“ That's the beauty of a secret
You know you're supposed to keep it”
*** Justin ***
Entrei no meu quarto num rompante. Não prestei atenção em nada que estava ao meu redor. Meu encontro com Shawn me deixou excitado, eu precisava me aliviar.
Fechei a porta do meu quarto e nem se quer acendi a luz do cômodo. Abri a porta do banheiro com a mão esquerda enquanto abaixava a calça com a direita.
Só percebi que havia alguém ali comigo quando entrei no banheiro e vi pelo espelho um rosto atrás de mim.
- Austin! Que susto,cara. Como você entrou aqui?- Falei ficando de frente para ele.
- Sua irmã me deixou entrar.
- Adoro aquela garota.
- Por quê você está assim? - Ele apontou para minha calça abaixada.
- Eu fui correr e comecei a pensar em nós dois e a quanto tempo a gente não transa. - Falei me aproximando dele e passando meus braços por sua cintura.
Austin estava sem camisa, usava apenas uma cueca preta e estava descalço. Sentia o calor do seu corpo e isso me deixou ainda mais excitado e meu membro que estava meia bomba, ficou completamente duro.
- Alguém está animado! - Ele falou segurando o meu membro.
- Austin, já faz uma semana que a gente não transa, você só me provoca. Eu preciso de você, agora.
As mãos de Austin se encaminharam para o meu membro que ainda estava dentro da cueca, fazendo movimentos de vai e vem. Sua boca foi de encontro a minha e eu a invadi sem cerimônia.
Senti o gosto de menta da boca de Austin, minhas mãos passeavam pelo seu corpo, sentindo seu calor, sentindo o homem que eu amo.
Minhas mãos foram direto para sua cueca que estava esticada devido a ereção que tentava sair da mesma. Assim que toquei seu membro Austin gemeu em minha boca. Foi impossível não sorrir.
Austin estava tão necessitado de mim quanto eu estava dele. Senti-lo daquela forma era uma dádiva. Ele é muito bom e gostoso pra ser de outra pessoa, ele só pode pertencer a mim, nenhuma outra pessoa pode levar Austin a um êxtase de prazer prazer como só eu posso.
O guiei até a cama e o empurrei. Ele caiu nela mostrando todo o seu corpo gostoso e perfeito, para mim. Segurei o seu pé direito e comecei a beijá-lo, subindo por sua perna. Cada beijo era seguido por uma mordida. Continuei o meu trajeto chegando em sua coxa e escutando os gemidos de Austin.
- Shiiii! Você não quer que os meus pais ou meus irmãos nos interrompa, não é?
Obtive o seu silêncio como resposta e deixa para continuar a minha trilha de beijos. Retomei meus movimentos a partir da sua coxa, chegando perto da sua virilha e borda da sua cueca parei e voltei para o seu pé, dessa vez o esquerdo, começando a tortura novamente.
Austin se contorcia em cima da cama enquanto meus lábios percorriam sua perna. Meu pau chegava a doer dentro da cueca, eu precisava do Austin naquele momento.
Meus lábios chegaram novamente a sua virilha e dessa vez meus dedos foram para o cós da sua cueca abaixando-a vagarosamente e libertando aquele membro colossal, tão lindo e perfeito, e o melhor de tudo, só meu.
Seu pau já liberava pré gozo, Austin não aguentaria esperar e muito menos eu. Agarrei suas pernas e o virei de costas.
- Assim não, eu quero olhar para você.
- Não. Você foi um menino malvado me deixando todo esse tempo sem sexo.
Peguei uma camisinha que - como sempre - estava no criado-mudo e coloquei em meu pênis, assim como um pouco de lubrificante.
Afastei as pernas de Austin e me posicionei no espaço entre elas. Coloquei a cabecinha do meu pau na sua entrada e aos poucos fui penetrando o Aus, que mordia o travesseiro tentando conter os seus gemidos.
Inclinei meu corpo sobre o seu, prendendo-o contra a cama. Comecei movimentos de vai e vem vagarosos enquanto mordia a orelha de Austin. Cara, não sei te descrever o tesão que eu estava sentindo naquele momento.
Sentir o calor do corpo de Austin embaixo do meu, sentir seus músculos, seu cheiro… Não tinha como não gozar com ele.
Acelerei o ritmo das minhas estocadas e tanto Austin como eu tentávamos gemer baixinho, mas era difícil. Era muito prazer para duas pessoas.
Retirei meu pênis de dentro do Austin e escutei um gemido de protesto, foi impossível não sorrir com isso também.
Virei o seu corpo, deixando-o de barriga para cima, olhando para mim. Ver os seus olhos verdes me enchem de desejo.
Deixei Austin em posição de frango assado e comecei a penetrá-lo bem devagar enquanto me inclinava sobre o seu corpo para beijá-lo. Ele tinha suas unhas enterradas em minhas costas enquanto era preenchido por mim.
Nossas línguas dançavam com paixão e fervor. O momento não podia melhorar. Comecei a estocar vagarosamente, com as pernas dele envoltas à minha cintura.
Naquele momento eu estava esquecendo de todos os meus problemas, do Cameron e até mesmo do Shawn e de qualquer outra pessoa na minha vida. Naquele momento Austin e eu estávamos fazendo amor, como não fazíamos há muito tempo, não tínhamos pressa para terminar, tudo o que queríamos era se entregar ao máximo para o outro.
Bocas coladas em um beijo sem perspectiva para acabar. Mãos entrelaçadas e corpos colados. Era tudo o que precisávamos naquele momento, era tudo que sentíamos. Prazer absoluto que um proporcionava ao outro.
- Justin, eu vou gozar! - Austin falou separando as nossas bocas.
Ao ouvir aquelas palavras uma espécie de sensor foi ligado em meu corpo e gozei junto com Austin, não importava se ficaria todo melado com o gozo dele, tudo naquele homem é maravilhoso.
- Eu te amo tanto. - Falou Austin quase em um sussurro.
- Também te amo…
E Austin caiu no sono debaixo do meu corpo, ainda sendo penetrado por mim. Retirei o meu pênis de dentro dele e escutei um pequeno gemido de desaprovação - provavelmente havia doido. Joguei o preservativo no lixo e tomei um banho, voltando para a cama logo em seguida.
Limpei o corpo de Austin e ainda assim ele não acordou. Não havia nada mais a fazer a não ser deitar e dormir abraçado ao homem que eu amo.
*** Shawn ***
Acordei antes do dia amanhecer.
Havia dormido pouco, quase nada. As palavras do Justin tiraram o meu sono. Ele me queria e não se importava com o erro que era a nossa relação. No entanto, a proposta de brincar com os sentimentos de Benjamin me deixou um pouco ressentido.
Estou eu sentado à janela do meu quarto, assistindo a aurora chegar vagarosamente e clarear o céu.
5:30 da manhã e estou acordado há algum tempo, depois de ter sido atormentado por olhos castanhos e lábios rosados que me testaram durante todo o sono.
Não sei por quanto tempo fiquei na janela do meu quarto, mas foi tempo suficiente para a luz do sol quebrar a escuridão, pássaros cantarem e carros começarem a passar pela rua. Tempo suficiente também para Justin me mandar uma segunda mensagem de bom dia.
Respondi com um emoji e fui ao banheiro fazer minha higiene matinal, nunca passei tanto tempo no banheiro. Eu estava muito distraído, minha cabeça vagava pelas consequências da ilusão que proporcionaria em Benjamin.
Saí de casa sem tomar café da manhã. Desejei bom dia aos meus pais e esperei Nash chegar para me levar até a escola. Assim que ele chegou percebi algo diferente. Nash não estava sozinho.
Entrei no carro, no lado do carona e vi o rosto alegre de Cameron no banco de trás do carro. Cameron era nosso até um tempo atrás, mas ele se afastou da gente nem sei o porquê. A gente andava junto, almoçava junto, mas de repente ele era quase um desconhecido para nós.- mais para mim do que para Nash.
- Hey, Shawn! Quanto tempo? - Ele falou todo risonho.
- Sim. Por quê você está indo pra escola com a gente? - Perguntei meio desconfiado.
- Shawn!! - Nash me repreendeu enquanto dava a partida e nos levava para a escola.
- Eu quero ter a nossa amizade de volta - Ele se explicou - Éramos amigos e agora somos meros conhecidos. Mas eu ainda sei qual a comida favorita de vocês, sei qual o sabor de sorvete que vocês gostam, sei os seus filmes favoritos e vocês sabem os meus. Qual é? Era algo tão bonito, vocês não estão com saudade?
- Eu estou - Respndeu Nash.
- Okay. Mas você sabe que o Nash tá saindo com a Cara, né?
- Sem problemas, já esqueci ela, sério dude. Não vou atrapalhar vocês dois.
O nosso caminho até a escola foi divertido, Cameron contou suas histórias do período em que esteve afastado de nós e nós contamos as nossas.
Assim que chegamos no colégio Nash cometeu o primeiro erro do dia, estacionou o carro ao lado do carro de Justin. Nada bom quando se está dando carona à Cameron Dallas.
Saímos do carro e Justin nos fitava sem parar e não disfarçava o seu sorriso para mim. Austin que estava à seu lado não percebia nada. Dessa vez era Cara e não Benjamin que fazia companhia aos dois.
Nash se encaminhou para onde eles estavam e Cameron é claro, não ficou nada feliz com isso.
- Tchau Shawn. - Ele me abraçou e deu um beijo no meu pescoço. Me surpreendi com a sua atitude, Cameron sabia que eu era gay, mas sempre foi indiferente com relação à isso.
Separamos do abraço e todos os outros nos olhavam. Os olhos de Justin estavam cerrados e Austin e Cara estavam um tanto surpresos. Nash veio até nós e se despediu de Cameron com um abraço demorado.
- Mas você acabou de chegar. - Falou Justin quando Cameron deu alguns passos se afastando de nós.
- Não quero acabar com o meu dia. Você pode continuar engolindo o seu garotinho, não quero chegar perto disso.
- Se fosse você no lugar dele já estava ajoelhado na minha frente. - Cara, por que o Justin foi dizer aquilo?
- Acho que você tá me confundindo com o cara que você pegou na festa do Nash e que não era o seu namorado.
Puta merda.
Meu sangue gelou. Eu não sei como ele sabia daquilo. Não sei também se ele sabia que o cara em questão era eu. Mas eu estava muito fodido.
As coisas a partir daí aconteceram muito rápido. Quando dei conta Justin e Cameron estavam no chão, brigando. As pessoas ao nosso redor já haviam formado um círculo ao nosso redor. E antes que qualquer outra pessoa pensasse ou tentasse fazer alguma coisa, tentei separá-los e consegui com a ajuda do Benjamin que apareceu não sei de onde.
Austin e Benjamin seguravam Justin que estava enfurecido e Nash e eu tentávamos controlar Cameron que tinha um filamento de sangue escorrendo pelo canto da boca.
Toda a escola parecia estar reunida alí, celulares em mãos, especulações e tudo mais.
Do estacionamento da escola para a sala do diretor foi uma questão de minutos. O Sr. Wilson nos deu detenção por dois dias. Sim eu disse NOS deu.Cara como ele pode ser tão idiota e dar detenção a todos nós, sendo apenas dois de nós que realmente brigou.
Imaginar uma hora em uma sala com Justin e Cameron juntos me dá medo.
- Pensassem nas consequências antes de tornar o estacionamento da escola em um clube de luta livre, os seis serão penalizados.
Man, como a vida é injusta. Da próxima vez vou deixar Justin e Cameron se matarem de boa. Quando saímos da sala Justin e Austin se afastaram um pouco de nós e Cameron foi embora, provavelmente pra aula.
- Baby, você sabe que é mentira. - Dizia Justin enquanto mantinha o rosto de Austin em suas mãos. - Eu só conversei com o Shawn e o Nash depois que você foi embora, eu juro. Não tem outro garoto nessa história.
Austin olha para mim como se esperasse uma confirmação para o que seu namorado dizia, então fiz um pequeno movimento de afirmação com a cabeça.
Nash também desapareceu enquanto estávamos ali. Benjamin está parado na frente sem saber o que dizer ou fazer. Involuntariamente - sério, não sei de onde saiu isso - abracei-o e ele retribuiu o abraço.
Sentir o corpo do Benjamin me fez sentir diferente. seu cheiro, seu toque, seu calor. Tudo isso se misturou na minha cabeça e me questionei o quê eu realmente sentia por ele.
Minha boca buscou a sua e tudo o que consegui foi o selinho no canto dos lábios. Os olhos de Justin queimavam sobre nós. Ele me fazia sentir como se estivesse traindo ele. Mas na verdade eu estava traindo o Benjamin com toda esta farsa.
- Se o casal precisar ir num motel eu conheço um ótimo aqui perto. - Justin nos interrompeu.
O rubor no rosto de Benjamin só não foi maior que o meu. Estávamos muito envergonhados.
- Não liga pra ele. - Falou Benjamin em meu ouvido e me abraçou mais forte. - Vamos pra sala.
O dia passou devagar e eu estava morrendo de sono. Então quando tocou para que fossemos pra casa as três horas eu poderia ter ficado alegre, mas infelizmente iria cumprir uma hora de detenção.
A sala da detenção estava cheia. Seis pessoas em um só dia. Cameron ocupava um lugar no fundo da sala junto com o Nash que estava ao seu lado. Justin e Austin estavam à frente, no canto esquerdo da sala perto das janelas. Benjamin ainda não havia chegado, então sentei perto de Cameron e Nash.
O Sr. Wilson chegou logo depois e deu o mesmo discurso de sempre: Os alunos são proibidos de sair da sala durante a hora de detenção; qualquer confusão ou briga na sala resultará em suspensão etc. Benjamin chegou assim que ele o diretor terminou de explicar as regras da detenção e surpreendentemente não sentou perto de Justin e sim do meu lado.
Como não tinha o que fazer nessa uma hora, resolvi colocar minhas lições de casa em dia, Benjamin e Nash me acompanharam. Cameron achou mais interessante um jogo no celular e Justin e Austin trocavam caricias discretamente.
Por volta de 45 minutos após o início da detenção o Sr Wilson, que passou todo esse tempo lendo enquanto fingia nos monitorar, anunciou que precisaria se ausentar da sala e que nos deixaria trancados na mesma até que voltasse.
Assim que ele saiu Justin e Austin deram início a um beijo de dar inveja a qualquer um.
- Eles não se cansam não? - Perguntou o Nash para Benjamin.
- Se Austin acreditasse no que eu digo essa cena não estaria acontecendo.
A menção de Cameron ao ocorrido na festa de Nash me deixou nervoso. Do quê ele sabe? Será que ele sabe que esse garoto sou eu?
- O quê você viu, Cameron? - Eu perguntei tentando disfarçar o nervosismo em minha voz.
- Eu vi ele entrando na casa de hóspedes e depois escutei um cara falando o nome dele. Então começaram uns gemidos e já dá pra saber o que eles estavam fazendo.
Ele não sabia que era eu. Não consegui conter o suspiro de alívio. Estava salvo, pelo menos por enquanto.
- Ben, Shawn, Nash, o quê vocês estão fazendo com esse babaca? - Como o Justin gosta de provocar. Porra.
- O quê foi Justin, tudo isso é por quê eu não quis te comer? - Uou. Cara não sei onde essa detenção. - Ou será que foi por quê eu roubei sua garota?
- Na verdade você tava bem afim de dar pra mim, mas quando eu disse que ia ser ao contrário você desistiu. Fiquei muito chateado sabe, tive que fazer com a sua mãe.
- Tem certeza que foi com a minha mãe e não com a mãe do seu fornecedor?
- Como assim fornecedor, Justin? Você disse que tinha parado? - Foi a vez de Austin falar.
Eu estava tão surpreso quanto ele. Não sabia que Justin se drogava, mas pela cara de tédio do Benjamin isso é coisa antiga. Meu Deus, onde eu fui me meter.
- Austin, você sabe como é difícil largar isso. Eu to tentando ao máximo, mas é difícil. E não é um vício. É só de vez em quando. Não deixa esse idiota estragar o nosso namoro. Por favor.
Confesso que fiquei com ciúmes pelo Austin. O filho da puta tem o Justin nas mãos, cara qualquer um quer ter o Justin Bieber nas mãos.
- Vamos conversar quando a gente sair daqui.
O diretor voltou e nos liberou faltando cinco minutos para completar uma hora, não faz muita diferença mas é melhor que ficar esse tempo com Cameron e Justin trocando ofensas.
Benjamin se ofereceu para me levar em casa e eu aceitei. Entramos no seu carro e o clima ficou meio diferente.
- Põe o cinto de segurança. - Ele falou quase como uma ordem, que eu acatei.
Ele dirigia com cautela e começamos a conversar banalidades. Mas o fato de ele ser o melhor amigo do Justin despertou minha curiosidade.
Quanto sobre o Justin eu achava que conhecia e agora eu descubra que só conhecia 1% do cara a quem eu sempre quis ter. Então perguntar sobre Justin foi inevitável.
- Aquilo que o Cameron falou…
- Sim. - Não precisei continuar. - O Justin fuma maconha, mas não é sempre. A última vez que ele fez isso perto de mim faz quase um mês. Ele está se esforçando, pelo Austin. Ele realmente o ama.
Aquilo me desestabilizou. Seria difícil ter Justin só pra mim. Mas desistir não estava nos meus planos.
- Você acha que o quê aconteceu na festa é verdade? - Pergunto.
- Bem. O Justin tem um histórico de infidelidade e namoros relâmpagos. Então nada me surpreende.
- E você? - Decido perguntar. - Qual o seu histórico?
- O meu? - Ele sorri. - O meu é de solidão. Nunca conheci a pessoa certa.
- E você acha que eu sou a pessoa certa?
- Sim. Você é alegre, engraçado, bonito, inteligente e pelo que estou percebendo, carinhoso também.
Puta merda. Ele realmente é afim de mim. Ele está apaixonado. Ele é por mim o que eu sou pelo Justin. Deus, por quê você está fazendo isso comigo?
Não quero magoá-lo, mas não tenho os mesmos sentimentos que ele nutre por mim.
- A gente deveria sair, tomar um sorvete quem sabe. - sugeri tentando parecer normal depois do bombardeio de pensamentos em minha cabeça.
- Claro. Amanhã, quando largarmos da detenção, ok?
- Sim. Perfeito.
Não sei de onde tirei tanta coragem mas beijei os seus lábios e ele retribuiu. Senti gosto de hortelã enquanto invadia sua boca com a minha.
Saí do carro que estava estacionado na frente da minha casa e entrei na residência me arrependendo de ter beijado Benjamin. De ter dado esperanças a ele. De me deixar mais confuso com relação aos meus sentimentos.
O quê está acontecendo comigo?
*** Austin ***
A quarta-feira chegou tão depressa quanto uma tempestade.
Não estava afim de ir para a escola.Não estava afim de passar uma hora em uma porra de uma detenção novamente, enquanto poderia estar treinando no time de hóquei para conquistar a minha bolsa na faculdade.
Antes de ir para o banho confiro o meu celular. 13 ligações do Justin e 17 mensagens. Ignorei todas.
Não estava com vontade de falar com ele. Não depois de saber que ele havia mentido sobre o fato de se drogar. Eu até que poderia aguentar o fato de ele fumar maconha, mas ele ter mentido pra mim foi o que me deixou mais chateado.
Não me surpreendi quando, ao sair de casa, encontrei Justin encostado em seu carro na frente da minha casa, me esperando com a maior cara de cachorro sem dono.
- O que você quer? - Não queria soar indiferente mas ele estava merecendo.
- Me perdoa? Por favor. Você tá me ignorando desde ontem, eu já te expliquei tudo. Por favor, por favor, por favor.
Não tem como resistir ao Justin fazendo birra. É sensacional.
- Cara, como você é irritante. - Foi o que disse antes de invadir a sua boca e senti o gosto da sua boca.
- Você ainda me mata Austin Mahone.
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