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História Paixão entre Mundos ( MALEC - CLACE ) - Capítulo XIII - Primeira Temporada


Escrita por: NearSCHW

Notas do Autor


Espero que gostem desse capítulo :]
Boa leitura para vocês, amores ♥

Capítulo 15 - Capítulo XIII - Primeira Temporada


Fanfic / Fanfiction Paixão entre Mundos ( MALEC - CLACE ) - Capítulo XIII - Primeira Temporada

Todas as barreiras foram abaixo, como um grande nada, tornando-se meros cacos vazios incendiados em um arco-íris de cor.

— Parabéns, isso foi melhor do que um show de fogos. — Magnus caminhou na direção dos garotos, enquanto batia palmas esplendorosamente — Vocês realmente são irmãos, ambos tem o senso de destruição aguçado. Nota mental, esconda todos os explosivos de emergência do apartamento, quem sabe o que vocês podem fazer se achá-los.

Alec fez uma cara de deboche, pôs uma mão contra o peito e falou:

— Nossa você não confia em mim, Magnus Bane?

Isabelle fez o mesmo, mas com um de deboche ainda mais elevado enquanto falava:

— Nem em mim, Magnus Bane? Sou quase sua filha, nunca explodiria seu apartamento.

Magnus jogou as mãos ao alto em rendição, em seguida disse:

— Tudo bem, vocês realmente são irmãos, eu me rendo.

Alec e Isabelle começaram a gargalhar ao verem o feiticeiro cerrar seus punhos, tornando seus tendões banhados em moreno, tornando-os em pálido como a neve; seus olhos perderam simplesmente a cor, em poucos segundos, sendo envoltos por sua marca do feiticeiro, os olhos de felino, iguais aos de Presidente Miau.

— Então, quando começa a ação? — Ela perguntou dando alguns passos à frente, vendo o instituto ao fundo, com as portas e janelas fechadas, como se não houvessem notado sua presença — Não tem guardas nesse lugar não?! Ninguém nos viu ainda.

— Ninguém faz a guarda desse lugar há anos, desde que criaram as barreiras, digamos que eles se tornaram preguiçosos. — Alec disse, caminhando à frente, e parando ao lado dela, onde cruzou os braços e observou o instituto — Vamos precisar invadi-lo e matar se for necessário.

Magnus foi até eles, parando ao lado. Ele que havia pego o Presidente Miau em mãos, acariciava-o delicadamente da cabeça ao rabo, tendo-o arfar de felicidade.

— Podemos começar logo?! Tenho que realçar o Glitter dos meus cabelos ainda está noite, minha novela começará em breve também. — O Feiticeiro disse olhando-os diretamente — Talvez sejamos perseguidos após a invasão, teremos que fugir de Nova Iorque.

Alec fez um som de deboche, novamente, algo que estará irritando o feiticeiro a cada segundos mais. Alec conseguia ser uma das pessoas mais belas que poderia ter conhecido em suas centenas de anos, mas com certeza era a que mais escondia seus sentimentos e emoções, trancando-as em seus próprios pensamentos.

— Se sairmos vivos daqui será um grande avanço. — Ele disse começando a dar passos longos e ágeis em frente, apenas deu uma pequena pausa e olhou para trás — Porque vocês estão parados? Temos que salvá-la antes de meu pai voltar, se não tudo irá água abaixo.

Isabelle veio em minha direção, mas com pressa dessa vez, parando ao meu lado e envolvendo minha mão com a sua, segurando-a com firmeza. Em seu delicado rosto vários traço se destacavam, inclusive seu perfeito sorriso radiante, enquanto falará:

— Nosso pai, você quis dizer, né?

Alec sentia-se triste ao vê-la admirar o pai desta forma, o Arcanjo. Poderia gritar à plenos pulmões o quanto o pai era detestável, mas sentia-se reprimido e contraído demais para isso. Sempre desejou ser amado pelo pai, e sonhou em tê-lo como uma imagem divina e repleta de bondade, mas simplesmente havia sido ao contrário, nascera filho de uma pessoa horrível, que chegava a mandá-lo ao próprio Edom com castigos duradouros e severos. Ele passou por diversos males em sua vida, desde viagens aos lugares mais sórdidos existentes; e consequentemente conhecerá todos os tipos de demônios e submundanos espalhados em todos os reinos, e simplesmente havia matado todos os tipos, um de cada, colecionando o sangue de ambos em suas mãos.

Sentia-se mal de não ter crescido em conjunto com as irmãs, mas ao mesmo tempo sentia-se bem, pois acabará recebendo os milhares de castigo no lugar delas. Tinha medo de ver o que ele poderia fazer com elas, pequenas garotas indefesas, ainda crianças, na flor da idade.

Alec levou sua outra mão de encontro com a da irmã, segurou-a também com delicadeza, enquanto virava-se para ela e admirava seus olhos negros, como a imensidão das noites mais escuras. Muitos poderiam se perder nas curvas do rosto da garota, mas Alec conseguia ler cada um de seus traços, como simplesmente um cego lê em braille. Era inexplicável, mágico e conseguia eletrizado, pois sentia-se amado, algo que jamais sentira até então.

— Isabelle, não nutra esperanças com nosso pai. — Ele murmurou olhando-a ainda nos olhos, tendo-a perder o brilho lentamente, transformando-se meramente em um vazio terrível — Digamos que não é uma pessoa muito amável, e não desejaria vê-la cogitar a possibilidade de amá-lo.

Isabelle se calou por poucos segundos, e logo derramou diversas palavras em meio à algumas lágrimas que escorriam de seus olhos, percorriam as maçãs de seu rosto, mas era amparadas pelas mãos de seu irmão que repousavam sobre a mesma.

— Porque você diz isso, ele é nosso pai. — Ela disse lentamente, tendo um milhão de sentimentos se incendiando em seu peito, como um breve fogo infernal — Sempre soube que os filhos devem amar os pais, ou isso no mundo das sombras também é diferente? Algo como uma cultura diferente, onde os filhos batalham com os pais em busca de salvação?

Alec sentia-se ainda mais reprimido.

— Ele não é como você sonha, Izzy. — murmurou com dificuldade, como se fosse um grande arrependimento, apenas via Magnus logo ao fundo, ainda com o gato em mãos, acariciando-o, enquanto assistia a pequena discussão entretido, mas com uma certa culpa o envolvendo — Não posso te explicar agora, Izzy. Simplesmente tenho que te pedir algo, se algo acontecer comigo está noite, você deve salvar nossa irmã e livrá-la desse mal de uma vez por todas.

Isabelle subiu suas mãos pelo rosto do irmão, acariciando cada um de seus traços, lentamente, transformando-os em algo tênue e sereno.

— Nada acontecerá com você, sairemos juntos daqui, como uma família. — Ela envolveu o pescoço dela com um breve abraço, e repousou seu rosto sobre seu peitoral, que inflava e desinflava, milhares de vezes, em uma respiração completamente ofegante — Apenas vamos logo, quero salvá-la e fugir daqui de uma vez por todos. Então seremos só nós, como uma perfeita família moderna.

— Eu te amo, Izzy.

Ele acariciou os cabelos lisos da garota, delicadamente, como se fossem fios de ouro recém-feitos, que necessitam de um certo cuidado. Aproximou seus lábios da testa da garota, deixando um breve beijo, calmo e completamente sereno.

— Eu também te amo, irmão.

Sentiam-se completos naquele momento, após tanto tempo separados, e mal sabendo da existência um do outro. Mas finalmente tudo se tornou real, isso realmente estará acontecendo. Eles eram irmãos e queriam ser felizes após os milhares de problemas que haviam vivido.

Alec sendo castigado, treinado e torturado toda a infância.

Isabelle largada em um orfanato desde seu nascimento, apenas foi ter uma vida ao ser adotada por Magnus, o Alto Feiticeiro do Brooklyn.

Tudo parecia perfeito, até que uma salva de palmas eclodiu ao pé da montanha. Por alguns instante pensaram ser Magnus, mas foi seguida de passos leves, mas pegajosos contra a lama que assolará o chão.

Alec olhou de relance para trás, afastou-se de Isabelle e pode ver um rapaz louro emergindo em meio às várias árvores. Era esguio, robusto, mas com ombros nada largos, como se fosse um rapaz à flor da idade, como um adolescente. Seu rosto era marcado por detalhes breves, mas delicados, simplesmente tinha um olhar gélido, também tinha suas pupilas envoltas pela escuridão mais densa das noites, negros, como os de Isabelle, e seus cabelos eram esbranquiçados, como fios de pratas, reluzentes em meio ao luar que o banhava.

— Você realmente veio. — Alec dissera em um tom surpreso, enquanto avançava à frente, rumo ao rapaz — Não acredito que você realmente veio, mandei um pedido vazio, sem qualquer esperança.

Alec parou em frente à ele — que estará à alguns passos Magnus — parado, com os braços cruzados, mas podia notar seu corpo envolto em armas, em lugares que ninguém imaginaria, desde algumas escondidas em suas meias, até nas mangas de seu casaco longo, tão familiar quanto o luar que o banhará e dava brilho aos seus cabelos platinados como a neve mais perfeita que virá em anos.

— Nunca abandonaria meu parceiro, Alec. — disse o rapaz em um tom de deboche — Apenas peço de bom grado, que da próxima vez mande antes, pois tive que correr até aqui, mandou-me há poucas horas.

Alec avançou ainda mais à frente, prendendo o garoto em um forte abraço.

— Obrigado mesmo por vir. — murmurou acariciando as costas do rapaz, coberta pelo grosso tecido do casaco de caçador celestial, igual a que Alec tivera anos atrás, antes de enchê-la com sangue de demônios, tendo assim que descartá-la.

— Você é quase um irmão para mim, Alec, nunca deixaria de te ajudar.

Eles se afastaram, ambos sorrindo, como se fosse um reencontro após anos.

Magnus e Isabelle olhavam a cena sem entender nada — Magnus sentirá uma pitada de ciúme ardendo em seus pensamentos, tinha vontade de conjurar algum feitiço e mandar o belo rapaz montanha à baixo, mas conseguia achá-lo perfeito demais para isso.

— Quem é esse?! — Isabelle perguntou batendo as botas contra o chão — Está traindo o Magnus, Alec?

Alec e o garoto de cabelos brancos gargalharam, sem parar, como se uma grande piada interna houvesse sido contada — algo que jamais esqueceriam.

— Não seja tola, Izzy. — Alec disse em meio a gargalhada, olhando-a enfim diretamente — Ele foi meu parceiro de missão por anos, até que ele se estressou com o sistema conturbado do nosso pai e fugiu para longe daqui.

O desconhecido arqueou suas costas, estendeu um de seus braços em frente à seu abdômen, enquanto a outra estará estendida no ar, com um breve movimento de boas-vindas.

Simplesmente se reverenciou e disse com um tom envolto em seriedade e satisfação:

— Prazer em conhecê-los, pode me chamar de Sebastian Verlac.

Isabelle achou estar louca, mas pode vê-lo piscar brevemente para ela. Não houvesse achado ruim, pois o garoto era uma perfeita imagem dos anjos. Todo seu corpo a deixava arrepiada, enquanto seus cabelos rebeldes e esbranquiçados pendiam sobre seus olhos, deixando-a quase mordendo os lábios.

Sempre amou garotos assim, e tinha certeza de Magnus também.

Ela avançou em frente, parando ao lado do feiticeiro que estará hipnotizado. Bateu com seu cotovelo nas costelas dele, fazendo-o arquear as costas e respirando profundamente, tentando conter a dor.

— Não fique de olho, você está com meu irmão. — murmurou baixo para que ninguém mais pudesse ouvir, até porque Alec e Sebastian estavam envoltos em uma conversa intensa — Esse garoto novo é meu, não tente roubar feiticeiro do Brooklyn.

Magnus se recompôs, e olhou-a de relance.

— Não é minha culpa se sou a perdição de todos, mulheres e homens me desejam, garotinha. — Ele murmurou em um tom de deboche, levando suas mãos de encontro aos cabelos envoltos em Glitter, levantando-os ainda mais, tornando-se quase uma torre que receberia toda atenção — Nada me impede de voltar aos velhos tempos e simplesmente me casar com os dois, tenho certeza de que seria a pessoa mais feliz do mundo.

— Nem pense nisso, Magnus Bane.

— Adoro quando você me chama pelo meu nome, sinto-me respeitado e glamuroso — debochou ainda mais, seguindo em uma gargalhada — Continue, apenas me elogie agora.

— Cala a boca, Magnus, ou devo te chamar de Estrelinha?

Magnus enrubesceu, pareciam palavras simples, mas para ele representavam algo único — porém algo que apenas ele entenderia, bem ele e Isabelle.

— Se você mencionar estas palavras de novo eu teria que arrancar sua língua com minha magia. — Ele disse balançando os dedos em sintonia, deixando algumas poucas faíscas azuis incendiarem nós mesmos — Você está sobe efeito de drogas, ou bêbada naquela noite.

Isabelle deu uma breve risada, e seguiu com palavras convictas:

— Eu não tinha nem idade para isso, não é minha culpa se você convidava milhares de homens para sua casa, e ficava berrando toda a madrugada “ Vai estrelinha, vai” — murmurou com seriedade, até chegar na parte em que imitará o tom de voz do feiticeiro, neste momento se afundou em risadas — Se quiser que eu diga as próximas palavras, bem talvez eu seja censurada. 

— Você cale a boca, garotinha.

— Como você falava mesmo para mim nas manhãs quando eu perguntava o que havia acontecido toda a madrugada?! Ah, estávamos brincando de montanha russa. — Ela completou rindo ainda mais do rosto moreno do feiticeiro que tornará-se vermelho como um perfeito pimentão — Deseja que eu continue ou vai deixar o garoto para mim?

Magnus bufou, deu de ombros, e disse em rendição:

— É seu, eu me rendo.

Levantou a mãos para cima, discretamente, representando sua rendição e seguiu em frente rumo aos garotos — que ainda estavam conversando intensamente, como amigos de infância que se reencontram após anos pela primeira vez.

Isabelle continua lá, parada enquanto admirava o garoto de cabelos esbranquiçados, da cabeça aos pés, aonde cada parte de seu corpo esguio a encantava.

— Você ainda vai ser meu, Sebastian Verlac.

Ela mordeu seu lábio inferior, e pode vê-lo olhar diretamente em sua direção naquele instante. Pensou que ele iria a repudiar e se virar de costas, mas para sua surpresa, um perfeito sorriso se abriu em seus lábios delicados e desenhados com a frieza dos anjos.

Simplesmente era perfeito, nada mais poderia explicá-lo.

Sebastian Verlac, o garoto de seus sonhos.

 

Fim do Capítulo XIII

Adiantando: Jace vai chegar, basta ter calma, estou quebrando em diversos capítulo, a história está basicamente no início ainda. Não teve ainda grandes acontecimentos que levaram ao ápice da história, então tenha calma.

Lembre-se de comentar, amores :]

Beijos, até o próximo capítulo

Love you all ♥
 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Lembre-se de comentar e favoritar :]
Beijos, até o próximo ♥


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