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História Pais por Acaso - Dois.


Escrita por: yoongizzz

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 2 - Dois.


 

A minha ideia para aquela madrugada era dormir até não aguentar mais. Mas, meu plano foi arruinado quando acordei no meio da noite, totalmente grogue de sono, por Kihyun, que chorava um pouco pelo que consegui ver. Levantei-me do conforto maravilhoso dos edredons e me levantei, esfreguei os olhos, e abracei o menino. 

Kihyun era com certeza o que mais estava sofrendo com tudo aquilo. Estava com medo do menino entrar em depressão e sabia que teria de fazer algo para animá-lo a todo custo, nem que tivesse de me fantasiar de palhaço, mas aí seria um show de horrores. Meu coração apertava ao ouvir cada soluço durante aquele choro, um choro totalmente sentido. Sentei-o em meu colo e esperei com toda a calma e paciência ele parar de chorar por ter caído no sono. 

Acomodei o garoto em meio a mim e Hyunwoo e esperei mais algum tempo para que ele não acordasse e se sentisse mais sozinho que já se sentia. Quando percebi, o sono tomava conta de mim e eu dormia como um anjo.  

 

Acordei sem ar, literalmente. Senti um peso sob meu corpo, a morte tá próxima, o inferno que me aguarde. Brincadeira. Demorei algum tempo para raciocinar e logo vi uma pequena figura a minha frente, sorrindo banguela. Hyungwon, assim você vai me matar, literalmente. 

— Bom dia, Minuki! — Ele deu um pulinho, me fazendo perder mais um pouco do ar que me restava. 

— Hyungwon, eu estou sem ar. — Eu disse enquanto tirava o menino da minha barriga. 

Criança, eu achei que você fosse mais leve. 

— Kihun teve um sonho ruim? — Ele perguntou apontando para Kihyun que dormia ao lado de Hyunwoo. 

— Sim, ele teve um pesadelo. — Respondi bagunçando meus cabelos, não queria dizer a Hyungwon que o irmão havia chorado no meio da noite, afinal, ele não sabe do que anda acontecendo. 

— Quando eu tiver um sonho ruim eu posso dormir aqui? — Hyungwon perguntou. 

— Sim, claro que pode. — Respondi com um sorriso. 

— A omma não deixava eu dormir com ela e o appa quando eu tinha sonhos ruins. — Ele disse tristonho. 

— E por que não? — Perguntei curioso. 

— Ela diz que eu preciso aprender a enfrentar meus medos. — Ele respondeu olhando para mim. 

Quem diz isso para uma criança? Eu só quero guardar num potinho e proteger de todo o mal. Crying in nanny language. 

Me levantei da cama e segui em direção ao banheiro, realizando minhas higienes pessoais. Assim que sai do cômodo, me deparei com Hyungwon na frente da porta me esperando. Hyungwon é um grude, não gosta de estar sozinho, e se você ganha a confiança dele, ele não vai te deixar sozinho tão cedo. Eu percebo que ele odeia ficar sozinho porque nem ir ao banheiro sozinho ele gosta de ir, mas não que isso fosse um problema. 

Entrei na cozinha procurando algo para o café da manhã e então me dei conta de que dia era. Segunda-feira. Santa mãe da torrada queimada. Como eu vou dar conta de cuidar desses seres pra sempre? Deuses do céu, onde foi que eu me meti? Onde eu estava com a cabeça pra aceitar essa loucura? 

Subi apressado para o segundo andar e entrei no quarto onde Hyunwoo e Kihyun dormiam. Chacoalhei Hyunwoo até perder minhas forças, mas o urso não acordava. Meu querido, quer me foder, me beija. Olhei para Hyungwon e tive a ideia de acordar Hyunwoo da mesma maneira que fui acordado. Expliquei para Hyungwon e ele sem protestar fez o que eu mandei. E não é que deu certo? 

— Santo Deus, o que você come hein? Tijolos? — Hyunwoo perguntou tirando o menino de seu colo. 

— Bom dia, bela adormecida. — Eu disse sem deixar que Hyungwon respondesse alguma coisa. — Os meninos têm aula hoje. 

— Hoje é segunda? — Ele perguntou já se levantando. — Pai bendito... 

Hyunwoo saiu apressado pela porta do quarto e eu tentei acordar Kihyun, porém, ele me ignorava e continuava dormindo. Bufei tanto que parecia mais um touro quando via um pano vermelho do que um ser humano. Apelei para cosquinhas, e assim consegui acorda-lo, fazendo-o chorar de rir.  

— Vamos senhor preguiça, a escola lhe espera. — Eu disse antes de sair do quarto e seguir até o quarto das crianças. 

Abri e porta e fui até a janela, abrindo as cortinas e deixando a luz entrar, ouvindo resmungos dos três pestinhas adormecidos. 

— Apaguem a luz! — Jooheon pediu. 

— Acordem, vamos, vocês têm aula hoje. — Puxei o cobertor de Changkyun, fazendo o mesmo resmungar. 

— Mas nós não queremos ir a aula. — Hoseok protestou. 

— Olha, eu também não queria ter de ir a faculdade, mas é minha obrigação. — Respondi. — Se vocês forem a escola e se comportarem direitinho, vocês vão ganhar sobremesa depois do jantar. 

Se não vai pela vontade própria, vai pela chantagem. 

E assim, três crianças levantavam correndo e indo em direção a cozinha. Senti como eles foram trouxas, pois não vão encontrar nada na cozinha, até porque, eu não tenho costume de cozinhar. Desci as escadas com Hyungwon me seguindo, parece um carrapatinho, não desgruda mesmo. 

Entrei na cozinha querendo voltar pra trás e esperar a guerra acabar. Hoseok puxava a caixa de cereal da mão de Jooheon enquanto Changkyun puxava a cintura de Jooheon tentando ajudar o irmão. Matemática tá em falta, porque não aprenderam a dividir. Retirei a caixa da mão dos meninos depois de muito esforço e gritos, e botei ordem no barraco. Me sinto a mamãe da casa, orgulho de minha pessoa. 

Servi cada um dos meninos e implorei para que eles não brigassem. Também rezei dez Ave Marias, cinquenta Pai Nossos, e também pedi a todos os santos que existem para que aquela manhã fosse de paz.  

Ajudei Hyungwon a comer o cereal e quando todos terminaram, pedi para Hoseok me mostrar onde ficavam os uniformes, e o mesmo me guiou até o quarto, mostrando dentro do enorme guarda roupa onde tudo ficava. Separei os uniformes e coloquei-os em cima das camas. Wonho se trocou sozinho, tive de ajudar Jooheon que colocou a blusa ao contrário e cheguei ao problema maior. Changkyun. O menino se recusava a vestir a roupa e queria ir com seu pijama para a aula. Só nos últimos quinze minutos eu já revirei os olhos mais de cem vezes. 

— Por favor Chang... Você precisa ir de uniforme pra aula. — Pedi quase chorando. 

— Eu não quero! — Ele gritou. 

— Não grita comigo! — Gritei de volta. 

— Eu não quero. — Ele disse jogando a blusa de uniforme no chão. 

— Changkyun, por favor. — Pedi mais uma vez. 

— Não! 

— Então é o seguinte, você não pode sair do quarto sem o uniforme, enquanto não o vestir, você não pode sair. — Disse me levantando. — E se você sair, não come a sobremesa do jantar. 

Sai do quarto levando Hyungwon comigo e desci as escadas, lembrando que não havia visto Kihyun andando pela casa. Santa Maria. Subi de volta a toda velocidade e entrei no quarto, encontrando-o vazio. Menos mal. Voltei ao primeiro andar depois de descer as escadas e me deparei com Kihyun sentado na mesa, comendo junto com Hyunwoo, enquanto Jooheon e Hoseok brincavam com um joguinho portátil. 

— Cadê o Changkyun? — Hyunwoo perguntou. 

— Ele está fazendo birra, não quer colocar o uniforme. — Respondi cruzando os braços. 

— Quer que eu resolva isso? — Ele perguntou. 

— Agradeço de coração. — Suspirei fundo. 

Hyunwoo levantou-se e antes de sair da cozinha, bagunçou os cabelos de Kihyun. Olhei para Hyungwon e logo me lembrei que tinha de trocar a roupa dele. Mesmo que ele não vá a escola, ele vai ter que ir até a faculdade comigo e com Hyunwoo, pois temos de arrumar nossos horários de aula. É basicamente cada um estudar em um turno, Hyunwoo a tarde e eu a noite, para que Hyungwon não fique sozinho durante, pois o mesmo ainda não vai a escola. 

Subi as escadas com o menino no colo e fui até o quarto, encontrando Hyunwoo e Changkyun rindo, com o menino calçando os tênis. Tem certas coisas que nunca irei entender, e uma delas é o Changkyun. Procurei uma roupa para Hyungwon, deixando ele escolher a cor da blusa e vesti-o. Depois de alguns minutos, estavam todos prontos na sala, esperando por Kihyun que havia subido para se trocar e escovar os dentes. 

Changkyun me fitava a todo momento, e aquilo me incomodava horrores, mas ignorei, arrumando o cabelo de Jooheon. E foi arrumando os cabelos castanhos do menino que me dei conta de que não havia feito o lanche das crianças. Eu sabia que havia esquecido algo. Corri até a cozinha e puxei o pacote de pão a toda velocidade, colocando algumas coisas que encontrei no meio do mesmo, procurando potes nos armários. Quase esmaguei Hyungwon que me seguia e assim que terminei tudo, voltei até a sala, entregando um potinho e uma garrafinha de suco para cada um dos quatro meninos.  

O caminho até a escola dos meninos não foi nada legal. Gritos, brigas e reclamações a todo momento, meteram até o Hyungwon que não tinha culpa de nada e olhava tudo assustado. Um meteoro cair nesse carro não seria nada mal. Foquei na paisagem lá fora, me perguntando como aguentaria isso pelo resto da vida. Por dentro peço socorro, por fora estou pleno. 

Quando chegamos a escola, desci e tirei cada um dos meninos de dentro do carro, menos Hyungwon. Hoseok e Jooheon correram para a escola, enquanto Kihyun caminhava calmo e sereno. Changkyun ainda estava parado ao meu lado, olhando para a escola com uma cara emburrada. 

— Vamos, Chang. — Incentivei. 

— Eu não quero entrar na escola. — Ele disse baixo, sem fazer escândalo. 

— E por que não? — Me abaixei para ficar da altura dele. 

— Porque os meninos brigam comigo... — Ele respondeu todo muxoxo. 

— Quem? O Hoseok, o Jooheon? — Perguntei. 

— Não... — Ele apontou para um grupinho de garotos que entrava na escola, não deviam ser mais velhos do que Changkyun. — Eles... 

— Ah... — Assenti. — Vamos fazer assim? Se eles mexerem com você, é só me contar e eu vou vir aqui dar um jeito neles. 

Ele concordou e caminhou com receio até a escola, acenando pra mim antes de sumir ao passar pelo grande portão. Entrei no carro e Hyunwoo sorria para mim. Ah pronto... 

— Parabéns, papai. — Hyunwoo riu. 

— Não me enche. — Falei sério. — Ainda não tirei a ideia do assado de Son Hyunwoo da cabeça. 

— Nossa, mas que irritação, Minhyuk. — Ele riu. — Estamos livres. 

— Não estamos não. — Apontei para trás. 

— Eu me esqueci do tampinha. — Hyunwoo disse fazendo uma careta. 

Dirigimos até a faculdade sem ouvir Hyungwon dizer uma palavra. É realmente um anjinho, amém, Hyungwon. A faculdade não ficava mais do que vinte minutos longe dali. Estacionamos numa vaga e caminhos até a secretária da faculdade com Hyungwon segurando minha mão. Não pude deixar de notar as risadinhas de algumas meninas que estavam ali e tentei ignorar, prestando atenção no pequenininho, que andava todo desajeitado. 

A secretária nos guiou até uma sala onde pudéssemos conversar melhor, e pediu para que explicássemos a situação. Depois de alguns minutos, Hyunwoo havia explicado tudo, porque eu fiquei com Hyungwon lá fora, já que ele não sabia de nada, e nem tinha que saber por hora. O pequeno apenas observava tudo no meu colo, com os olhinhos brilhantes. Logo, algumas meninas, as mesmas que cochichavam olhando para nós, se aproximaram, pois acharam Hyungwon muito fofo. 

Eu não posso negar que elas estão certas, mas não precisam tocar na minha criança. Soltem, tirem a pata, deixem meu Hyungwon.  

— Mas que lindinho. Qual o nome dele? — Uma delas perguntou, apertando a bochecha do pequeninho. 

— Hyungwon. — Respondi, forçando um sorriso. 

— Ele é seu filho? — A outra se pronunciou. 

— Ele é filho de um casal amigo meu, só estou tomando conta dele. — Ai de mim se elas soubessem que ele era, tecnicamente, meu filho adotivo. 

E foi aí que eu percebi que uma delas estava flertando comigo. Dizia que eu era muito jovem e bonito pra ser pai, e que eu era muito fofo trabalhando como babá. Moça, desculpa, gosto de homem. 

E como se Deus tivesse atendido meu pedido de socorro, Hyunwoo saiu da sala da secretária e seu sorriso morreu assim que viu as meninas em volta de mim e Hyungwon. Ele apenas limpou a garganta perto de nós e as meninas logo trataram de se despedir e continuarem seu caminho. 

— O que elas queriam? — Pigarreou andando na minha frente. 

— Elas acharam o Hyungwon bonitinho. — Respondi. 

— Não só o Hyungwon, né... — Ele disse sério. 

Acho que me tremi aqui. 

 

Depois de uma tarde toda brincando com Hyungwon, Hyunwoo foi buscar as crianças enquanto eu preparava o jantar. Não seria nada demais, porque eu não estava nem um pouco afim de cozinhar grandiosidades, meu livro de receitas interno não era tão vasto, eu sabia o básico e olhe lá. Assim que estava tudo pronto, os meninos chegaram, gritando e pulando, correndo para o segundo andar sem notar a minha presença. Hyunwoo entrou e fechou a porta, sendo recebido por Hyungwon, que tinha seus bracinhos levantados pedindo colo. 

Hyungwon derrete qualquer um. 

Depois de alguns minutos, quatro pestinhas desceram as escadas e se sentaram na mesa. Mentira, só três, Changkyun havia começado o drama. 

— Eu quero comer na sala. — Ele disse. 

— Não, você não vai comer na sala, senta o bumbum na cadeira e coma. — Respondi. 

— Eu não quero! — Ele disse jogando o garfo no chão. 

— Bom, então você não vai comer enquanto não se sentar na mesa. — Respondi, mas desta vez bem sério. 

Hyunwoo observava tudo em silêncio, enquanto as crianças se deliciavam com a lasanha que eu havia feito. Hyungwon já havia se sujado todo, mas conseguindo comer sozinho. Changkyun estava parado, de costas para a mesa e nós simplesmente ignoramos. Hoseok e Jooheon conversavam como louco sobre o joguinho que tanto adoravam e Kihyun comia calado. 

— Como foi a aula? — Perguntei olhando para Kihyun. 

— Normal. — Kihyun respondeu, voltando a mexer em sua comida. 

— Jooheon levou um tombo no recreio. — Hoseok comentou. 

— Você se machucou, Jooheon? — Hyunwoo perguntou todo preocupado. 

— Não. — Jooheon respondeu. 

— Bom, menos mal. — Comentei. — Só tome cuidado. 

Depois de alguns minutos, todos haviam terminado a comida e Changkyun ainda estava plantado no mesmo lugar. Como eu odeio criança birrenta. Hyunwoo foi ajudar os meninos a fazerem a tarefa da escola enquanto eu lavava toda a louça que tinha na pia. Antes de guardar a lasanha, cortei um pedaço e coloquei em um prato, deixando-a em cima da mesa. 

Eu sei que em algum momento Changkyun iria sentir mais fome e não iria negar comer a lasanha, e eu não era nem doido de deixar o garoto sem comer nada. Voltei a lavar o resto da louça e logo ouvi o menino me chamar todo dengoso. Podem me chamar de Minhyuk Vidente. 

— Minhyuk... — Ele disse baixinho. — Eu não consigo cortar a lasanha. 

Ajudei o mesmo, cortando a lasanha em pequenas fatias e deixei que ele comesse sozinho. Domar Changkyun não é fácil, mas com o tempo eu consigo fazer isso sem problemas. Assim que ele terminou, lavei o que ele havia sujado, terminando a louça, logo me dirigindo até a sala, onde todos estavam concentrados na tarefa. 

Lição concluída, hora do banho. Dei banho em Jooheon e Hyungwon, e Hyunwoo em Changkyun, já que ele havia domado a ferinha. E tudo aconteceu como na noite passada. Os meninos deitaram-se um a um, receberam os beijos de boa noite, a luz foi apagada, os abajures acesos e a porta encostada. 

Fui até o banheiro, recolhi todas as roupas sujas e sequei o chão molhado, levando o cesto de roupas para a lavanderia lá embaixo, anotando mentalmente que eu tinha de lavar roupa. Hyunwoo resolvia alguns papéis da faculdade enquanto eu tomava meu banho. O cansaço já se apoderava do meu corpo, e eu não via a hora de deitar em minha cama e dormir até que o sol raiasse. 

Sai do banho e fui em busca de algo para beber, encontrando Hyunwoo ainda concentrado nos exercícios que tinha para resolver. 

— Cansado? — Perguntei me sentando ao seu lado. 

— Isso é pouco, estou exausto... — Respondeu suspirando pesado.  

— Acha que estou me saindo bem? — Perguntei depois de alguns segundos em silêncio. 

— Como pai? — Ele riu. — Claro que sim, Min... Só Chankyun que você ainda não consegue lidar. 

— Isso vai demorar um tempo ainda... — Suspirei. — Kihyun está melhor?  

— Ah, eu queria falar disso com você. — Ele entristeceu. — A professora me chamou, disse que hoje na aula ele ficou grande parte do tempo no banheiro, e um coleguinha disse que viu-o chorando. 

Coração do Minhyuk partido novamente. 

— E que... — Hyunwoo mostrou o potinho do lanche que eu havia preparado intacto. — Ele não comeu nada. 

— No jantar ele ainda comeu pouco... — Comentei. — O que faremos? 

— Não sei Minhyuk... — Hyunwoo disse sincero. — Ele é o que está sofrendo mais. 

— Não deviam ter contado a ele. — Comentei. 

— Wonho está lidando com isso de uma maneira forte, mas não quer dizer que o mesmo aconteça com o Kihyun. — Hyunwoo disse. 

Agora eu sei como minha mãe se sentia quando eu ficava triste ou chorava. Entendo perfeitamente. Nossa atenção foi tomada pela figura que apareceu na cozinha, com uma expressão triste e assustada, o assunto da conversa, Kihyun. 

— Ei, o que aconteceu? — Hyunwoo perguntou chamando-o para perto. 

—Não quero dormir sozinho. — Kihyun respondeu. 

— Mas você não está sozinho, seus irmãos estão com você. — Hyunwoo disse e eu o belisquei. — Mas se quiser pode dormir com a gente. 

— Você está com fome? Quer comer algo? — Perguntei. 

— Não... — Kihyun disse baixo. 

— Tudo bem, eu vou tomar um banho e aí vamos todos dormir, ok? — Hyunwoo guardou suas coisas e subiu para o banheiro. 

Levei Kihyun até nosso quarto, dizendo-lhe coisas engraçadas e contando piadas, ele ria alto e assim chegamos ao quarto, arrumei os travesseiros e deixei Kihyun deitar-se primeiro, aproveitando para arrumar minha mala brevemente, anotando mentalmente que devia desfazê-la o quanto antes, e anotando também que devia comprar uma agenda, porque sou um baita cabeça de vento. A roupa ainda está na lavanderia, porque eu, o esquecido, não se lembrou da anotação mental de lavar as roupas. Logo Hyunwoo entrou no quarto e todos nos deitamos, apagando a luz assim que todos estavam acomodados. Kihyun todo tímido pediu para segurar minha mão enquanto dormia e eu apenas deixei. O cansaço tomou conta de mim, o sono apareceu e eu acabei por dormir, assim como os outros dois. 

 

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Notas Finais


Hyungwon é um amorzinho.
Há explicações pro Changkyun ser assim ta? Não me batam e nem fiquem bravos por ele ser birrento.
O Kihyun vocês vão entender logo, na verdade acho que já pra sacar né?
Sei que os capítulos estão monótonos, mas fiquem calmos, isso vai melhorar.

Até mais ❤


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