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História Over the moon - One way


Escrita por: jig_saw

Notas do Autor


OIE XENT
Desculpem a demora
Eu entrei em uma escola nova e estava atolada de lição e prova, pfr perdoem a tia.
Mas enfim
Desculpem os erros e boa leitura :3

Capítulo 9 - One way


Fanfic / Fanfiction Over the moon - One way

 Foi uma miragem, era isso, fruto de sua imaginação, rápido demais para ser real, Carrie estava em um sonho, onde homens de farda corriam ao seu redor, com expressões aflitas, mexendo as bocas mas sem emitir som algum. Uma força desconhecida agarrou seu ombro e o chacoalhou, assim a barreira da inconsciência foi quebrada, e os sons chegaram aos seus ouvidos, como um impacto, gritos misturados com sons de tiros, um homem berrando ordens um poucos desnexas, um dos soldados está deitado em baixo de uma árvore, cobrindo a cabeça com as mãos e berrando, desolado, parecia traumatizado, na conciencia daquele homem, estaria uma imagem jamais esquecida. Carrie se lembrou dele, era Steve, um dos soldados mais fortes depois de Scott, os dois eram considerados inabaláveis mas apenas a alcatéia da besta do alaska o aceitava.

- CARRIE, VOCÊ ESTÁ BEM? - O mesmo soldado que a chacoalhou agora chamava seu nome. Johnny, um soldado que estava a pouco tempo no exército, era um amigo próximo de Carrie, mas a obsessão pelo emprego os afastou.

A garota não conseguiu responder, Johnny a envolveu nos braços e a ergueu, e foi nisso que a cabeça da garota pendeu para a esquerda e seus olhos pousaram sobre um homem de farda, deitado em uma poça de sangue, o corpo foi virado e ela pode reconhecer as feições, era Scott! A informação demorou a chegar. Mas seu pai estava desfalecido em uma poça de sangue, com a perna esquerda quase no osso e o ombro direito destroçado. Não conseguiu conter o grito que se formou em sua garganta, um grito desesperado de um garota confusa, aquilo chegou aos ouvidos de Brian, que naquele momento estava longe, mas o som o atingiu como uma bala, sentiu seu coração ser apunhalado, mais uma vez, havia estragado tudo.

Uma onda de ódio o atingiu, olhou para o membro de sua alcatéia, encolhido em sua frente, em um sinal de total submissão. O alfa lançou-se sobre o hispo cravando suas longas garras na pele do animal que soltou um ganho do de dor. O hispo mais velho teve que apartar a briga, com Brian cego daquela forma, certamente mataria o lobo indefeso. O alfa foi difícil de ser contido, a dor que ele sentia dessa vez era emocional, voltando a forma humana, o garoto caiu aos prantos, havia perdido totalmente o controle da situação, agora, o exército tinha motivos de sobra para iniciar uma guerra contra a alcatéia.

Brian sentou-se na beira do rio, o mesmo que ele e Carrie ficaram juntos, e quando ela finalmente notou que eram destinados um para o outro, desde o nascimento, olhou para as águas calmas e viu a garota, vindo em sua direção, estava com um vestido simples e branco, tocou suavemente o rosto de sua amado, que fechou os olhos. Ao abri-los, seu coração palpitou, Carrie havia mudado, seu semblante antes calmo, agora era preocupado, desesperado, o mesmo quando o hispo atacou Scott, o mesmo estava atrás da garota, com as garras posicionadas no pescoço da garota, ela sussuros "me ajude" e então o lobo pressionou as unhas na menina, tão forte que quase lhe arrancou a cabeça. Brian saiu daquele delírio, tremendo como um cachorrinho com frio, angustiado, precisava ve-lá, pedir desculpas.

Carrie acordou no que mais uma vez parecia uma miragem, uma luz forte sobre seu rosto, várias pessoas vestidas de branco, utilizando toucas e máscara, sentiu o desespero a preencher e começou a agitar os membros, e só agora percebeu que também usava uma máscara, de oxigênio. Aquilo tudo era confuso, quanto mais se debatia ou tentava evitar, se sentia mais sufocada e aprisionada. Sentiu algo pontiagudo penetrar seu braço, instantes depois seus membros enfraqueceram e as pálpebras pesaram, sua única opção foi ceder ao cansaço.

Brian ainda se sentia impotente diante dessa situação, talvez Carrie não fosse quere-lo mais. E se isso acontecesse? Seria o seu fim, viver sem ela, não havia mais motivos. Teria que fazer algo, ir atrás da garota, pedir desculpas, talvez implorar para que ela não desistisse dos dois.

Olhando para os montes, acompanhando o curso do sol, tinha que esperar anoitecer por completo, assim ficaria mais fácil de se camuflar, sua perna direita chocoalhava incessantemente, demonstrando sua ansiedade. Até o sol se por completamente, e o céu fuçar escuro e sombrio, demorou mais do que o esperado para o rapaz, mas agora, finalmente estava seguro.

Esgueirou-se pelas árvores, encontrando a estrada, caminhando lentamente por ela, atento aos sons da noite, por mais focado em Carrie, não poderia bobear, não agora.

As ruas estavam todas vazias, mais do que o normal, não havia luzes acesas nas casas, nem cachorros na rua, a pacata cidade parecia deserta, os relatos da besta do alaska chegaram aos ouvidos do povo. Captou um cheiro que conhecia muito bem, era Carrie, teve que prestar muita atenção pois o conjunto de cheiros naquele prédio era forte, um cheiro de morte, tragédia e medo.

Seguindo o doce cheiro da garota, começou a escalar a enorme parede do prédio, silenciosamente, fincando suas garras no concreto, farejando cada janela. Parou para espiar uma, era ela. Deitada sobre uma maca, com vários tubos presos em si, não parecia bem, dormindo mas ainda assim exalava preocupação e medo.

Entrou decidido, com cuidado para não acorda-la, tão linda, um anjo em sua vida, com certeza, a razão de seu viver, o amor que sentiu por ela naquele momento, era incondicional, chegava a doer. Mas ve-lá daquele jeito, com tubos ligados e agulhas em seu braço, uma aparência cansada mas ao mesmo tempo inocente. Acariciou o rosto da garota com o polegar, subitamente ela acordou ao sentir o toque, Brian deu um passo para trás, esperando que Carrie gritasse e ele tivesse que fugir pela janela. Os olhos fixos, uma cara de espanto, a menina se jogou nos braços dele, com uma lágrima em seu rosto "Brian" sussurou com alívio de ve-lo, de saber que agora tudo estava bem.

- Meu amor, me perdoa? - O garoto perguntou, agora não temendo mais a resposta.

- Eu te amo - Foi isso que ela respondeu.

A dor que sentia pelo corte em sua perna, não aprecia mais, era só os dois ali, no silêncio, Carrie com a cabeça no peito dele, ouvindo seu coração bater, por ela.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Comentem oq acharam, sugestões e etc.
Bjus, até o próximo capítulo.


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