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História Overdose Of You - Time still turns the pages


Escrita por: LucyMiller

Notas do Autor


Olá, meus amores!
Eu disse que demoraria, mas voltaria! kkkkkk
Ah, que saudade! Como vão as coisas? Espero que não tenham desistido de mim, assim como eu não desisti <3
Agradeço a compreensão, e tenho a felicidade de dizer que fui aprovada na faculdade que eu queria! Ainda não acabou a maratona, no entanto, mas agora falta pouco! Logo logo estarei de volta de uma vez por todas kkkkk
Espero que gostem!

Capítulo 113 - Time still turns the pages


Fanfic / Fanfiction Overdose Of You - Time still turns the pages

- Como você está? – minha mãe perguntou ao desfazer o abraço.

- Estou bem. Muito melhor, de verdade – completei, vendo que ela não se convencia. – Quando nós contarmos as novidades você vai entender.

Helen riu.

- É coisa do meu genro, não é?

Ri também.

- Que dúvida.

Ela sorriu, boba.

- Bom, seja o que for que ele tenha feito que te deixou melhor, com certeza é um máximo.

- Está certa – falei, rindo ao ouvir as meninas me chamando lá de fora.

Depois da surpresa que Jimmy havia feito para mim, junto ao fato de termos finalmente descoberto o sexo do nosso filho, tiramos o dia seguinte para passarmos juntos, só nós dois. Os meninos haviam decidido dar uma pausa nas gravações, e eu sabia que isso tinha a ver comigo. Mas, afinal, não achei ruim. Era louco pensar que não fazia nem um ano que Jimmy e eu decidíramos namorar, e enfim já estávamos noivos, com o casamento agendado e aguardando um bebê. Muita coisa acontecera conosco naquele ano, de modo que eu, pelo menos, sequer tive tempo de pensar a respeito do nosso relacionamento. Simplesmente parecia que nossa relação não mudara quase nada de lá para cá, e afinal de contas era bom passar um tempo em casa só com Jimmy, num clima agradável, como se já fôssemos marido e mulher.

E então passamos um dia inteiro assistindo a filmes bobos, Jimmy tentando me fazer tocar alguma coisa que fizesse sentido em sua bateria na sala de música, cozinhando juntos e conversando um monte sobre Kyle. Era tão bom poder chamá-lo por um nome, em vez de “bebê” ou “ele ou ela”.

- Vamos lá – falei, encaminhando-me para o quintal dos fundos, minha mãe vindo atrás.

- Caramba, nós estamos curiosas e... Ah, a dona Helen chegou! – Val exclamou. – Ótimo, agora você já pode nos dizer o que está escondendo da gente!

Ouvi Matt rir e olhei em sua direção. Ele, porém, assim como os outros caras, parecia bastante curioso.

- Tudo bem! – falei, rindo, dando uns passos para ficar no centro da “rodinha” que se formara na área da churrasqueira. Os caras estavam sentados nas banquetas e, as meninas, nas espreguiçadeiras, de frente para eles. Minha mãe foi cumprimentar Jimmy e ficou por ali.

- Certo – comecei –, nós temos duas novidades. A primeira é sobre o sexo do nosso filho! – fiz uma pausa proposital, fazendo todos me olharem com expectativa. Jimmy começou a rir e acabou me contagiando. Dei uns pulinhos antes de falar, toda animada: – É um menino!

Os meninos gritaram em comemoração, dando tapas nas costas do Jimmy e bagunçando o cabelo dele, enquanto ele só fazia rir. As meninas fizeram um coro “awn”.

- Que fofo! – Gena disse.

- Qual vai ser o nome? – Michelle perguntou.

- Kyle – falei, olhando toda boba para o Jimmy –, Kyle James Sullivan.

Outro coro de “awn”, minha mãe parecia prestes a chorar e Jimmy sorriu para mim.

- Depois dessa eu estou com medo da reação de quando você falar a outra parte – ele disse, fazendo-me rir e assentir com a cabeça.

- Pois é – fiz cara de assustada e as meninas arregalaram os olhos. – Bom, como eu posso dizer? Digamos que o Jimmy seja um pouco...

- Objetivo? – falou interrogativo.

- Que seja, ele decidiu se apressar...

- Você concordou na hora!

- Enfim!

- Alguém me explica o que vocês estão dizendo?! – Zacky disse exasperado. Rimos.

- Nós decidimos que não queremos ficar enrolando mais, sendo que estamos certos do que queremos – falei, tomando fôlego. – Então, tipo, isso pode parecer loucura, mas lá vai: Nós vamos nos casar daqui duas semanas.

Houve uma explosão de “O QUÊ?”, e eu só dei de ombros.

- Vocês...

- Fazer o quê?

- ...são loucos!

- Acontece.

O que restava para Jimmy e eu era achar graça da reação de todos. Porém, eles logo se recuperaram do choque (ou fingiram) e pudemos conversar normalmente sobre a novidade.

- O casamento vai ser em uma chácara de Santa Barbara. Fica a umas duas horas e meia daqui – falei, mostrando algumas das fotos dos folders. – Temos o aniversário do Zacky na sexta, então será no sábado, dia 12. Estávamos querendo marcar num horário próximo do pôr-do-sol. E Jimmy alugou um chalé muito fofo pra nossa lua-de-mel, que dá de frente pra East Beach, lá mesmo. – dei uma pausa dramática, respirando fundo e colocando a mão no peito, só para fazer charme. Eu sentia um pequeno aperto nele de verdade, no entanto. Sorri. – Foi tudo ideia do Jimmy.

Outro coro “awwwn”. Ri outra vez, negando com a cabeça e olhando para o Jimmy exatamente quando ele fazia a mesma coisa.

(...)

No dia seguinte...

- Está tudo bem? – Jimmy me perguntou. Eu estava paralisada em frente à porta, impedindo-o de sair, mas me sentindo incapaz de tentar fazer o mesmo. Respirei fundo.

- Estou. Eu...

- Não precisamos ir hoje, se você não quiser.

- Não, eu quero – ri amargamente. – Eu disse para as meninas que amanhã vamos ver nossos vestidos. Eu preciso conseguir sair.

Aquela crise do pânico já estava me dando nos nervos. Mas eu estava decidida a vencê-la hoje, e conseguiria. De alguma forma...

Jimmy segurou meus ombros e me puxou para o lado, para abrir passagem pela porta e sair. Do lado de fora, ele me estendeu a mão, que eu, hesitantemente, segurei. Meu noivo deu um sorrisinho e me puxou, fazendo-me dar uma voltinha. Suspirei.

- Você está maravilhosa, sabia? – disse, olhando para o meu look comum demais. – Eu estou completamente apaixonado por essa sua barriguinha.

Ri, e Jimmy pareceu aliviado.

- Olha, eu nunca fui muito bom em lidar com situações que fugissem do meu controle. Mas, por sorte, de alguma forma eu sempre tive mais facilidade em lidar com você. Então, o que acha de a gente ir à pé até a loja?

Assenti. Seria bom tomar um ar puro e tentar me acostumar às coisas a minha volta.

- Eu quero tomar um sorvete depois.

- Pode deixar – ele disse, todo animado, enquanto me conduzia para fora dos portões de casa.

Eu podia dizer que estava orgulhosa de mim mesma. Os quinze minutos de caminhada até a floricultura foram menos torturantes do que eu pensei que seriam. Eu não poderia dizer, no entanto, que os vários minutos que passamos lá dentro não foram sufocantes. Jimmy notou, obviamente, mas soube lidar perfeitamente com a situação. Mesmo não entendendo absolutamente nada de flores. Só foi preciso que a vendedora ouvisse a palavra “casamento” para então passar a fazer quase tudo sozinha. Nós apenas olhávamos os arranjos maravilhosos e concordávamos com quase todas as indicações.

Quase duas horas depois, estávamos no shopping, olhando as vitrines das lojas de coisas de bebês. Eu estava feliz por estar superando minha crise passageira, e por isso decidimos procurar algumas coisinhas para o quarto do Kyle. Jimmy já havia providenciado as tintas para pintarmos as paredes, portanto queríamos ver enfeites e algumas roupinhas, e todo o básico para as primeiras semanas de vida do nosso pequeno.

Estávamos andando de mãos dadas, já segurando algumas sacolas, pelos corredores do shopping, quando eu vi, de longe, um grupinho de garotas correndo em nossa direção. Eu me assustei e instintivamente me encolhi. Jimmy, que a princípio não havia notado, olhou-me preocupado. Porém, as quatro garotas logo começaram a gritar nossos nomes, e com isso Jimmy tratou de se recompor. Eu, por outro lado, apenas senti algo me impedindo de respirar, e meu coração acelerando.

- The Rev!

- Lucy Miller!

- Caramba, eu nem acredito!

- Nós simplesmente amamos o Avenged Sevenfold!

- Vocês são o casal mais fofo!

- Eu tenho acompanhado tudo o que você conta pelo Twitter. Aquele lance com o seu padrasto...!

- Tenso!

- Podemos tirar uma foto?

- Quando é que o Kyle vai nascer?

- E o casamento?

Minha cabeça rodava. As garotas não levaram nem meio minuto para tagarelarem, e ainda o faziam, mas aquilo parecia uma eternidade. Eu suava frio, e senti minhas pernas tremerem.

- E-eu, ahm...

Quando eu vi, já estava fugindo aos tropeços. Consegui ouvir Jimmy dizer, tranquilo como sempre:

- Ah, deve ser um enjoo. Sabem como é. Ela está bem, sim, não se preocupem. Só acho que ela não vai conseguir tirar fotos agora...

Encontrei o corredor que dava para os banheiros e me joguei em um dos sofás que havia ali. Sequei as lágrimas que cobriam meu rosto, apesar de não ter parado de chorar e sabendo que meu rosto continuaria molhado. Solucei, abraçando meu próprio corpo e esperando Jimmy vir até mim. Ele demorou alguns minutos para aparecer, provavelmente depois de uma eufórica sessão de fotos com as garotas histéricas.

Jimmy se abaixou na minha frente, pousando uma mão no meu joelho e levando a outra ao meu cabelo, afagando-o.

- Tá tudo bem. Fique calma. Eu estou aqui... Quer ir pra casa?

- E-eu estou bem – falei, mordendo o lábio. – Eu só...

- Não poderia esperar que quatro fãs malucas aparecessem do nada, eu sei.

- Que coisa feia de se dizer.

- Não, não, isso foi bem carinhoso. Gostei delas. Ficaram realmente preocupadas com você.

- Ótimo, não há quase ninguém preocupado comigo mesmo.

Jimmy riu.

- É, acho que você está bem. Está sendo bem ácida. Que pessoa em pânico consegue pensar em ser tão desagradável?

Soltei uma risada fraca, que saiu ainda mais estranha do que de costume, já que eu continuava tremendo um pouco.

- Tudo certo? – perguntou-me depois de alguns minutos. Assenti, levantando-me. Jimmy fez o mesmo e me puxou para um abraço. – Acho que é uma boa hora para aquele sorvete – disse, enquanto pegávamos as sacolas e saíamos dali.

- Concordo plenamente – tentei sorrir.

Jimmy continuou animado, como se quisesse compensar pelo meu estado meio morto, representando a felicidade dos dois sozinho. Ou simplesmente como se quisesse me mostrar que estava tudo bem. De qualquer jeito, foi o suficiente para eu querer me reerguer. Eu tinha ido tão bem nas últimas horas, poxa, queria continuar assim. Mais tarde, em casa, eu tentaria encontrar minhas quatro seguidoras no Twitter para compensar pelo fora. Por enquanto, eu apenas tomaria um delicioso sorvete e me concentraria em passar um resto de tarde agradável. O mais importante – e eu deveria anotar isso mentalmente – era conseguir virar essa página de uma vez por todas.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Um capítulo curtinho, eu sei, mas quis aproveitar o feriado para dar o ar da graça por aqui kkkk
Qualquer erro, me perdoem. Até mais!


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