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História Pacto Secreto - Capítulo 5


Escrita por: LizzaGray

Notas do Autor


Olá, meus amores.

Sinto muito não ter postado ontem como eu prometi, mas eu passei o dia viajando e quando cheguei em casa estava morta de cansada e sem condições de revisar. Eu iria postar mais cedo, mas o Spirit estava bugado hoje. Mas o importante é que aqui está ele, um capítulo fresquinho.

Boa leitura!

Capítulo 5 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction Pacto Secreto - Capítulo 5

Nova Iorque (Nova Iorque).

 

Assim que Reid saiu do banheiro e entrou no corredor, deu de cara com Wendy. Ele esquivou-se e fingiu que não a viu. No entanto, a garota insistiu.

— Spencer — ela falou tentando escolher as palavras, mas desistiu de falar o que tinha para dizer anteriormente quando sentiu que ele a ignorava.  — Infelizmente tivemos que dispensar Mike Stanley, mas em compensação Christopher vai nos contar o que sabe para atenuar a pena, o promotor não ficou muito feliz com isso, pois ele queria a pena máxima para ambos. Todavia foi Mike que matou a filha do senador Baynes, então o promotor foi obrigado a concordar.

— Certo — ele falou, introspectivo.

Reid deu às costas para voltar para onde os outros, mas a garota, vendo que ele se afastava, resolveu criar coragem.

— Eu também sei o que é se sentir sozinho — Reid virou-se para ela, aproximando-se novamente e a encarou. Foi quando Wendy pode ver através dos olhos do rapaz que ele havia chorado, então ela percebeu o motivo de ele lhe estar evitando.

— Por que está me dizendo isso? — Reid indagou, ficando rente a ela.

— Não sei, só senti vontade falar.

Reid permaneceu parado ali, mas não a focava. Ele se sentia invadido toda vez que ela o olhava nos olhos, como se ela pudesse ver todos os seus sentimentos e segredos escondidos.

— Meu pai foi ausente por toda a minha vida — Wendy continuou. — E a minha mãe? Bem, ela se dedicou a vida toda a mim e ao trabalho, mas eu sentia que ela tinha uma solidão grande, que faltava algo que a completasse — Ela fez uma pausa, encostando o ombro na parede. Reid permanecia com o corpo ereto, nenhum pouco relaxado. Ele não entendia o porquê de ficar assim, por que mesmo gostando de estar perto dela, a presença dela o incomodava? — No nosso primeiro dia em Londres, ela chorou compulsivamente, tanto que nem fez questão de esconder de mim, como fazia antes. A gente ficou abraçada por horas. Depois de ver aquilo, eu decidi que tentaria ser a melhor filha do mundo para ela, que nunca levaria problemas, que cuidaria dela...

— É um fardo muito grande para uma criança.

— Mas eu não me importava. Ela sacrificou a vida para ser a melhor mãe que poderia ser, por que eu não poderia me esforçar para ser a melhor filha? — Pela primeira Reid relaxou e encostou-se à parede. — Quando cheguei à faculdade eu entrei numa irmandade. Nossa, aquelas meninas levavam isso muito a sério, vivíamos como se fossemos realmente irmãs, uma protegendo a outra, aconselhando e brigando também. E por mais que às vezes isso fizesse com que esse vazio passasse, ele sempre voltava e tinha dias que simplesmente não dava para aguentar e nada do que eu fizesse fazia passar. Então eu mergulhava ainda mais naquela irmandade, fazia de tudo para me tornar realmente parte do grupo. Eu só queria está num lugar em que eu fosse aceita. Só depois fui entender que tudo não passava de mera ilusão minha, o vazio persistia  e eu acabei fazendo coisas das quais me envergonho.

Reid baixou a cabeça, colocando o cabelo de trás da orelha e ia falar algo, mas balbuciava e Wendy não entendia o que ele queria falar. Porém, a garota permaneceu interessada, esperando que ele dissesse.

— Meu pai abandonou minha mãe quando eu era criança porque não conseguia mais lidar com a esquizofrenia dela — ele desabafou. — Acabei crescendo sozinho, pois a minha mãe quando não estava medicada, esquecia que eu existia.

— Muito triste isso, como você superou?

— Eu acho que não superei.

— Temos muito em comum — disse Wendy. — Nossos pais abandonaram a nós e as nossas mães quando éramos crianças.

— Não, Wendy — disse Reid. — Meu pai abandonou a mim e a minha mãe quando eu era criança. Hotch não fez isso com você. Abandono é quando há escolha. Meu pai escolheu ir embora.

— E o meu não? — indagou Wendy surpresa.

— Por que não pergunta isso para o seu pai? Você mesma disse hoje que ele não parece ser a pessoa que você cresceu achando que ele fosse. Por que não dar uma chance de ele contar a versão dele dos fatos?

A garota ficou calada, pois concordava com o que ele havia falado.

— Sabe, você é um ótimo conselheiro — Wendy falou. — Eu tenho que ir agora, mas podemos marcar para conversarmos depois.

Reid não respondeu, pois congelou quando a garota se aproximou dele e deu-lhe um beijo na bochecha.

— Obrigada, Spencer!

Quando virou-se para voltar para onde os outros estavam, ela acabou dando de cara com Morgan que estava indo ver o amigo. Reid ficou cabisbaixo enquanto Morgan observava a garota “sumir” no fim do corredor.

— É impressão minha ou ela está te dando mole? — perguntou Morgan querendo rir.

— É impressão sua — respondeu Reid. — Nós somos somente amigos.

— Eu sei que sim — Morgan falou em tom irônico.

Reid deu de ombros, não se importando com o que o amigo insinuava.

***

Wendy falou com o promotor, que a dispensou por aquele dia. Logo que saia, ela olhou para Hotch que conversava com Gideon, Ellen e JJ, mas que quando a viu, acenou com a cabeça, ao que Wendy retribuiu acenando de volta. Ela seguiu em direção ao estacionamento. Ela caminhava devagar, mas o tempo todo olhando para a frente. Um pouco apreensiva, porém decidida.

Logo que chegou perto do seu carro, ela foi pegar as chaves dentro da bolsa. Foi quando sentiu alguma coisa envolver seu pescoço rapidamente e apertá-lo.

Sentindo-se sufocada, a garota tentava afrouxar a corda colocando seus dedos entre esta e o seu pescoço, mas não conseguia. Tentava gritar, mas sua voz não saía. No momento que sentiu que acabaria perdendo a consciência, a corda folgou e ela pôde finalmente tirá-la. Logo ela caiu no chão, respirando com dificuldades, todavia aliviada.

Somente escutou um barulho de uma luta corporal, alguns segundos depois recobrou a consciência e pôde ver seu pai encostando Mike Stanley no capô do carro com as mãos para trás.

— Você é muito inteligente e metódico, Stanley — disse Hotch. — Mas sua impulsividade acabou com você. Sabíamos que não resistiria em vir atrás dela depois que ela te humilhou no interrogatório.

— Olha esse laço na corda — falou JJ. — É o mesmo laço encontrado nos locais de desova de Sophie Baynes e outras duas vítimas, o laço que foi usado para matá-las.

Stanley ficou irritado e tentou se soltar. Um policial logo chegou e o algemou, levando-o dali. Foi quando Hotch finalmente foi ver a filha que continuava deitada no chão sendo socorrida por Elle.

— Está tudo bem, meu amor? — perguntou Hotch.

— Vocês demoraram muito — ela disse tossindo. — Por alguns segundos achei que não chegariam a tempo.

— Mas eu cheguei conforme prometi, não foi? — Hotch estendeu a mão para que ela levantasse e ela assim o fez.

— Eu vou te levar na enfermaria — disse Hotch, colocando os braços dela em volta de seu pescoço.

— Não precisa — ela respondeu. — Eu estou bem, não preciso de médico.

— Não seja teimosa — disse Hotch.

— Para quem será que ela puxou para ser tão teimosa? — perguntou JJ em tom de ironia.

— Nem faço ideia — respondeu Elle também com ironia. — Mas acho que já ouvi essas frases antes, mas me lembro que vinha de alguém que usava terno e gravata.

Hotch ignorou a brincadeira das colegas e levou a filha para a enfermaria a contragosto dela. Logo após ser atendida e ser constatado de que não havia nada errado com ela, Wendy foi liberada. Seu pai a aguardava no corredor.

— Acredito que tenha acabado — Wendy falou ficando, olhando para o pai. — E você vai ter que voltar para Quântico.

— Infelizmente temos que partir logo. Eu só atrasei nossa volta para ter certeza de que estava tudo bem com você. Mas não se preocupe, agora eu tenho motivos para voltar para Nova Iorque que não a trabalho.

Wendy sorriu para ele que retribuiu.

— Diz para a sua mãe que mandei lembranças.

— Eu vou dizer.

— E se não estiver feliz no seu relacionamento, termine o quanto antes.

— Pode deixar, Daniel foi para Londres ontem de tarde, só estou esperando ele voltar daqui há duas semanas para terminamos de uma vez por todas — Wendy falou sorrindo e depois ficou séria. — Foi isso que aconteceu com você e a mamãe? Não estavam felizes e por isso se separaram?

— Não, é bem mais complexo do que isso.

— Por que não me conta?

— Eu vou contar sim, quando tiver uma folga eu venho aqui te ver e contarei tudo que você quiser saber.

Por mais que ela estivesse mais aberta a um diálogo, Hotch sentia que ainda havia um abismo que os separava e que ainda teria muito trabalho para recuperar o amor da filha, pois em nenhum momento ela deu brecha para que ele a abraçasse. Apesar de ser tudo que ele queria, Hotch não queria forçar Wendy a nada, queria que quando acontecesse, fosse algo espontâneo da parte dela.

Logo a garota se despediu de todos os agentes e eles partiram.

***

Quântico (Virgínia)

~Cinco dias depois~

Hotch saia de uma reunião com Strauss, resolvendo burocracias do trabalho, e quando chegou à sua sala relaxou um pouco na cadeira. Mesmo já tendo passado alguns dias, ele não parava um minuto sequer de pensar na ex-mulher e na filha, a vontade vê-las e tê-las por perto aumentava a cada dia. É como se tivesse passado anos anestesiado, vivendo a vida por viver, sem ter um propósito a não ser o profissional e agora tivesse voltado a realidade.

Mais uma vez as lembranças vieram à sua mente e lhe atormentaram.

~26 anos antes~

Hotch estava de pé na sala da casa da Embaixadora Elizabeth Prentiss, conversando com ela.

— Olha, depois dessas ameaças, achamos por bem trazer nossa filha que estava estudando em Yale para cá — disse Elizabeth.

— Fez bem, não podemos ignorar uma ameaça, mesmo que ela não se concretize, prevenir é sempre melhor.

Logo o Embaixador Marlon Prentiss apareceu acompanhado da filha, Emily. O Embaixador possuía uma postura de um ditador inveterado, enquanto Emily tinha uma expressão um tanto ansiosa. Estava curiosa para saber quem era a pessoa que deveria conhecer.

— Emily — disse Elizabeth. — Queremos que conheça o nosso Chefe de Segurança, Aaron Hotchner.

Apesar de estar um tanto desconfiada, Emily foi simpática e o cumprimetou.

— Nós confiamos plenamente nele — continuou a Embaixadora —, e queremos que confie também.

A primeira impressão que Hotch teve era de que ela não passava de uma garota mimada e Emily o achava um tanto prepotente, já que ele queria aparentar saber bastante e estava sempre a vigiando, inclusive quando ela estava com as amigas.

Não foi um início fácil, mas os dois acabaram se entendendo e viraram amigos. Três anos depois, Emily entrou para o FBI, onde Hotch já estava há pouco mais de dois anos, logo após terminar o serviço na casa da família Prentiss.

Quando aquela amizade se tornou amor nenhum dos dois saberia dizer, foi algo que simplesmente aconteceu.

***

Washington (DC)

Wendy batia à porta de um apartamento no leste da capital americana. O prédio era classe média. Logo uma jovem loira abriu a porta, era Jessica.

— Wendy, que bom que veio — a jovem disse abrindo um meio sorriso.

A garota entrou e lá estava uma moça ruiva um tanto assustada, sentada no sofá daquela pequena sala. Era Cassidy.

— Você não falou mais com a gente desde... bem, você sabe.

— Sem drama, Jess — disse Wendy mantendo-se distante e sentando-se do lado de Cassidy, que a abraçou.

— Nós ainda somos irmãs — falou a loira, que continuava em pé.

Wendy ignorou a amiga.

— O que aconteceu? — a garota mudou de assunto.

— Cassidy e eu temos recebido mensagens estranhas nos últimos dias, relacionadas aquele dia — disse Jéssica.

— Eu também recebi — completou Wendy.

— O mais estranho é que a Ellen e o Nathan, que também receberam a mesma mensagem, estão desaparecidos há mais de uma semana— continuou Jéssica. — O que me faz pensar que tem alguém se vingando.

— É a Megan — disse Cassidy, que tremia. — O espírito dela está nos assombrando.

— Não viaja — falou Jessica furiosa —, se mais uma vez eu ouvir você dizendo essas coisas de que o espírito da Megan está nos assombrando, eu enfio a mão na tua cara.

— E se você encostar nela, vai se ver comigo — disse Wendy.

— Está furiosa assim por quê? — perguntou Jessica. — Você acha que eu sou a culpada de tudo que aconteceu?

— Você sabe o que fez, não preciso ficar te lembrando — falou Wendy.

— Nós estamos no mesmo barco furado — retrucou Jéssica. — Tem alguém que está perseguindo a gente e temos que descobrir quem é. E parece que ele não está interessado em saber que é o mais culpado.

Wendy respirou fundo para manter o controle.

— Você faz ideia de quem possa estar fazendo isso? — perguntou Wendy mais calma.

— Eu acho que o Fred — respondeu Jessica.

— O Fred? — Wendy ficou surpresa. — Ele não faria isso.

— Wendy, você foi embora daqui depois do que aconteceu, por isso não viu que Fred enlouqueceu.

— Também pudera! Ele foi o mais afetado de todas as formas por aquela “brincadeira”.

— Wendy, eu sei que você tem raiva de mim por ter sido minha a ideia aplicar aquele trote maluco no Fred e ter acontecido tudo que aconteceu com a gente. Eu sei disso e não te culpo por se sentir assim sobre mim, mas eu sou sua amiga, eu sinto sua falta — Jessica agachou-se e segurou a mão de Wendy, que até aquele momento evitava encará-la. — Eu me orgulho tanto da pessoa que você se tornou. Você foi a única que tentou se tornar alguém melhor depois daquele desastre. Me desculpe por tudo que te fiz fazer naquele dia. Eu estava apavorada, com muito medo, como estou agora.

Wendy olhou para Jéssica, que a olhava com ternura. Ela sentia que os sentimentos da amiga eram verdadeiros.

— Tudo bem — falou Wendy. — Eu já deixei uma amiga para trás há alguns anos e foi a coisa que mais me arrependi de ter feito na minha vida toda, não vou fazer isso novamente.

As duas se abraçaram, selando a paz.

— O que devemos fazer? — perguntou Wendy levantando-se e levando Jéssica para um canto.

— Vamos procurar o Fred — respondeu Jéssica. — Se for ele que estiver fazendo isso, precisamos confrontá-lo.

— E se tudo não passar de uma brincadeira? — indagou Wendy. — E se a Ellen e o Nathan estiverem envolvido nisso e desapareceram de propósito?

— Duvido muito — respondeu Jéssica. — Todos nós ficamos muito traumatizados com o que aconteceu. Nenhum de nós chegaria ao ponto de fazer uma brincadeira com isso. Mas o Fred tem motivos para querer se vingar da gente.

— Ou alguém ligado a Megan — retrucou Wendy. — Temos que trabalhar com a hipótese de que alguém que investigava o desaparecimento dela descobriu o que a gente fez.

— Você tem razão, mas de qualquer forma temos que falar com o Fred, saber se ele está com a gente nessa ou se é uma ameaça para nós.

— Certo — Wendy concordou e em seguida olhou para Cassidy, que estava apavorada. — Vamos deixar ela de fora, ela não está bem.

— Tudo bem, vamos só nós duas então.

***

Londres (Inglaterra).

Emily estava sentada à sua mesa no escritório da Interpol fazendo o relatório do último caso em que trabalhara, mas em alguns momentos perdia a concentração, pois se lembrava do ex-marido. Fora muito nostálgico conversar com ele há alguns dias e com isso a vontade de voltar a ter a vida que tinha quando estava com ele retornava.

Fora a última época que ela se lembrava de ter sido realmente feliz, vivendo com ele e a filha, e passara tão rápido. Mas seus pensamentos foram interrompidos quando seu celular começou a vibrar em cima da mesa. Era sua filha.

— Oi, meu amor — ela falou sorridente.

— Mãe — Wendy sussurrou amedrontada e depois ficou em silêncio.

— Filha? — Emily chegou a tirar o telefone do ouvido e olhar para o visor para verificar se a ligação não tinha caído. — Wendy, filha... filha?

— Mãe, ele está atrás de mim, me ajuda — novamente ela sussurrava.

— Ele quem? Onde você está?

— Em Washington, na casa...

Emily somente ouviu um estrondo e os gritos desesperadores da filha.

— Me larga... Fred!

Emily anotou o nome no bloco de anotações que estava sobre a mesa. O desespero tomava conta de si, mas Emily tentava agir com frieza, sabia que tinha que ser assim para o bem da filha.

— Wendy... Wendy — ela insistia não obtendo nenhuma resposta. A ligação havia caído.

Emily levantou-se e foi para uma sala onde havia quatro analistas da Interpol.

— Thompson — Emily chamou um dos analistas que prontamente atendeu. — Reserve uma passagem no primeiro voo indo para Washington para mim e em seguida ligue para meu ex-marido no FBI, dê meu número a ele e peça para ele me retornar com urgência.

Logo o rapaz começou a digitar no computador.

— Adams — Emily se referiu a outra analista. — Localize o celular da minha filha em Washington e me passe as informações. Estou indo para o aeroporto agora.

— Mas senhora — disse a outra analista. — E a viagem para a Rússia amanhã?

— Está cancelada — ela respondeu segura. — Agora tenho um assunto urgente a resolver.


Notas Finais


Agora a fanfic começou de verdade. Emily vai voltar, vai reencontrar o Hotch. O que esperar?

Algum palpite do que aconteceu. A partir de agora a fanfic irá acontecer sob a perspectiva da BAU para não ser revelados detalhes que não podem ser revelados até a conclusão do caso.

Obrigada a quem leu e por favor, deixem suas impressões e opiniões, eles são sempre inspiradores.

Beijos e até sábado!


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