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História Over Again - What happens in Seattle, stays in Seattle


Escrita por: manystuff

Capítulo 17 - What happens in Seattle, stays in Seattle


"What happens in Seattle, stays in Seattle."

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"Cause I got issues

But you got them too

So give them all to me

And I'll give mine to you

Yeah I got issues

And one of them is how bad I need you"

(Issues — Julia Michaels)

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As mãos dele estavam em todos os lugares e ela não sabia como elas haviam chegado lá. Ela nem lembrava como eles tinham começado isso, muito menos quem tinha começado. Aparentemente, além de deliciosamente avassalador, o beijo dele também tinha a habilidade de borrar os pensamentos dela com tamanha intensidade que ela nem era capaz de lembrar de coisas que acabaram de acontecer.

Os lábios dele eram tão macios que pareciam que estavam flutuando sobre os seus, acariciando-os. Não existiam muitos adjetivos para descrever o que estava acontecendo ali, no meio de uma rua vazia e escura de Seattle, mas "Perfeição" era definitivamente um desses adjetivos.

Ela nunca saberia que precisava tanto disso se não acontecesse. Ela já sabia que precisava dele, definitivamente sabia disso, mas nunca pensou em precisar dele completamente, do completo ele, os lábios vermelhos, os olhos brilhantes, os cabelos macios, a pele lisa e o sorriso encantador. Mas agora não tinha mais volta, ela era obrigada a admitir que queria ele.

E queria muito.

5 HORAS ANTES

— Vamos, é por aqui. — Caitlin puxou Barry para dentro de um prédio gigante, talvez um dos maiores de Seattle. Barry observou o local, parecia bem moderno e limpo, talvez fosse o local onde a tal doutora que Caitlin mencionou dava consultas.

Barry observou Caitlin falar algumas poucas palavras com a secretária que estava na recepção e voltar em direção dele.

— Ela vai descer em alguns momentos. — Caitlin informou quando chegou ao lado dele.

— Rápida ela, hum. — Barry comentou, dando de ombros. Uma doutora tão importante assim estar disponível a qualquer hora é estranho, mas não importa, o bom é que tudo estava correndo como o planejado.

— Para o trabalho ela é a mais rápida. Profissionalismo é seu nome do meio. — Caitlin respondeu olhando em volta, seus olhos brilhavam com memórias daquele lugar, mas ela ainda não havia decidido se eram boas ou más memórias.

— Você a conhece, então? — Barry perguntou confuso. Pensava que Caitlin só a conhecia por pesquisas e indicações médicas, mas aparentemente é mais do que isso.

— Podemos dizer que sim. — E depois disso os dois observaram uma mulher de estatura média, cabelos castanhos e profundos olhos azuis. Ela vestia um jaleco branco aberto e o barulho de seus saltos fazendo atrito contra o chão ecoava pelo prédio. Barry sentiu o olhar da mulher vacilar entre ele e Caitlin, mas resolveu ignorar.

Quando a mulher chegou perto o suficiente deles, ela estendeu a mão para Barry em um cumprimento educado, vestindo um pequeno sorriso em seu rosto.

— Barry, conheça Dra. Tannhauser. — Caitlin disse, Barry aceitou o aperto de mão da doutora respondendo ao sorriso.

— Prazer te conhecer, doutora.

— Você deve ser o tal Barry Allen. — Dra. Tannhauser comentou e olhou brevemente para Caitlin, logo voltando seu olhar para Barry. — Eu já entendi o que você vê nele, Caitlin.

Caitlin revirou os olhos.

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— E então, como isso aconteceu?

— Acelerador de Partículas. A explosão liberou matéria negra que transformou a formação genética de muita gente por aí, inclusive a minha. — Caitlin respondeu se sentando na cadeira à frente da mesa do escritório — que parecia bem caro —da Dra. Tannhauser.

— Falando nisso, desculpe por não ter ido te visitar durante o seu período em coma. Eu estava...ocupada. — A mais velha disse, ficando em silêncio depois, engolindo as próprias palavras e percebendo o quanto elas já estavam velhas e repetitivas.

— Eu sei. Você sempre está ocupada. — Caitlin respondeu. Não era a intenção dela começar uma discussão no momento, mas foi inevitável não dar um ênfase ao "sempre".

— Eu convidei você para várias ocasiões aqui em Seattle, Caitlin. A culpa disso não é toda minha. — Ela disse e Caitlin olhou para ela como se ela tivesse três cabeças.

Enquanto isso Barry tentava entender o que diabos estava acontecendo ali. Obviamente as duas tinham uma história, o que era estranho já que ele nunca viu aquela mulher antes, apesar de ela parecer estranhamente familiar.

— Alex sempre está aqui, mas você sempre esta em Central City, só aparece quando precisa de alguma coisa que não pode resolver sozinha. — Ela disse novamente e Caitlin se levanta da cadeira.

— Não coloque Alex na discussão, mãe. Você sabe muito bem que se ele pudesse ele iria embora.

Barry engasgou com a própria saliva fazendo os olhares das duas pousarem sobre ele.

— "Mãe"?!

— Voltando ao assunto, por favor. — Tannhauser pediu ignorando Barry. — Me acompanhem.

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Barry observava as duas fazendo testes no laboratório enquanto ele próprio estava atrás de um vidro onde os acompanhantes geralmente ficavam.

Depois de ter que engolir a informação de que acabou de conhecer a mãe de Caitlin Snow, ele parou pra pensar que durante a discussão também foi mencionado o nome de Alex. E ele só esperava que fosse o mesmo Alex que ele estava pensando, porque se realmente fosse, seria como um peso sendo levantando de seus ombros.

Seria horrível se ele descobrisse que a viagem no tempo dele não só não trouxe Alex de volta, mas apagou ele completamente da existência, como se ele nunca tivesse existido.

A porta se abriu e Dra. Tannhauser entrou no local dos acompanhantes, aparentemente com o objetivo de falar com Barry.

Barry se levantou e esperou as notícias.

— Nós descobrimos algumas coisas, Sr. Allen. — Ela começou. — Primeiro, é necessário saber que o quanto mais ela usar os poderes, mais eles vão tomar conta. Segundo, existe sim uma maneira para remover os poderes completamente, porém o processo é longo, doloroso e extremamente perigoso.

— E isso quer dizer que você não recomenda que ela faça? — Barry perguntou.

— Basicamente sim, mas ela parece bem decidida em acabar com isso e se livrar desses poderes. Eu apenas não sei o porquê.

Barry respirou fundo e se sentou novamente, passando as mãos pelo seu rosto tentando achar uma solução para o problema.

— Nesse mundo de meta-humanos e pessoas super poderosas, muitas coisas acontecem. — Barry começou, capturando a atenção da mulher à sua frente. — Coisas que você nem imagina e...vamos supor, que em algum lugar, exista alguém com os mesmo poderes que ela, costumava a ser como ela em, literalmente, todas as maneiras, mas depois de ganhar esses poderes simplesmente mudou. Vamos supor que essa pessoa se tornou uma assassina fria e sem sentimentos por causa desses poderes e vamos supor que é por isso que Caitlin não queira ficar com os poderes. — Barry terminou, e pelo o olhar de Carla, ele sabia que ela tinha entendido o que ele quis dizer.

Observando-a durante essa tarde, ele pôde perceber que ela não é uma pessoa que faz muitas perguntas, então "contar" a existência de Killer Frost para ela não seria tão difícil, porém para realmente contar a história toda, ele teria que desmascarar muitos rostos amigos, inclusive o dele. Era menos complicado assim.

— Você acredita que ela se tornaria em algo assim? — Carla perguntou, se sentando em frente à ele.

— Eu vi o que esses poderes podem fazer, e não é uma visão agradável. Mas, no fundo, eu sei que ela nunca se tornaria algo assim, o problema é que ela não acredita nisso. — Barry concluiu.

— Sr. Allen, fazer isso, tentar tirar os poderes dela, não vai terminar nada bem. Esses poderes já viraram uma parte dela, é a mesma coisa de ela já ter nascido com isso, não há maneiras saudáveis de tirar isso. Talvez você consiga convencê-la de não fazer isso? — Ela pergunta mais do que afirma, não tendo certeza em que terreno estava pisando.

— Eu posso tentar novamente, mas eu tenho a ligeira impressão que ela não vai me ouvir. E eu tenho medo de que ela, por não ter ninguém apoiando-a nessa decisão, vai surtar e ir embora de novo.

— Ir embora?

— É uma longa história. O ponto não é esse, o problema é que ela provavelmente não vai me ouvir. Eu posso afetá-la com palavras, dizendo que não é o certo a fazer, mas nada disso vai pará-la, porque eu não sei se você já percebeu, mas sua filha é muito teimosa. — Barry riu e percebeu que fez Carla rir também.

— Sim, eu percebi. — O sorriso evapora da face de ambos quando lembram da situação em que estão. — Apenas tente falar com ela. Por favor.

— Eu vou.

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— Hey. — Barry entra no laboratório onde Caitlin estava esperando os resultados de alguns testes. — Como você está?

— Tudo bem até agora. — Ela respondeu, obviamente não muito animada. Barry se perguntou se ela estava pensando se deveria ou não realizar o procedimento para se livrar dos poderes.

— Sua mãe me falou que existe uma solução para os poderes. — Barry comentou se sentando em frente à ela. — Ela também falou que são perigosas soluções. Muito perigosas.

— Não importa, só porque são perigosas não significa que deixam de ser as soluções para os meus problemas. — Caitlin respondeu de um jeito que Barry soube que ela sabia a razão pela qual ele estava ali. Ela sabia que ele iria tentar convencê-la de não fazer nada.

— Não são só seus problemas, Cait. Estamos todos nessa, lembra?

— Eu sei, Barry. E acredite, eu estou muito agradecida por vocês estarem me ajudando, mas eu preciso fazer isso, preciso me livrar desses poderes. Eu não quero continuar vivendo todos os dias com medo dela tomar controle.

— Você não vai, Cait. Eu já te disse e volto a dizer que ela nunca irá tomar contre sobre você, e caso ela tomar, nós vamos estar lá para te trazer de volta. Eu vou estar lá para te trazer de volta.

— E se um dia você não estiver mais? — Ela perguntou seriamente, olhando no fundo dos olhos dele para ter certeza que ele não iria escapar de sua pergunta. — E se algum dia você pensar que eu já esteja curada e ela aproveitar essa oportunidade?

— Não importa, Caitlin. Eu vou te trazer de volta de qualquer jeito, não importa se ela esteja preparada ou não, não importa se eu esteja preparado ou não, eu vou te trazer de volta de novo, de novo e de novo. Um milhão de vezes se precisar. Vou te trazer de volta sempre, para sempre. Nada disso importa, porque eu sempre vou estar lá por você. — Ele respondeu, suas palavras escapavam por seus lábios tão facilmente e com tanta honestidade que não havia maneiras de não acreditar nelas.

E ela estava aos poucos acreditando, mas ainda faltava um impulso para que ela acreditasse completamente, ainda faltava uma certeza que ela não sabia como poderia arranjar, nem da onde arranjaria.

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— Eu tentei, mas não acho que ela me ouviu completamente. Mas eu senti que eu estava perto, muito perto de a fazer desistir, sabe? Parecia que ela só precisava de um empurrãozinho, mas não sei como dá-lo. — Barry comentou, andando de um lado para o outro no escritório de Carla Tannhauser.

— Talvez você devesse tentar de novo, ou talvez eu devesse inventar alguma falha no equipamento ou algo assim... — Carla falou, também andando de um lado para o outro, pensando em uma solução.

Quem os visse pensaria que estavam loucos, andando em círculos olhando para o nada e falando sozinhos.

— Talvez você devesse falar com ela. — Barry sugeriu. Carla parou de andar abruptamente e olhou para ele seriamente.

— Como assim?

— Você deveria tentá-la convencer de que ela não deveria fazer isso. — De repente o rosto de Barry se ilumina e seus olhos brilham quase ao ponto de lacrimejar, como se ele tivesse descoberto o tesouro de uma ilha perdida há milhões de anos. — Eu já sei qual é o empurrãozinho que ela precisa, já sei qual é a certeza que ela está procurando!

— E o que seria isso? — Carla perguntou, tentando seguir a linha de pensamento de Barry.

— Você.

— Eu?!

— É, você. — Barry se aproximou, parando de andar para lá e para cá. — Você é a mãe dela e a única pessoa que ainda não se pronunciou sobre o assunto. Lá em Central City todos estão apoiando ela, falando que vão ajudá-la caso ela perca o controle, mas ela ainda não ganhou as suas palavras de que vai ajudar ela se precisar. E vamos combinar, você é a mãe dela, o que a torna bem importante. — Barry pausou, dando um tempo para Carla ingerir todas as palavras dele. — Ela precisa da mãe dela, e tudo o que você precisa fazer é falar algumas palavras motivacionais.

— Como sua mãe é, Sr. Allen? — Carla perguntou, mudando totalmente de assunto.

— O que isso tem a ver?

— Sua mãe sempre te deu conselhos? Sempre te colocava em primeiro lugar na lista de prioridades dela? Sempre te colocou na cama para dormir? Te contava histórias engraçadas sobre o passado dela? Sua mãe realmente agia como uma mãe? — Carla perguntou séria, e embora Barry estivesse um pouco chocado com a bateria de perguntas, ele sabia a resposta de todas.

— Sim.

— Então pode-se dizer que Caitlin não teve a mesma sorte que você. — Ela sorriu fraco para si mesma e Barry soube a direção daquela conversa. — Eu não fiz nem metade daquelas coisas, talvez nenhuma delas. Você acha que Caitlin realmente me considera umas das pessoas a quem ela procuraria pra fazer uma decisão dessas? Ela procuraria pessoas que realmente sempre estiveram ao lado dela, como você.

— Isso não é verdade! — Barry disse de uma maneira que parecia que ele foi o ofendido no argumento anterior. — Caitlin Snow é a pessoa mais gentil, honesta e altruísta que eu já conheci, e eu tenho certeza que ela não nasceu assim; ela foi criada por você para ser assim. Então não me venha com essa conversa de que você foi uma péssima mãe, porque eu deveria é estar agradecendo por ter dado à mim e aos meus amigos a oportunidade de conhecer a sua filha.

Carla parecia levemente chocada com o discurso alto e claro de Barry, nas poucas horas que ela o conhece, ela poderia afirmar que ele nunca pareceu tão confiante.

— Tudo bem, eu falo com ela.

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Depois de Carla falar com Caitlin, supreender sua filha em todos os sentidos, pedindo para que ela não fizesse nada que pudesse comprometer a si mesma, Caitlin parecia ter ganhado a certeza que precisava, parecia ter conseguido entrar em acordos com si mesma, se convencido que arriscar a própria vida por algo assim não valeria a pena.

Agora Barry e Caitlin estavam caminhando por uma rua escura e vazia de Seattle, já eram umas oito horas da noite, e eles tomavam um ar depois de um dia cheio.

— E então, o que te fez mudar de ideia? — Barry perguntou, mesmo já sabendo a resposta.

— Por incrível que pareça, eu acho que foi a minha mãe. — Caitlin respondeu pensativa. — Mas não se preocupe, seu discurso motivacional também teve grande papel na minha decisão. — Caitlin brincou.

— Ainda bem, não queria que aquilo passasse despercebido. — Barry comentou, entrando na brincadeira também. — Mas falando sério agora, Cait, ainda bem que você desistiu, porque eu não sei o que eu faria se alguma coisa acontecesse com você. — Ele disse seriamente, parando de andar e se colocando na frente dela, bloqueando sua passagem.

— Não se preocupe, Barry, você ainda vai ter que me aguentar por bastante tempo. — Ela diz na tentativa de uma brincadeira, mas em nenhum momento ele sorri ou cai em risadas, só continua encarando-a, estudando cada detalhe do rosto dela como se fosse a primeira vez, se desafiando a conhecê-la mais ainda.

— É sério, eu já experenciei perdas demais para uma vida só, a última coisa que eu quero é ter que assistir você...— Barry para de falar, fechando os próprios olhos, tentando se privar das memórias que vêm rasgando seu coração ao meio, sem nenhuma misericórdia.

Caitlin entende que ele não quer sobre o assunto e resolve não perguntar nada, mas mesmo assim, é difícil assistir ele sentir os piores momentos da vida dele vindo à tona em segundos, assistir ele sem chance de proteção contra todas essas lembranças. Ela queria poder filtrá-las, ou talvez ser o próprio filtro, algo que pudesse ajudá-lo a separar toda aquela situação ruim da parte boa dele, assim como um filtro separa a água suja da água limpa.

— Barry... — Ela sussurra e pega entrelaça a mão dele na dela, o fazendo abrir os olhos. Ela poderia jurar que os olhos dele brilhavam mais do que o normal, ela só esperava que não fossem lágrimas se preparando para cair, porque se fossem ela realmente não saberia o que fazer. — Eu estou aqui. Estamos todos aqui.

— Prometa-me que vai ficar. Não vá embora de novo, Caitlin. Por favor. — Ele suplica, sua voz rouca e baixa leva pessoalmente arrepios à espinha dela, fazendo seu sangue correr mais rápido em suas veias.

— Não vou à lugar algum, eu prometo. — Ela respondeu, os olhos dele continuaram brilhando, mas eram um brilho diferente, ela podia sentir que o medo dele havia sido diminuído, que as memórias estavam sendo enterradas novamente nos mais profundos lugares de sua mente e ela se sentia feliz por ter sido ela quem o ajudou a fazer isso.

Barry se aproximou, colocou sua não livre na bochecha dela. Ele levou ambas as mãos, dele e dela, as que estavam entrelaçadas uma com a outra até seu peito, e ela pôde notar o coração dele batendo em uma velocidade incrível, até mesmo para alguém como o Flash. Mas, então, ela se concentrou para sentir o dela e percebeu que o dela estava do mesmo jeito.

Ele escorregou a mão que estava na bochecha dela para o pescoço, deixando cair mais ainda pelo braço dela, até chegar na cintura, onde estacionou. Ela agradeceu à todos os Deuses por estar de casaco, ou a sensação da mão dele escorregando por sua pele seria muita coisa para ingerir naquele momento.

A mão dele, agora na parte de trás da cintura, puxou o corpo dela um pouco mais para frente devagar, quase com medo de que ela não o deixasse. Mas ela deixou, nem se incomodou com a distância, e para falar a verdade, o único incômodo relacionado a distâncias naquele momento é que eles estavam muito longe um do outro.

Ela estava se preparando para dizer alguma coisa, coisa essa que era extremamente difícil de fazer com aqueles olhos verdes olhando para ela como se ela fosse a única coisa que importasse no mundo, mas depois de muito esforço, ela conseguiu formular uma frase em sua mente, e estava preparada para colocá-la para fora, mas não teve tempo, porque antes mesmo de ela descobrir o que estava acontecendo, ela sentiu algo quente e macio pressionando seus lábios, e soube que era ele, que eram os lábios dele.

A sensação era tão boa e nova, em nenhum momento da sua vida ela pensou que isso iria acontecer, mas estava acontecendo, e ela tinha certeza que nunca se arrependeria disso, porque ele mal tinha começado a beijá-la e ela já sabia que seria o melhor beijo de sua vida.

Ele pressionou o corpo dela contra o dele, escorregou sua língua para dentro da boca dela e foi lá que ela soube que não havia mais volta. Era lá onde tudo mudaria, e por alguma razão, ela sentia dentro de si que mudaria para melhor. Muito melhor.


Notas Finais


HELLOOOOOOU, gente, eu queria deixar claro que eu me empolguei um pouco escrevendo o capítulo aqui e saiu um pouquinho do tamanho que eu previa, disgurpinha, mas ok.
DESCULPEM PELA DEMORA, SEUS APRESSADINHOS. Cês tem que entender que eu demoro mesmo, mas eu sempre vou postar, porque eu não abandono ;)

Outra coisa, eu nem vou comentar nada sobre esse capítulo como eu sempre comento aqui embaixo, vou deixar vocês fazerem os comentários por si só, só falo uma coisa: O que acontece em Seattle, fica em Seattle.

bye ;)


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