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História P a i n t - Capítulo 5 - Rosa


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Heya

Primeiro capítulo de 2017 dessa fic maravilhosa! <3

Boa leitura

Capítulo 6 - Capítulo 5 - Rosa


Fanfic / Fanfiction P a i n t - Capítulo 5 - Rosa

 

E no dia seguinte lá estava ela novamente, carregava sua bolsa cheia de livros e tinha um sorriso doce no rosto.  

 

Usava um vestido amarelo bem clarinho e um casaco branco, calçava sapatos com saltos tão baixinhos que era um pouco engraçado, seus cabelos estavam soltos, mas cobertos uma boina rosa com um pequeno pompom. 

 

Sans, automaticamente, deixou um sorriso bobo escapar junto com um breve suspiro. Era como se Chara ficasse a cada dia mais bela, mais formosa.  

 

— Vem, eu tenho uma coisa pra você. — Ele segurou em sua mão e subiu as escadas com ela.  

 

Ao entrarem no quarto, Sans pediu para que Chara fechasse os olhos, e assim foi feito. Ele soltou um suspiro e sorriu.  

 

— Pode abrir.  

 

A menina abriu os olhos com calma e sorriu, deu um pulo ao ver que era o desenho que pedira, mas Sans fez um quadro, tão o lindo que quase perdeu o fôlego.  

 

— Il est si beau! Je ne sais pas comment remercier les Sans! — Ela exclamou enquanto o abraçava e enchia o rosto do maior com beijos. 

 

O rapaz a abraçou de volta e beijou sua testa com calma.  

 

— Fico feliz que gostou...eu acho. — Soltou uma risada baixa e deixou o quadro no chão, encostado na parede.  

 

A menina colocou a ponta dos dedos na frente dos lábios, então sorriu com timidez e virou o rosto.  

 

— Fiz de novo? 

 

— Relaxa, eu gosto. — Sans sorriu e aproximou-se de Chara. — Além do mais, eu andei treinando...mademoiselle.  

 

A garota arregalou levemente os olhos, então sorriu e entrelaçou as mãos ao redor do pescoço de Sans, assim que iria beija-lo, ouviu a porta se abrir.  

 

— Hã, Sans....Eu queria dizer que você vai querer...hun... tomate no....feijão. 

 

— Mano, eu... — Franziu o cenho, mas quando lembrou-se que Chara pedira para ser gentil, hesitou no que falaria e soltou uma risada baixa. — Claro, eu adoro tomate, bote quantos você quiser.  

 

Papyrus entendeu o tom irônico do irmão e cruzou os braços. Quando percebeu que aquela moça sorrira e acenara para ele, sentiu seu coração bater mais rápido e acenou de volta.   

 

Chara encostou o rosto no ombro de Sans e lhe deu um beijo curto nos lábios.  

 

— Sans e eu vamos estudar, qualquer coisa nos chame. 

 

O rapaz arregalou os olhos, então contraiu os lábios e fechou a porta.  

 

— Vish, acho que você quebrou o coração dele. — Sans murmurou, com um sorriso sarcástico no rosto.  

 

A menina olhou preocupada para Sans, já estava praticamente quase chorando.  

 

— Como assim? 

 

Ele arregalou os olhos e acariciou o rosto de Chara com delicadeza.  

 

— Calma, eu só tava brincando.  

 

— Seu chato! — Fez bico e o abraçou com mais força. — Íamos começar com português hoje, mas agora é física! 

 

— Ah não, física não. — Afastou-se e se jogou na cama de bruços. — Eu não quero.  

 

— Não quer mais beijos? 

 

Sans virou-se e encarou a menina por alguns segundos.  

 

— ...tá, vamos estudar física.  

 

E mais uma tarde de estudos, Chara estava feliz por Sans aprender tão rápido.  

 

— Você foi muito bem hoje. — Murmurou enquanto sorria ao ver o rosto do mais alto repleto de marcas de batom. 

 

— Merci beaucoup, mademoiselle. — O rapaz segurou a destra da menina e depositou um beijo suave. — Você é uma ótima professora.  

 

— E você é um garçon magnific. — Ela respondeu com as bochechas coradas e ajeitou as mãos em frente ao corpo.  

 

Ela desviou o olhar para o quadro e deixou uma risadinha escapar. 

 

— Quer ver os meus desenhos? 

 

— Claro. — Sans disse com um sorriso, então sentou-se na cama e a encarou. — Quero ver. 

 

Chara deixou um sorriso tomar conta do rosto, então abriu a mochila e entregou uma pasta vermelha com bolinhas e alguns adesivos para o mais alto.  

 

— Eu curso arquitetura. — Exclamou enquanto sentava ao lado do mais alto e abraçava-lhe a cintura. 

 

Sans abriu a pasta e arregalou os olhos ao ver desenhos de plantas elaboradíssimos. Ela era tão inteligente, às vezes ele sentia vergonha de sua simplicidade.  

 

— Wow, são ótimos. — Sans sorriu. — Você tem muito talento. 

 

— 'Préfirro' os seus. — Ela soltou uma risada baixinha. — Tive 'vérrgonha' em 'mostrrar' eles 'pará' você.  

 

   Chara inflou a bochecha e o apertou com mais força.  

 

— Se 'forrem' aprovados, quero que você pinte todos. 

 

— Seria uma grande honra. — Sorriu e beijou sutilmente os lábios da garota. — É só dizer o que quer que eu pinte. 

 

— Ah! Amanhã vou te apresentar ao pessoal da classe de artes, vão ad...ador..adorrár você!  

 

  A moça levantou e o puxou para se erguer também.  

 

— Asriel vai trazer spray fl..floures...cente... pra você! 

 

— Merci beuacoup. — Sans disse com biquinho, o que fez Chara rir. — Mas, sério, obrigado por tudo. 

 

Ela sorriu de forma tímida e sentiu suas bochechas arderem quando o rapaz beijou-a novamente de forma delicada.  

 

— Vem, vou te levar pra casa.  

 

Chara assentiu, então pegou suas coisas e saiu do quarto com Sans. Enquanto desciam as escadas, sentiram um cheiro de comida japonesa no ar, Gaster estava esvaziando umas caixas e servindo alguns pratos.  

 

— Ah, Sans, não deu tempo de preparar o jantar hoje. — O homem passou a mão pela nuca. — Fiz alguns pedidos, vocês querem jantar? 

 

O rapaz sentiu a moça cutuca-lo, como se o estivesse alertando-o de algo. Ele suspirou e encarou seu pai.  

 

— Tá bom.  

 

Gaster arregalou os olhos e abriu um sorriso. Rapidamente, colocou os pratos na mesa enquanto Sans e Chara iam até a cozinha. 

 

— Bom garçom! — A moça sussurrou enquanto o puxava levemente pela mão e selava os lábios com os dele.  

 

  Os dois trocaram alguns beijos e carinhos até ouvirem o som de alguém na porta, Sans virou o rosto e pôde ver o irmão com a cara um pouco enfezada.  

 

— Papai perguntou se você quer rolinho primavera. — Ele cuspiu as palavras e foi até a mesa. 

 

   Chara franziu as sobrancelhas e acariciou o rosto de Sans.  

 

— Esquisito. 

 

— Liga não. — O rapaz sorriu e apertou a cintura da menina, puxando-a para mais um beijo. — Ele é esquisito mesmo. Vamos? 

 

— Vamos. — Chara sorriu e segurou a mão de Sans. 

 

Caminharam até a sala de jantar, onde estava Gaster e Papyrus sentado à mesa. Assim que viu ambos de mãos dadas, Paps tratou de desviar o olhar e comer mais rápido. Já Gaster, sorriu de forma sugestiva, o que fez Sans revirar os olhos.  

 

— E então, mocinha...Chara, né? — O homem perguntou. — Meu Sans te adora.  

 

— Merc...digo, 'obrrigada'. — Ela sorriu de forma tímida.  

 

— Mas eu mal falo sobre ela, pai.  

 

— Não diretamente, só quando você tá no quarto. — Gaster soltou uma risada. — "Ahh, Chara..." 

 

Chara ficou confusa por alguns segundos, então arregalou os olhos e sentiu as bochechas arderem como se acabasse de comer a pimenta mais ardida do mundo. 

 

   Ela sentou em frente a mesa e tentou ignorar a expressão raivosa de Sans para o pai.  

 

—  O que faz da vida, senhorita Chara? — Gaster perguntou enquanto segurava o riso.  

 

— Curso 'arrquitéturra' em uma collège na França, estou em um annexe pois estão analyse um dos meus croquis aqui na cidade. 

 

— ...agora entendo o porquê do Sans gemer "Isso, mon cher, isso..." — Gaster riu, entretanto, tudo o que teve em resposta foi um olhar furioso de Sans e Chara com os olhos arregalados. Papyrus não dizia nada, apenas comia em silêncio. — Ora, perdão. Enfim, arquitetura? Que interessante. Vejo que terei netos artistas.  

 

"Hipócrita", Sans pensou. Uns dias atrás Gaster menosprezava o que seu próprio filho fazia, dizendo que aquela arte não levava a lugar algum. E por que diabos ele estava falando tantas tolices? Sans já estava ficando irritado.  

 

— Melhor vocês comerem, antes que eu vomite. — Papyrus reclamou, soltando um bufo.  

 

•   《《《▪》》》   • 

 

Sans e Chara andavam calmamente em direção à moto. Hora soltavam risadinhas, hora ficavam em silêncio. Talvez por causa dos comentários inconvenientes de Gaster.  

 

Antes de subir no veículo, o rapaz parou e encarou a menina. Suspirou.  

 

— Me desculpa pelo o que meu pai disse, sei que foi constrangedor. — Murmurou, passando a destra pela nuca. — Vamos esquecer, você não precisava saber disso. 

 

— Sans... — Chara tocou os ombros do rapaz e o beijou com sutileza, a garota deixou um sorriso emoldurar seus lábios e a mesma o abraçou com delicadeza. — Você geme daquele jeito? Sempre pensei que 'serria' mais teimoso.  

 

   Ela tocou o rosto do albino e o puxou para beija-lo com calma.  

 

— Mas tudo bem... Peut-être un jour, je peux vous faire gémir. — Chara prendeu os cabelos em um coque desarrumado. 

 

Sans arqueou as sobrancelhas por não ter entendido o que ela disse, talvez procurasse no dicionário mais tarde. Ainda estava constrangido pela cena de Gaster, foi completamente desnecessário e deselegante o que ele dissera.  

 

Subiu na moto, logo ajudando Chara a subir. Seu coração acelerou quando ela entrelaçou os braços em sua cintura e encostou o rosto em suas costas. Sans mordeu o lábio inferior e ligou a moto.  

 

Assim que chegaram, Sans parou a moto e respirou fundo antes de sair e ajuda-la, trocaram alguns beijos antes que ela entrasse em sua casa.  

 


Notas Finais


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