História Pacify Him - Capítulo 1

"This slope is treacherous

 This path is reckless

And i,i,i like it"

   Eu não estou bem. A música alta está me dando dor de cabeça e acho (com certeza) que a bebida está ajudando a me deixar nesse estado. A minha cabeça gira e tento puxar um pouco de ar e me seguro na parede evitando uma bela de uma queda. Decido ir me sentar à borda da piscina e tentar sair do meu estado deplorável. Tiro meus sapatos, levanto a minha calça e coloco meus pés na água fria, que me acorda instantaneamente e tira a névoa que estava pairando em minha cabeça.

 

   A festa dentro da casa está a todo vapor. Todos - ou pelo menos a maioria - dos alunos do último ano estão aqui comemorando justamente o fato de estarmos no último ano. Nash, o meu amigo e dono da festa deve estar pegando alguma menina, enquanto eu estou aqui, passando mal e sozinho.

 

   Vejo uma movimentação perto de mim e assisto Justin Bieber e Austin Mahone passarem por mim de mãos dadas como se eu não estivesse ali. Justin olha em minha direção e eu sustento o olhar mas depois ele volta os seus olhos para seu namorado perfeito, Austin.

 

   Justin é o meu crush desde o primeiro dia de aula do ensino médio. 1,75 de altura, olhos castanhos, cabelos também castanhos que agora estão platinados, essa é a combinação que me faz arfar. Ainda por cima é o capitão do time de basquete e ainda faz parte da equipe de corrida.

 

   Ele é bissexual. Seu namoro mais longo durou dois e foi com uma garota que eu nem lembro o nome. Até que um belo dia, Justin decide reparar no goleiro do time de hóquei no gelo e acabam formando o casal mais fofo de todos os tempos - pelo menos é assim que muitos se referem a eles - e adivinhem, quebra o seu recorde e já está namorando com ele a três meses.

 

   Não que stalkear o Justin seja o meu passatempo, mas ainda sonho em tê-lo em meus braços e se isso acontecer - se não,  vai - tenho que saber tudo o que ele gosta.

 

   Deito na borda da piscina, ainda com os pés na água. Fecho olhos e continuo fantasiando um futuro com Justin Bieber e de preferência sem Austin Mahone.

 

   Não sei quanto tempo fico desse jeito, acho que até peguei no sono. Mas abro os olhos assim que escuto uma voz familiar.

 

    - Sabe. Quando as pessoas querem ver as estrelas, elas costumam estar de olhos abertos.

 

   Justin estava ao meu lado, seus pés na água, deitado a beira da piscina e a cabeça apoiada em seus braços, seu olhar estava fixo nas estrelas. Me demorei um pouco observando a sua perfeição, principalmente seu rosto.

 

   - E-eu não estou estou… - Minha voz falhou.

 

   - Relaxa, Shawn. Foi só uma brincadeira. - Espera. Como ele sabe meu nome mesmo?

 

   Não importa. Responde a voz em minha cabeça.

 

   - E então. Onde está o Austin? - Pergunto. Justin nunca estaria ali com o Austin por perto.

 

   -Ele passou mal. Bebeu um pouco demais, então levei ele pra casa. Você também não está nada bem. - Ele falou com o seu sorriso encantador.

 

   - Acho que exagerei um pouco. Mas acontece quando você está sozinho em uma festa.

 

   - Mas você não está sozinho. Eu estou aqui com você. - Ele falou com um pequeno sorriso se formando em seus lábios.

 

   Com certeza ele quis dizer isso no duplo sentido. Com certeza ele entendeu muito bem o que eu quis dizer e provavelmente está dando em cima de mim.

 

   O ar foge dos meus pulmões por pouco tempo. Até que rapidamente consegui me recuperar. Justin Bieber está dando em cima de mim. Esperei três anos por isso e estou sem palavras.

 

   - Você sabe muito bem o que eu quis dizer. Não é esse tipo de companhia. - Foi minha única saída.

 

   - E você sabe muito bem o que eu quis dizer quando te respondi. - Ele falou e chegou mais perto de mim.

 

   Puta merda. Ele realmente está a fim de mim.

 

   Não seu trouxa, ele só quer te usar. Uma voz no meu inconsciente grita para mim.

 

   Talvez eu queira ser usado pelo Justin. Talvez eu não me importe se vou ser usado ou não. Talvez eu só queira ter ele para massagear o meu ego.

 

   A mão de Justin tocou a minha timidamente. Não tinha como resistir a isso. Um sorriso tímido, no entanto sacana brincava em seus lábios.

 

   Ele estava perto o suficiente para eu sentir o seu calor. A sua respiração batia contra a minha bochecha e seu perfume amadeirado me deixa inebriado.

 

   Esse é o efeito Justin Bieber que eu sempre quis sentir e agora estou tendo uma pequena prova.

 

   Sinto os dedos macios de Justin agora em meu queixo. Ele leva meu rosto para perto do seu. Nossos lábios estão a pouquíssimo centímetros de distância um do outro mas não ousam se encostar. É como se Justin estivesse pedindo permissão para continuar.

 

   Meus olhos estão frente aos seus e me pergunto se devo dar permissão. A permissão para mergulhar em um rio de águas calmas e cristalinas e,no entanto, congelantes.

 

    Eu posso ter o Justin, mas será apenas por uma noite. E se durar mais que isso, eu nunca o terei por inteiro. É isso o que eu realmente quero para mim? Vai valer a pena?

 

   Mas as respostas estão atrasadas.

 

   Fecho os olhos e Justin adentra minha boca com a sua. Delidamente sua língua vai explorando cada canto da minha boca. Suas mãos seguram o meu rosto com firmeza, me forçando a não recuar.

 

   Sua boca tem gosto de cerveja e logo o seu beijo começa a ficar exigente. Movimento minha língua na intenção de explorar a sua boca. É uma valsa dançada elegantemente por nossas línguas e logo se transforma em um tango quente e feroz.

 

   Não sei se foram segundos ou minutos, mas tive que interromper o beijo. Faltava ar em meus pulmões. Justin parecia perfeitamente normal.

 

   - Justin, isso é errado. Você tem o Austin… - Ele me silenciou com outro beijo.

 

   Sua língua explorando cada canto da minha boca. Uma boca inédita para sua coleção. Mas eu não ligo. Eu quero fazer parte da sua coleção.

 

   - Você vai contar para ele? - Ele me perguntou. - Porque eu não irei. - Sua risada me fez sorrir também. - Será o nosso segredo.

 

    - Tudo bem, mas todos podem nos ver aqui.

 

   - Então vem comigo. - Justin levantou e estendeu sua mão para mim.

 

   Sem pensar duas vezes segurei sua mão. Tirei meus pés de dentro da piscina e me levantei. Meu rosto ficou próximo do rosto de Justin e ele, é claro, se aproveitou e me beijou novamente.

 

   - Vamos para o meu carro. - Ele falou.

 

   - Não. Eu conheço essa casa como a palma da minha mão. Sei de um lugar onde a gente pode ir e não ser incomodado.

 

   - Ok. Vamos então.

 

   Levei Justin para a casa de hóspedes, que ficava atrás da mansão de Nash. Era uma construção pequena, de dois andares e bem aconchegante.

 

   Havia algumas pessoas ali, mas nenhuma delas reparou em nós. Entramos na casa que parecia vazia, mas pelas luzes acesas e as vozes que estávamos escutando provava o contrário.

 

   - Vamos lá para cima? - Justin me perguntou.

 

   - Não.

 

   Levei ele até a escada, embaixo dela havia um pequeno quarto em que eu e Nash costumávamos fazer umas coisas erradas que não vêm ao caso.

 

   Peguei a chave que sempre levava e abri a pequena porta, Justin entrou com um sorriso no rosto, entrei logo depois dele, ascendendo a única luz do cômodo.

 

   - O que é isso, o quarto do Harry Potter?

 

   - Não. Nash e eu fazíamos umas coisas aqui.

 

   Justin não falou nada, apenas assentiu. O cômodo pequeno nos deixava bem próximos um do outro.

 

   Eu sentei no sofá - único móvel além de um criado mudo - que havia ali, Justin fez a mesma coisa.

 

   A boca de Justin foi invadindo a minha sem pedir permissão. Seu beijo tinha pressa e se Justin estava com a consciência culpada, não deixava transparecer.

 

   Terei minha camisa e Justin fez o mesmo, em seguida ele retirou a bermuda e a cueca. O membro dele estava duro e já liberava pré-gozo. Não sei quanto tempo fiquei contemplando a mais perfeita obra da natureza que é o corpo dele, mas foi tempo suficiente para ele precisar chamar o meu mome para que eu saísse do transe.

 

   Justin voltou a me beijar, dessa vez atacando também o meu pescoço. Ele beijava, mordia e chupava o meu pescoço. com certeza teria marcas amanhã.

 

   Quando fui tentar fazer o mesmo, Justin me proibiu.

 

   - Sem marcas. Não queremos que o Austin saiba o que está acontecendo.

 

   - Claro que não.

 

   Voltamos ao beijo, dessa vez sentados no sofá. Aos poucos nós fomos deitando no sofá até que eu estivesse em cima do corpo de Justin. Nossos membros se tocando,nossas línguas em um perfeito ballet.

 

   - Você tem camisinha? - Perguntei.

 

   - Claro que sim. - Sem saí do sofá, Justin pegou sua bermuda que estava no chão, procurou em alguns bolsos e de um deles tirou um envelope laminado.

 

  Fiquei de pé enquanto ele colocava o preservativo no seu enorme membro, não tinha como não voltar a reparar em seu corpo perfeito.

 

   - Senta aqui. - Ele deu uma palmada na própria coxa.

 

   Sentei em cima do Justin, seu pau na minha entrada. Ele cuspiu um pouco nos dedos e passou no seu pênis. Eu estava prestes a ser comido pelo Justin Bieber.

 

   - Você não é virgem, é?

 

   - Não. - Justin apenas sorrio como resposta.

 

   Senti seu pau entrando bem devagar, foi impossível  não gemer. Justin me puxou para um beijo e começou a estocar.

 

   Suas estocadas eram rápidas e quase machucavam, no entanto, seu beijo era terno.

 

   Apesar da brutalidade dos seus movimentos eu me masturbava e gemia alto, sem me importar se nos escutariam.

 

   - Quero te comer de quatro. - Ele falou.

 

   Prontamente saí do seu colo e fiquei de quatro em cima so sofá, enquanto ele se posicionvava atrás de mim.

 

   Ele me penetrou novamente. Seus movimentos ainda brutos me faziam gemer. Justin dava tapas na minha bunda, o que era ainda mais instigante.

 

   Poucos minutos depois trocamos de posição novamente, dessa vez estávamos na posição de frango assado.

 

   Justin, ao contrário de antes, se movia vagarosamente. Como se estivesse se deleitando com cada movimento.

 

   Nossas línguas voltaram a dançar. Minhas pernas ao redor da cintura de Justin, minhas mãos espalmadas em suas costas sentindo seus músculos trabalharem.

 

   - Você precere assim? -Perguntou tirando e colocando vagarosamente seu membro dentro de mim.

 

   - Sim. - Respondi prontamente.

 

   - Ou assim? - Ele acelerou o movimento e eu gemi em resposta. Isso pareceu alegrar Justin.

 

   Depois de alguns minutos com Justin variando o ritmo de suas estocadas e de me masturbar, senti que estava chegando ao clímax.

 

   - Justin, vou gozar. - E assim me derramei todo para ele.

 

   O esperma melava minha barriga e alguns segundos depois, Justin não conseguiu controlar os seus gemidos e gozou segurando firme na minha mão esquerda.

 

   - Porra Shawn, a gente precisa repetir isso.