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História Overdose - Bar de jazz.


Escrita por: greatelly e moongirly_

Notas do Autor


alo alo, como estão? como prometido, 15 dias.
desculpa qualquer erro, não tivemos tempo de revisar :\
espero que gostem desse capítulo, e boa leitura.

Capítulo 4 - Bar de jazz.


Liam Payne narrando

 

Voltar para casa após 6 meses em uma reabilitação, é extremamente maravilhoso. Passar 6 meses trancado naquele lugar foi uma ideia completamente suicida da minha parte. Eu realmente deveria estar sobre o efeito de drogas quando concordei com essa plano absurdo e sem noção. Eu achava que conseguiria sozinho recuperar-me de tudo o que passei, mas depois de uma longa conversa com meu progenitor, aceitei passar um tempo naquele lugar. Em pensar que não estive com a minha mãe quando ela partiu, fez-me concluir que eu merecia, sem piedade, aquele tempo trancado. Se eu estou limpo hoje, é graças a minha mãe. Eu achava que, após os meses fora, minha relação com meu pai melhoraria, mas é totalmente o contrário, e agora, eu não tenho nem mais minha mãe para correr após as brigas com o mais velho.

 

Meus pensamentos são invadidos quando batidas à porta soam, fazendo-me despertar. Peço que abra, e Kate aparece em meu campo de visão, com apenas a cabeça para dentro de meu quarto. Sua feição é extrema preocupação, e talvez tenha até um medo de falar comigo.

 

Sem dúvidas, Kate é uma boa pessoa, mas eu não consigo aceitar o fato de ter que conviver com alguém 24 horas por dia me vigiando. Esse plano é totalmente insano e mal pensado. No fim, se o trabalho de Kate não ser certo comigo, após os seis meses de contrato, voltarei a ser um viciado, e ela voltará a sua vida perfeita bem longe de mim.

 

— Eu posso entrar? — pergunta com o tom de voz baixo.

 

Ontem, quando Kate apareceu na sala de repente e disse que cuidaria de mim, pensei em tirar da sua cara. Como uma mulher como ela poderia cuidar de um cara como eu? Destruído, viciado, explosivo.

 

Assenti e passei a mão pelo rosto, sentindo-o molhado por lágrimas. Kate entrou no quarto e fechou a porta atrás de si. Percebi que ela já não estava mais com a roupa que tínhamos ido até a empresa de Geoff, o que me faz questionar-me quanto tempo estou aqui parado. Kate se aproxima e se senta em minha cama, comprimindo os lábios um contra o outro.

 

— Eu fiz o almoço... — diz suavemente. — Soube que sua comida preferida é francesa... — encaro-a surpreso. — Eu passei um tempo lá, na França. Acredito que não está tão boa quanto a que Karen fazia, mas acho que dá pra animar você... — termina, com um sorriso nos lábios pintado de rosa claro. Sorrio sem mostrar os dentes.

 

— O que eu faço agora? — questiono sobre o acontecimento de mais cedo. Uma parte de mim, não queria decepcioná-la e fazê-la passar pelo o que passou esta manhã. Kate franze o cenho. — Sobre Geoff. E o emprego. — completo. Kate suspira fundo e me analisa.

 

— Geoff não passa muito tempo em casa, certo? — me pergunta. Nego com cabeça. Geoff passava mais tempo no trabalho, e às vezes nem em casa aparece. — Ele não precisa saber… Sobre o emprego e a faculdade. — diz, e dá um sorriso mínimo. Rio nasalado.

 

— Geoff quem iria pagar a faculdade, Kate! Não tem como fazermos isso sem ele saber! — exclamo já ficando nervoso. Kate suspira, e continua com a mesma expressão calma. Kate sorri quando vê que não falarei mais nada.

 

— Vamos almoçar!

 

Kate sai do quarto e a acompanho. Nós seguimos até a cozinha, onde a mesa está posta com uma comida extremamente receptiva para nós. Kate tem bom gosto, afinal. Kate senta-se e aponta à cadeira da frente para mim. Suspiro e sento-me ainda desnorteado com tanta comida. Kate se serve.

 

— Quer que eu ponha pra você? — indaga quando vê que eu ainda estou parado encarando toda aquela comida. Confirmei levemente com a cabeça, fazendo Kate sorri, e se levanta, me servindo o tão bem feito tartare de boeuf. Logo, Kate voltou a se sentar, e a comer, e eu a acompanho.

 

×××

 

— O que quis dizer com Geoff não precisa saber da faculdade? — pergunto, tomando cuidado com minhas palavras. Kate está lavando a louça, e eu estou a ajudando a secar e guardar. Kate pressiona os lábios, e me encarou rapidamente, voltando para os pratos.

 

— Você não precisa do dinheiro dele. Quer dizer, precisa, mas ao mesmo tempo, não. — afirma, deixando-me mais confuso.

 

— Não entendi.

 

— Quando aceitei "cuidar" de você, eles me deram uma ficha, parecida com um currículo. — anuncia, esticando-me um prato. — Nele, dizia que você fez aula de canto e piano, certo? — encaro-me. Assenti. Eu realmente tinha feito aulas. Adorava cantar para minha mãe quando ela estava no hospital, ela dizia que se sentia melhor quando ouvia minha voz.

 

— E o que isso tem a ver? — questiono. Kate sorri.

 

— Aceitaria fazer alguns shows pra pagar a faculdade? — Kate pergunta com calma, olhando no fundo de meus olhos.

 

A ideia nunca passou pela minha mente, mas, de fato, não é uma ideia ruim. Fazer algo que eu goste para que ocupe meu tempo, é um bom motivo. Mas aonde eu faria esse shows? E quem estaria disposto a pagar? Kate parecia ter tudo planejado.

 

— Acho que sim… — concordo. Kate sorri orgulhosa de si. — Vamos sair em uma hora, Payne. — anuncia, e me entrega um último prato, saindo da cozinha.

 

Kate Johnson narrando

 

Desde que voltamos para casa depois daquela "admirável" troca de carinho entre Liam e seu pai, venho pesquisando alguns lugares que Liam poderia exercer um de seus mais bonitos hobbies e ganhar bem. Em restaurantes granfinos estão em alta, mas creio que Liam não gostaria de cantar em um lugar como esse. Ele fez parte da elite, ninguém pode negar isso, todavia, a chance dele ser reconhecido e a notícia acabar nos ouvidos de seu pai, são gigantescas. Então talvez bares de jazz será o seu lugar certo. Há um bem perto daqui, e é lá, que eu pretendo leva-lo.  

 

Saímos de casa e caminhamos por dois quarteirões em silêncio. Liam parecia que iria explodir de curiosidade a qualquer momento, mas decidi fazer surpresa. Por que? Não sei, só achei que seria mais divertido. Chegamos na frente do pequeno bar de jazz. Um lugar encantador. Me apaixonei apenas olhando as fotos do local. E melhor ainda, eles estão a procura de músicos que possam tocar na semana durante mais ou menos três horas. Me parece um bom emprego para Liam.

 

– O que fazemos aqui? – O moreno questionou-me sem tirar os olhos do bar fechado.

– Estamos na frente do seu novo local de trabalho. – Lhe apresentei o local sorrindo. Liam me olha. – Você vai gostar, vera.

 

Adentramos no local – pois a porta estava destrancada, embora a placa diga que o estabelecimento está fechado. Caminhei até um homem que se encontrava no bar e pedi para falar com o senhor Pavarel, dono do local. O moço me olha e sorri.

 

– Já está falando com ele. – Me surpreendo. Pensei que o Sr.Pavarel fosse um pouco mais velho, mas muito pelo contrário, ele é um moço da idade de Liam, extremamente charmoso como o mesmo.

– Nos falamos por telefone mais cedo. – O relembrei e ele parou o que fazia para me olhar.

– Você é Kate? – Confirmei balançando a cabeça. – E daqui seu pianista? – Apontei para Liam atrás de mim.

– Liam, por favor. – O chamei e ele caminhou até nos. – Liam, esse é Black Pavarel, dono do lugar. – Os apresentei.

– É um prazer. – Eles apertaram a mão um do outro.

 

Nós sentamos em uma mesa para conversa mais a vontade. Quero que eles se dêem bem para que Liam seja contratado. Ambos começaram uma conversão sobre música e eu fiquei mexendo no meu celular. Não entendo nada sobre isso, antes de eu virar acompanhante sóbria, era médica veterinária. Um passado que não gosto muito de ficar relembrando, por ser dolorido.

 

Ouvi meu nome sendo chamado e olhei para frente, eles não se encontravam mais sentados ali. Olhei em volta confusa e avistei Liam sentado no teclado em cima do pequeno palco. Sorri satisfeita, e lhe assistir tocar suavemente aquele belo instrumento. Liam tocava tão graciosamente, que acalmou meu coração aflito. Ao final da apresentação, Black bateu palma enquanto elogiava as mãos de anjos de Payne.

 

– E então? – Levantei-me e fui até eles. – Ele se saiu bem, certo?

– Sem dúvida. – Black respondeu feliz. – Mas eu preciso que ele cante também. – Olhamos para Liam. – E então, Sr Payne, você canta também?

 

Liam suspirou alto e se posicionou novamente no piano. Seus dedos grandes e tanto quanto finos, voltaram a dedilhar as teclas pretas e brancas do instrumento. Logo em seguida, sua voz começou a ser ouvida junto com a melodia que o mesmo tocava. Payne cantou. Talvez ele não tenha apenas cantado. Ele deu um show. Não poderia ter ficado mais orgulhosa. Black me olhou e sibilou um simples e sonoro "contratado".

 


Notas Finais


comentem pra fazer duas crianças felizes, é nós
esperamos que tenham gostado sz


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