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História Outsider - 12


Escrita por: breathschmidt

Notas do Autor


Heey!

Estou aqui com mais um capítulo, espero que gostem e obrigados a todos que estão comentando.

xx

Capítulo 12 - 12


Fanfic / Fanfiction Outsider - 12

Anteriormente em Outsider

 

Balancei a cabeça em negação e me teletransportei até o topo, a casa parecia ainda mais abandonada de perto. Observei cada canto do lugar e senti meu coração gelar um pouco ao ver alguém me observando de uma janela do último andar, é nesse momento em que corro ou tenho um ataque do coração? Não, vamos lá, você consegue.

Sustentei o olhar da pessoa, estava toda arrepiada, em um piscar de olhos a figura sumiu e logo vi uma mulher parada na entrada da porta. Eu não estou gostando nada disso, talvez vir aqui não tenha sido uma boa ideia. 

 

Agora

 

Ok, a mulher me olhava e se aprontava para vir em minha direção, será que ainda dá tempo de ir embora? 

-Quem é você? -A mulher perguntou parando em uma considerável distância. É, tarde demais para ir embora.

-Ah. -Eu disse, porém não deu pra continuar.

-Ninguém vem aqui. -A mulher disse me encarando de cima a baixo. Ela não era muito alta, não parecia velha, e apesar do que aparentava a casa, ela era muito bem arrumada com um longo cabelo preto.

-Mas imagino que o lugar seja convidativo para aqueles que gostam do estilo abandonado. -Eu disse. -Dizem que é assombrada.

-Ninguém fica quando me vê pela janela, dá a entender que sou um espírito. -Ela disse, ah.

-Quem é você? -Perguntei.

-Maxine. -Ela respondeu, ok, no mesmo instante meu celular apitou. 

O peguei e havia uma mensagem ali, o número era 666, eu quase ri. 

" O nome da sua mãe é Maxine. "

Ok. A mulher na minha frente não parecia nada com uma mãe, ela parecia alguns anos mais velha que eu. Retornei o celular na bota e encarei a pessoa, que me olhava com curiosidade.

-Você é diferente. -Maxine disse. -Os que vem até aqui cheiram a humanos, você consegue sentir o medo que emana deles. Mas você cheira a outra coisa, com um leve toque humano, só que não passa medo.

-Cheiro a anjo? -Perguntei.

-Sim. -Maxine disse e em seguida arregalou os olhos, acho que ela me reconheceu ou se lembrou. -Isso é impossível.

-Oi mãe. -Eu disse.

Maxine continuou com os olhos arregalados, em seguida deu um longo suspiro e fechou os olhos. 

-Com essa reação, só tenho a crer que você também achava que eu estava morta. -Eu disse.

-Não, eu sabia que você estava viva. -Maxine disse. -Só não achei que fosse possível você aqui nessa realidade.

A encarei com as sobrancelhas erguidas, ela suspirou novamente e fez sinal para que eu a seguisse até a casa. Assim eu fiz, quando entrei no local, eu tive certeza de que ela era uma bruxa e brevemente meu queixo foi até o chão e voltou.

A casa por dentro era completamente arrumada, moveis do século 21, um ambiente bem iluminado, não era nada abandonado ou assustador.

-Uau. -Eu disse olhando ao redor.

-É, quando sinto a presença de alguém lá fora, eu vou até a janela e ajudo eles a acharem que aqui é mal assombrado. -Maxine disse dando de ombros, ela realmente não parece uma mãe, mas talvez seja porque nunca tivemos contato. -Então digamos que a fama do lugar ser mal assombrado, seja por minha culpa.

-Muito bem bolado. -Eu disse me sentando em uma poltrona, que ela apontou para que eu sentasse.

-Como me encontrou? -Maxine perguntou sentando no sofá a minha frente, uau, direta.

-Ajuda de um, eu não sei em qual categoria coloca-lo. 

Ela apenas me encarava, isso é assustador.

-Por que disse que não seria possível eu estar nessa realidade? -Perguntei.

-Porque foi eu quem te mandou para a outra realidade, eu me certifiquei para que você não fosse encontrada. -Maxine respondeu e mais uma vez meu queixo foi até o chão e voltou.

-Por que?

-Você provavelmente já deve ter ouvido alguém falar que você foi concebida de um ritual. -Ela disse, assenti. -Eu só soube da finalidade do ritual depois que tudo já havia acabado e eu estava grávida. Então selaram Lúcifer na jaula novamente, achei que tudo havia acabado e nós poderíamos ter uma vida normal, bem longe.

-Obviamente isso não deu certo. 

-Nenhum pouco. Algumas bruxas do Coven, queriam muito Lúcifer de volta e assim disseram que quando atingisse a idade certa, iriam lançar um feitiço e o trariam de volta.

Levemente engoli em seco, afinal todos estão me tentando para que eu abra essa maldita jaula.

-As bruxas que não queriam Lúcifer por perto nos baniu do Coven, assim eu comecei a fugir e me esconder até que você nascesse, e quando aconteceu eu fiz um básico, porém poderoso feitiço para te esconder e esconder seus possíveis poderes, coloquei em um colar, pendurei em seu pescoço e te mandei pra bem longe. -Maxine disse, pode ter sido impressão minha, mas por um momento parecia que Maxine não se orgulhosa do fez, porém fez para me proteger e proteger esse mundo. 

-Eu cresci com um colar, eu tinha o colar até a noite em que cheguei aqui. -Eu disse me lembrando do meu colar favorito.

Ele mais parecia uma garrafa, era redondo e tinha uma espécie de tampa em cima, era lindo e a única coisa que eu pensava que pertencera aos meus pais biológicos, o que agora eu tenho certeza que era.

-O que aconteceu com ele? -Maxine perguntou.

-Eu havia saído para beber com algumas amigas, uma delas foi me abraçar e o colar acabou saindo do meu pescoço, ele caiu no chão e não o encontrei. -Respondi me lembrando da noite em que saí com as meninas, a noite que todos os meus sonhos e aparentemente pesadelos viraram realidade.

-Horas mais tardes você foi trazida pra cá. -Maxine deduziu, assenti. -O feitiço só te esconderia caso usasse o colar constantemente, no momento em que o perdeu foi capaz de ser localizada e alguém, muito poderoso, foi capaz de trazer até aqui.

-Não saberia dizer quem? -Perguntei, minhas pernas tremeram levemente, eu disse que não estava gostando disso.

-Não, mas não posso descartar a ideia de que foram as bruxas banidas do Coven, que sempre foram a favor do Lúcifer.

Ficamos um tempo em silêncio apenas olhando uma para outra, eu não saberia dizer o que se passa na cabeça dela, mas a minha cabeça está a mil por hora. Eu finalmente conheço meus pais biológicos e acabo por descobrir que minha mãe é uma bruxa e meu pai é o Diabo, se eu não estivesse preparada para o pior, estaria com certeza em busca de terapia.

-Então, não é por nada não, mas quantos anos você tem? -Perguntei quebrando o breve silêncio.

-372. -Maxine respondeu sorrindo orgulhosa, e pela terceira vez meu queixo foi até o chão e voltou.

-Fascinante. -Eu disse, ela riu.

Eu não sei se um dia vou me acostumar com a ideia de estar no mundo de Supernatural ou com toda a descoberta sobre meus pais, só tenho agora toda a certeza do mundo de que eu definitivamente não posso abrir a jaula.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar pra eu saber que estão gostando e se preciso mudar alguma coisa. Bjs e até a próxima.


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