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História Pais por Acaso - Doze.


Escrita por: yoongizzz

Notas do Autor


Boa leitura ❤️

Capítulo 12 - Doze.


 

 

— Lee Minhyuk, eu não acredito que você fez isso! — Senhora Lee me olhava tão brava que eu podia sentir meu bumbum arder. 

Antes de tudo, eu sou mais criança que todos esses seres juntos, e outra, quem resiste aos pedidos de uma criança que quer um vestido da Elsa? Comprei mesmo, e ainda comprei fantasia pra todos os outros meninos. E estou invejando-os principalmente o Hyungwon, eu sempre quis ser o Olaf.  

— Eu sou o Hyungolaf e eu gosto de abraços quentinhos. — Hyungwon saltitava de um lado pro outro com a fantasia do boneco de neve. 

— Lerigou, lerigou, o frio não vai mesmo me incomodar. — Changkyun corria de um lado pro outro, girando e fingindo jogar neve pra todos os lados. 

— Eu sou uma rena! — Jooheon balançava a cabeça apenas para fazer barulho nos sinos pendurados na tiara com os cifres. 

— E eu sou o dono da rena, pode me chamar de Christohyun. — Kihyun disse juntando seu nome e o de Christopher, aquele cara do filme que se apaixona pela Anna. 

— Eu queria ser a rena. — Hoseok desceu as escadas com a cara amarrada. — Por que eu tenho que ser a Anna? 

— Porque eu que decido. — Changkyun disse. — Vamos, Anna, você quer brincar na neve? 

— Essa frase é minha! — Hoseok riu. 

— Tá. — Changkyun bufou. 

— Elsa! — Hoseok cantou. — Você quer brincar na neve? 

— Não. — Changkyun respondeu virando as costas. 

— Um boneco quer fazer? — Hoseok ainda tentou. 

— Meu nome é Hyungolaf e eu gosto de abraços quentinhos. — Hyungwon abraçou Changkyun. 

— Minhyuk do céu... — Senhora Lee olhava para aquilo com a mão na testa, procurando sentido em algo. 

— Errou, esse ai é do inferno mesmo. — Hyunwoo brincou, recebendo um tapa meu. — Ai! 

— Qual é a minha fala? — Jooheon perguntou. 

— E a minha? — Kihyun se animou. 

— Joo, você faz assim ó: YOOOOOH!!! — Hyungwon tentou imitar uma rena, arrancando risadas de todos. 

— Não tem graça, eu quero ser a Anna. — Jooheon fez um biquinho. 

— Não! Se não eu não vou poder cantar. — Hoseok disse abraçando a saia do vestido. 

— E eu faço o que? — Kihyun perguntou. 

— Você... — Changkyun fez pose pensativa e olhou pra Hoseok. — Namora com o Hoseok! 

— Eca! — Kihyun disse. 

Observei a cena rindo pra não chorar. Foi até engraçado ouvir aquilo, e o melhor é ver o Jooheon só dançando e balançando a cabeça com os sininhos. Procurei Hyungwon na bagunça toda mas não encontrei. O desespero bateu, socorro, eu pisco e o tampinha some. Meu coração só voltou a bater na frequência normal e meu corpo só parou de tremer ao ver a criança descendo as escadas. 

— Abelhas zumbindo, crianças brincando e se divertindo. — cantarolou tão bonitinho que eu quase o apertei. — E eu fazendo o que a neve faz no verão! 

— Você derrete. — Changkyun cortou a festa de Hyungwon. 

— Mas ele cantava que ele ia ficar no sol e... — Hyungwon disse baixinho. 

— Hyungwon, ele é neve, ele vai derreter. — Changkyun respondeu como se fosse óbvio. 

Hyungwon me olhou com uma carinha e um biquinho tão triste que eu não sabia se chorava ou se chorava. Conclusão: Chorei. 

Arrumamos tudo no quintal, as mesas, os balões, todas as decorações e por precaução, trancamos a casa. Aos poucos, os coleguinhas do Changkyun chegaram e ele fez questão de receber todos eles. As crianças elogiaram a roupa do mesmo, e os pais me olharam tão torto que um deles até levou o filho embora por causa disso. 

Logo, um trem de crianças mais uma rena seguiam Changkyun por todo lado, Hoseok brincava com dois colegas de classe que eu deixei ele chamar e Kihyun estava com Hyungwon. Aos poucos eu fui percebendo que os brigadeiros estavam sumindo. E o pior, eu já sabia que era Hyungwon roubando-os, por suas mãozinhas sujas, as bochechas com alguns outros resquícios do doce e o lado da fantasia sujo por ele limpar a mão ali. Eu apenas ria.  

— Lerigou! — O grupo de crianças passavam gritando. 

— Legou! — Hyungwon gritava seguindo os maiores. 

Kihyun me chamava toda hora para arrumar algo quelhe incomodava em sua fantasia e pedia para Changkyun se ele podia tirar aquela roupa, mas sempre recebia um não e como explicação “A festa é minha, me obedeça”. Changkyun é um grande mandão. 

Estava tudo dentro do controle, eu achava pelo menos. Logo eu percebi que algumas coisas não estavam dando certo. Crianças na beira da piscina, algumas escalando a árvore do quintal, outras gritando e chorando o tempo todo, algumas estourando os balões e duas delas arrancando a decoração. Quando eu acho que está tudo bem, não está. 

Procurei loucamente por Hyunwoo e o mesmo estava roubando os beijinhos junto com Jooheon. Bonito! Que bonito hein! Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando a duplinha aí? Cutuquei Hyunwoo e o mesmo me olhou assustado, sorrindo com os docinhos na boca. Quase soquei ele, mas se eu não estivesse desesperado com as crianças demoníacas. 

Hyunwoo ficou mais desesperado do que eu quando percebeu a situação. Minha mãe havia sumido e eu não sabia o que fazer. Como vocês podem perceber, não sei cuidar de crianças, não sirvo pra ser babá. Hyunwoo procurava rumo, e eu estava quase sentando no chão pra chorar, me empanturrar de doces e desistir da minha vida.  

— Eu já sei. — Hyunwoo saiu correndo para lá se sabe onde. 

Corri pra tirar o menino de perto da mesa do bolo, pois o mesmo já estava jogando tudo que era doce naquela coisa e o mesmo foi super grosso comigo. Educação é bom e conserva os dentes, viu, mocinho? Suspirei aliviado ao ver Hyunwoo voltar de lá se sabe onde e chamar todas as crianças. Changkyun acabou atraindo todo mundo e assim o grupinho seguiu Hyunwoo até um canto aberto do quintal. 

Hyunwoo pegou seu celular e começou a mexer nele, abaixando-se e explicando para Changkyun como o jogo funcionaria. 

— Vou colocar uma música numa parte aleatória e vocês dançam, quando eu parar a música, vocês ficam estátua! — Hyunwoo sorriu para todas as crianças atentas. — Quem se mexer perde e quem ganhar pode comer três brigadeiros. Entenderam? 

Um grito de “SIM” quase me fez ficar surdo e eu quase cai quando minha mãe apareceu correndo gritando que iria brincar. Deus do céu. Sentei-me perto dali para observar aquilo e logo a música começou a tocar. Imaginem quase vinte crianças, incluindo uma Elsa, uma Anna, um Olaf, uma rena, um Christopher e uma senhora Lee dançando Very Very Very do I.O.I, imaginaram? Pois é, quase cai pra trás de tanto rir. E o pior, o que mais dançava bem era o maior girl group stan dessa vida, ele mesmo, Hyungwon. 

Quando a música parou pela primeira vez, Hyungwon saiu porque não parava de dançar. Ficou todo envergonhado e veio para perto de mim, continuando a dançar quando a música foi colocada novamente. Isso se repetiu por várias vezes, os coleguinhas de Changkyun perdiam e saiam, e assim foram restando menos jogadores. Minha mãe estava firme e forte e zombava de quem perdia. 

Mais um, mais outro, mais um outro, logo sobraram apenas senhora Lee, Changkyun e Kihyun. Ri muito quando Chang olhou feio para minha mãe. Logo, Kihyun perdeu, vindo até mim todo cansado. E começava o duelo final. A música começou e os dois pularam dançando, e logo a música parou e os dois ficaram estátuas. 

Nenhum deles se mexia, quase nem piscavam. E depois de cinco minutos, Changkyun se desequilibrou e caiu, perdendo o jogo. Senhora Lee pulava de alegria gritando “Ganhei! Ganhei! Ganhei!” como se fosse uma criança. Quando a mesma se sentou ao meu lado, Hyungwon pediu colo. 

— Vovó Lee, você me dá um docinho que você ganhou? — Hyungwon perguntou inocentemente. 

— Dou sim. — ela sorriu. 

Não acredito que Hyungwon está chamando a senhora Lee de vovó. Socorro, alguém me amarrota que eu tô passado. Hyunwoo fazia mais uma rodada da brincadeira, e as crianças estavam adorando. Eu estava rezando para a hora dos parabéns chegar logo, pois eu queria comer bolo.  

Hoseok reclamava o tempo todo que queria tirar aquele vestido e algumas crianças reclamavam que queriam fantasias também. Quando todos se cansaram da brincadeira que Hyunwoo havia inventado, nós decidimos criar outra coisa para entreter as crianças. Metade dos balões já tinham estourado por conta de alguns encapetados que são piores que o Changkyun.  

Inventamos de brincar de dança-das-cadeiras. Colocamos as cadeiras em um círculo e logo a brincadeira começou. Hyungwon queria brincar, mas ele não consegue se sentar direito na cadeira, então eu fiquei encarregado de distraí-lo enquanto isso. O bonequinho de neve não parava quieto, corria de mim o tempo todo quando roubava um brigadeiro e caiu na grama várias vezes porque é todo desajeitado pra correr. 

— Eu não posso trazer o Bolinha pra cá? — Ele perguntou. 

— Não, ou então as crianças vão tratar ele mal. — Eu tinha medo de matarem o gato isso sim. 

— Vovó Lee disse que ele tá com saudades. — Ele fez voz de choro. 

— Quer ir lá ver o Bolinha? — Perguntei afagando seus cabelos. 

— Uhum. — Ele assentiu. 

Sei que estou sendo muito filho da puta de deixar o Hyunwoo e a Omma sozinhos cuidando dessa creche, mas vocês acham que eu resisto ao Hyungwon? Ou melhor, ao Hyungolaf? Entramos na casa de fininho e fomos até o quarto, e do corredor eu já conseguia ouvir os miados do demônio. Digo, do gato.  

Hyungwon andava tão bonitinho com aquela fantasia do Olaf que se eu encostasse na parede eu derretia. Quando abrimos o quarto, o gatinho foi direto para Hyungwon, que se sentou no chão para abraça-lo. Quando a gente acha que não pode ficar mais fofo, essas cenas acontecem. 

— Eu não queria te deixar sozinho, Bolinha. — Hyungwon fazia carinho no gatinho. — Mas é pro seu bem. 

Quase chorei ali mesmo. 

— Eu vou voltar logo. — Ele abraçou o gatinho uma última vez e se levantou, vindo até mim. 

— Podemos voltar? — Perguntei. 

— Sim. 

Voltamos para o quintal e eu quase cai para trás. Abriram os portões do inferno de novo. Era a avó dos meninos, com um óculos tão grandeque se colocassem asinhas nela, todo mundo confundiria com um inseto. Hyungwon me pediu colo e assim o peguei, e o mesmo me abraçou forte, parecendo com medo. 

— Onde está o Changkyun? — Ela perguntou. 

— Ele está no banheiro. — Hyunwoo respondeu. 

— Ah pois bem, vim levar os meninos para passearem em comemoração ao aniversário do Changkyun. — Ela sorriu. 

— E onde vamos? — Hyungwon perguntou. 

— Bom, você não vai a lugar nenhum, mas seus irmãos sim. — Ela respondeu sorrindo. — Vamos ao parque de diversões. 

— E por que você não vai levar o Hyungwon? — Minha mãe chegou com as mãos na cintura, brava para chuchu. 

— Porque eu não quero. — A avó dos meninos sorriu tão falsa quanto nunca. — Agora, cadê o Changkyun? 

— Aqui. — Changkyun apareceu atrás de mim junto de Hoseok. 

A avó dos meninos desceu os óculos e olhou boquiaberta para os meninos. Minha mãe soltou uma risada e Hyunwoo me olhava com cara de “Fodeu, Minhyuk, fodeu”. Me aproximei dos meninos e soltei Hyungwon, que correu até Hyunwoo. 

— Que merda é esta? — Ela perguntou apontando os vestidos dos meninos. 

— Vestidos. — Changkyun deu de ombros. 

— Mas vocês são meninos. — ela disse. — Aliás, que merda toda é essa? Eu esperava um tema de carros, homem aranha, sei lá, trouxe até um carrinho de brinquedo para você. 

— Eu disse que queria a Elsa. — Changkyun cruzou os braços. 

— Isso é brinquedo de menina. — Ela respondeu. 

— Não tá escrito na embalagem que é brinquedo pra menina. — Minha mãe interviu. — E essa festa está ao gosto do Changkyun. 

— Vocês são loucos! Como deixam o garoto se vestir dessa maneira e ter uma festa assim? Com um tema feminino! — a avó estava surtando. 

— Se ele quis o tema, quem somos nós para negar algo? — Hyunwoo perguntou, ninando Hyungwon. 

— Vocês são os cuidadores deles, vocês devem mostrar o que é certo e o que é errado! — Ela apontou para mim. — Vocês deveriam dar o exemplo, por que não disseram que era um tema para meninas e que é errado usar vestidos? 

— É errado? — Changkyun perguntou. 

— Muito, Changkyun, você devia gostar de carros, de super heróis e... 

— CHEGA! — estourei. — Qual é a o problema de o menino gostar do Frozen? Isso vai interferir em algo? 

— Isso são tendências para ele se tornar um gay! — Ela gritou. — E isso é algo que eu não vou admitir na minha família! 

— E quem? — Minha mãe perguntou. 

— Quem o quê? — A velha respondeu. 

— Quem se importa com o que você diz? — Minha mãe sorriu sarcástica. 

— É errado ser gay? — Jooheon brotou. 

— Muito errado, você deve gostar de meninas, casar e ter filhos. — A avó deles disse. 

— Não, Jooheon, não é nada errado você ser gay, você não tem de gostar de meninas, casar e ter filhos se você não quiser. — Disse a ele. 

— Não deem ouvidos a esse idiota. — Ela apontou para mim. — Vocês são desequilibrados demais para serem pais. 

— Desequilibrada é você, sua velha coroca! — Minha mãe gritou. — Veja lá como você fala do meu filho. 

— Olhe como eles estão educando os meus netos! — Ela apontou a festa toda. — Onde já se viu uma festa cor de rosa para um menino? Só falta me dizer que os dois são gays. 

— São sim, e se você acha que eles não são capacitados para tal papel, por que a guarda das crianças ficou com eles e não com você e o seu consolo velho ambulante? — Minha mãe disse no mesmo tom. 

— OLHA LÁ COMO VOCÊ FALA DO MEU MARIDO! — A avó das crianças apontou o dedo na cara da minha mãe. 

— Tenho certeza que nem ele te aguenta mais. — Minha mãe cruzou os braços. 

— CHEGA! — A velha gritou. — Vamos, tirem esses vestidos. 

— Eu quero ficar assim. — Changkyun protestou. 

— Não, Changkyun, vamos passear, tire o vestido. — Ela tentou novamente. 

— Eu só vou se eu for com o vestido. — Changkyun disse sério. 

— Hoseok, tire o vestido, vou te levar para andar de montanha-russa. — Ela pediu ao Hoseok. 

— Eu... — Hoseok olhou para Changkyun, para mim e para minha mãe, respirando fundo e encarando a avó. — Eu só vou se for com o vestido também. 

— Ok. — Ela suspirou. — Ninguém vai ao parque de diversões. Eu vou tomar as providências necessárias em questão dessa... — Ela olhou tudo novamente. — Baderna. 

— O quê? — Hyunwoo perguntou. 

— Vou entrar com um processo judicial. — Ela disse séria. — Quero a guarda para mim a qualquer custo. 

Meu chão ruiu. Eu me senti a pior pessoa do mundo e jurei que choraria ali mesmo. Só de imaginar a minha vida sem essas crianças, o meu coração dói. 

— O que é isso? — Jooheon perguntou. 

— Vou pedir para cuidar de vocês para sempre, ensiná-los a viverem de maneira correta. Não quero meus netos convivendo com dois... gays. — Ela disse num tom enojado. — Vocês me mostraram nessa coisa aqui como estão incapacitados. 

— NÃO! — Hyungwon gritou.  

Hyungwon gritando, meu Deus do céu, o que está acontecendo? 

— EU NÃO QUERO FICAR LONGE DOS APPAS! — Ele começou a chorar alto. 

— Appas? — Ela perguntou. 

— MINUKI DISSE QUE NUNCA VAI ME DEIXAR! — Ele chorava e gritava. — EU NÃO QUERO FICAR COM VOCÊ! 

— NEM EU! — Changkyun protestou. 

— Vá embora. — Kihyun chegou, apontando para o portão. 

— Olha só, um motim contra mim. — Ela riu. — Vocês não têm que querer nada. 

— EU QUERO FICAR COM O MINUKI, E COM O SOUIU TAMBÉM. — Hyungwon estava desesperado. 

— E você vai ficar, Hyungwon, você não entra nessa briga toda. — Ela disse calma. 

— O quê? — Hoseok perguntou. 

— Opa... — Ela riu. — Os pais de vocês nunca contaram sobre isso? 

— Contaram o que? — Perguntei. 

— Hyungwon não é irmão de vocês. — Ela sorriu. — Ele é adotado.

 

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Notas Finais


Joguei e sai correndo.

Eu não gosto de Frozen mas fazer o que, eu tinha que colocar algo na fanfic porque mANO IMAGINEM O HYUNGWON PEQUENININHO COM UMA FANTASIA DO OLAF CORRENDO DE UM LADO PRO OUTRO. EU ME DERRETO EM AMORES GENTE VOCÊS NÃO TEM NOÇÃO EU QUERO ADOTAR O MEU PERSONAGEM. ;n;

Enfim, obrigada pelos 255 favoritos, eu amo muito vocês, muito mesmo ❤️

Leiam First Time, uma oneshot Changki: https://spiritfanfics.com/historia/first-time-7033856
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Um beijo e eu amo vocês ❤️


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