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História Outsider - 11


Escrita por: breathschmidt

Notas do Autor


Olá!

Mais um capítulo para vocês, espero que gostem.

xx

Capítulo 11 - 11


Fanfic / Fanfiction Outsider - 11

Eu havia cansado de ficar em pé e resolvi sentar, devo confessar que não é nada legal ficar observando dois demônios sentados em uma mesa enquanto jogam cartas, principalmente quando eles roubam na cara dura.

-Vocês tem noção de que só haverá um ganhador quando deixarem de trapacear? -Perguntei.

-Não estamos trapaceando. -Scar, o demônio número um disse, eu não sei o nome dele, mas como tinha uma cicatriz próximo ao olho, vou chamá-lo assim, também pelo fato de que é o nome do carinha de Rei Leão, aquele de quem ninguém gosta. 

-Eu estou entediada, não cega. -Eu disse revirando os olhos.

Os dois não me deram atenção e continuaram a jogar, eu bufei e enxerguei no canto uma espécie de pedra ou madeira, sei lá, com certa dificuldade eu consegui alcança-la e atirei no demônio número 2, vamos chamá-lo de Pateta, porque, não preciso de um motivo.

-O que você acha que está fazendo? -Pateta perguntou se levantando. Me coloquei de pé.

-Me divertindo, quem sabe eu não ganho uma pizza. -Eu disse sorrindo.

Peguei outra pedra e atirei contra Pateta, que conseguiu se desviar, assim ele vinha pra cima de mim, ok, esse é o momento. Quando ele ia me atacar a porta foi aberta, trazendo mais demônios e Crowley.

-O que acham que estão fazendo? -Crowley perguntou olhando para Scar e Pateta.

-Ela é maluca. -Scar disse apontando pra mim, sorri de lado.

-Fora. -Crowley disse, eles encolheram os ombros e não se mecharam. -EU DISSE FORA.

Os demônios rapidamente saíram, me deixando assim sozinha com Crowley, ótimo.

-Eu sinceramente estou odiando essas algemas, pode tirar, por favor? Prometo não fugir ou chutar sua bunda. -Pedi rindo.

-Vamos conversar primeiro. -Crowley disse sentando em seu trono, eu puxei uma das cadeiras e sentei. -Diga-me, o que os Winchesters planejam ao matar um dos meus animais de estimação?

-O que? -Perguntei erguendo uma sobrancelha, aquele momento em que você finge que não sabe de nada.

-Sam e Dean acabaram de matar um dos meus cães do inferno e eu quero saber o porque. -Crowley disse elevando um pouco a voz. Ok, Sam completou o primeiro teste, eu não gosto do rumo que isso está tendo.

-Eu não tive a chance de descobrir, já que você me sequestrou. E como sabe que eles mataram o cão?

-Primeiro, eu sei de tudo e segundo. -Crowley disse mostrando meu celular, merda, eu nem percebi que não estava comigo. 

" Elena onde foi que você se meteu? Tem enxofre no chão, me liga imediatamente. E foi Sam quem completou o primeiro teste. "

A voz de Dean soou no telefone, era uma mensagem na caixa postal, merda. 

-Acho que você não precisa estar lá pra saber do que se trata. -Crowley disse sorrindo pastel. -Então vou perguntar de novo, por que mataram o meu cão, e que testes são esses?

-Uma série de testes que propus a eles. -Eu disse séria, que mentira mais descarada, que horror. -Um deles era matar um cão do inferno. O próximo é arrumar uma doninha de estimação.

Crowley estreitou os olhos pra mim e balançou a cabeça em negação, enquanto se servia de outro copo de whisky, ele jogou meu celular em cima da mesa.

-Minha vez. -Eu disse pegando meu celular e guardando na bota. -O que você sabe sobre mim?

Crowley hesitou por alguns minutos, olhou para o teto, para o chão, para o copo, parecia estar em uma guerra consigo mesmo para ver se contava o que sabe ou não. 

-Filha do Lúcifer, criada em outro universo, poderosa, blá blá blá. -Crowley disse. -Basicamente sei o que todo mundo sabe.

-Então não sabe nada sobre quem possa ser a minha mãe. 

-Lendas. E de acordo com algumas delas, ela ainda está viva. -Crowley disse se levantando e vindo em minha direção.

Crowley segurou meu braço e no instante seguinte estávamos fora do inferno ou seja lá onde for o lugar onde ele estava me mantendo. Aparecemos em uma espécie de parque, não era parque porcaria nenhuma, era a base de uma montanha e lá em cima tinha uma casa, o que diabos estamos fazendo aqui?

-O que estamos fazendo aqui? -Perguntei o encarando e depois encarando a casa, que sinceramente parecia meio assombrada.

-Aquela é a casa da sua mãe. -Crowley disse apontando para a casa da colina, isso daria um ótimo filme de terror.

-Parece que ninguém mora ali há anos. -Eu disse.

-Ela pode estar parecendo assim por fora para espantar os humanos xeretas. -Crowley disse fazendo careta. -Sua mãe era uma bruxa, uma das bem poderosas pelo que se consta.

Aos escutar aquelas palavras meu queixo foi até o chão e voltou. Eu sabia que ela só podia ser meio diferente por ter aceitado ter um caso com o diabo, mas ela ser bruxa? Eu sabia que não estava gostando da história.

-Eu tenho um inferno para comandar, fique à vontade para fazer uma visita a mamãe e lembrar os velhos tempos. -Crowley disse, retirou as algemas das minhas mãos e desapareceu.

Respirei fundo e olhei mais uma vez para a grande casa. Alguma coisa em mim dizia para subir até lá e confrontar a mulher, perguntar mais sobre mim e por que diabos ela escolheu transar com Lúcifer. Eu sei que pode ter todo um charme envolvido, mas Castiel disse fui concebida em um ritual, então isso não pode ser boa coisa.

Meu celular começou a tocar, me tirando do meu básico debate. O peguei, era Sam, atendi.

 

LIGAÇÃO ON

 

-Sam. -Eu disse.

-Elena, você está bem? O que aconteceu? -Sam perguntou.

-Ah, eu estou bem. -Eu disse rindo. -Crowley me sequestrou e me manteve por um tempo em sua deliciosa companhia.

-O que? -Escutei os irmãos perguntarem juntos, ok, estou no viva-voz.

-Oi Dean. -Eu disse sorrindo.

-Crowley te sequestrou? A gente não viu e você está bem? -Dean perguntou, parecia estar fazendo aquela cara que ele faz quando não acredita em alguém.

-Exatamente, estávamos apenas conversando. -Eu disse.

-E onde você está agora? -Sam perguntou.

-Não faço ideia, eu perguntei se ele sabia alguma coisa sobre minha mãe e ele me trouxe até a casa dela. -Respondi olhando ao redor para ver se tinha alguma dica sobre onde eu estava.

-Ele te levou até a casa da sua mãe? -Dean perguntei, murmurei um sim. -E você acredita nele?

-Não sei, vou descobrir assim que tocar a campainha. -Respondi.

-Elena não, pode ser perigoso, ele pode estar te enganado. -Sam disse, sorri.

-Desculpe rapazes, mas fariam a mesma coisa se estivessem no meu lugar. -Eu disse e finalizei a ligação.

 

LIGAÇÃO OFF

 

Guardei o celular na bota novamente, respirei fundo, fechei os olhos e contei mentalmente até dez.

-Assustador, não acha? -Escutei alguém perguntar. Ai porra.

Me virei no mesmo instante e encontrei uma garota parada um pouco atrás de mim, ela tinha um semblante bem alegre, e de onde foi que ela saiu?

-Acho que já esgotei minha cota do assustador. -Eu disse me virando para a casa, a garota se colocou ao meu lado.

-Por que está parada aqui? -Ela perguntou, eu mencionei que ela tinha sotaque inglês? Não? Pois bem, ela tem.

Olha só, sabemos uma coisa, estamos na Inglaterra, ou não.

-Eu vou subir até a casa. -Respondi. -Aproposito, onde estamos?

-Ipswich. -A garota respondeu me encarando como se eu fosse maluca.

-Inglaterra ou Massachusetts? -Perguntei erguendo uma sobrancelha.

-Massachusetts. -A garota respondeu dando alguns passos pra trás, eu ri.

-Acabei de sair de uma festa com uns amigos. -Eu disse. -A noite foi bem agitada.

Ela riu e voltou se aproximando enquanto comentava que estava aqui por causa dos contos das bruxas e da cruel caça a elas e que soube da casa da colina, diziam que era assombrada e que fora onde 20 bruxas tinham sido queimadas. Se minha mãe ainda mora ali, e ela é realmente uma bruxa, é muito óbvio.

-Desculpe interromper, mas eu realmente tenho que ir. -Eu disse e comecei a caminhar rumo a casa.

-Boa sorte. -A garota disse, olhei para trás e a vi dando meio volta e indo embora.

Balancei a cabeça em negação e me teletransportei até o topo, a casa parecia ainda mais abandonada de perto. Observei cada canto do lugar e senti meu coração gelar um pouco ao ver alguém me observando de uma janela do último andar, é nesse momento em que corro ou tenho um ataque do coração? Não, vamos lá, você consegue.

Sustentei o olhar da pessoa, estava toda arrepiada, em um piscar de olhos a figura sumiu e logo vi uma mulher parada na entrada da porta. Eu não estou gostando nada disso, talvez vir aqui não tenha sido uma boa ideia.


Notas Finais


hehe espero que vocês tenham gostado. Bjs e até a próxima.


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