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História Pacify Him - Capítulo 14


Escrita por: newhurricane

Notas do Autor


Oii gente! Mais um capítulo. Desculpa a demora.

Capítulo 14 - Capítulo 14


 

We got way too much in common
If I'm being honest with you                                                           We got way too much in common
Since I'm being honest with you"

 

*** Shawn ***

 

Nash está atrasado como sempre. Aperto a buzina do meu carro violentamente para que ele possa escutar, mas pelo visto ele ainda deve estar dormindo. Às vezes os amigos só nos atrapalham.

 

Os grandes portões da enorme mansão de Nash se abrem e ele sai correndo com a mochila em sua mão. Seu cabelo está uma confusão e os seus olhos estão inchados. Sua camisa está pelo avesso e seus cadarços estão desamarrados.

 

- O apocalipse zumbi começou e ninguém me contou? - Pergunto assim que ele entra no carro.

 

- Isso é o estado de quem passou a madrugada brigando com a namorada para que contassem aos pais sobre a gravidez e que só conseguiu dormir quando o dia estava quase amanhecendo.

 

- Ela não quer contar? Digo, vai chegar uma hora em que vai ser impossível esconder.

 

- Eu desisti de tentar entender a mente insana da Cara.

 

- Onde está o Hayes?

 

- Está na casa do traidor, quer dizer, Cameron. Vamos buscar os dois lá.

 

É nessas horas que acho que Nash e eu somos as pessoas mais fodidas da Terra. Se bem que a situação do Nash não é bem um problema. Ele terá um filho e isso é a melhor coisa que se pode acontecer na vida de alguém.

 

Já o meu caso não é tão fácil assim. Eu tenho o Justin e o Austin. Sendo Austin o maior dos meus problemas. Eu preciso fazer outra coisa para afastar ainda mais Austin de Justin. A conversa que eles tiveram não deve significar algo bom.

 

- Você deveria prestar atenção no caminho. - Diz Nash- Você pegou a rua errada.

 

- Merda.

 

Faço uma manobra e dou a volta no carro.

 

- Você está na contramão. - Avisa Nash.

 

- Foda-se.

 

- Calma aí, cara. O quê você tem?

 

Eu poderia começar agora a minha lamentação e minha crise de insegurança. Contar sobre a conversa entre Justin e Austin e todas as hipóteses que passam pela minha cabeça depois desse encontro. Mas resolvo responder com um simples “nada”.

 

- Sabe do quê você precisa?- Ele pergunta. - Eu faço algum ruído como resposta. - Sexo.

 

- Quem disse que estou precisando?

 

- Se não estivesse, seu humor seria outro.

 

Ele está certo. Faz um tempo que Justin e eu não fazemos sexo. E isso é algo que me aflige. Justin só me procurou porque fazia um tempo que não fazia sexo com Austin. Sorrio como resposta e paro o carro em frente a casa de Cameron. Buzino algumas vezes e segundos depois Cameron e Hayes saem da casa.

 

Cameron entra no carro e sorrio para ele. Hayes cumprimenta o irmão e sussurra um “oi” para mim que retribuo com um sorriso.

 

- Que cara é essa Nash?- Diz Cameron em seu tom brincalhão.- Não vai dizer que ainda está bravo comigo?

 

- Você é o menor dos meus problemas, Cameron.

 

- Nash, você não pode ficar tratando o Cameron assim.  Ele era o seu amigo…- Hayes disse.

 

- Eu sou o amigo dele. - Corrigiu Cameron.

 

- Continuando. Ele poderia ter deixado de falar com você quando começou a sair com a Cara.

 

- Eu não tenho nada com o Cameron. - Disse Nash.- Eu já superei o fato do meu melhor amigo está fodendo o meu irmãozinho.

 

- Nash! - Repreendo-o.

 

Fica difícil prestar atenção no caminho com toda aquela discussão acontecendo. Principalmente quando não há problema à ser discutido.

 

- Eu não estou fodendo o seu irmãozinho, na verdade é bem o contrário. E eu gosto do Hayes. De verdade. E se você não é capaz de lidar com isso, você não é meu amigo, Nash.

 

- O quê? Quem te trouxe de volta à turma depois que você se afastou misteriosamente? Quem continuou sendo seu amigo quando você deixou de falar com todo mundo?

 

- Ele tem razão. - Digo sem pensar.

 

- Vocês não percebem que estão brigando por algo banal. Vocês não podem terminar uma amizade por algo desse tipo… Eu tenho total liberdade de namorar quem eu quiser, Nash, e você não pode se opor à isso.

 

Um silêncio um tanto embaraçoso se instala no carro. Graças à Deus estamos chegando na escola. Essa briga pode continuar em outro lugar.

 

Estaciono ao lado da vaga de Justin, como de costume. Benjamin e Justin estão conversando perto do carro de Justin como sempre. Assim que estaciono o meu carro, Benjamin se despede de Justin e caminha sem olhar para trás.

 

Saio do carro ainda ouvindo uma pequena discussão entre Hayes e Nash. Argh! Eles não podem esperar até estarem em casa?

 

Mas rapidamente me esqueço deles quando vejo Justin e o sorriso que ele lança para mim. O meu Justin está esperando por mim e quase me devorando com seus olhos castanhos. Antes que eu me dê conta, já estou em seus braços, sua boca colada à minha e sua língua já dança em minha boca e suas mãos já apertam a minha cintura.

 

- Vão para um quarto! - Diz Nash atrás de nós.

 

- Vocês estavam em uma discussão acalorada. Problemas no paraíso?- Provoca Justin.

 

- Não é da sua conta. A Cara já chegou? - Ele pergunta.

 

- Chegou, mas disse que não tava muito afim de ficar em pé te esperando e foi, provavelmente, para  a sala onde ela tem a primeira aula.

 

- Obrigado.- Nash pisca para mim e sai em busca da Cara.

 

Volto as minhas atenções para o garoto ao meu lado. É incrível como eu sempre me surpreendo com a sua beleza. Ele é lindo. E é só meu. Seus lábios voltam a tocar os meus e nós voltamos a nos beijar. Passo os meus braços ao redor do corpo dele como se estivesse impedindo que ele se afaste de mim. Mas na verdade é para as pessoas verem que ele é meu e que não queremos ser interrompidos nesse momento.

 

- Passa na minha casa depois da aula?- Justin sorri com a minha pergunta. Ele sabe muito bem o que estou propondo.

 

- Claro. preciso levar alguma coisa?

 

Um pigarreio interrompe a nossa conversa. Austin está parado na nossa frente. Seus braços cruzados e uma expressão de mau humor- que combina bem com ele, é bem melhor do que a feição de bobo que está sempre em seu rosto.

 

- Você não levou isso.- Ele entrega uma bandana para Justin que a pega e guarda no bolso.

 

- Obrigado. É muita gentileza sua você não ter colocado fogo nela.- Ao dizer isso, um sorriso brinca nos lábios de Justin. Eu não acredito que ele está fazendo isso bem na minha frente.

 

- Isso não passou pela minha cabeça. Mas se eu encontrar alguma outra coisa sua, pode ter certeza, que irão parar numa fogueira.

 

- Se você fizesse companhia a eles seria ainda melhor.- Digo sem pensar.

 

- Desculpa, eu esqueço que você também fala. Eu sempre penso que você só sabe ficar de quatro e esperar que alguém te coma.

 

Argh! O quê esse garoto complexado pensa que é? Se eu provocar um pouco mais, todo esse seu autocontrole vai embora e ele vai partir para cima de mim. É isso! Eu vou fazer ele perder o controle, Justin não vai gostar nada de me ver machucado, principalmente se a pessoa que me machucou for o Austin.

 

Eu não posso fazer isso na frente de todo mundo, em dois segundos estariam nos separando. Eu preciso ficar a sós com Austin. E esse não é o momento. Justin tenta interferir e pede para que Austin e eu deixemos de brigar.

 

- Bom, divirtam-se, vocês se merecem. Eu quero acreditar no que você disse Justin, mas tá cada vez mais difícil.

 

Austin deixa-nos sozinhos e encaro o Justin em busca de alguma resposta. Eu estava certo. Eles podem não estar juntos, mas tentaram alguma coisa.

 

- Não é nada. A gente discutiu e eu falei umas coisas sem pensar.

 

Ele está mentindo, eu sei disso. Mas não tento fazer com que ele fale a verdade porque sei que terminará em briga e não quero brigar.

 

- Tudo bem. Vamos entrar antes que mais algum ex seu apareça.

 

Justin gargalha com o meu comentário e passa os braços ao redor da minha cintura e começamos a caminhar em direção ao grande da escola.

 

As aulas estão cada vez mais chatas, no entanto, o fim desse pesadelo está se aproximando. Faltam pouquíssimos meses até o fim do Ensino médio. A ansiedade pela faculdade, provas finais, bailes e formaturas, já assombravam boa parte dos alunos. Não tantas preocupações desse tipo. Minhas notas são boas e eu tenho tudo para ganhar uma bolsa devido as minhas conquistas na equipe de natação.

 

O dia passa rapidamente. As pessoas ainda olham estranho para Justin e eu. Austin nos ignora e toda vez que benjamin aparece para falar com o Justin, fica um clima estranho entre nós e rapidamente um de nós se afasta.

 

- Que horas você quer que eu passe na sua casa? - Justin pergunta no estacionamento momentos antes de eu ir embora.

 

- As quatro. Teremos que ser um pouco rápidos.

 

- Você sabe que eu não sou nada rápido. Mas a gente pode pular as preliminares…

 

- Shawn! Você vai passar a eternidade namorando? - Pergunta Cameron de dentro do carro. Hoje eu teria que ser babá dele e do Hayes e levá-los para casa para que Nash e Cara contem para os pais que estão esperando um bebê.

 

- Por quê o Dallas não cala essa boca? Meu pau faria um melhor uso dela.- Diz Justin irritado.

 

- Justin, por favor! Não quero você brigando com os meus amigos.

 

- Isso mostra que você deveria escolher melhor seus amigos.

 

- Tchau. A gente se vê mais tarde. - Encosto meus lábios no dele e como sempre ele transforma um beijo casto em um espetáculo.

 

- Meu pau está duro só de pensar nisso.

 

Vou até o carro onde hayes e Cameron estão me esperando sentados na parte de trás. Ótimo, além de babá serei também chofer.  O legal de Cameron e Hayes é que eles não ficam se agarrando o tempo todo. Eu geralmente abomino casais que ficam fazendo mini espetáculos eróticos em público, sei que estou sendo dessa maneira com o Justin, mas é apenas para demonstrar que ele é meu.

 

Cameron está acariciando a cabeça de Hayes, não de uma maneira possessiva, como faço quando estou com Justin, mas de uma maneira protetora.

 

- É verdade que o Benjamin e o Austin estão ficando?- Hayes pergunta.

 

- Baby! - Exclama Cameron.

 

- Eu não sei. Eles ficaram bem amigos depois que… Bem, depois de tudo. - Eu respondo.

 

- Dizem que o Austin está ficando com um tal de Aaron Carpenter. Ele não é da nossa escola.

 

Informação interessante, mas pouco difícil de acreditar. Austin não parece ter urgência em trocar de relacionamento e nem parece ser do feitio dele apenas ficar, não de acordo com Justin.

 

- Estão entregues. - Digo parando o carro na frente da casa do Cameron. - Não façam nenhuma besteira.

 

- Meu nome não é Shawn Mendes. - Diz Cameron saindo do carro. - Valeu, amigão.

 

- Eu não sou um cachorro, Cameron.

 

- Então, valeu, amiguinho.

 

Espero até os dois entrarem em casa e só então dou a partida no carro. Dirijo o mais rápido que posso. Tudo o que quero é chegar em casa e me jogar nos braços de Justin. A ideia de Austin está namorando outro cara volta a minha cabeça. Se Justin ainda sentir alguma coisa por Austin, vai ficar sentido ao saber que ele está saindo com outro cara.

 

Paro o carro na garagem de casa e entro correndo em casa. Assim que chego no meu quarto tiro toda a minha roupa e entro no banheiro. Tomo um banho rápido e coloco apenas uma bermuda depois de me enxugar. Justin vai ficar louco quando me ver, a bermuda está tão baixa que quase mostra o meu membro e na parte de trás, uma parte da minha bunda de está a mostra.

 

a campainha toca e sei que é Justin. Saio correndo do quarto e abro a porta com um sorriso no rosto. Sorriso este que fica maior assim que vejo o sorriso de aprovação no rosto de Justin depois de ele me ver. Seus olhos estão focados na região da minha pélvis.

 

- Sempre me surpreendendo, não é mesmo, Shawn?

 

- Sempre.

 

Justin entra na casa e vai direto para o meu quarto, eu o sigo e assim que entro no cômodo fecho a porta.

 

- Então nós teremos que ser rápidos? - Justin pergunta se jogando na cama.

 

- Sim. - Respondo deitando ao seu lado.

 

- Então vamos começar o quanto antes.

 

Justin tirou sua camisa e jogou em algum lugar pelo quarto, tirou os sapatos, as meias, a bermuda e a cueca. Seu membro estava duro e babando e ao ver aquela cena, o meu membro também ficou de pé. Tiro a minha bermuda e ficamos nos encarando, Justin com um sorriso perverso no rosto e eu muito envergonhado.

 

- Vem cá, meu…- Fico esperando que ele continue. Esperei tanto para que ele dissesse essas palavras. - Shawn.

 

Não posso evitar uma cara de decepção e Justin percebe, pois vem até mim e me beija carinhosamente.Seus dedos acariciam o meu rosto e nossos membros se tocam, trazendo-nos de volta à situação em que estávamos antes disso acontecer.

 

- Deita na cama. - Diz Justin - Estava com saudades dessa sua bunda branquinha. - Ele dá um tapinha na minha bunda e eu me jogo na cama.

 

Ele pega uma camisinha no criado mudo ao lado da cama e põe em seu membro. Os olhos dele estam em chamas enquanto percorrem todo o meu corpo. Justin caminha até mim e se põe no meio das minhas pernas, que estão abertas o suficiente para que a minha entrada fique exposta para ele. Eu sorrio ao ver ele morder o lábio com a visão que tem. Não importa se ele não disse a palavra que eu tanto queria ouvir, nós temos essa conexão incrível que nenhum outro casal terá.

 

Justin brinca com a minha entrada passando a cabeça do seu pau por ela, mas sem penetrar. Ele fecha os olhos e encaixa a cabeça na minha entrada, e aos poucos vai colocando dentro de mim cada centímetro do seu membro.

 

Ele começa a se movimentar e eu passo a me tocar. É impossível controlar os gemidos. Justin está trabalhando com força e o mais rápido que ele consegue. Tudo que consigo fazer é fechar os meus olhos e senti-lo me preencher.

 

Justin se inclina e começa a beijar a minha boca. Seus lábios tocam os meus com uma delicadeza estranha para o momento. Por alguns instantes penso escutá-lo sussurrar coisas com nossos lábios encostados, mas não tenho certeza.

 

- Seus lábios são bastante apetitosos, Shawn.

 

- É mesmo? - Pergunto sorrindo.

 

- Sim. Muito, eu fico numa dúvida cruel se os beijo ou mordo. - Ele sorri e morde o lóbulo da minha orelha. - Fica de quatro pra mim, grandão.

 

Eu obedeço sem pensar duas vezes e sinto novamente Justin me preencher centímetro por centímetro. Suas mãos apertam a minha bunda e as minhas seguram com força o lençol enquanto Justin me fode com força.

 

Justin mordia os seus lábios tentando não gemer enquanto eu gemia o mais alto que conseguia. Meu pau chegava a doer com o tamanho do tesão que eu sentia naquele momento. Eu massageio meu membro enquanto sinto o membro de Justin tocar a minha próstata.

 

Os olhos de Justin reviraram com o prazer que ele sentia quando comecei a rebolar com o seu pau dentro de mim. Justin aumenta a velocidade de seus movimentos enquanto morde e arranha as minhas costas. Parece que quanto mais eu gemo mais Justin fica motivado a me fazer gozar me fodendo cada vez mais rápido.

 

Sinto Justin estremecer e sei que ele está gozando, e isso é o suficiente para que eu goze. Tudo que se pode ser escutado nesse quarto agora são os nossos gemidos. Um se derramando ao outro.

 

- Delicioso como sempre, Mendes.


 

***

 

- Eu estava com medo. - Digo acariciando a cabeça de Justin que está recostada no meu peito. Suas mãos acariciam o meu abdômen, nossos membros estão se tocando e nossas pernas acariciando uma a outra.

 

- Medo? De quê? - Ele pergunta erguendo a cabeça.

 

- De você está me deixando. Você só me procurou porque estava sem sexo com o Austin. Eu tive medo de você procurar outra pessoa.

 

- Não! Muito pelo contrário, eu estou tentando mudar, Shawn. Eu estou doente, eu estou viciado e estou me tratando. O sexo passou a ser um vício e eu estava perdendo as pessoas que gosto. Não precisa ter medo. - Diz ele selando nossos lábios.

 

- Tudo bem. Você deveria ter me dito antes. Eu poderia, sei lá, ajudar.

 

- Não. Você já está fazendo o suficiente.

 

Escutamos o tradicional barulho de uma porta abrindo e corremos para colocar nossas roupas. Depois voltamos a ficar deitados na cama.

 

- Dizem que o Austin está com outro. - Sinto o corpo de Justin ficar tenso contra o meu.

 

- É mesmo? - Ele tenta parecer casual mas eu sei que ele está curioso.

 

- É o que dizem...Um tal de Aaron. Não é da nossa escola.

 

Justin ia dizer alguma coisa mas foi interrompido por batidas na porta do quarto. Segundos depois minha mãe estava dentro do quarto com o seu melhor sorriso. Isso não pode significar coisa boa.

 

- Shawn, compramos pizza, você e seu amigo podem comer conosco.

 

- Mãe…

 

- É claro. - Justin me interrompe. - Seria ótimo, Sra Mendes. Já estamos descendo.

 

- Ótimo. Vou aprontar a mesa. - Minha mãe saiu do quarto com um sorriso de orelha a orelha.

 

- Por quê você fez isso? - Perguntei ao Justin depois de fechar a porta do quarto.

 

- O quê? Eu sou seu namorado, tenho que conhecer seus pais algum dia. - Ele diz com um sorriso cínico no rosto. - Qual é? Não pode ser tão ruim assim.

 

***

 

Foi horrível. Justin e meus pais pareciam amigos de infância. E o pior, me envergonharam durante todo o jantar. Graças a Deus Justin modificou a história de como nos conhecemos.  

 

Antes de ir embora, Justin e eu voltamos ao quarto e nos agarramos por mais um tempo e só paramos depois que o celular do Justin começou a tocar. Ele olha para a tela distraidamente e depois sorri para mim.

 

- Sinto muito, Shawn… Preciso ir, amanhã nós podemos continuar com isso.

 

- Claro. Não vai atender? - Pergunto apontando para o telefone.

 

- É o meu pai, já devia estar em casa há algum tempo. Queria poder ficar mais. - Ele me abraça e beija os meus lábios  delicadamente. - Não precisa me levar até a porta, sua mãe vai adorar fazer isso.

 

Ele diz isso e sai sorrindo do quarto.Não estou nada feliz com esse relacionamento entre eles. Por quê estou com tanto medo que Justin seja amigo dos meus pais?

 

porque isso significa namoro.

 

A resposta vem antes que eu precise pensar muito. E um segundo pensamento surge em minha mente como um soco na boca do estômago. Todos os namoros do Justin terminam em traição.


 

Eu acordo com uma dor de cabeça horrível e dessa vez eu é que estou atrasado. Corro para o banho e saio de casa sem comer nada. Dirijo o carro o mais rápido possível para tentar chegar na casa do Nash a tempo.

 

Assim que paro o carro na frente da mansão de Nash, vejo ele e seu irmão já me esperando. Nash entra no carro com uma carranca e Hayes está com um sorriso de deboche no rosto. Olho para ambos esperando uma resposta. Nash dá um longo suspiro e começa o seu desabafo.

 

- Estou de castigo. - Não consigo conter o riso.- Pelo cometi um erro gravíssimo, pior que namorar o melhor amigo do irmão.

 

- Nash, isso já está passando dos limites. Quando você vai aceitar a minha relação com o Cameron? - Perguntou Hayes.

 

- Eu já aceitei, é só que… Parece que os nossos pais ainda veem você como uma criança, eles nunca acreditam em nada que eu digo sobre você… Eu no entanto.

 

- Você fez besteira, Nash. O Hayes só assumiu o que ele sente por quem ele gosta. Falando nisso…- Digo parando o carro na frente da casa do Cameron, que já estava esperando por nós.

 

- Qual é o assunto de hoje? Hey baby. - Cameron entra no carro e beija Hayes depois de nos saudar com essa pergunta perspicaz.

 

- O quanto a vida é injusta com o Nash.

 

- Sobre ontem? Você vai ser pai, Hayes e eu estamos nos curtindo.

 

Continuo dirigindo e ouvindo toda a discussão da família Grier até chegarmos na escola.  

 

A primeira coisa que vejo depois de localizar o carro de Justin, são as duas pessoas na frente do veículo. Austin e Justin estão conversando. Austin dá as costas para Justin, mas ele agarra o seu braço e fala mais alguma coisa, em seguida Austin o deixa sozinho.

 

Estaciono o carro e espero até todos saírem do veículo para que eu saia. Justin está me esperando com um sorriso no rosto. Vejo um pouco de preocupação em seus olhos, mas mesmo assim ajo como se não tivesse visto a cena de minutos atrás.

 

- Você está com uma cara péssima. - Ele diz beijando a minha bochecha.

- Depois que você foi embora, foi um pouco difícil dormir.

 

- Você pode dormir o dia todo. Não tem nenhuma aula importante, deveria ter ficado em casa.

 

Assinto em resposta e caminho ao seu lado em direção ao prédio da escola. Por quê ele quer que eu fique em casa? O quê ele está escondendo de mim? Ele e aquele idiota do Austin.

 

    - Eu preciso lavar o rosto. - Digo assim que adentramos no prédio. - Te encontro no intervalo de alguma aula?

 

    - Claro. Se precisar te levo pra casa.

 

    - Tudo bem. - Beijo a sua boca e vou em direção aos banheiros depois de deixar Justin.

 

    Lavo o meu rosto esperando que a água fria me desperte e faça com que eu esqueça todos os problemas que estão ocupando a minha mente. Olho o meu rosto fixamente pelo espelho. Acho que estou ficando paranóico. Meus pensamentos foram interrompidos quando uma das portas das cabines foi aberta.

 

    Austin estava saindo dela. Ele finge me ignorar mas eu sei que ele está fazendo o máximo de esforço para não me encarar. Ele se aproxima da pia e eu vou em direção a porta. Escuto ele fechar a torneira e caminhar até perto de mim. Fico de frente para ele e o encaro. Austin ergue uma sobrancelha em uma pergunta silenciosa.

 

    - Acho que temos que conversar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Favoritem e comentem e até o próximo capítulo


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