1. Spirit Fanfics >
  2. Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P) >
  3. Me perdoa!

História Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P) - Me perdoa!


Escrita por: ItsTalitaEstrab

Capítulo 28 - Me perdoa!


Fanfic / Fanfiction Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P) - Me perdoa!

Pov. Narrador

Verônica estava deitada em sua cama quando Lucy saiu do banheiro vestindo uma camisola creme de seda que ficava encantadoramente justa em seu corpo, o desenhando. Vero sorriu em ver seus cabelos cor de mel caindo feito cascatas em seus ombros, eles à deixavam tão linda e a mais velha amava sentir o perfume deles e enroscar seus dedos por entre suas mechas até pegar no sono durante a noite.

Mas recentemente nem mesmo esse gesto que servia como um sonífero natural está adiantando, nada parece ser capaz de tirar o peso da culpa e do remorso que está à corroendo por dentro desde que esteve intimamente com Gabrianna e mesmo não havendo mais nenhum tipo de aproximação sexual entre elas agora, esse sentimento estava à deixando louca.

Suspirou pesado vendo a esposa se aproximar, se juntando à ela na cama. Lucy apoiou seu corpo sobre o dela e deixou um beijo casto em seus lábios, segundos depois tentou aprofundar o mesmo passando a ponta da língua entre os lábios de Vero que permitiu que o beijo se tornasse mais profundo e intenso, mas quando ela sentiu seu corpo dar sinal de alerta, separou seus lábios, encarou e sorriu de leve pra esposa, levantando a mão direita pra acariciar o rosto dela.

- Qual é o problema com você, amor? O que tá acontecendo? _ Lucy perguntou preocupada, passando a mão na barriga de Vero que usava apenas um top preto e calça moletom cinza.

- Não é nada, é só... um pouco de dor de cabeça. _ Vero responde com a voz calma, mas viu a expressão de Lucy mudar instantaneamente.

- Dor de cabeça? _ Pergunta séria e ela assente devagar. - Outra vez? Ontem você também estava, aliás, desde que voltou daquela viagem que fez pra Seattle você vem tendo uma série de dores de cabeça sempre que te procuro. _ Fala enquanto faz um esforço enorme para se manter calma. Mas era tarefa difícil. - Você não acha isso estranho demais?

- Amor... _ Vero suspira vendo Lucy se afastar dela abruptamente e sair da cama. Era absurdamente difícil dormir na mesma cama que ela e não tocá-la, mas, Vero simplesmente não conseguia fazer isso porque pra ela, estaria sendo ainda mais suja do que já havia sido.

Mas Lucy não sabia disso, o que resultava em uma situação impossível de se resolver. Ela achava que Vero à rejeita porque deixou de sentir atração por ela agora que está grávida. Um equívoco...

- Você mal me toca. É por quê não quer mais transar comigo? O problema sou eu? Fala de uma vez! _ Lucy solta irritada, mas sua voz também denunciava sua mágoa, seus olhos se encheram de lágrimas enquanto elas se encaravam. - Você não sente mais desejo por mim? _ Vero ficou imóvel, sem saber o que responder. Ela não podia dizer o quanto Lucy estava redondamente equivocada, não podia dizer o real motivo pra estar à evitando mesmo que contra sua vontade.

- Amor... É lógico que eu sinto desejo por você, é lógico que sinto, eu só... _ Ela parou de falar e tentou encontrar uma resposta rápida. - Eu perdi uma paciente hoje, por favor, entenda que não estou bem. _ Se levanta da cama e caminha até ela. Lucy a encarava receosa, mas não rejeitou o carinho que recebeu no rosto. Não era mentira sobre a paciente, muito menos que ela tenha ficado mal pela perca. Mas esse foi a único motivo "válido" que Vero encontrou para justificar sua rejeição.

- Não é só isso.

- O quê? _ Vero pergunta sem entender.

- Eu conheço você, conheço mais que qualquer pessoa nesse mundo. Eu sei que não é por isso que está assim... Pode ser esse um dos motivos, mas não é o principal. Você sabe que não foi por sua culpa que aquela mulher morreu hoje, você fez o possível pra salvar a vida dela, você sempre faz, com todos os seus pacientes.

- Lu...

- A sua mudança comigo, Vero. Eu percebo você distante e está se distanciando cada vez mais. _ Lucy segura sua mão sobre o seu rosto. - É como se você estive aqui por obrigação. É como se... você não quisesse estar do meu lado. _ Elas ficam se encarando profundamente por um tempo, Vero brigava internamente com si mesma, indecisa sobre falar ou não a verdade.

Mas se fizer isso vai perdê-la pra sempre.

Ela deixou de encará-la e lhe virou às costas, se praguejando mentalmente por ter estrago sua vida.

- É como se eu não merecesse estar. _ Fala em voz baixa enquanto se afasta dela indo se sentar na lateral da cama.

- O que você disse?

- Nada. _ Responde abaixando a cabeça, balançando a mesma em negação. Lucy se aproximou e se sentou ao lado dela, levou sua mão até seu queixo, o levantando, fazendo a esposa à encarar notando que os olhos que sempre tiveram um brilho lindo e contagiante, agora estavam apagados e tristes.

- Você disse que é como se você não merecesse estar comigo. Por quê?

- Porque é a verdade. _ Fala com convicção é Lucy nega com a cabeça.

- Não. Amor... Isso não é verdade.

- É sim. _ Segura a mão dela, a tirando lentamente de seu rosto. - Eu não mereço você, Lucy, eu não mereço o seu amor, eu não mereço esse filho que você carrega dentro da sua barriga. Eu não mereço sequer... respirar o mesmo ar que você respira. _ Seus olhos já estavam completamente tomados pelas lágrimas, ela piscou e as mesmas desceram pelo seu rosto. Lucy à encarava assustada, perplexa e completamente perdida. - Não mereço nada que venha de você. _ Nega com a cabeça. - Não depois do que eu fiz.

- E o que você fez, meu Deus...?

- Eu fiz... _ Vero parou de falar e puxou o ar com dificuldade até seus pulmões, o choro veio com mais força ainda e ela soluçou, as palavras que iria dizer eram as que à fariam perder a mulher da sua vida, a única à quem ela ama verdadeiramente mesmo tendo cometido um ato tão absurdo.

A ultima coisa que ela queria era magoá-la mas já era um pouco tarde pra evitar isso. Então no calor do momento ela decidiu por um fim no martírio que é olhar nos olhos da mulher que ama e mentir constantemente. Estava na hora de ser mulher e assumir as consequências de seus atos. Mesmo que isso custe a sua própria felicidade. - Eu traí você!

Essas três palavras serviram como um tapa na cara para Lucy. A mulher puxou sua mão da mão de Vero e se levantou da cama como se tivesse levado um choque.

Se afastou dela dando passos lentos pra trás enquanto à encarava com descrença.

- Foi com a Gabrianna. Naquela noite que disse que precisava ir até Seattle à pedido de Michael. Eu... menti. _ Falou de uma vez, antes que sua garganta fechasse ou perdesse a coragem.

- Você me... _ Lucy levou as mãos até sua boca. Seus olhos abertos em espanto, seus passos só cessaram quando seu corpo colidiu contra a cômoda atrás de si.

- Ela está grávida, Lucy. _ Soltou por fim, abaixando a cabeça, sentindo aliviar um pouco do peso enorme em seus ombros. Mas quando voltou a encarar a esposa sentiu o dobro desse peso ser distribuído sobre si novamente quando viu a aparência destruída e atônita de Lucy.

- Quê? _ Perguntou em um fio de voz. Sentiu sua vista embaçar e seu coração se apertar ainda mais, causando uma insuportável dor e angústia.

- Eu s-sinto mui-to. _ Vero diz soluçando, sentia uma bola entalada em sua garganta. Ela não estava dando conta de controlar seu próprio choro, sua respiração. Se levantou pra ir até a esposa mas parou depois de dois passos quando viu que Lucy vinha em sua direção.

- VOCÊ NÃO SENTE! VOCÊ NÃO SENTE NADA! _ Ela bateu com as duas mãos no peito dela, isso fez com que Vero desse dois passos pra trás. - VOCÊ É SUJA! EU SINTO NOJO DE VOCÊ! _ Grita o mais alto que consegue sem parar de socar a mais velha enquanto chorava tão desesperada quanto Vero.

- Se acalma por favor! Vai fazer mal pro nosso bebê. _Vero segura os seus pulsos mas perde o contato em poucos segundos quando Lucy se desvencilha dela.

- NÃO TOCA EM MIM! NUNCA MAIS VOLTE A POR ESSAS SUAS MÃOS IMUNDAS EM MIM. _ Grita com a voz um pouco falha por conta do choro. Passa a mão em seu rosto e encara Vero com desprezo. - Você não vai... você não vai ver esse bebê! Você não vai sequer conhecê-lo.

- Ele é meu filho também, Lucy! _ Quando Vero fechou a boca recebeu uma bofetada no lado esquerdo do rosto. Colocou a mão sobre a ardência e encarou Lucy, essa que à olhava com repúdio.

- Não ouse dizer que esse filho é seu, sua infeliz. _ Rosna enfurecida. - Ele deixou de ser quando você decidiu me trair e engravidar uma vagabunda qualquer.

- Eu...

- Aquele bebê é seu. O dela. Esse aqui não é, esse é só meu. _ Pôs as mãos sobre sua barriga e se afastou ainda mais, segurando as lágrimas. - Agora vai atrás daquela cachorra da sua amante, forme a sua família e viva feliz com ela. Porque a que você tinha com essa idiota aqui acabou de perder. _ Vero negou freneticamente com a cabeça e tentou se aproximar, mas cada passo que ela dava era outro recuado por Lucy.

- Por favor, Lucy! Apenas me escute, me deixa explicar como as coisas...

- Pra que? _ Lucy à interrompeu. - Nada que você possa me dizer vai mudar a decisão que já tomei. Eu te quero longe de mim, quero que desapareça pra sempre da minha vida. _ Fala ríspida, fria. - Você sabe que eu repudio traição, é a coisa mais suja, grotesca e imunda pra mim. E você se tornou tudo isso... por opção própria.

- Foi um erro. Eu não sei onde estava com a cabeça, eu agi sem pensar direito porque me senti culpada por...

- CALA ESSA BOCA E NÃO CHEGA PERTO DE MIM! _ Grita enfurecida quando vê que a maior iria se aproximar novamente. - Não foi um erro, foi uma escolha, você sabia o que estava fazendo. Você sabia!

- Eu me arrependi! Eu juro, eu não queria machucar você. Me perdoa, amor. _ Lucy avançou contra ela mais uma vez apenas para deixar outro tapa estalado no mesmo lado do rosto onde tinha acertado à pouco.

Pra ela, ouvir Vero à chamando de "amor" depois de ter provado que isso é tudo o que menos sente, era recebido como um insulto.

- Nunca mais me chame assim. Eu te desprezo, Verônica. Eu te desprezo com cada célula do meu corpo! _ À encara intensamente. - Juro por tudo o que há de mais sagrado nessa vida que enquanto o meu coração e o seu bater é o tempo em que vou te odiar com todas, as minhas forças! _ Ralha com ira, ódio e nojo. Vero sentiu seu coração ser massacrado dentro de seu peito. A dor que sentia era tanta que seu corpo perdeu a força, suas pernas perderam a capacidade de sustentar seu peso e ela caiu de joelhos. Cobriu seu rosto com as mãos e se deixou levar mais uma vez pelo choro desesperado.

Lucy correu até o criado-mudo que ficava no seu lado da cama e pegou seu celular. Encontrou o nome da sua mãe na agenda e colocou pra chamar. Talvez não fosse uma boa idéia ligar pra ela, mas sabia que Herlinda seria a única que iria ajudá-la sem fazer milhares de perguntas.

LIGAÇÃO ON

- Mãe? Mãe sou eu. Eu só liguei pra avisar que estou indo pra casa, a senhora pode mandar prepararem o jatinho?

- Como assim, Lucia? Está vindo passar uns dias? _ Herlinda pergunta surpresa.

- Não! Por favor, Lucy, não vai, não vai pra lá. _ Vero se levanta indo desesperadamente até ela. Queria tocá-la mas não faz, temia pela reação da esposa. Então fica apenas implorando pra ela não ir. Mas Lucy não dava a mínima importância.

- Não, mãe. Não sei por quanto tempo mas com certeza não serão apenas alguns dias.

- Tudo bem, filha. Vou providenciar isso e retorno a ligação pra dizer o horário que pode ir pro aeroporto. _ Sua mãe fala contendo a animação do outro lado da linha por ouvir às súplicas aflitas da nora.

- Tudo bem, espero você me ligar então.

LIGAÇÃO OFF

- Não faz isso, Lucy. _ Se ajoelha aos pés da mais nova, abraçando suas pernas com força. - Não vai por favor!

- VAI PRO INFERNO, VERÔNICA! SUA CRETINA. ME LARGA!! _ À empurra pelos ombros e depois de um tempo consegue se soltar e passa correndo por ela, quando chega na sala vai até o sofá e pega sua bolsa onde dentro estava a chave do carro.

Sem ao menos se dar ao luxo de calçar os pés correu até a porta do apartamento, nessa hora Verônica apareceu e correu até ela quando viu que a esposa estava prestes a sair do apartamento.

Mas quando a porta foi aberta por Lucy, a mesma sentiu seu corpo colidir com o de alguém.

Um homem alto, grisalho, forte e de aparência devastadora.

Quando seus olhos encontraram os dele ela teve uma sensação estranha, era como se alguma coisa de ruim fosse acontecer...

- Sai da frente! _ Ordena assim que enxerga Vero atrás de Lucy. À empurrou pelo ombro e fecha a porta. - Olha só se não é Verônica Iglesias... A médica assassina. _ Fala com deboche, mas também transtornado.

- O que está acontecendo? _ Vero pergunta ao ver o homem tirar uma pistola da frente da calça. - Hey! Calma, aí!

- Você achou que iria tirar a vida da minha mulher e continuaria com a sua intacta, doutora?_ Fala apontando a arma em sua direção. Lucy que estava em sua frente foi puxada por Vero que em um gesto protetor à colocou atrás de seu corpo.

- Calma! Abaixa essa arma. Não faz nenhuma besteira, por favor. _ Vero pede tentando manter a calma e o homem dá um sorriso perverso.

- Não fazer nenhuma besteira? Você já começou com isso, doutora, quando matou minha esposa.

- Não! Senhor, Julian. Eu fiz tudo o que estava ao meu alcance, mas o caso da sua esposa era muito grave e em estágio avançado quando chegou em minhas mãos. Não tinha mais nada que pudesse ser feito, eu juro.

- CALADA! _ Grita completamente fora de controle. - ELA ESTAVA PERFEITAMENTE BEM HOJE DE MANHÃ, CONVERSOU COMIGO E TUDO. FOI SÓ VOCÊ LEVÁ-LA PARA AQUELA SALA DE CIRURGIA E ME DEVOLVERAM MINHA MULHER SEM VIDA!

- Escuta, senhor. A sua esposa não resistiu à cirurgia, como eu disse, o caso dela era grave demais, eu nem cheguei a tocar na área realmente afetada. Não foi culpa minha e muito menos da minha equipe.

- É claro que não foi! Vocês matam as pessoas e depois não sentem nem remorso. _ Fala amargurado e então olha pra Lucy. - Você! Vai pra lá! _ Diz apontando a arma pro sofá.

- O que vai fazer? _ Lucy pergunta trêmula.

- É melhor sair daí se não quiser que eu estoure a sua cabeça também. _ Fala apontando a arma para cabeça dela.

- Não! Por favor, não faz isso. _ Lucy pede sem mais conseguir controlar as lágrimas.

O desespero tomou conta de seu corpo quando se deu conta do que estava prestes a acontecer.

- VAI! _ O homem grita, assustando as duas.

- Vai, Lucy! Faz o que ele disse.

- Não.... eu não vou deixar você.

- Ótimo! Então morre as duas.

- NÃO! _ Vero grita pela primeira vez tomada pelo pavor em ver o homem puxar o gatilho do revólver preto. - NÃO POR FAVOR, NÃO MACHUCA ELA, MINHA MULHER ESTÁ GRÁVIDA. _ Fala desesperada enquanto Lucy abraçava sua cintura. A essa altura nem se lembrava mais que estava com raiva.

- OHW! Sério? _ Sorri prepotente. - Então eu acho que vou mudar meus planos.

- Como assim?

- Matar você vai ser pouco! Eu vou fazer melhor. _ Olha pra Lucy por alguns segundos e em seguida passou a mirar a cabeça dela. - Me diga, doutora. Como se sentiria se o que você mais ama no mundo fosse arrancado de você?

- Não faz isso... _ Vero sentiu sua boca secar e seu coração errar uma batida. Mas o olhar perverso e diabólico do homem dizia que ela deveria ser rápida se quisesse evitar que sua mulher e filho morressem.

- Ah... eu vou fazer sim.

De repente, em frações de segundos pôde ser ouvido o barulho do disparo, Lucy nem se deu conta da tamanha rapidez que Vero usou para se separar dela para estar junto do homem. Vero não teve reação no primeiro momento, ficou estática, parecia congelada. Quando se movimentou contra a mão do homem ele puxou a mesma para baixo e ouve um segundo disparo, esse não proposital, mas o suficiente para fazer a médica perder completamente às forças, seu corpo vacilou para trás e foi sustentado por Lucy.

- VEROOO! _ Lucy sentou sobre suas pernas e apoiou a cabeça de Vero sobre seu colo começando a chorar compulsivamente quando viu as duas marcas dos tiros, uma em seu peito e a outra na altura do abdome. Pressionou o ferimento do peito e podia sentir o

sangue escorrendo em grande quantidade entre suas mãos.

- O QUE VOCÊ FEEEZ? _ Gritou com toda sua ira para o homem que encarava a cena com a expressão fria, vingada. - Vero.... por favor, olha pra mim. _ Tocou o rosto dela com sua mão ensanguentada e seu coração perdeu a capacidade de bater normalmente, Vero estava pálida, gelada e parecia se sufocar com seu próprio oxigênio. - Vero... Meu a-mor, f-ala comigo! _ Pede sentindo sua visão se tornar embaçada por conta das lágrimas. - Por favor...

- Tá tudo... bem. _ Fala com dificuldade, puxando o ar. - Só... C... Cuida do nosso bebê. _ Vero sorri quase que impercetívelmente e pisca os olhos pesadamente, a ardência em seu coração podia ser facilmente comparado com chamas de fogo, aliás era essa a sensação que tinha sobre o sangue que ainda corria por suas veias.

- Não a-mor... Não fecha os olhos. _ Lucy aperta a mão dela mas solta pra poder pressionar o ferimento do abdome.

O sangue já fazia uma poça no tapete da sala e ela não sabia como fazer para estancar os dois ferimentos ao mesmo tempo enquanto tentava a todo custo manter Verônica acordada, temia pelo o que poderia acontecer caso ela perdesse a consciência.

- Eu a-amo você. _ Vero tosse e puxa o ar sem força. - Me perdoa por ter... feito você me odiar. _ Lucy nega com a cabeça e sente mais lágrimas descerem pelo seu rosto ao mesmo tempo em que o mesmo acontece com Vero.

- Eu não odeio... não odeio. _ Sussurra acariciando o rosto dela com sua mão trêmula e suja de sangue. Elas não se olharam por muito tempo mais, Vero se sentia cansada, mais fraca a cada segundo, sua visão ficou escura e ela se rendeu, deixou que seus olhos se fechassem definitivamente. Pedindo com todo o resto de consiência que lhe restava que Lucy e seu filho fossem felizes. E que ela pudesse lhe perdoar algum dia.

- Não... NÃÃO!!!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...