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História Pain and Friends - What if we lost our minds?


Escrita por: BaeBae01

Notas do Autor


O que acontece quando perdemos nossas mentes? O que nos tornamos quando isso acontece? Esse capítulo vai mostrar o primeiro ataque de raiva de um dos personagens, e ai? Preparados?

→ Sugestão de música:

➣ Twenty One Pilots- Stressed Out

➣ Sia- Alive

Capítulo 2 - What if we lost our minds?


Fanfic / Fanfiction Pain and Friends - What if we lost our minds?

Alyna.

Marcavam dez da noite quando o celular vibrou, era Jack, avisando que estava chegando em minha residência. Estranhei pois ele não havia dito nada. Encarei o quarto depois a vestes, usava uma camisola de cetim branco e os cabelos estavam bagunçados num coque preso com um lápis. Logo a campainha tocou e ouvi batidas na porta.

- ALY! Abra esta porta, por favor, é o Jack- Dizia uma voz masculina, batendo uma última vez na porta.

Calcei as pantufas de unicórnio enquanto descia as escadarias da mansão. Ao chegar na porta, abri-a e deixei que o loiro passasse, seus passos eram pesados mas seu semblante era calmo. Dei de ombros trancando a o porta e passando por ele, que no mesmo instante, segurou meu braço e virou-me para ele.

- Você fica tão sexy nessa camisola, e ainda mais com os cabelos bagunçados- Ele sorriu de forma tão perfeita, com seus dentes brancos tão alinhados. Encarei ele com uma sobrancelha arqueada, enquanto suas mãos tocavam suavemente meu rosto, senti sua respiração lentamente se mistura à minha. Logo seus lábios estavam nos meus, me beijando, mas eu permaneci parada, dura como pedra. Talvez por isso ele tenha se afastado e colocado as mãos no bolso.

[...]

Havia se passado duas horas desde que ele chegou, e agora que tinha pedido para ir no banheiro, aproveitei para pegar seu celular. Atitude de namorada ciumenta? Com certeza, mas nem de perto sou a namorada dele. Digitei a senha para desbloquear a tela, logo estava nas mensagens dele, e lá estava. '' Sarayva '' Uma loira patética de olhos azuis, sua última mensagem havia sido uma foto de biquíni.

No mesmo momento senti a raiva se elevar tanto que nem percebi ele se sentar à minha frente. Seus olhos encaram o celular, depois meus olhos. Sua mão tocou a minha para pegar o celular, mas meus dedos estavam fortemente agarrados à ele.

- Aly... E-eu sinto muito, não é nada, apenas uma garota- Disse ele enquanto olhava para baixo, coçando a nuca devagar, pude sentir a pena em suas palavras. Mas nenhuma palavra saiu de minha boca, apenas uma pequena lágrima escorrendo pela bochecha, até cair sobre a tela do telefone.

- Você é um babaca Jackson, um completo babaca, não achei que fosse fazer isso comigo. – Joguei o celular nele no instante em que um zunido alto surgiu em minha mente. Levantei de forma tão depressa que tropecei na mesinha que havia perto do sofá, levei as mãos para a lateral da cabeça caminhando para à direção do jardim. Lá caí de joelhos, de relance, vi Jack correr até a porta. Balancei a cabeça em relutância, dizendo que estava tudo bem.

 

- ALYNA, ALYNA! – Senti alguém balançar meu corpo, era Jack, e seus olhos estavam marejados acompanhando de um olhar preocupado. – Graças à Deus, eu fiquei preocupado, depois que você desmaiou no quintal. Te trouxe para seu quarto...

 

- Calma Jackson, eu to bem, um pouco zonza só. – Murmurei, me sentando na cama. Encarei ele logo que senti seu olhar analisar meu corpo, fiz um pequeno beiço enquanto puxava ela pela gola da camiseta. Até que estivesse perto o suficiente para sentir sua respiração se misturar à minha.

Suas percorreram minha coxa até encontrarem minha cintura, onde ele a apertou calmamente. Pôs seus lábios nos meus, me beijando novamente, dessa vez sorri e retribui calmamente. Já puxando sua camiseta para cima, seus lábios desviaram de minha boca de desceram para meu pescoço, onde o beijou tão calmo, tão preciso. Que fez os pelinhos de meu corpo arrepiarem um por um.  Agora suas mãos haviam aberto minha camisola e ela estava no chão, junto com a bermuda e camisa dele. Um gemido saiu de mim quando ele apertou meu seu seio direto. Por um segundo tudo ficou mudo, então ele se esgueirou até a cômoda que tinha ali do lado, abriu uma gaveta e retirou um preservativo. Encarou meus olhos com um sorriso malicioso e aos poucos foi retirando sua cueca, depois, rasgou o pacote do preservativo e colocou lentamente em seu membro.

Os dedos dele tocaram minhas coxas depois subiram até minha cintura, seus lábios encontraram os meus e em segundos ele estava dentro de mim, com movimentos lentos e intensos. Seus lábios se moviam junto dos meus intensamente, tocando nossas línguas, nossos corpos estavam colados. Logo sua boca subiu para minha orelha, onde mordeu e chupou lentamente, provocando outro arrepio. Senti o olhar dele, abri os olhos e encarei-o de volta. Um sorriso malicioso se formou nos lábio dele, então entendi que seu olhar era de ‘’ admiração ‘’. Então voltou, agora mais forte, com estocadas que pareciam chegar ao meu fundo. Sua mão apertou com força minha cintura e então suas pernas tremularam, juntos veio um gemido de ambos, logo ele caiu ao meu lado na cama, respirando aceleradamente.

 

- Aly? – Jack sussurrou, pondo a mão no peito.

- Sim?- Perguntei, me virando para ele.

- Me desculpa? Por ser um completo babaca, com você. – A voz dele sussurrou próxima, ele olhou-me e aguardou uma resposta.

- Desculpo. Mas, se fizer de novo, eu juro que nunca mais olho na sua cara, doido – Sorri de ponta à ponta, me aconchegando no peito dele. Logo adormeci, sentindo ele fazer carícia em meu braço e cabelo.

Jackson

Meus olhos se abriram no momento em que Alyna tocava meu rosto com seus dedos, pelo visto ela já havia tomado banho, pois exalava um perfume doce de rosas. Fechei meus olhos, respirando fundo e passando as mãos pelo cabelo. Não demorou para que uma estranha imagem viesse à minha mente. Aly estava lá, sentada de costas para mim, ao seu lado havia um garoto pequeno. Quando me aproximei, os dois se viraram e ela me encarou. Os olhos estavam vazios, mas ainda eram os mesmos, coloquei a mão sobre o ombro dela mas ela se desfez. Olhei em volta e estava em alguma sala, não conseguia identificar o que era devido a má iluminação local.

Encarei meu pulso e a marca estava ali, a rosa e o símbolo, que haviam aparecido na noite da boate. Subitamente senti uma presença no local, olhei em volta e nada percebi. Mordi meu lábio inferior e soquei o vazio.

- Ai! Jack, sou eu Aly- Disse uma voz femina. Balancei a cabeça e olhei para Aly, seus olhos estavam lacrimejando, e suas mãos estavam no peito.

- Eu... - Minha voz vacilou, encarei o peito dela e notei, havia socado o vazio. Mas em realidade foi o peito dela. Abracei-a com força, beijando o topo de sua cabeça, suspirando baixo segurei a mão dela.

- Me perdoa, eu devo ter sonhado acordado, doeu muito?- Perguntei, fazendo carinho na nuca dela. O silêncio tomou conta do quarto, Aly se afastou e concordou com a cabeça, pegando em minha mão ela e eu descemos as escadas até a sua cozinha.

Ao chegar no local, um aroma doce misturado com café preenchia o ambiente. Em cima do balcão havia dois pratos com panquecas cobertas com o que julguei ser nutella. Havia também duas xícaras, uma com café e a outra com chá, mais tarde explicou que era para ela, o chá. Percorri o olhar pela cozinha enquanto Aly caminhava elegantemente sobre seus saltos. Me repreendi ao quase soltar um suspiro enquanto observa... Bem, a bunda dela. 

- Jack, pare de olhar para minha bunda, por favor - Disse ela, sentando-se ao meu lado. Seus finos e suaves dedos tocam meu rosto com delicadeza, ela aproximou a boca da minha e deu um beijo demorado. Minhas mãos desceram para sua cintura, onde apertei com suavidade, a puxando para meu colo.

- Aly... - Suspirei, soltando minha boca da dela. Meus dedos entrelaçaram os dela, enquanto alcançava o garfo com um pedaço de panqueca. Levei a minha boca e lentamente mastiguei, o gosto doce de nutella invadiu minha boca e sorri de forma boba, igual à uma criança.

Eram quatro da tarde e meu telefone tocou, era Trevor, ele queria que o encontrássemos na casa dele. Ao que remetia, ele havia achado algo que explicasse o símbolo em nossos pulsos. Olhei para Aly que dormia calmamente enrolada em um cobertor, ao acorda-lá, ela fez um beicinho. Revirei os olhos a pegando no colo. Caminhei com ela até a garagem, não sei porquê, mas me surpreendi com os carros que ela tinha. Um Dodge preto, um Lamborghini e uma ferrari preta. Havia que esquecido que a família dela, era rica, e que seus davam tudo o que ela queria. Quer dizer, quase tudo.

Ao chegar na casa de Trevor. Um Impala estava estacionado à frente da casa dele, Emyllia estava ali. Parecia que os dois não se desgrudavam, fazer o que? Não posso reclamar, vivo com Aly. Cutuquei ela pelo braço avisando que havíamos chegado. 

- Ahn? Ta bem, só mais cinco minutinhos. - Aly disse,preguiçosamente, voltando à dormir.

Ri baixo, pegando novamente ela no colo. Caminhando pelo gramado em direção á porta, um cachorro... Uou, um cachorro bem grande passou perto de mim, tão perto que acabei tropeçando e caindo sob Aly no gramado.

- Cachorro filho da puta - Murmurei vendo Aly gemer baixinho.

- Porra Jackson, quer me matar? - Disse ela, em tom irritadiço. Seus olhos encaram os meus e ela me empurrou para o lado.

Logo a porta se abriu, e Trevor saiu de lá. Seu semblante era sério e balançava a cabeça em desgosto. Aly se levantou e caminhou até, deu-lhe um abraço entrando na casa, em seguida. Mordi meu lábio ao ver a cena, talvez, havia ficado com ciuminho.

 

 

Trevor.

 

 - Olha eu juro que me mato se os dois se pegarem de novo  no gramado da minha casa. E ainda xingar um pobre cão, porra. Jack não xingue ele, animais são legais, xingue crianças. – Disse sério enquanto olhava para Jackson. Desde que ele havia entrado, seu olhar se dirigia para mim e para Aly, coitado ele deve ter ficado com ciúme e eu com isso? To pouco me fudendo pra ele.

 

Pego um cigarro de dentro da calça, acendo com o isqueiro e trago uma vez antes de encarar todo ali na sala. Aly estava sentada em uma das poltronas vermelhas, de pernas cruzadas assim como seus braços, por um milagre ela não usava saltos daqueles tipo agulha. Ela usava um tênis branco que combinava com o vestido de mesma cor, ah e ela usava uma espécie de jaqueta jeans mais clara. Eu não sei exatamente, não entendo de moda, muito menos vou entender ela e sua mania por saltos.

 

Jack. Bem, ele estava esparramado no sofá ao meu lado. De relance vi ele falando com alguma no celular, dei de ombros ignorando, mas no fundo sabia que Alyna ia ficar puta com ele. Isso fez um suspiro baixo de tédio sair. Emyllia me olhou e fez um sinal para que enfim falasse o que sabia sobre aquilo, aquela marca em nós.

 

- Bem, eu fui pesquisar em alguns livros e no Google e descobri que isso é um símbolo celta. Segundo um site, é um nó. Ele é meio que um laço. Que não tem começo nem fim representa interconectividade da vida, eternidade e os mistérios do nascimento, morte e reencarnação. – Respirei fundo enquanto terminava de falar, olhei para minhas mãos esperando que alguém falasse algo.
 
O silêncio naquela sala perdurou, até que, Aly descruzasse as pernas e apoiasse as mãos nas coxas. Ela olhou para Jack, depois Emyllia e por fim eu, seu olhar era uma mistura de ódio e tristeza. Por um momento achei que ela fosse bater no Jack, mas tudo o que fez foi apoiar as mãos no rosto e começar à chorar baixinho. Neste momento um sentimento de raiva invadiu meu corpo. Levantei do sofá e peguei o telefone de Jackson, joguei para Emy que caminhava até Aly. Olhando para o garoto em minha frente, o levantei pela camisa e disse alto, olhando nos olhos.
 
- Se você fizer a Alyna chorar de novo, por causa de mulher, ou qualquer caralho à quatro. Eu juro Jackson, que vou acabar com esse teu sorrisinho perfeito. – Após dizer, soltei ele com força no mesmo sofá que ele estava sentado

 

Cerca de 2 horas após eles terem chegado, o ambiente havia se estabilizado, Aly havia ido telefonar para sei lá quem e Jack estava com uma garrafa de cerveja em mãos. Emyllia estava jogada no sofá lendo um daqueles livros de romance água com açúcar, daqueles tão melosos que sinto vontade de vomitar só de ler essas merdas. Mexia no celular quando Alyna adentrou a sala com o celular em mãos, em seu semblante havia uma expressão travessa, combinando com o sorrisinho. Balancei a cabeça desligando o celular enquanto esperava ela começar à falar.

 

- Boas notícias, Alec vai nos ajudar à descobrir mais sobre esses símbolos. Ele disse que a mãe tem uma biblioteca repleta de coisas históricas, então vai ajudar na busca pelo símbolo e razão disso tudo. – Ao terminar de falar, todos pararam o que estavam fazendo. Nos entreolhamos e juntos, sabíamos que algo estava por vir, bom ou ruim.

 


Notas Finais


Aeee, consegui fazer um capítulo grande :3
Ah, desculpem se tiver paragráfos menores e maiores, uma parte fiz enquanto tava no avião :')

Bjos, da tia Aly <3


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