Merlya
Mais duas semanas depois...
Era madrugada do dia 31 de outubro, dia do meu aniversário. Eu passei na madrugada inteira acordada, e só consegui dormir quando estava amanhecendo. Acordei, já era quase dez horas da manhã.
Troquei de roupa e desci para a cozinha, onde vi um bilhete da minha mãe colado na geladeira, dizendo que ela havia saido. Era uma terça-feira, mas eu não estava indo para o colégio por causa do Lúpus.
Á tarde, Rosalya e Alexy vieram me cumprimentar e cada um me deu um urso de pelúcia de presente, Alexy um sapo e Rosalya um coelho. Subi para o meu quarto e guardei dos bichinhos. Ouvi a campainha tocando e desci novamente. Abri a porta e dei de cara com Castiel, que carregava uma caixa de presente nas mãos.
- Ah, oi! – disse me escondendo do sol.
- Parabéns amor – disse me dando um selinho e entregando a caixa.
- O que é? – perguntei e ouvi um choramingo vindo de dentro da caixa.
- Abra – ele disse e eu tirei a tampa da caixa. Logo uma cabecinha peluda apareceu e lambeu minha mão.
- Um cachorrinho – disse colocando a caixa no chão e pegando o filhote.
- Gostou? – perguntou acariciando a cabeça do filhote.
- Adorei – disse olhando para o rosto do filhote – É macho ou fêmea? – perguntei para Castiel.
- É fêmea – respondeu – Qual será o nome dela?
- Foquinha – respondi e ele riu.
- Por que Foquinha?
- Parece um filhote de foca que vi em um parque aquático quando era pequena.
- Entendi – disse e minha mãe entrou em casa.
- Olá meninos. Meu Deus, que coisa fofa – acariciou a cabeça de Foquinha.
- Onde foi? – perguntei.
- Fui no correio buscar o presente que seu pai mandou e comprar um bolo pra você – me entregou uma caixinha.
- Segura pra mim? – entreguei Foquinha para Castiel e abri a caixa.
Havia um pequeno colar com a letra “M” como pingente, uma pulseira de berloques e um anel com uma pedra ametista roxa em cima. Havia também um cartão escrito com a letra do meu pai me desejando parabéns.
Guardei tudo no meu quarto e depois eu e Castiel fomos para a cozinha e cortamos o bolo, enquanto Foquinha corria de um lado para outro.
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