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História Painting Me - Alguns olhares dizem mais que mil palavras


Escrita por: Pancley

Notas do Autor


Eu sei, eu sei!! Eu fui a maior cretina! Gente do céu. Quantos meses? Quase 7 meses! Queria pedir desculpas, de verdade, a todos que acompanhavam Painting Me. Interromper uma leitura por 7 meses, gente. Alguém me prende pra eu nunca mais fazer isso!! Não, pera...

Vou explicar o que aconteceu porque acho muito terrível uma pessoa sumir por 7 meses e voltar como se nada tivesse acontecido. Se o meu cachorro desse uma dessas comigo, eu nunca mais iria querer olhar na cara dele. Deve ser por isso que eu não tenho cachorro

Painting Me, antes, já estava concluída. Eu tinha escrito todos os capítulos, estava só betando eles para postar. Mas o final da fanfic não estava me agradando~ aí eu comecei a fazer algumas mudanças pequenas. De pouco em pouco, as mudanças se tornaram grandes demais para manter o final que eu já tinha. E aí tive que reescrever o final todo. Acabou que a fanfic que tinha 9 capítulos, agora tem 21! E para chegar a isso eu demorei um pouco mais que o planejado também

Peço desculpas mais uma vez, porque tinha prometido que ia postar direitinho, pra no final PUF! Sumir por 7 meses!! Desculpa, pessoal!! Mas, sério gente, agora eu tô com tudo arrumado, não vou deixar isso acontecer de novo

Agora, pela primeira vez depois de (quase) 7 meses, desejo a todos uma ótima leitura~

Capítulo 6 - Alguns olhares dizem mais que mil palavras


Fanfic / Fanfiction Painting Me - Alguns olhares dizem mais que mil palavras

Só o beijo na cafeteria não parecia ter saciado nenhum dos dois. A tensão que se instalara no banheiro, também, não contribuíra nada para que eles mantivessem os corpos afastados.   

Apressados, os amantes adentraram o apartamento. Sorridentes, uniram os lábios, consumando o ósculo que tanto desejavam. Agora que estavam apenas os dois, na sala do Ji, sobre o sofá, nem parecia que haviam acabado de fugir pela janela de um prédio. 

A falsa calma que surgira enquanto caminhavam pelas ruas, tentando conter o repuxar travesso dos lábios e reprimir toda a adrenalina de minutos antes, desaparecera quando as mãos afoitas de Nakamoto passaram a percorrer o tronco coberto de Hansol. 

O Ji esperava que, quando chegassem em seu apartamento, que ficava apenas três quadras da cafeteria, o japonês fosse fazer diversas perguntas sobre o evento daquela tarde, até preparara-se no caminho para os questionamentos. 

De fato, Yuta ficara curioso, mas sua mente não estava funcionando muito bem desde o início daquele dia. Apenas quando ficaram a sós que ele percebeu o quanto sentia necessidade da boca do outro, o quanto já sentia falta daquele toque sobre sua pele. 

Antes que pudessem dar por si, já estavam se beijando sobre o sofá da sala, com os corpos ardendo em desejo, implorando por mais contato. Tendo isso em mente, as mãos do japonês passaram a realizar a tarefa de despir o outro, não importando-se se o lugar onde estavam não era o mais apropriado. 

A primeira peça a sofrer a ação das mãos magras foi o casaco, que deslizara pelos ombros do Ji. Os dedos se agarraram a barra da camisa, puxando-a para cima, fazendo-os interromper o beijo só para que pudessem se livrar dela.  

As mãos de Hansol estavam sobre o quadril alheio, uma de cada lado, apertando-o por sobre as vestes. O coreano sorriu entre o beijo quando sentiu os dígitos do outro desabotoando os botões de sua calça. 

— Por que está com tanta pressa? — indagara entre selares, sentindo os lábios de Nakamoto descerem pela tez de seu pescoço. 

— Eu tenho que responder? 

Não, não precisava. O Ji sabia a resposta, ele mesmo sentia-a entrar em combustão dentro de seu próprio corpo. Questionara apenas por não saber como Yuta conseguia lidar com aquilo tão facilmente.  

Seus sentimentos estavam confusos. Ele sentia um rubor subir a face e a coragem de ousar faltar em si, queria que Nakamoto diminuísse a intensidade do que faziam na mesma medida em que queria jogá-lo no sofá, arrancar suas roupas e tomar seu corpo naquele instante. 

Um gemido rouco escapou dos lábios do Ji quando a boca do japonês sugou a pele sensível de seu pescoço com um pouco mais de força. 

— Preciso de você, Hansol — murmurou em resposta, ainda contra a epiderme maculada. — Agora. 

Ao ouvir aquelas palavras dos lábios alheios, o coreano decidiu jogar toda a vergonha e o autocontrole pra marte. Empurrou Yuta contra o estofado, com certa brutalidade, fazendo-o deitar ali, os fios de seu cabelo apontando para todos os lados.  

Ajoelhou-se no móvel, entre as pernas do japonês, e usou o encosto como apoio para uma das mãos, inclinando-se sobre o outro, estando próximo o suficiente para tomar sua boca novamente em um beijo mais sedento que todos os últimos. 

Com a mão livre, Hansol explorou o corpo magro diante de si, levantando o tecido incômodo da camisa que e escondia a pele amorenada. Dedilhou a região, descendo para a cintura esguia, sentindo o calor que aquele local emanava em contato com a ponta de seus dígitos. 

Yuta tentava corresponder na mesma intensidade, esforçando-se para acompanhar os movimentos da língua afoita, com todos os dedos agarrados aos fios que pendiam a nuca do Ji. 

Quando o ar se fazia ausente, os dois separavam-se só por alguns instantes, mas mantendo selares carinhosos e mordidas travessas. Em algum momento, Nakamoto arriscara até sugar os lábios cheinhos de Hansol para dentro de sua boca, mordiscando-os, tornando-os vermelhos e inchados. 

Enquanto os ósculos eram trocados, os corpos não permaneceram inertes. O Ji estava tão necessitado que, de forma quase inconsciente, empurrava o quadril contra o do outro, arrancando deste gemidos baixinhos, porém arrastados e cobertos de deleite. 

— Tira — pediu o Ji puxando levemente o tecido da camisa do outro pra cima. 

Estava começando a ficar bastante incomodado com tantos tecidos. A forma como Hansol pronunciara aquilo, arrancara um sorriso do japonês. O Ji ficava tão bonito com as bochechas cobertas por um tom rubro, os lábios inchados, o cabelo bagunçado, ainda mais sussurrando aquelas palavras com a voz arrastada. 

Sem protestar, Nakamoto retirou a blusa de mangas que vestia, jogando-a no chão ali ao lado. Seus dedos desceram até sua calça, desfivelando o cinto que a prendia em sua cintura, desabotoando-a. 

Hansol tomou novamente os lábios do japonês para si, não esperando que ele findasse o que fazia. Mesmo correspondendo ao beijo, Yuta levou as mãos para a calça do outro, puxando-a para baixo, ansiando por mais contato tanto quanto o Ji. 

Os lábios não queriam separarem-se, os dois precisaram fazer certo esforço, mesmo quando o coreano impulsionava o rosto para longe de Yuta, sua mente implorava por, ao menos, um último selar. 

Quando definitivamente conseguiu afastar-se, dedilhou a cintura magra, infiltrando os dedos pelas laterais da calça, puxando-a para baixo junto com qualquer peça que ainda poderia cobrir o que tanto queria ver, precisando levantar do sofá para livrar-se daquela vestimenta de fato. 

Respirou fundo quando pôde, enfim, admirar o corpo franzino desnudo. Nakamoto levou a mão para a ereção que havia entre suas pernas, esta que implorava por atenção, subindo e descendo-a por ali. O Ji engoliu em seco diante da cena, apressando-se em terminar de retirar as próprias roupas. Voltou a deitar sobre o corpo do japonês, beijando-o novamente. 

A mão de Hansol cobriu a de Nakamoto, passando a ajudá-lo com aqueles movimentos. O ósculo dessa vez era mais delicado, mais calmo, podiam sentir algo semelhante ao carinho aconchegante de um abraço nos movimentos lentos. 

— Hansol — chamou-o Yuta em um desses momentos em que precisavam se separar para buscar ar, em um tom baixo, quase como um gemido. 

O Ji buscou os olhos alheios e, mesmo que o outro não tivesse falado mais nada, o coreano sentia que havia entendido exatamente o que ele queria dizer.  

Colocou-se entre as pernas de Yuta, afastando os joelhos de forma que pudesse se encaixar ali. O japonês sorriu diante daquilo. Estava se convencendo de que, talvez, não precisassem de nada do que acontecera durante aquela tarde. 

Podiam não ser como Ten e Johnny, nem como outros casais comuns, mas ele e Hansol se entendiam muito bem a própria maneira. Naquele momento, percebeu o quanto era errado forçar diálogos, sabia que as conversas viriam naturalmente, não era necessário ter pressa. O que estavam fazendo e como estavam fazendo, ali, naquele sofá, era uma prova concreta disso. 

Nakamoto foi trazido de seus devaneios quando viu Hansol levar dois dedos aos próprios lábios. Ergueu sua mão, impedindo a do outro no meio do caminho. 

— Está tudo bem, não precisa disso. 

— Mas... 

O japonês fitou a expressão preocupada do outro com um sorriso, tentando passar algum conforto. Hansol estava com medo de machucá-lo, ainda que soubesse que não era mais virgem nem nada do gênero.  

Por conta da posição desconfortável, ele sentou-se no sofá, de frente para o Ji. Foi a vez de Nakamoto empurrar o outro sobre estofado, fazendo-o sentar ali, repousando os cotovelos no apoio para braços e no encosto. 

Yuta ajoelhou-se no chão, puxando uma das pernas do Ji para fora do sofá, afastando-a bem de sua semelhante, aproximando o rosto o suficiente para que estivesse diante do membro do outro. A boca do japonês moldou-se de forma que pudesse envolver glande que estava a sua frente, sugando-a. 

Um gemido audível escapou dos lábios de Hansol e seu corpo contorceu-se sobre o estofado quando ele sentiu o calor do outro o envolvendo. Não demorou muito para que Nakamoto começasse a se movimentar, sugando o membro robusto enquanto descia por ele até onde podia. 

Extasiado com as sensações que percorriam seu corpo, o Ji levou os dedos a se enroscarem nos fios negros sobre a cabeça do japonês, descontando ali toda a confusão de sentimentos que se instalava dentro de si. 

Hansol passou a empurrar a cabeça do outro para baixo, para depois voltar a puxar os fios, suavemente, apenas em um pedido mudo e inconsciente por mais velocidade, este que foi prontamente atendido. Yuta aumentou a intensidade em que sugava a carne, diminuiu o tempo entre subir e descer e passou a esforçar-se para ir mais fundo.  Como resultado, após alguns instantes repetindo o ato, já podia notar o corpo do Ji tremular. 

Os lábios abandonaram a ereção, logo seu toque sendo substituído pela língua aveludada de Yuta, que percorreu toda a extensão, da base a ponta. Nakamoto sorriu com o muxoxo descontente que o outro soltou assim que abandonou seu membro por completo, ficando de pé, curvando-se apenas o suficiente para que pudesse beijá-lo outra vez. 

Os joelhos do japonês dobraram-se sobre o estofado e enroscaram-se nas pernas do Ji, ficando parcialmente sobre elas. Ainda sem interromper o ósculo, uma das mãos de Yuta repousou na nuca de Hansol, enquanto a outra fora até a ereção do coreano, posicionando-a em sua entrada. 

O corpo esguio desceu por aquele membro com certa dificuldade, mesmo que ele ainda estivesse molhado por causa do que sua boca fizera sobre ele, chegando a tremer um pouco, por conta da dor. Gemidos doloridos contrastavam ao mesmo tempo em que se confundiam com alguns cobertos de prazer que escapavam por entre o beijo que trocavam. 

Hansol passou a distribuir beijos cálidos no pescoço de Yuta, sua mão fora até a ereção do outro, tentando distraí-lo da dor. Tudo o que desejava daquele momento era fazer a dor alheia passar, para que pudessem ambos sentirem prazer naquele ato. 

Nakamoto gemeu baixinho, arriscando subir e descer um pouco sobre o outro, sentindo-se acostumar aos poucos com a sensação de ser preenchido, permitindo que o prazer naquele ato predominasse. 

Não foi preciso muito mais para que o japonês já estivesse começando a movimentar-se com um pouco mais de velocidade. Ambas as mãos do Ji foram até a cintura alheia, servindo de apoio para que Yuta não perdesse controle do que fazia, nem que ele precisasse fazer muito esforço. 

Em alguns instantes, os gemidos deleitosos já cobriam toda a sala do apartamento do Ji. Os movimentos estavam se tornando mais intensos, ao ponto de Yuta quase não conseguir mais sustentar o peso do próprio corpo. 

Com a ajuda que tinha das mãos e dos lábios de Hansol, não demorou muito para que o japonês começasse a sentir contrações em seu baixo ventre, consequentemente atingindo o ápice em seguida. Bastaram mais algumas estocadas para que o Ji o acompanhasse, desmanchando-se no interior de Yuta. 

Nakamoto saiu de cima de Hansol, suas mãos magras puxaram-no para que os corpos cansados repousassem no estofado. Yuta deitou sobre o peito do Ji, de mau jeito, até que já pudesse sentir sua respiração normalizada. 

Nenhum dos dois precisou dizer mais nada sobre aquilo, mesmo quando tudo se findara, os sorrisos que carregavam nos rostos falavam por eles. Continuaram deitados daquela forma desconfortável, sobre o sofá, por um tempo ainda, até que Yuta dissesse que precisavam de um banho, e propusesse que fossem os dois juntos. 

Como o japonês ainda estava um pouco dolorido e cansado, não passaram de beijos e carícias no banho. Sob o calor da água e em uma síntese dos corpos, ambos encontraram conforto, este que perdurou até que estivessem, enfim, sobre a cama do Ji. Yuta usava roupas emprestadas, aquecendo-se debaixo dos lençóis, os quais carregavam cheiro de Hansol. 

Havia se passado um bom tempo desde que chegaram no apartamento, já era noite. Era cedo para dormir, por isso, mesmo cansados, os dois ainda conseguiram conversar baixinho por um bom tempo, no escuro do quarto, antes que adormecessem.  

Yuta foi o primeiro a fechar os olhos. Envolvendo o corpo magro com seus braços, Hansol teve a certeza de que, sim, poderia arriscar muitas coisas por mais momentos como aquele e que, se pudesse, os faria durarem pelo resto de sua vida. Afinal, era daquela pessoa que estava em seus braços que sempre gostara, que mal faria sacrificar algumas coisas por ela?



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