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História Paixão Nascente - True


Escrita por: MMuggle

Notas do Autor


Hi!
Como andam? Eu tô na mesma rsrsrs
Devo Desculpas mais uma vez, sei que demorei. Mas se recordam daqueles problemas? Eles continuam presentes em minha vida, fazer o quê?

Esperam que curtam o capítulo.
Boa Leitura!

Capítulo 12 - True


Capítulo XII - True


Passei meu dedo em torno da caneca em silêncio, observando o chocolate quente girar dentro da mesma lentamente.

 

Se alguém me perguntasse que diabos eu estava fazendo naquela cafeteria com Marshall Lee Abadder, não saberia responder. Nem mesmo tínhamos tanto contato assim. Por mais que já tenhamos tidos momentos estranhos e embaraçosos juntos, não acho que poderia o considerar um amigo próximo, nem mesmo o consideraria um amigo.

Ele me fitava com interesse, como se a minha face fosse a única coisa que importava naquele instante. Isso me deixou com as bochechas irritantemente quentes. Já estava meio constrangida com a situação. Por que o seu olhar não desviava de meu rosto por nem um mísero segundo? Afastei essa pergunta do mesmo jeito em que afastei a minha franja de meu rosto para a ajeitar atrás de minha orelha. Ergui o meu olhar assim que levei a caneca aos meus lábios pela primeira vez, disposta a contemplar com desafio os seus olhos negros.

- Diga o que você tem a me dizer, sabe, eu não tenho a vida toda. - Disse quando os nossos olhares se encontraram.

- Você sabe do que eu estou falando. - Não mexeu um músculo sequer no banco, estava tenso.

Era verdade, eu sabia, mas não queria tocar naquele assunto.

- Não. - Pousei a caneca na mesa com cuidado. E pela primeira vez ele se moveu para fazer menção de tomar o seu cappuccino. Até posso me tornar uma boa mentirosa na maior parte do tempo, desde que a mentira não envolva emoções. E os únicos sentimentos que eu nutria pelo Phellipe eram os de medo, raíva, repulsa e arrependimento. É como dizem, se arrependimento matasse eu estaria mortinha da silva! Sinto muitas coisas em relação ao Flame, mas eu posso camuflar tudo isso. São sentimentos fortes, ok, são. Mas os sentimentos eu posso os conduzir com frieza. Não é nisso que se resume o meu 'namoro'? Frieza? - Seja mais claro, eu realmente não sei.

- Faça-me um favor e pare com esse teatro todo, ok? - Resmungou. Pôs sua mão esquerda na mesa, a mesma estava fechada em punho. - Um ator reconhece quando algum iniciante atua, não minta pra mim. - Revirou os olhos.

- Ainda não entendo do que está falando. - Disse. Me manteria impassível diante de suas indagações. Fazia parte do acordo não contar. O problema é que não sou eu que estou em jogo e sim o Finn, ele é a pessoa mais importante pra mim. - Seja claro e direto!

Seus olhos estavam semicerrados e me encaravam analíticos, pude perceber que sua mandíbula estava trincada. Ele Pareceu ponderar antes de responder.

- Tá. Se é assim, tudo bem. - Suspirou. - Não vai contar? Sem problemas eu não me importo. Eu quis ajudar, mas você não colabora.

Ficamos em silêncio durante alguns segundos, apenas nos encaramos, tentando decifrar o que se passava na cabeça do outro naquele momento.

- Você tem transtorno bipolar? - Soltei a pergunta de uma só vez, irritada pra variar.

- O que te faz pensar que eu tenho? - Bebericou o seu cappuccino.

- Você as vezes é arrogante, mas, de repente quer me ajudar. Em uns momentos parece ser perigoso e em outros quer ser a melhor pessoa do mundo. Você é complicado, confuso. Uma caixinha de surpresas, você tem humores instáveis. E isso me irrita! Como eu vou saber com qual "Marshall" eu estou falando? - Falei tudo de uma vez só, sem perder o tom calmo e calculista da voz.

- Você deveria perceber que você também é assim! - Rebateu. - Não enxerga à si mesma? As vezes é gentil e atenciosa e no instante seguinte é feroz e arrogante. - Ele pausou. - Sabe, eu tento te decifrar mas parece que você é o coringa do meu baralho. - Nossos olhares se prenderam. Rosnei frustada procurando uma resposta para aquilo.

- Marshall, o enigmático aqui é você.

- E você a atriz.

- Está me chamando de falsa e mentirosa?! - Me levantei irritada.

- Viu? Depois eu sou o bipolar. - Soltou uma gargalhada. - Não, eu acho que você é só uma descontrolada mesmo. Se fosse uma atriz saberia lidar com um insulto. - Me sentei novamente me sentindo derrotada. O sorriso dele se alargou, mas, sumiu com a mesma rapidez com que apareceu.

- Eu só não estou com o meu melhor humor - Resmunguei. - Muitas coisas na cabeça, muita preocupação. - Murmurei, com a voz arrastada. Sem perceber que havia acabado de entregar-me.

- Ah! - Ele  suspirou pesadamente. - Pare de guardar as coisas aí dentro. - Apontou para o meu peito. - Eu estou aqui, nesse momento que eu poderia estar fazendo qualquer outra coisa no mundo, porque eu percebi que tem algo te aflingindo e ninguém percebeu. - Disse tudo meio... encabulado? - Fionna, você já deve ter visto que eu não sou do tipo saí por aí ajudando as pessoas. Mas eu estou aqui estendendo a minha mão pra você. Então qual é o seu lance com aquele tal de Phelipe? E não venha me dizer que não é nada porque eu vi em seus olhos o quanto você detestou estar com ele aquela hora. - Se mexeu desconfortável. - Se tem uma coisa que sei fazer bem é ler as pessoas, por mais que eu seja péssimo lidando com sentimentos.

- Você quer saber mesmo? Olha mas espero que isso fique apenas entre nós dois. E nós teremos que ir para um lugar mais reservado. - Minha voz saiu meio cansada.

- Meu carro é um bom lugar? - Assenti sem muita vontade.



Marshall Lee



Uma briguinha desnecessária se seguiu depois que tomamos café, para decedir quem pagaria, porém o vencedor como sempre fui, eu.

Assim que saímos da cafeteria pude notar os seus primeiros sinais de nervosismo contido; o fato de apertar a barra da camisa, o esfregar de mãos constante e morder o lábio distraidamente. A princípio não achei que ela fosse contar o que estava acontecendo, Fionna não aparenta gostar de mim e tampouco eu imaginei que seria a pessoa na qual ela desabafaria. Se é que ela vai desabafar comigo. Sempre, desde o momento em que eu conversei com ela pela primeira vez, cheguei a conclusão de que ela é uma caixinha de surpresas.

Meu desejo insado de a atacar diminuia e crescia conforme o tempo. Nos últimos tempos ando bastante satisfeito, e por precaução a Marcy anda no meu pé. Acho que ela está certa, o Finn é outro que está sempre impedindo que eu me aproxime dela. Então, por enquanto pelo menos, ela não corre perigo. E tampouco eu quero que ela corra.

Puxei o ar sentindo o meu interior esfriar e aproveitei cada segundo da sensação passageira.

Desdo dia em que ela perguntou sobre a minha respiração tento a regular. E pelo menos respirar, nem que seja uma vez ou outra quando estou perto dela e dos outros.

Abri a porta pra Fionna antes mesmo que ela se aproximasse do carro. Ela ergueu as sombrancelhas surpresa em resposta revirei os olhos.

- Desde quando resolveu ser cavalheiro? Nem parece o cara que a menos de uma hora me arrastou para dentro do carro.

- Você mal me conhece e já vai me julgando grosseiro? - Fechei a porta e fiz a volta no carro. - Ora, ora Fionna não pensei que julgasse as pessoas desse jeito. - Ri.

- Não estou julgando ninguém. - Se recostou no banco e fez um biquinho. E vá por mim, nunca senti a vontade de morder alguém sem ser "daquele jeito" como nesse momento.

- Oh perdão, vossa senhoria. - Ela me jogou a língua e gargalhei com vontade.

Soaria muito estranho se eu dissesse que estava gostando daquilo? Daquela sensação diferente que tomava conta de mim toda vez que eu estava com ela?  Era estanho a maneira na qual brigávamos num momento e em outro estávamos envoltos num mar de calmaria e distração como se nos conhecemos há anos. Ou presos, ao menos eu, numa luxúria e atração incontrolável. Sinceramente, o que essa garota está fazendo com o meu inconsciente?

Um sorriso involuntário se prendia em minha face, e eu só percebi ela quando as minhas bochechas protestaram com a ação. A olhei de soslaio percebendo que ela me encarava discretamente com a interrogação implantada em seu rosto angelical.

- Que foi? - Perguntou.

- Nada.

- Você não estaria sorrindo por nada. Olha aqui, não sou eu que estou te enrolando agora. - Ri um pouco.

- Só estava pensando em algumas coisas. Não posso?

- Pode, mas posso saber que tipo de coisas? - Vi um "quê" de malícia em seu olhar, notei o seu risinho discreto.

- Não acha que está sendo um pouco evasiva? - Retruquei entrando na brincadeira. - E não é sobre mim em que viemos falar. - Me torne sério assim como ela, e o sorriso se desfez.

- Estava demorando. - Encarou suas mãos. Eu dirigia o carro sem destino, dobrando em ruas aleatórias. - Eu realmente não sei por onde começar é uma história meio longa e...

- Só tente, estou aqui como ouvinte, esqueça as nossas divergências.

- Ok, vou tentar. - Engoliu o nervosismo e passou a olhar para a janela, sem coragem de me encarar ou, provavelmente tentando se lembrar de alguma lembrança perdida no tempo. - Tudo começou  mais ou menos à uns 4 anos atrás, no ano em que eu me mudei para Chicago, ele tinha 14 anos e eu quase isso. Ele se aproximou e não tardou a se tornar meu único e melhor amigo. Sabia tudo sobre mim. Conhecia os meus momentos constrangedores, os tristes e os felizes. E por mais que eu achasse que sim na época, eu não sabia quase nada sobre ele. Quando fomos para o último ano do ensino fundamental, as coisas entre nós não eram mais as mesmas, tudo estava noutro patamar. Ele era o meu porto seguro e eu achei que ele gostava de mim, do mesmo jeito que eu gostava dele. As coisas evoluíram da amizade para o namoro. Sempre estávamos juntos, até que o ano acabou. E por fim fomos para o ensino médio. - Pausou, fechou os olhos com força. - Ele começou a se afastar, marcava de se encontar comigo, mas não aparecia. A princípio achei que ele estava me traindo. O que não deixava de ser verdade. Porém, o buraco era mais embaixo. Um dia resolvi o seguir, e o encontrei em uma casa abandonada lá no meu  bairro mesmo. Ele xingava as pessoas e falava em.... - Ela engoliu em seco. - matar uma garota que estava devendo uma grana preta pra ele. Mas não foi nesse momento que eu terminei com ele, não entendo o porquê até agora eu só não terminei.

- Você conhecia a garota? - A cortei.

- Só de vista. Ela se chamava Samantha.

- Chamava? - Ela assentiu. Não precisou de palavras para dizer o que aconteceu com a tal garota.

- Uma semana se passou e o desaparecimento da foi divulgado. Eles interrogaram à todos.

- E o que você disse?

- Nada. Eu não podia contar, ainda queria descobrir mais sobre ele. Foi então que voltei ao seguir. Dessa vez eu o encontrei com a amante numa festa. Nós brigamos, porém do final ele disse que havia se arrependido e que estava bêbado na hora. E outra vez eu deixei passar. - Suspirou. - No dia seguinte eu descobri que ele estava metido com o tráfico de drogas e era chefe da gangue e sem contar que também era usuário.

- Terminou?

- Como eu ia chegar e falar pra ele: Olha aqui Phelipe eu quero terminar porque você é um traficante, assassino e ainda por cima me traí? Não eu tinha que achar um motivo melhor, estava com medo do que ele poderia fazer, não comigo mas com o meu pai. Ele já havia provado do que era capaz. - Vi lágrimas cristalinas escorrerem de seus olhos. E quando parei no sinal as enxuguei e recebi um olhar de  indagação em troca, e a única coisa que fiz foi sorrir de volta. Naquele sorriso tentei transmitir compreensão e calmaria.

- E qual foi a gota d'agua?

- O dia em que ele tentou... - Um soluço alto saiu de sua garganta. - Ele tentou dormir comigo a força.

- Aquele desgraçado! - Rosnei. - Ele fez algo com você? Vou acabar com a raça daquele infeliz! - Um ódio descomunal tomou conta de mim, eu quis rasgar ele e o estrassalhar com as minhas próprias mãos. O torturar arrebentar cada tendão de seu corpo e quebrar cada osso. E eu sabia que era muito capaz de fazer isso.

- Não! - Ela se apressou a falar. - Ele não conseguiu. Eu terminei com ele ali mesmo. Ele me disse coisas como: Eu sou homem e preciso desse tipo de coisa, você queria o quê? Eu não posso me controlar. Pra mim nosso relacionamento acabava ali. E acabou mesmo. Mas ele ficava me seguindo e dizendo que se arrependeu e que admitia que era um idiota. Não dei o braço a torcer. O deixei com as suas amantes e parei de me culpar por namorar um traficante assassino. As férias chegaram, e com elas o meu isolamento. Eu só sabia pra comprar livros e hora ou outra ir ao supermercado. E ele me seguia em toda a parte ou um de seus capangas cretinos. Até o dia em que meu pai morreu. Tudo parou por aí desda das perseguições.

- Assim de repente?

- Exato. Ele só voltou agora.

- Fionna, ele te obrigou a voltar à preço de quê?

- A vida do Finn. - Nisso eu estacionei em frente a sua casa.

- Então é por isso, está explicado. Eu.. eu.. Vou acabar com esse cretino de uma figa!

- Não! Marshall por tudo que é de mais sagrado não se meta nisso eu te imploro! - Seu rosto estava cheio de trilhas feitas por cada uma das lágrimas que escorriam pelo mesmo. Sua voz estava embargada e os soluços não paravam.

Sem pensar duas vezes. A abracei, enfiando meu rosto por entre suas cascatas loiras inalando o seu familiar cheiro de baunilha. Murmurando frases de consolo. Não me recordo de quanto tempo ficamos assim. Me pareceu um tempo curto demais, poderia trocar toda a minha imortalidade por mais alguns misérios segundos com ela.

Eu acariciando os seus cabelos, e ela agarrada em mim chorando. De forma alguma quero ela triste e chorosa como agora. Será que não dá pra entender essa confusão? Tem algo dentro de mim que não posso decifrar.

Procurei me concentrar na sua história jogando de lado o meu estranho sentimento. Como essa garota suportou tudo isso?

Suas mãos afrouxaram o aperto em minha camisa, ela afastou-se apoiado uma de suas mãos em meu peitoral. Maior parte de seus cabelos dourados caiam sobre grande parte de seu rosto, e para poder admirar melhorar cada um de seus traços angelicais o afastei delicadamente o ajeitando atrás de sua orelha. Suas grandes orbes azuladas me contemplaram com atenção, analisando-me, analisando cada um de meus gestos. Tomando cuidado alisei sua bochecha, mas, me contive com medo de a machucar em um movimento impensado. Ela não pareceu se animar muito com a idéia.

- Você está gelado, se sente bem? - Seus olhos estavam com a preocupação estampada em ambos.

- Melhor impossível. - Murmurei. Não me afastei, fiquei com medo de fazer isso. Pensando na possibilidade de ela negar o meu toque. - Se quiser que eu me afastei. Tudo bem eu...

- Shh! - Levou o dedo indicador aos seus lábios levemente, pedindo para que eu me calasse. - Está bom assim, quero dizer. Você não se importa de ficar assim mais um pouco, se importa? - Ela estava mais incerta do que eu. Balancei a cabeça em negação em uma resposta muda, não querendo que minha voz grave cortasse o som que sua voz suave deixava no ar.  - Que bom...

O silêncio voltou, porém, em momento algum nossos olhares se desencontaram. Num ato que me pareceu involuntário, ela mordeu o lábio inferior. O que fez o meu olhar descer instantaneamente para o mesmo. Pude sentir as vibrações de calor de seu corpo irradiando do mesmo e se chocando com o meu brutalmente. Não era uma sensação ruim, muito pelo contrário, era maravilhosa. Acompanhei cada batida eufórica de seu coração acelerado, sorrindo.

Seus lábios rosados e carnudos, estavam ligeiramente entreabertos para que sua respiração demasiadamente acelerada escapasse por entre os mesmos. A essa altura não era apenas eu que tinha os olhos presos nos lábios dela.

Involuntariamente meu rosto se aproximou do dela, até que nossos narizes se tocaram, numa acaricia. Minha respiração se chocando com a sua. Quente e fria. Se tornado uma só, apenas uma brisa morta. Como a de uma verão caloroso. O próximo passo quem tomou foi Fionna, fazendo com que nossos lábios se chocassem. Por um instante ficamos ali saboreando nossos lábios. Minha mão sepenteou por seus pescoço chegando a sua nuca. Em meio ao processo pude sentir o arrepio que se passou pelo corpo dela. O que fez um riso mínimo escapar por entre os meus lábios. Com calma pedi passagem, e sem menção de recusar ela aceitou. Sua língua tímida tocou a minha, causando uma sensação avassaladora dentro de mim. Nossas línguas dançavam em uma valsa perfeita. Se enlaçavam e se desenlaçavam em uma dança lenta, explorando cada parte da boca do outro.

O oxigênio se foi de seu corpo e com relutância nos afastamos ofegantes, porém sorridentes e desajeitados. Seus braços envolveram o meu pescoço, apertando--me em um abraço. Minhas mãos envolveram a sua cintura a puxando para mais perto de mim. De uma maneira desajeitada por conta de estarmos dentro de meu carro.

- Obrigado Marshall... - Sua voz estava mais uma vez embargada. Passei os meus dedos por seus cabelos, adorando a sensação de tê los por entre os meus dedos.

- Por que? Se for por te beijar eu posso fazer isso mais vezes. - Rimos, mas ela deu um tapa em meu ombro me fazendo rir mais um pouco.

- Sem gracinhas seu malandro, obrigado por me ajudar. - Ela apertou mais o abraço.

- Disponha. Eu só ouvi o seu grito de socorro silencioso.

-  Como vai ser quando sairmos desse carro? - Indagou incerta.

- Não sei, como você quiser. - Pausei. - De prefirir podemos manter em segredo ou simplesmente fingir que nada aconteceu. - Ela se afastou para que pudesse enxergar os meus olhos.

- Não quero que ache que estou te usando, tampouco quero me esquecer disso que acabou de acontecer. - Balançou a cabeça.

- E?

- Acho que terei que pensar, Marshall, pense nós nos odiavamos à algumas horas atrás. E agora estamos aqui assim... - Sussurrou. Beijei a ponta de seu nariz.

- Hoje o dia foi longo. Por que não entra em casa e descansa? Me responda depois e você tem muitas preocupações por agora. Só descanse ok? - Ela assentiu e fez menção de sair do carro, mas a impedindo, segurei seu pulso e lhe dei um selinho. Isso fez ela sorrir largamente. - Quero você sorrindo, Coelhinha. - Ela torceu o rosto com contragosto pelo apelido e saiu do carro.

- Obrigado, Sr. Irritante! - Parou no meio do caminho acenando, enquanto eu fechava a porta com um sorriso bobo de canto.

Mas que diabos está acontecendo comigo? O que foi isso que acabou de acontecer?

Minha mente foi invadida por várias imagens durante todo o percurso de volta pra casa, as coisas que ela me contou pelo ex.

Será que eu não sou tão assassino quanto ele?  Já dormi em seu quarto sob a sua inconsciência já matei.

Caramba!

Como pude, nem que por míseros segundos sentir como se eu não fosse pior do que aquele cara? Sou tão ruim quanto ele!



Notas Finais


Me perdoem por qualquer erro etc...

Acham que eu devo parar?
Está bom, ruim ou mediano?

Mais uma vez obrigado por lerem!


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