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História Página Vinte Seis - Capítulo I.


Escrita por: Gaby4Readers

Notas do Autor


Atenção!
Esta história contem linguagem imprópria, violência, sexo explicito, dentre outras restrições. Nada do que for exposto deve ser entendido como apologia ou tentativa de influencia, pois não é. Página Vinte Seis é apenas uma história fictícia e sem fins lucrativos.!

Capítulo 1 - Capítulo I.


Fanfic / Fanfiction Página Vinte Seis - Capítulo I.

As luzes piscaram freneticamente por alguns instantes, saltei da cama e caminhei em passos rápidos até o interruptor, as outras três meninas com quem compartilhava o quarto sequer se moveram na cama. Liguei e desliguei o interruptor sentindo um leve sopro em meu pescoço. Encarei a janela do outro lado do quarto sem entender o que acontecia. A iluminação voltou ao normal, encarei as paredes cinzentas sentindo minha garganta secar, precisava de um copo de água. Escorei a porta sem fazer barulho e desci a enorme escadaria logo entrando na cozinha, puxei uma caneca velha e enchi o copo em um daqueles filtros de barro. Tudo naquele lugar me dava nojo, mas eu não tinha outra opção.

-Senhorita Pitesburg! – voz enjoativa da diretora  - e supervisora incherida as vezes - soou e eu dei um pulo derramando metade da água no chão. – O que faz aqui uma hora dessas? – virei o corpo encarando a carranca da velha.

-Bebendo água não é obvio? – disse despreocupada, não havia nada pior que ela pudesse fazer comigo que eu já não estivesse passando.

-Volte para o seu quarto jovenzinha, não é.. –ela fez uma breve pausa me encarando e então senti algo tocar as minhas costas virei o rosto rapidamente percebendo que nada estava atrás de mim – seguro – completou fazendo um movimento estranho com os dedos. – Vá agora! – ordenou e eu assenti. Larguei a caneca na pia e fiz o caminho de volta pelos corredores daquele internato imundo. Puxei a porta e estranhei quando encontrei o quarto com as luzes apagadas, tinha certeza que havia deixado ligada, mas logo imaginei que uma das acéfalas com quem dividia o quarto devia ter levantado e apagado. Toquei o interruptor e entrei fechando a porta atrás de mim, logo parei no meio do quarto ao perceber que nenhuma das três estavam ali. Ótimo, tinham aproveitado pra sair e se divertir sem mim, não que fossemos amigas, mas eu sempre estava disposta a me divertir.

Aconcheguei-me embaixo da coberta e encarei o teto por alguns instantes, aquela droga estava prestes a desabar, virei o corpo abrindo a gaveta e procurando pelo meu ipod, afundei mais a mão procurando pelo aparelho, se aquelas idiotas tivessem mexido no meu sagrado ipod eu juro por De...a gaveta se estabacou fazendo um estrondo no chão velho de madeira. Curvei o corpo sem levantar da cama e puxei a gaveta vendo a mesma desmontar em minhas mãos, um livro velho caiu do que parecia ser um fundo falso, soltei a gaveta e estiquei o braço agarrando o livro que soltou pó.

Aninhei-me na cama e encarei as paginas amareladas, depois de folhear o pequeno livro cheguei a conclusão de que era um diário, a letra era ruim e haviam varias rabiscos mas parecia ser algo que me deixaria entretida até que o sono viesse. Abri em uma pagina aleatória e comecei a ler.

Quinze de março de 1865!

"Querido diário, hoje foi um dia fora do comum, enquanto papai e mamãe andavam pelo campo eu me atrevia a sair de meu quarto e caminhar pelo casarão, parei ao pé da escadaria vendo ele me encarar de longe. Ele era bonito como nenhum rapaz conseguiria ser. Nossa troca de olhares foi intensa, em um instante estávamos correndo pela cozinha e no outro meu corpo se chocava contra seu colchão duro. Não podia mais negar, apenas beijos e palavras promiscuas não me satisfariam mais eu precisava que ele me tocasse ou até mesmo que tomasse como sua. Sabia que seria uma desonra caso soubessem do que se passava naquelas quatro paredes, mas tudo em que eu pensava era qual seria a sensação da união das nossas carnes."

"Desta vez não me encabulei ou o impedi de continuar o caminho de suas mãos traçavam pela minha coxa, ele caminhou sem medo passando pela frente da coxa e subindo até o umbigo, meu corpo vibrou e a minha pequena ardeu pedindo que sua mão descesse mais e assim ele fez. Suas mãos grossas e ágeis desceram pela minha virilha delicadamente tocando-a por cima da minha peça de roupa. Seus dedos desceram a acariciando levemente como se a desenhasse, fez o caminho de volta calmamente massageando e apertando em pontos que me faziam soltar sons sôfregos."

Durante a leitura minha mão escorregou automaticamente pra dentro do shorts do pijama, eu adorava me tocar especialmente quando algo como aquilo me excitava. O modo como aquela garota descrevia os toques do cara me levaram a loucura, escorrei os dedos pela minha intimidade imaginando ele assim como ela dizia que ele era. Loiro, alto, forte e com os dedos mais gostosos do mundo.

-Posso te ajudar? –tirei os olhos do livro e encarei a figura a minha frente deixando o livro cair ao lado do meu corpo.

Era ele. Exatamente como foi descrito sem tirar e nem por, até as roupas, a camisa branca social, a calça preta. O cabelo engomadinho e o sorriso sedutor nos lábios.

-Quer se sentir como ela se sentiu? –ele perguntou dando passos calmos até o pé da minha cama. Eu ainda estava estática com a visão dele.

-E-Eu quero! – as palavras saltaram da minha boca antes que pudesse entender o que realmente dizia.

Ele afastou a coberta e encarou meu corpo com olhos de cobiça. Sentou-se na beirada e tocou meus joelhos que estavam dobrados, espalmei as mãos na cama e ergui o tronco me mantendo mais próxima a ele.

-Você sabe quem sou? –perguntou descendo a mão por dentro da minha coxa.

-Acho que sim... – disse no tom um pouco baixo sendo tomada pela sensação da sua mão tocando minha virilha e a apertando levemente.

-Melhor assim. –disse retirando a mão e encarando meus olhos. –Deite-se e relaxe. –ele pediu em um tom tão calmo e autoritário que soou como uma ordem, quando percebi estava deitada.

Ele subiu na cama e se posicionou entre as minhas pernas puxando meus shorts e calcinha de uma vez até a altura da canela, eu quis tirar tudo, mas ele me impediu. Seus lábios gelados tocaram a lateral da minha coxa fazendo uma trilha até a minha intimidade, ele deu um ultimo beijo carinhoso e eu encostei a cabeça relaxando para suas carícias. Seus dedos provocaram minha entrada úmida e subiram alcançando meu clitóris. Aquele toque inesperado me rendeu o semi gemido. Apertou meu ponto delicadamente o movendo lentamente, a sua outra mão voltava a minha entrada afundando um dedo e se movimentando dentro de mim, logo ele adicionava o outro começando um movimento de vai e vem que aumentava. Arfei quando sua língua passou por toda a extensão, seus lábios prenderam meu clitóris em uma chupada que me fez apertar a coberta. Ele não se deu ao trabalho de me olhar apenas continuou a me foder com os dedos e chupar a minha, como dizia a garota "pequena" sem a menor preocupação. Me atrevi a olhar e senti meu corpo se contrair, a cena dele afundando a cabeça entre as minhas pernas e me devorando só me deixava mais excitada. Não me contive e toquei meus seios por cima da blusa, sua boca sugava com tanta vontade que eu nem imaginava de onde poderia ter vindo. Voltei a tombar a cabeça pra trás seus dedos me invadia com mais voracidade, meu fim foi quando sua mão desenhou minha bunda e seu indicador tocou meu buraco virgem. Urrei com todo o meu corpo se acabando em espasmos intermináveis, senti sua língua disparar em mais uma lambida, dessa vez limpando o liquido que escorria.

Meu peito subia e descia em uma respiração descompensada, engoli a seco e apoie-me nos cotovelos o observando. Ele puxava minha roupa ao lugar de origem enquanto lambia os próprios lábios.

-Você não deve imaginar o quanto seu néctar é delicioso. –disse com a voz ávida quase me proporcionando outro orgasmo.

-Onde aprendeu a fazer isso? – perguntei em um sorriso cansado graças a sensação pós gozo.

-Não sei, gosto do que faço e tento ser o melhor. – observei-o melhor memorizando seus traços. –Gostou?

-Muito, acho que nunca fui... –procurava as palavras certas pra dizer, não tinha certeza se a que tinha em mente seria a certa a usar.

-Chupada, lambida, tocada. –ele completou fazendo meu rosto queimar e acredite eu não sou o tipo que fica com vergonha por isso.

-Isso... –disse mordendo os lábios e deitei virando o corpo de lado pra poder olha-lo sem ter que me levantar. –Devo fazer algo em troca? –ele abriu um meio sorriso e escorreu pela beira da cama parando na altura da minha cintura.

-Não, pelo menos não hoje. –seu polegar tocou minha bochecha e escorregou até meus lábios. –Mas será que poderia lhe pedir algo? – minhas piscadas foram ficando mais pesadas.

-Claro, diga. – ele se inclinou sobre mim e roçou nossos narizes.

-Deixe-me beijar seus lábios. – ergui o rosto alguns centímetros e pressionei os lábios contra os seus. Explorando cada canto com certa necessidade, sugando sua língua e me derretendo com o gosto da sua boca preciosa. – Durma Milady –sussurrou contra os meus lábios, enquanto abria os olhos. – Tens uma longa jornada pela frente. – finalizou levantando da cama, antes de o ver sair eu adormeci.

*

Estava dispersa brincando com a colher dentro do copo de chocolate quente enquanto pensava no sonho da noite passada, em como havia sido gostoso e no quão frustrante era por ter passado apenas de um sonho. Um sonho erótico e que se tudo desse certo eu repetiria essa noite, já estava tudo planejado, esperaria as garotas dormir e sairia no meio da noite até a biblioteca onde leria aquele bendito diário e gozaria até não me aguentar mais em pé.

-Olha se não é a ovelha negra da família. – George um rapaz no auge dos seus 16 anos surgiu se sentando ao meu lado na mesa do refeitório. Ele era alto pra sua idade, magro e cheio de tatuagens e cicatrizes, tinha o cabelo longo ruivo natural e vestia umas roupas rasgadas. A única pessoa que falava comigo ali, já que todos os outros evitavam a minha existência e as vezes até uns dos outros.

-Oi George! – disse dando um pulo pra ele que insistia em ser a pessoa mais espaçosa do mundo. – Não vai pra educação física? –ele balançou a cabeça negativamente.

-Não, fui suspendido depois que toquei no pau de um dos alunos –ele riu descaradamente – por acidente.

O titulo de gay mais pervertido definitivamente era do George, ele não tinha o menor pudor de encarar ou até mesmo tocar nos outros caras.

-Você não presta! – levei a caneca a boca dando um longo gole.

-E você é a virgem santa né? –ele puxou a caneca da minha mão e tomou um gole – Pepeca on fire! – sussurrou espremendo os olhos e eu ri.

-Cala a boca foi só um sonho. –digo tomando de volta minha caneca e a colocando na mesa. Confidencie a ele meu sonho na hora do café da manhã e desde então ele fazia piadas sobre isso. –Que horas são, tenho que ir a horta ajudar a velha Catalina. – digo tentando decifrar os ponteiros no relógio gigante no meio do refeitório.

-Não sei o que é mais feio: o nome dessa mulher, a cara dela ou esse relógio com esse pássaro ridículo. –virei o corpo levantando após descobrir as horas.

-Me acompanha até lá fora depois você decide o que é mais feio.

Nos caminhamos em passos rápidos saindo do casarão e seguimos para o jardim onde ficava a horta. Durante o caminho por alguns momentos senti um ar quente contra a minha nuca, o que era estranho já que o tempo estava fechado e como sempre ameaçava chover.

-Até mais safadinha. –ele sibilou quando chegamos ao pequeno cercado e sorriu mostrando seu pircing na gengiva e voltou correndo.

Abri a pequena porta do cercado e entrei, os outros alunos já haviam começado a cavar e retirar os legumes pro jantar. Peguei as luvas e um avental pendurado e fui pra perto da instrutora.

-Esta atrasada Sabine. –ela disse sem ao me olhar. Abaixei e agarrei uma cenoura a puxando da terra.

-Sempre estou atrasada irmã Martha, esse é o charme. –fiz graça, mas ela ignorou.

Conhece aquela sensação de estar sendo vigiada por alguém a ponto dos pelos dos seus braços se ouriçarem? Pois foi assim que me senti quando colhia os tomates do canteiro. Aquilo me incomodava, era como se estivesse pelada em público e não pudesse me cobrir. Tomei coragem e olhei pros lados tentando descobrir quem era o idiota que estava me secando quando de repente minha visão captou ele. Parado a frente do casarão, as mãos no bolso da calça social e o olhar ardente sobre mim. Seus lábios se moveram formando sua fala.

"Olá Milady"

Soltei a cesta de tomates no chão e me levantei o encarando, ele abriu aquele mesmo meio sorriso e passou a mãos nos cabelos de um jeito sexy.

-Os tomates Sabine!

Alguém gritou e eu abaixei os catando, logo meu olhar procurou por ele, mas sua imagem já havia sumido. Sorri consequentemente entendendo que começava a sonhar acordada.


Notas Finais


Here we go again!
Resolvi me arriscar em mais uma aventura, espero que me acompanhem nessa, até breve!
Assistam o trailer : https://www.youtube.com/watch?v=uDEuzDMjB68


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