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História Outsider - 2


Escrita por: breathschmidt

Notas do Autor


Mais um capítulo, espero que gostem.

Capítulo 2 - 2


Fanfic / Fanfiction Outsider - 2

Ok, estar em uma realidade totalmente diferente daquela que eu costumava viver, não é tão ruim, se você excluir a parte em que estou sendo caçada por demônios e anjos. Quando peguei gosto pelas séries, eu me imaginava ajudando, fazendo parte de alguma delas e hoje posso finalmente dizer que consegui.

Aqui estou eu uma semana depois, deitada em uma cama, em um dos quartos do bunker, no mesmo local que os irmãos Winchesters. Nessa semana que se passou da minha chegada aqui, tiveram alguns acontecimentos, Sam e Dean saiam para caçar, porém eu sempre ficava aqui para evitar quaisquer confusão. Crowley confrontou os meninos por eles estarem me escondendo e os ameaçou também, eu acabei conhecendo Kevin, que está tentando decifrar a tábua dos demônios, eu poderia até contar o que sei, mas tenho medo de desandar a história mais ainda.

Dean estava sendo incrivelmente gentil comigo, às vezes pegava Sam me olhando de uma maneira como se eu estivesse prestes a explodir. Eles me levaram para comprar roupas, me deram um celular novo e muito raramente me deixavam andar pela cidade para tomar um ar fresco. Ainda estou tentando descobrir o que estou fazendo nessa realidade e porque Castiel e os outros anjos acham que eu sou uma " coisa " que eles acreditavam estar morta.

 Com meu tempo livre, passo lendo os livros dos Homens das Letras para ver se descubro algo coisa sobre viagens entre realidades, mas é vagamente impossível ( ao ver deles ) já que nem ao menos sabiam que os anjos eram reais. Então minhas pesquisas acabam em nada, embora eu tenha descoberto mais sobre eles, de nada adiantou.

Amarrei meu cabelo em um coque, me levantei, caminhei até o banheiro, fiz minha higiene pessoal, retornei ao quarto e troquei de roupa. Calcei minhas botas e sai do quarto, em direção a cozinha, já imaginando que os garotos não estavam aqui mais.

—Nós temos que ter cuidado com ela, Dean. -Escutei Sam dizer, eu estava me aproximando da cozinha, parei. -Nem ao menos sabemos quem ela é ou o porque de estar aqui.

—Cass sabe quem ela é. -Ouvi Dean dizer.

—É, e ele não está atendendo as orações ou o telefone. -Sam disse. -Pelo que sabemos ela pode ser alguma enviada para acabar com o mundo.

—Acha mesmo que Elena seria capaz disso? -Dean perguntou. -Ela não me pareceu ser uma assassina ou destruidora de mundos.

—Imagino que Sam tenha razão. -Eu disse entrando na cozinha, eles se assustaram. -Afinal de contas nem eu mesma sei o que estou fazendo aqui ou o porque de estar aqui.

—Elena, não é.. -Sam começou, o interrompi.

—Você estava dizendo que devem ter cuidado comigo, e tudo bem, eu mesma os aconselho a isso. -Eu disse sorrindo.

Dean e Sam se entreolharam e ficaram em silêncio. Sam serviu uma caneca de café para mim, agradeci e me sentei a mesa junto a eles.

—Ok, temos um caso. -Sam disse olhando para o seu notebook. 

Assim os dois começaram a conversar sobre o caso, como Sam achava que era um lobisomem, pelo fato do cara ter aparecido morto e  sem o coração.

—Posso ir com vocês? -Pedi olhando para eles.

—Não acho que seja uma boa ideia. -Dean disse. -Anjos e demônios atrás de você.

—Um deles tem que saber o que estou fazendo aqui. -Eu disse. -Principalmente os anjos.

Os irmãos se entreolharam, eu cruzei os braços.

—Vamos lá. -Sam disse.

Pegou o notebook e saímos da cozinha, eu corri até o " meu " quarto, peguei uma jaqueta e corri até o salão principal ou sei lá como chamar o lugar com a mesa do mapa mundi. Eles arrumaram as coisas e fomos para a garagem, entramos no impala, Dean deu partida e seguimos rumo ao Colorado.

 

[...]

 

Havíamos chegado ao Colorado, eles deram uma de FBI e visitaram o hospital para onde o cara sem coração fora levado, acabaram descobrindo que não era um lobisomem, porque eu disse que não era lua cheia, depois de uma série de investigação e eu quase levando um tiro, pegaram o cara, que na verdade era só um traficante ( humano ) de órgãos.

—Eu até entendo os monstros, mas humanos cara. -Dean disse balançando a cabeça em negação enquanto voltávamos para o impala.

—Podemos parar para comer alguma coisa? Quase levar um tiro me deixou com fome. -Eu disse.

Eles concordaram e seguimos para uma lanchonete. Dean deixou o carro no estacionamento da lanchonete, saímos e entramos na lanchonete, nos acomodamos em uma mesa, Sam ligou seu notebook, enquanto Dean e eu pedíamos sanduíches.

 –Vocês vão acabar tendo um infarto. -Sam disse fazendo careta para o tamanho do sanduíche que Dean e eu havíamos recebido.

—Apenas mantendo as forças. -Eu disse rindo.

—Concordo. -Dean disse de boca cheia, eu ri, que nojo.

Sam balançou a cabeça em negação e continuou mexendo em seu notebook. Tudo parecia estar na mais perfeita calma, dei uma olhada ao redor da lanchonete e mais a frente de nós percebi uns cara nos olhando, tipo encarando, só que encarando a mim. Engasguei ao ver como eles eram, não pareciam totalmente humanos. Demônios. Que porra é essa? 

—Eu não quero assustar ninguém, mas tem 3 demônios ali no canto. -Eu disse abaixando meu sanduíche, acabei de descobrir algo sobre mim, eu consigo ver a verdade face de um demônio e é horrível.

—O que? Como você sabe? -Sam perguntou fechando o notebook.

—Aparentemente eu consigo ver a verdadeira face deles. -Eu disse querendo entrar em desespero, mas que porra está acontecendo aqui?

—Vamos sair daqui. -Sam disse guardando o notebook dentro da mochila.

Dean fez careta, resmungou e largou o sanduíche, saímos da lanchonete,  entramos no estacionamento e quando nos aproximávamos do impala os três demônios apareceram também.

—Vamos lá, rapazes. -Um dos demônios disse rindo debochado. -Sabe que não adianta fugir da gente, o Rei quer a garota e nós vamos levar.

—Estou tentado a duvidar disso. -Dean disse.

—Vamos levar a garota agora. -O demônio que estava no meio disse.

Sam tirou a faca do bolso, Dean estava com aquela espécie de espada menor que mata anjos e demônios, eu estava atrás deles, obviamente. Então eles começaram a atacar e um deles veio pra cima de mim. Segurou os meus braços, enquanto eu me debatia, espalmei minhas mãos no peito dele para bater e do nada ele queimou, como se as armas dos meninos tivesse enfiada nele, porém não enfiou, Sam e Dean estavam com elas.

—Como você fez isso? -Dean perguntou meio assustado, enquanto dava um soco no demônio.

—Eu não faço a miníma ideia. -Respondi olhando para minha mãos.

O demônio atacou Dean novamente e eu corri até ele, toquei o peito do demônio e aconteceu dele queimar, Sam esfaqueava o outro.

—Vamos logo. -Sam disse.

Corremos para o impala, entramos, Dean deu partida e seguimos pelas ruas, eu não sei o que acabou de acontecer, mas eu realmente não estou gostando nada disso.

—Você consegue ver a verdadeira face do demônio, consegue matá-los com apenas um toque, mas alguma coisa que devemos saber? -Dean perguntou pisando fundo no acelerador. 

—Eu não faço ideia de como eu fiz, o que fiz. -Eu disse meio apavorada.

—Será que pode fazer mais alguma coisa? -Sam perguntou me olhando.

—Não sei. -Eu disse.

—Se concentre.

Assenti e fechei os olhos, concentrei meus pensamentos, quer dizer, limpei meus pensamentos e me concentrei. Respirei fundo e deixei minha mente vazia.

—Elena. -Escutei Dean gritar, abri os olhos e sentimos um forte impacto do carro com o chão.

—O que foi isso? -Perguntei abrindo os olhos desesperada. Não estou gostando disso.

—Você fez o carro voar. -Sam disse tirando o cabelo do rosto.

—Ok, estou assustada, acho que vou vomitar. -Eu disse, no mesmo instante Dean parou o carro, eu sai e me joguei na grama, já estávamos na estrada e havia um pasto, me joguei lá.

Respirei fundo, respirei fundo mais uma vez, outra vez e me levantei, sendo ajudada por Sam. 

—Você está bem? -Dean perguntou.

—Não. -Eu disse suspirando.

Uma brisa fria passou por mim, bagunçando meus cabelos e fui capaz de sentir uma presença diferente ali, me virei no mesmo instante, encontrando uma mulher parada no meio da estrada, essa eu não conheço. Os meninos seguiram meu olhar e ao verem a figura ali, sacaram as armas.

—Quem é você? -Dean perguntou.

—Abaixem as armas, rapazes. -A mulher disse sorrindo, vale lembrar que ela tinha sotaque inglês. -Confesso que estou ofendida.

—Quem é você? -Sam repetiu a pergunta.

—Uma amiga, por hora. -A mulher disse. -Podem me chamar de Vanessa Ives.

—Você sabe quem ela é? -Dean perguntou me olhando.

—Não. -Respondi analisando a mulher, era branca, quase papel, usava um vestido preto e os cabelos estavam presos, eu não a conheço, mas acho estranhamente familiar. -O que está fazendo aqui?

—Vamos conversar, sem as armas, por favor. -Vanessa disse olhando para os meninos, eles abaixaram as irmãs. -Estou aqui por Elena.

—O que você quer com ela? -Sam perguntou.

—O assunto de que Elena está viva e no nosso mundo não está sendo muito bem recebido. -Vanessa disse andando de um lado para outro. -Os sobrenaturais mais antigos sempre acreditaram que ela estava morta e que possivelmente não pudesse existir. Tecnicamente não deveria existir.

—Do que está falando? -Perguntei ficando de frente para os irmãos.

—O impacto que causou no universo quando chegou aqui foi sentido por todos, as bruxas quase não acreditaram quando sentiram sua presença. -Vanessa ia dizendo, eu já estava nervosa e impaciente, por que diabos ela não vai direto ao ponto?

—Pode ir direto ao ponto, por favor, não temos o dia todo. -Eu disse revirando os olhos.

—Elena foi mandada para a outra realidade quando tinha 1 ano, para ser  criada por humanos e principalmente esconder a energia que ela emanava. -Vanessa disse parando de andar. 

—Você quer dizer que ela nasceu aqui? -Dean perguntou intercalando os olhares entre Vanessa e eu.

—Exatamente. Elena é uma nefilim*.-Vanessa disse abrindo um largo sorriso, meu estômago deu várias voltas, agora eu acho que vou mesmo vomitar.

—Nefillim? -Sam perguntou erguendo as sobrancelhas. -Mas por que os anjos estariam atrás dela? Quer dizer, garanto que existem outros por ai.

Vanessa balançou a cabeça em negação e riu, eu não estou nada bem.

—Ela não é qualquer nefilim, Samuel. -Vanessa disse me encarando. -Elena foi concebida em um ritual, um plano b de seu pai.

—Que seria? -Perguntei sussurrando.

—Lúcifer.

 


Notas Finais


*Nefilim: filha de um anjo com um humano

Espero que tenham gostado.


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