1. Spirit Fanfics >
  2. Paixão Sem Limites - (CAMREN) >
  3. Rabugenta

História Paixão Sem Limites - (CAMREN) - Rabugenta


Escrita por: srtamadison

Notas do Autor


Heeeey, como vão?

Capítulo 4 - Rabugenta


Fanfic / Fanfiction Paixão Sem Limites - (CAMREN) - Rabugenta

   Pov Narradora

   As motos foram freando aos poucos, logo todos estavam parados olhando a cena.

   - Louis, você tá legal? - Perguntou, Lauren.

   - Eu tô legal, relaxa. Aquele babaca, me paga. - vociferou, Louis.

   - Tá bom, podem ir embora agora, antes que a polícia apareça. - Disse Lauren, antes de acelerar a moto é sair dali.

   Pov Camila

   Depois daquela terrível cena, Austin, dirigiu até um lugar onde tinha pouca movimentação de carro. Parou e desceu para verificar o estrago. Eu desci logo depois.

   - Droga! - resmungou. - Foram só alguns arranhões, tá tudo bem. - disse mais para sí, do que para mim.

   - Eles poderiam ter nos matados! - disse incrédula.

   - Mas, tá tudo bem. - Austin disse

   - Mas tem tempo ainda. - Aquela voz rouca disse, antes de partir para cima de Austin. O mesmo pedia desculpas, mas ela parecia não ouvir. Eu já estava ficando desesperada. - Desculpa? Desculpa, por que? Por chamar a polícia ou pelo atropelamento que cometeu? Anda fala? Aliás, você está muito sexy. - disse me olhando dos pés à cabeça. Ruborizei. Mas, ela voltou a estapear, Austin.

   - Larga ele, idiota! - Eu disse, vendo que ela o prendeu entre suas pernas e continuou a estapear ele - Larga ele sua selvagem! Você é uma estúpida, ridícula! - continuei.

   - Quer rastejar um pouquinho? Então repete comigo - dizia ela, enquanto o menino implorava. Nem parecia que e Austin era maior que ela. - Eu. Não. Voltarei. A. Estragar. A festa. Dos. Outros. Chamando. A. Polícia. - disse. Eu já estava me desesperando. Quando vi carros passando

   - Para! Para! - Mas nenhum, parava. Eu já estava me desesperando. Me coloquei na frente de um carro. Vendo que era o carro do senhor, Tunner. - Senhor Tunner, me ajuda, por favor. Eles vão se matar. - Praticamente gritei, quando ele saiu do carro.

   - Já chega! - Senhor Tunner, se aproximou. Tentando separar os dois. Mas o mesmo foi jogado para trás.

   - Vamos sair daqui! Camila, vem com a gente - Senhora Tunner, tentava me puxar enquanto ia em direção ao carro.

   - Eu bati nele por sua culpa! - A menina disse com raiva. Ela pegou Austin pela orelha. Enquanto isso os senhores Tunner, saiam em disparada. Não aguentei e pulei nas costas daquela selvagem.

   - Deixa ele em paz, eu te odeio! - Eu dizia, tentando tirar ela de cima dele. Ela se levantou e tentava se equilibrar comigo nas costas, enquanto distribuía tapas em suas costas. - Você é uma selvagem, eu te odeio!! Me põe no chão, me solta.

   - Ok, ok eu já soltei - Dizia ela, ofegante. O carro de Austin, saiu em disparada, me deixando ali sozinha com aquela selvagem. Senti um toque em meu ombro e me virei - Ele já foi em bora. - ela disse com um sorriso sacana. - E eu também já vou - continuou, indo em direção a sua moto.

   - Como é que eu vou voltar pra casa? - Me desesperei quando vi ela subindo na moto e ligando a mesma. Ela se aproximou - Deixa eu subir na moto. - susurrei

   - Como?

   - Deixa eu subir na moto. - repeti, para que ela pudesse ouvir.

   - Você disse que eu sou uma selvagem estúpida, não é? - questionou. - Eu não posso permitir que alguém assim te leve pra casa. É para o seu próprio bem. - sorriu. - Amanhã vai se arrepender de não ter sido coerente. - disse, agora ligando a moto para sair. Me virei e vi que outro carro se aproximava.

   - Para, por favor. - eu disse, vendo o carro parar.

   - Quer que eu te leve pra algum lugar, gata? - o homem disse, com um sorriso malicioso na cara.

   - E você quer tomar um soco na cara, palhaço? - Rosnou ela atrás de mim. - Se manda! - O carro rapidamente saiu dali - Sobe logo na moto, anda. Já briguei com muita gente hoje por sua culpa. Sobe. - disse.

   Andei até ela, e subi em cima da moto. Logo circulando meus braços por sua cintura com força. Parecia um coala. Ela tentava sair com a moto, mas não conseguia.

   - Calma, calma, calma. Eu não consigo me mexer, você está me apertando - disse, me fazendo solta-lá. Ela virou um pouco o rosto e continuou - Se me agarrar na jaqueta, eu não vou conseguir pilotar. Por favor. - Levantou a jaqueta, para mim circular os braços em sua cintura e assim fiz.

   Ela só estava de top e a jaqueta, fazendo assim nossa pele entrar em contato. Senti um arrepio na minha espinha e assim que ela deu partida a apertei mais e encostei meu rosto em suas costas. Estava com medo, nunca tinha andado de moto na minha vida. E o fato de não ter capacete me assustava.

   - A gente vai ficar assim a noite toda ou você vai querer mudar de posição? - Sua voz rouca soou, me fazendo despertar e me afastar rapidamente.

   - Me desculpa, é que eu nunca me sentei na garupa de uma moto antes - disse, enquanto descia da moto. Senti minhas bochechas esquentar.

   - Ah é? Quer dizer que eu sou o primeiro? - sorriu torto, descendo da moto. Arfei, que sorriso era aquele? Tá bom que ela era uma selvagem estúpida. Mas tinha uma beleza sem igual. Principalmente aqueles olhos verdes que me encarava com expectativa. Ficamos nos encarando por não sei quanto tempo. Mas despertei quando vi que um carro se aproximava. Era o carro de meus pais.

   - Ah não, droga. - susurrei, vendo minha mãe descer do carro e vir em minha direção.

   - Kaki? - disse. - Não me diga que desceu dessa moto? - Perguntou, com uma cara nada boa.

   - Não, Mama é... - Disse, me aproximando da minha mãe, mas quando ia continuar a explicar, fui interrompida.

   - É que ela não teve outra escolha, senhora. É sério. - A selvagem, disse. - O rapaz que estava com ela no carro largou ela na rua, e ela não teve outra escolha a não ser vir comigo, né? - Perguntou, para mim. Mas antes que eu pudesse responder. Sofi, chegou também em uma moto.

   - Oi, mãe! - Sofi, disse sorrindo vindo em nossa direção.

   - E você não entendeu que não era pra se separar da sua irmã? - Minha mãe perguntou irritada.

   - Oi - Sofi, sorriu para a selvagem.

   - Oi - sorriu de volta. Mas minha mãe a puxou, levando a gente para o carro.

   -Entrem no carro! E castigo de uma semana, sem nenhum telefonema. Vamos! - Dizia minha mãe puxando, Sofi.

   - Você é igualzinha a sua mãe. - Aquela voz rouca sussurrou próxima ao meu ouvido, me fazendo virar para olha-la. - Bem rabugenta. - sorriu.

   Me virei para sair dali quando minha mãe chamou e entrei no carro. Além de selvagem é abusada!

   - O que você está fazendo com ela? Ela é sua namorada? - Perguntou, Sofi, com animação.

   - Eu nem sei quem ela é! - Respondi

   - O nome dela é, Lauren Michelle Jauregui Morgado. - Minha irmã, disse. - Mas a chamam de Lauren ou Jauregui. Ela não gosta que usem o Michelle e nem o Morgado. Dizem que aconteceu algo horrível e ela quer esquecer o nome. - disse enquanto passávamos por ela, dentro do carro. - Eu e minhas amigas achamos ela muito sexy, ainda mais pelo que ela tem. - susurrou, maliciosa. Arregalei os olhos.

   - E o que ela tem? - susurrei, interessada.

   - Ela é Intersexual. - A olhei confusa, então ela continuou. - Ela tem um pênis! - Susurrou, novamente. Me fazendo arregalar os olhos e ruborizar.

   - E como sabe disso? - Perguntei.

   - Uma amiga, de uma amiga já transou com ela. E disse que ela é muito boa, grande e grossa. - Minha irmã disse se abanando.

   - Sofi! - A repreendi, mas logo senti minha bochechas arderem por tentar imaginar.

   Minha irmã riu, e seguimos para a casa.
  


Notas Finais


Até o próximo

Xoxo 🌚


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...