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História Pacify Him - Capítulo 5


Escrita por: newhurricane

Notas do Autor


Primeiramente queria pedir desculpas por não ter postado o capítulo ontem. Tô cheio de problemas mas vou tentar postar na quinta da semana que vem.
"Segundamente" espero que gostem do capítulo.
" Terceiramente" não deu pra revisar o capítulo.

Capítulo 5 - Capítulo 5


Pacify Him - Capítulo 5


“Your hands are on my hips
Your name is on my lips
Over, over again like my only prayer”


 

*** Shawn ***

 

   Nash está estranho.

   Ele está me olhando como se eu tivesse cometido um crime. Não sei o quê deu nele. Mas quando o seu amigo te lança um olhar de acusação. Você fez merda.

 

   A pergunta de um milhão de Euros. O quê porra eu fiz para o Nash?

 

   Eu trouxe ele pra escola como o combinado, trouxe até o irmão dele. O que ele tá querendo?

 

   Parecia que ele estava escondendo algo, mas ao mesmo tempo com raiva. Nash não é bom em guardar segredos, então logo vou saber o quê é, ele vai me contar ele sempre me conta. Mas seria mais legal aproveitar o encontro triplo se ele tirasse essa cara emburrada.

 

   Estamos sentados em uma mesa bem mais afastada das outras. Justin e Austin sentados no meio, Nash e Cara à esquerda de frente para Benjamin e eu que ocupamos o lado direito.

 

   Todos na mesa parecem felizes, a única exceção é o Nash, que está dando alguns sorrisos forçados durante todo o encontro.

 

   Pensando bem ele está assim desde o almoço. Me olha com acusação mas não diz uma palavra, a volta pra casa teria sido um inferno se não fosse por Cameron no carro conosco.

 

   Já se passava das nove da noite e tínhamos parado de jogar boliche a algum tempo. Justin, Austin e Benjamin já estavam em sua segunda cerveja e um pouco alegres demais. Estou com medo de que Justin fale alguma besteira.

 

   Benjamin, no entanto fica mais tímido, a cada quatro palavras que eu falo, cinco ele cora. Não posso negar que é fofo. Ele está vestido com uma camisa de botões aberta até o peito, calças rasgadas (sua marca) e chapéu. Suas mãos estão coladas à minha.

 

   Faz quase uma semana que não transo, a última vez… bem, foi com Justin. E com todo esse tempo de abstinência, Benjamin me parece bem apetitoso. E se eu tenho que fingir um namoro com ele, preciso ser bem convincente.

 

    Puxo Benjamin para mais perto de mim e falo baixinho no seu ouvido para que ninguém ouça.

 

   - Vamos lá pra fora? Quero um pouco de privacidade com você. - Nem preciso dizer que ele levantou na hora.

 

   Mas não sei o que foi pior, a cara do Justin quando levantei segurando a mão de Benjamin ou o olhar de Nash que me seguiu até que eu saísse de sua vista.

 

   Assim que chegamos ao lado de fora ataquei a boca de Benjamin e ele não fez por menos, logo nossas línguas dançavam e sentia o seu hálito de cerveja.

 

  Mas sabe quando você está beijando uma pessoa e pensando em outra? É nessa situação em que me encontro agora. Não é que o Benjamin beije mal - muito pelo contrário - mas toda vez que fecho meus olhos e encosto meus lábios nos seus, eu imagino Justin me beijando, imagino a boca dele na minha.

 

   Eu quero levar ele para a cama mas acho que não seria uma boa ideia, posso confundir o nome dele, posso não gozar,posso… posso. Um milhão de coisas pode acontecer se eu levar o Benjamin para cama.

 

   Inclusive eu gozar como nunca antes e me entregar inteiramente a ele como se eu realmente estivesse apaixonado por ele.

 

   Coloquei a mão em cima do volume em sua calça e apertei. Ele arfou na minha boca mas não disse nada. Suas mãos foram para minha bunda e apertaram-na.

 

   Passei minhas mãos para a parte de trás de seu corpo e coloquei-as dentro de sua cueca, apertando sua bunda e fazendo ele gemer em minha boca.

 

   -  Eu quero você Benjamin. Quero você na minha cama… dorme comigo hoje. - Foi mais uma ordem do que um pedido.

 

   - Eu quero muito você também Shawn, mas acho que estamos indo rápido demais. Eu quero fazer isso, mas eu não estou interessado só em transar com você. Eu quero que você me ame assim como eu te amo. -Ele respondeu.

 

   Porra. Eu não estava preparado para isso. Ele realmente me ama. E eu o entendo porque sinto esse mesmo sentimento por outra pessoa, no entanto. É o que sinto por Justin.

 

   - Tudo bem. É que já faz muito tempo que…

 

   - Pra mim também. Mas eu quero que seja especial, Shawn. Eu quero fazer amor com você. E quero estar sóbrio quando fizer isso. Quero te sentir por completo.

 

   Aquilo foi forte. De fazer qualquer garota apaixonada se derreter. Mas eu sou um garoto e não estou apaixonado, não por ele.

   Voltamos para dentro do estabelecimento, meu braço envolta da cintura de Benjamin e seu braço em meu meu. Éramos um casal perfeito. Isso se fôssemos realmente um casal.

 

   Na mesa todos estavam lá com exceção de Justin. Disse ao Ben que iria ao banheiro e novamente Nash me seguiu com os olhos. Ele mal falou comigo nesse encontro. Que porra Nash. O quê tá acontecendo.

 

   Quando chego ao banheiro, Justin está enxugando as mãos em um papel toalha barato (aquele lugar era uma espelunca, mas era muito maneiro). Ele sorri quando me ver e anda em minha direção.

 

   Ele está tão perto de mim que consigo sentir seu hálito de cerveja. O sorriso faceiro não sai dos seus lábios, o que me faz me questionar sobre o quê ele está pensando.

 

   - Você não conseguiu não é? Tentou transar com o Benjamin? - Ele caiu na gargalhada. - Ele não vai transar com você agora. Você é o príncipe encantado dele, ele só vai transar com você depois de um tempo e se você for romântico o suficiente.

 

   “ Mas você está desesperado não é? E eu sei que você me quer - Ele sussurrou. - Eu acho que você deveria parar de me provocar e transar logo comigo. Você fez algum tipo de feitiço pra me conquistar e eu só vou parar quando eu conseguir o que eu quero. E sabe o que eu quero Shawn?”

 

   Balancei a cabeça de um lado para o outro, respondendo a sua pergunta.

 

   - Eu quero você, quero transar com você. Eu espero que você seja um bom menino e repense os seus planos de me torturar. Porque eu posso muito bem me satisfazer, tenho o Austin e você… bem, você pode continuar usando sua mão.

 

   E assim ele atacou a minha boca, mordendo meu lábio inferior, movimentando sua língua em minha boca e segurando minha cabeça com suas mãos quentes.

 

   Justin se afastou de mim e uns cinco segundos depois Nash entra no banheiro, Justin passa por ele e o cumprimenta com um aceno de cabeça.

 

   Vou até a porta, onde Nash está parado e me olhando com o seu  melhor olhar “eu deveria te matar agora”. Tentei passar por ele e ,no entanto, ele colocou seu braço no caminho, me impedido de passar.

 

   - O quê foi, Nash? Você tá me olhando assim o dia todo.

 

   - Eu vi, Shawn.

 

   - Não diga? Eu quase acreditei que você fosse cego!

 

   - Não brinca, Shawn. É sério! Por quê você tá fazendo isso? Com o Benjamin e com o Austin?

 

   Puta merda!

 

  -  Eu realmente não sei do quê você está falando.

 

  - De você e o Justin. Eu vi vocês dois juntos hoje, na aula de Astrologia quando você saiu da sala dizendo que ia ao banheiro. Francamente Shawn.

 

   - Nash, esse assunto é mais complicado do que você imagina, tá. Amanhã a gente conversa sobre isso, não vamos estragar a noite deles.

 

   - Tudo bem. Mas só uma última pergunta.

   - Manda.

 

  - Vocês estavam fazendo alguma coisa antes de eu chegar aqui, não foi?

 

   - Sim.

 

   - Vamos, Shawn. Antes que eu te mate.

 

   Eu estava ferrado? Talvez.

 

   Antes de qualquer coisa Nash é meu amigo, acho muito difícil ele contar alguma coisa. Segundo, ele não “arruinaria” o relacionamento dos melhores amigos de sua namorada. E por fim, ele não me magoaria. Apesar de eu estar fazendo uma sacanagem com os sentimentos dos outros, ele não vai fazer nada que possa me faça sofrer.

 

   Na pior das hipóteses, Nash vai deixar de falar comigo. Provavelmente vai contar para o Cameron. Esse sim pode dar problema, ele é capaz de fazer tudo pra deixar o Justin mal.

 

   Mas até eu resolver os meus problemas com o Nash, eu tenho uma noite inteira pela frente. E muita coisa pode acontecer.


 

*** Cameron ***

 

   Hayes era um Grier.

 

   Suas orbes extremamente azuis - não tanto quanto as do irmão - denunciavam isso.

 

   Mas Hayes tem algo que me deixa balançado. Não sei se é seu jeito quase infantil de encarar as coisas - também sou assim - ou se é a pessoa extremamente sincera, verdadeira e leal que ele é.

 

   Estou em sua casa, seu quarto para ser mais específico. Nash saiu para uma espécie de encontro, a irmã deles já está dormindo e seus pais estão em um jantar de negócios.

 

   Hayes me olha fixamente com os seus olhos azuis como o céu. Eu estava de frente para ele e sentia sua respiração quente em meu rosto. Sua boca estava entreaberta e eu lutava contra mim mesmo para não tampa-la com a minha.

 

   Estamos deitados um de frente para o outro em sua cama. Hayes de bermuda ocre e camisa preta, eu com um casaco branco e jeans azul. Ele vai descendo o zíper do meu casaco e revelando a minha pele. Ele para.

 

   - Tem certeza de que quer fazer isso?- pergunto.

 

   - Sim. Não importa se você é amigo do Nash. A gente tem algo especial. E eu quero fazer isso com você.

 

   Um pequeno sorriso se forma em meu rosto e o mesmo acontece com Hayes.

 

   Beijo sua boca vagarosamente e começo a tocar o seu corpo. Hayes está timido - talvez com medo - e mantêm seus dedos em minha cintura, sem apertar, arranhar ou fazer qualquer outra coisa.

 

   Nos beijávamos calmamente, sem pressa, apenas aproveitando o momento. Não nos beijamos muito desde a primeira vez que fizemos isso, que foi na festa do Nash há quase uma semana.

 

   Um semana. Tanta coisa aconteceu nessa semana que parece que se passaram meses. Fui de amante a inimigo número um de Justin. As histórias sobre nós viraram realidade.

 

   Tudo isso por causa daquele filho da puta do Austin Mahone, que age como uma criancinha indefesa e Justin nunca consegue se afastar dele, por mais “distrações” que ele tenha.

 

   Os dedos de Hayes se apertam em volta  do meu casaco e aos poucos ele o abre. Sento na cama para que ele possa tira-lo, e é isso que ele faz.

 

   Logo depois sou eu que estou tirando a sua camisa. Seu corpo não é nenhuma obra de arte. Nada de abdomen trincada e peitoral definido. Ele é só um adolescente normal de 16 anos.

 

   Volto a beija-lo. A timidez dele parece ter ido embora. E seus dedos agora estão em minha calça, descendo o zíper e revelando minha cueca branca.

 

   Juro que pude ver um brilho em seus olhos enquanto abaixava a minha calça. Deitei-me e Hayes pôde tirar minha calça com mais facilidade, aproveitando para tirar também a sua bermuda.

 

   Ele voltou à cama, deitando por cima de mim. Sua boca fazendo uma trilha de beijos da barra da minha cueca, subindo pelo caminho da felicidade, passando pelo meu abdômen e peitoral e para o meu completo desespero, ao meu pescoço.

 

   Com certeza ficaria com marcas no pescoço, mas isso não importa agora. O que importa é todo o prazer que estou sentindo nesse exato momento.

 

   Finalmente Hayes chega à minha boca. Invadindo-a sem pressa, quase torturante, mas inegavelmente delicioso.

 

   Rolamos na cama para que eu pudesse ficar por cima, dando-o total acesso à minha bunda. Ele puxou minha cueca para baixo e eu ajudei a tira-la.

 

   Sem nos separarmos ou parar de se beijar, Hayes voltou a ficar por cima de mim, tirando sua cueca rápido demais para que eu percebesse. Só dei conta do que ele faz quando senti a sua glande já úmida de pré gozo em minha bunda.

 

   Hayes interrompe o nosso beijo e coloca o seu dedo indicador em minha boca. No começo acho estranho, mas depois entendo o que ele está planejando. Então começo a chupar o seu dedo como se estivesse chupando o seu pau. Logo ele o retira da minha boca e o leva até a minha entrada e aos poucos vai enfiando o dedo alí.

 

   No começo chega a incomodar, mas logo me acostumo. Ele faz movimentos circulares e volta a me beijar. Fica impossível conter os gemidos, ele tira o dedo de lá e fico com uma sensação de vazio.

 

   Ele coloca outro dedo na minha boca, dessa vez o dedo médio e eu repito o mesmo procedimento, chupando-o como se fosse o pênis do Hayes. Eu paro de chupar e eu poucos segundos seus dois dedos estão me abrindo e me levando ao êxtase.

 

   - Eu quero estar dentro de você. - Ele sussurrou com a voz rouca em meu ouvido.

 

   - O quê você está esperando? - Começamos a rir como duas crianças.

 

   Fui até a minha calça que estava jogada no chão e onde estavam as camisinhas que eu havia trazido. Hayes pegou o lubrificante que estava em seu guarda-roupa.

 

   Ele deitou na e vi com clareza o seu pênis duro como uma pedra. Era lindo, não era como o do Justin (a droga! Por quê eu tô pensando nele?)

 

   Deitei na cama abrindo o pacote do preservativo, mas não resisti à visão do pênis do Hayes e fiz a coisa mais certa a se fazer naquele momento. Coloquei o seu membro em minha boca e comecei a chupar vagarosamente. A respiração de Hayes estava audível e ele segurava os lençóis da cama com força. Com certeza ele nunca havia sido chupado.

 

   Parei com o que estava fazendo e coloquei o preservativo no pau do Hayes e um pouco de lubrificante.

 

   - Você quer que eu comande?

 

   - Claro. É minha primeira vez, não quero que você se arrependa, Cam.

 

   - Eu nunca vou me arrepender disso.

 

   Coloquei minhas pernas ao redor do seu corpo e encaixei o seu pau na minha entrada. Aos poucos fui sentando, gemendo pelo prazer e pela dor. Hayes mordia os lábios e mantinha os olhos fechados.

 

   Comecei a rebolar em cima dele e nossos gemidos com certeza poderiam ser escutados do corredor. Nossas mãos estavam grudadas umas às outras, sentia ele aperta-las quando era atingido pelo prazer.

 

   Acelerar o ritmo foi involuntário, o barulho dos corpos se chocando se fez presente e os gemidos ficaram ainda mais altos. O meu pau balança e de sua cabeça pingava pré gozo.

 

   Menos de cinco minutos depois Hayes anunciou que iria gozar - até que durou muito pra quem estava transando pela primeira vez.

 

   Quando Hayes ficou ficou vermelho, começou a estocar e praticamente berrar, eu sabia que ele havia chegado ao ápice. E ver aquilo me deixou com muito tesão e gozei melando a sua barriga enquanto ele também se derramava.

 

   Tirei o seu membro de dentro de mim e deitei ao seu lado. Ele pôs a cabeça em peito e comecei a acaricia-lo, mexendo em seus cabelos.

 

   - Você gostou? - Ele perguntou.

 

   - É claro que sim, você leva jeito. E pensar que à uns dias atrás eu pagava cinquenta dólares por um boquete.

 

   - O quê?

 

   - Nada. Não liga pra o que eu disse. Você só precisa saber que eu quero muito beijar sua boca agora.

 

   - Acho que eu posso desconsiderar se você prometer que a gente vai fazer isso de novo.

 

   - É claro que a gente vai fazer isso de novo. Agora, eu preciso sentir o seu gosto de novo.


 

*** Justin ***


 

   O sol está iluminando todo o quarto e é justamente isso que me faz acordar.

 

   Austin está deitado de bruços ao meu lado esquerdo, seu rosto angelical voltado para mim. O lençol está na sua cintura, então posso apreciar a vista do seu corpo, dos músculos do seus braços, até mesmo uma parte da sua bunda.

 

   Levanto da cama vagarosamente para não acorda-lo, acho a minha cueca no chão perto da janela (não faço a mínima ideia de como ela foi parar alí) e a visto.

 

   Sigo em direção ao banheiro mas antes   -claro- dou uma olhada no meu celular. Uma ligação e duas mensagens do shawn. Ambas as mensagens diziam que era algo urgente. Então fiz o que era certo.

 

   Entrei no banheiro, abri o chuveiro e liguei para o Shawn, ele provavelmente já estava acordado e atendeu no segundo toque.

 

   - Hey! O quê aconteceu?

 

   - O Nash viu a gente!

 

   Puta merda. Então foi por isso que os dois estavam super estranhos ontem a noite. Nash não parava de olhar feio para Shawn e eu. Que merda.

 

  - Como ele descobriu? - Tento falar o mais baixo que posso.

 

   - Ele nos viu no corredor hoje pela manhã. Eu saí da sala e ele me seguiu. Me desculpa.

 

   - Ei. Você não precisa se desculpar, ele disse se vai contar pra alguém?

 

   - Não. Ele não vai. Ele sabe que se contar pra alguém vai acabar com a minha vida e ele não quer me ver acabado.

 

   - Ótimo. É uma pessoa a menos a quem precisamos nos esconder.

 

   - Queria muito você perto de mim agora. Eu estava desesperado, achei que ficaria zangado.

 

   - Eu não estou zangado, vou tentar passar aí, mas não é certeza. A única certeza que eu tenho é a de que eu preciso de você, agora.

 

   - Eu também Justin. Mas agora eu preciso desligar, vou conversar com o Nash.

 

   - Tudo bem. Diz a ele que eu o amo muito e se ele souber esconder um segredo eu amo mais ainda.

 

   - Ok. E Jus…

 

   - Sim.

 

   - Eu gosto muito de você.

 

   - Eu também Shawn. Eu também.

 

   Entrei debaixo do chuveiro e deixei a água gelada relaxar os meus músculos. Cara, eu preciso escolher entre Shawn e Austin.

 

   Eu amo o Austin como nunca amei ninguém, mas o Shawn tem algo especial, ele realmente sabe como me deixar caidinho por ele e querendo mais.

 

   Só em pensar nele fico de pau duro. Será que Austin permitiria uma relação a três? Essa é a única maneira para eu não precisar escolher.

 

   Meu pau está doendo de tão duro, sério, pensar em estar numa cama com Shawn e Austin me deixa louco. E o fato de eu ainda não ter conseguido repetir minha transa com o Shawn me deixa mais maluco ainda.

 

   Começo a fazer movimentos vagarosos com a mão agarrada ao meu membro. Acelero os movimentos à medida que imagina estar fodendo a bunda perfeita do Shawn, fodendo a boca dele, fazendo ele engolir cada gota do meu esperma.

 

   E assim eu gozo. Me derramo inteiro pensando em Shawn Mendes, eu nunca havia me masturbado pensando nele, e a sensação? É ótima. Sei que estou traindo o Austin, mas uma parte minha não liga pra isso.

 

   Volto para o quarto, de banho tomado e limpo como sempre. Austin está acordando mas ainda mantêm os olhos fechados.

 

   - Tá na hora de acordar, Austin. Você não pode ficar deitado pra sempre.

 

   - Quem disse?

 

   - Se eu estivesse com você, eu entenderia, mas você está aí sozinho.

 

   - Então por quê você não deita aqui comigo e a gente passa o dia todo deitados?

 

   - Porque eu estou só de toalha e você está pelado, a gente sabe como essa combinação termina.

 

   Austin abriu os olhos para ter a plena visão do meu corpo. Seus olhos foram de cima a baixo e eu sorri com a sua atitude.

 

   - Eu preciso ir pra casa. - Ele falou levantando da cama.

 

   - Você pode passar o dia aqui. - Falei vestindo uma cueca.

 

   Ele veio até mim e me beijou na boca. Senti seu membro na minha barriga e isso parece ter despertado um sensor nas minhas entranhas. Um sensor que diz: mate esse cara de prazer!

 

   - Não depois da noite de ontem. Não sei como vou olhar para a cara dos seus pais hoje a noite.

 

   - Só por que eles escutaram você comendo o filhinho deles? Qual é Austin, eles não vão comentar nada sobre os gemidos, os gritos, os barulhos da cama, as palavras que você disse quando estava me comendo como nunca havia feito antes.

 

   Voltei a atacar a sua boca. As mãos de Austin estavam em minha bunda - ele adora aperta-la - eu estava me controlando pra não transar com ele no meio do quarto.

 

   - Vai tomar um banho antes que eu te tranque nesse quarto e te faça de escravo sexual.

 

   Austin entra no banheiro e mando uma mensagem para o Shawn.

 

    Esperando ansiosamente para estar dentro de você.

 

   Menos de dois minutos eu recebo a resposta.

 

   Esperando ansiosamente para EU estar dentro de VOCÊ.

 

   Confesso que aquela resposta me surpreendeu. Mas mexeu com algo lá embaixo.

 

   Decido não responde-lo. Minutos depois Austin sai do banheiro e porra, que corpo é aquele. Consegui resistir a vontade de arrancar sua toalha e transar com ele novamente.

 

   Levo Austin até sua casa, que ficava bem longe da minha e consequentemente longe da casa do Shawn também.  Mas não é problema, estou tão louco para ver o Shawn que não é a distância que vai fazer com que eu desista.

 

   - Venho te buscar às seis, tudo bem? - perguntei parando o carro em frente a sua casa.

 

   - Tudo bem. Te amo. - Ele falou e beijou a minha boca.

 

   - Também te amo. - Falei e ele saiu do carro.

 

   Dirigi o mais rápido que consegui, tudo na intenção de chegar o quanto antes na casa do Shawn. E em menos de quinze minutos estava estacionando o carro em frente a casa dele.

 

   Saí do carro ao mesmo momento em que Nash saia da casa do Shawn. Só pode ser palhaçada né?

 

   - Hey Justin! - Falou quando me viu - Preciso falar com você. - Shit!

 

   - Tudo bem. Entra aí. - Falei voltando para dentro do carro e esperei até que Nash se juntou a mim.

 

   - Eu vou ser bem rápido. Eu não vou contar nada pra ninguém, se por acaso alguém souber de alguma coisa é porque viu vocês dois juntos. - Como essa conversa está chata. - E… Não magoa ele, se você fizer ele chorar, se ele derramar uma lágrima por você, eu juro, juro que Cameron e eu vamos te dar a maior surra da sua vida.

 

   - Como assim Cameron? O Cameron sabe?

 

   - Não. Mas ele não precisa de motivos pra bater em você.

 

   - Isso é verdade. Mas sobre magoar ele… Acho que o Shawn já é bem grandinho e sabe o que nós estamos tendo, ele sabe em que condições ele se encontra, então ele não vai sair magoado. Não tenho como se magoar.

 

   - É só um aviso, Justin. Até segunda. - E saiu do carro.

 

   Minha vontade era de dar um soco naquele rosto semi perfeito do Nash. Semi porquê, lógico, o meu é perfeito e ele não chega aos meus pés. Mas aqueles olhos azuis…

 

   Toco a campainha da casa do Shawn e em menos de um minuto ele está lá, parado a porta, com um sorriso de orelha a orelha.

 

   Deus. Como esse garoto é perfeito. Não tenho palavras para descreve-lo, então não vale a pena nem tentar. Céus, o quê está acontecendo comigo? - Essa pergunta é frequente em minha cabeça.

 

   - Então você quer estar dentro de mim? - Perguntei.

 

   - Sim. Centímetro por centímetro. - Ele respondeu sorrindo e porra como ele consegue ser safado, fofo e meigo ao mesmo tempo.

 

   Nada de oi, bom dia ou que bom te ver. Não precisamos disso. Só precisamos do corpo um do outro.

 

   Fomos direto para o quarto dele. Só então nos beijamos, e ser beijado pelo Shawn é como mergulhar em águas turbulentas e ser levado pela correnteza.

 

   - Justin, a gente precisa conversar.

 

   - A gente pode adiar essa conversa. Tudo que eu quero agora é sentir você, centímetro por centímetro.

 

   Shawn me jogou em cima da sua cama. Ele vestia uma simples camisa preta assim como uma calça jeans também preta. Ele é daquele tipo de garoto que não precisa usar roupas caras e fodas para ficarem mais bonitos.

 

   Abri as minhas pernas e Shawn se encaixou no meio delas. Sua boca não cansa, confesso que minha mandíbula pede para que eu pare, mas simplesmente não consigo. Só paramos de beijar para tirar nossas respectivas camisas.

 

   Sinto sua boca novamente na minha, sinto também o calor do seu peito colado no meu. Nossas bocas novamente se explorando, descobrindo cada canto uma da outra.

 

   Os dedos ágeis do Shawn já estão no botão da minha calça. Abrindo, e puxando-a com ferocidade.

 

   - Por quê a pressa? Temos o dia todo.

 

   Ele apenas sorri como resposta. Um sorriso que é um pedido de desculpas mas que também é um aviso de que está apenas começando.

 

   Sua boca em vez de voltar para minha, vai para minha cueca, que tenta segurar o meu pau que chega a latejar. Sinto o seu hálito quente em meu membro. Ele morde, beija e chupa mesmo com o tecido por cima.

 

   Mas é uma questão de tempo até ele tira-la. De repente meu pau está inteiramente dentro da boca do Shawn e porra, ele chupa muito bem. Consegue bater o Cameron, que é um profissional.

 

   A boca dele passeia por todo meu membro. É como se ele estivesse chupando um pirulito, deixando o meu pau todo babado, lambendo e beijando a cabecinha. Céus, que gostoso.

 

   Para o meu desapontamento Shawn parou com sua obra de arte e voltou a me beijar. - tá, não foi tão ruim assim.

 

   Olho para sua calça e percebo um grande volume ali. Sua calça Já está aberta, então apenas puxo-a para baixo.

 

   - Por quê a pressa? Temos o dia todo. - Ele me provocou.

 

   Tirei sua cueca e vi o seu pau. Porra, como não havia notado o quão grande aquilo era quando transamos pela primeira vez. Se eu estivesse sóbrio, teríamos feito um troca troca com certeza.

 

   Apesar de não gostar muito de chupar, - prefiro ser chupado. - abocanho o pau do Shawn com voracidade.

 

   Pelo fato de não praticar muito sexo oral, eu não sou muito bom. - Isso é algo que todos os garotos vão ganhar de mim. - E engolir o pau do Shawn inteiro era impossível para mim. Não sei como ele engoliu o meu que é ainda maior que o dele. Mas ainda assim faço o que posso, lambendo e beijando.

 

   Shawn estava em pé, na cama e me fez levantar (acho que ele não estava gostando apesar de estar gemendo muito). Nesse momento apenas nos olhamos. Nos encaravamos percebendo que aquilo era real.

 

   Seus olhos em meus olhos. Suas mãos por todo meu meu corpo, assim como as minhas estavam no seu. Ele me vira de costas pra ele e me abraça, me fazendo sentir o seu pênis na minha entrada. Ele rebolava como se estivesse me comendo.

 

   Mas logo ele estava me chupando novamente. Seus olhos fixos nos meus, e nessa hora percebo o quão Shawn Mendes é louco por mim.

 

   - Você quer isso mesmo? - Ele pergunta

 

   Eu apenas balanço a cabeça como resposta. Eu deito, ficando em posição de frango assado, esperando o pênis do Shawn, mas em vez disso sinto a sua língua.

 

   Desde a minha primeira vez com um garoto, eu só havia feito isso uma vez e foi com o Austin em um 69 e ambos estávamos apreensivos. Mas Shawn consegue levar isso à outro patamar.

 

   Sua língua não para e juro que as lágrimas estão prestes a sair, assim como o meu esperma. Ele para e suga as minhas bolas. Não demora muito e volta a beijar a minha entrada, mas sou surpreendido com um dedo seu que já está inteiramente dentro quando percebo. Ele tira o dedo e volta a sugar minhas bolas.

 

   E assim, como um ritual, Shawn segue com sua tortura. Lambida. Dedos. Bolas.

 

   Sem nenhum aviso ele para. Deita na cama pondo um preservativo que não faço a mínima ideia de onde apareceu e com um lubrificante a tiracolo.

 

   Vou até ele e posiciono seu pau na minha entrada. Aos poucos ele vai entrando e quando finalmente está dentro, começo a cavalgar. O tesão é tanto que poderia gozar agora.

 

   Shawn resolve sentar, e beija a minha boca enquanto começo a cavalgar em um ritmo mais acelerado. Ele deita novamente aproveitando a sensação. E eu continuo cavalgando, contraindo e relaxando os músculos da minha bunda. - Austin costuma fazer isso comigo e me deixa louco.

 

   - Eu quero te foder. - Ele sussura.

 

   Fico agachado, mas com seu pau dentro de mim e sinto as estocadas. Fortes e rápidas e gostosas de mim para que eu não possa gemer. Respirar era difícil mas tentávamos ao máximo fazer.

 

   Ele rolou pela cama e ficamos em posição de frango assado. Shawn segurava minhas pernas com força enquanto me fodia. Devagar para que eu sentisse centímetro por centímetro e rápido para que eu sentisse um mix de dor e prazer.

 

   Eu me masturbava vendo os seus músculos trabalharem para me dar prazer. Eu já não tentava não fazer barulho.

 

  - Isso é tão bom. Mas eu quero você de quatro.

 

   E sem pensar duas vezes fiquei de quatro para ele. Desde quando Shawn Mendes é tão sujo? A resposta para essa pergunta fugiu da minha mente quando senti o seu pênis voltando a me penetrar.

 

   O ritmo continuava o mesmo. Devagar. Acelerado. Devagar. Acelerado. E o barulho dos corpos se chocando. Cara, que delícia. Sabia que não faltaria muito para gozar.

 

   - Shawn. Eu vou gozar.

 

   Suas mãos apertaram os meus quadris e ele acelerou o ritmo. E eu gozei, melando o lençol de sua cama com a minha porra. Estava ofegante e o nome Shawn saiu da minha boca como um sussurro inaudível.

 

   Percebi que Shawn também ia gozar e fiz algo que só faço com Austin. Saí daquela posição e coloquei minha cabeça embaixo do seu pau, para que recebesse o seu esperma.

 

   Shawn tirou o preservativo e gozou na minha cara, urrando de prazer. E eu nunca fiquei tão feliz por ter ficado tão sujo. - Espera, fiquei sim. Quando transei com o Austin no quarto dos meus pais.

 

   Ele deitou ao meu lado e lambeu toda a sua porra que estava em meu rosto. Achei nojento, mas tambem faço isso, então…

 

   - Cara, eu sou muito gostoso. - Ele falou e eu sorri.

 

   - Nash vai me dar uma surra se eu te magoar.

 

   - Nash é um idiota as vezes. Ele não vai fazer isso.

 

   - Você quer ser o primeiro? - Não sei porque diabos eu fiz essa pergunta.

 

   - Não vou te forçar a isso. A me “eleger”, mas também não vou negar que seria ótimo.

   O silêncio foi minha resposta, mas ele entendeu. Para retribuir, se deitou sobre o meu peito e passei os braços ao redor dele.

 

   Olho o seu quarto e vejo um pequeno leão de pelúcia aos pés da cama.

 

   - Quem é aquele? - Falei apontando para o brinquedo.

  

   - É o leon. Dorme comigo todas as noites.

   - Preciso ter ciúmes dele?

 

   - Na verdade é ele que deveria ter ciúmes de você.

 

   E então percebo o quão fissurado estou nesse garoto.


 

*** Shawn ***

 

   Sério. Quem toca a campainha da sua casa em pleno domingo a noite além do cara da pizza?

 

   Só pode ser brincadeira. Tudo que eu mais quero é passar a noite de domingo com a minha amiga - lê-se Netflix. E alguém resolve me fazer uma vista.

 

   Ando o mais devagar possível tentando fazer com que a pessoa desista, mas ela é persistente.

 

   Abro a porta e me deparo com Cameron. Ele tem um chupão no lado esquerdo do  pescoço e uma mordida no lado direito e outra no pulso esquerdo, que está muito evidente. E o pior: um sorriso insano no rosto.

 

   - Shawn, soube que está querendo separar o Justin e o Austin. Quer ajuda?

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e me desculpem os erros. Comentem e favoritem e até o próximo capítulo.
Bjs


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