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História Paladinos - cronicas da historia impossível - Prologo


Escrita por: Juniorjft95

Notas do Autor


Introdução:
Terra, um pequeno ponto perdido na imensidão do universo, que não teria nada especial não fosse à população que ali existia, não exclusivamente pelo fato de existir vida, pois a mesma é encontrada em números e formas inimagináveis, espalhadas pelos mais distintos cantos do universo, mas exclusivamente a raça humana que, diferentemente das demais espécies pensantes, desenvolveu-se incrivelmente rápido, atingindo em poucos milênios grande conhecimento, grande, mas não absoluto.
Mesmo toda a sabedoria que os humanos possuem, não os faz perceber que bastaria abrir os olhos para descobrir coisas inacreditáveis, como as antigas e subestimadas lendas, taxadas apenas como histórias e que, de tão incríveis e fantásticas, não poderiam ter surgido do nada, indicando um fundo verdadeiro. Uma força superior capaz de inspirar a tudo era necessária, esta que poderia ser a responsável pela existência da Terra em seu estado atual, assim como a de sua gêmea Theia, um mundo completo em uma dimensão paralela com muitas semelhanças tanto geológicas quanto culturais, ainda assim possuindo singelas diferenças, que desencadearam acontecimentos capazes de definir o destino de todo multiverso

Capítulo 1 - Prologo


Era dia e o sol jazia alto no céu, seus raios iluminavam boa parte daquele mundo, inclusive a pequena colina recoberta por flores das mais variadas formas e cores, de fato a vegetação só era interrompida por um caminho de pedras irregulares, que se dirigia a um esplendoroso e imponente templo construído em estilo grego antigo.

A construção era enorme, feita completamente em mármore o que lhe atribuía à cor acinzentada do mineral, esta contrastando com o verde dos campos ao redor, e com as inúmeras trepadeiras em flores que se agarravam as colunas. No local um cheiro primaveril era sentido, e um calmo vento soprava agitando as gramíneas e refrescando o dia.

A monotonia era total, nada acontecia e isso se refletia no rosto da solitária jovem, sentada confortavelmente às margens do pequeno lago interno no centro do templo, a bela dama tinha cabelos cinza, como as nuvens que anunciam uma leve chuva, e seus cristalinos olhos azuis, tinham o poder de penetrar na mente de quem ousasse encara-los, seu porte era imponente como o de uma rainha, já suas vestes se restringiam a uma túnica de fina seda, tingida em azul claro, cujo único adorno era um broche de ouro com o formato de uma coruja. Próxima a pegar no sono a mulher bocejava de tedio.

O pequeno lago não era muito profundo, em sua superfície inúmeras vitórias-régias cresciam lhe agregando beleza, suas aguas eram plácidas, atuando como um perfeito espelho cuja face fora tomada quase completamente pela mulher, esta situação porem logo se alterou, pois outra imagem surgiu e se misturou a anterior.

Um fino nevoeiro começou a se infiltrar no templo, trazendo consigo uma leve friagem, sua densidade porem foi se intensificando rapidamente e tomando uma forma especifica, de modo que logo a mulher já não estava mais sozinha no lugar. Em meio a nevoa surgira à figura sombria e pálida de um homem, trajava uma magnifica armadura em estilo medieval, e que se distinguia, pois a muito o ser não estava entre os vivos, tratava-se de um fantasma.

Ao notar o novo reflexo a mulher virou-se rapidamente, com o coração acelerado e com olhar de espanto encarou o ser – esta maluco? O que faz aqui? – exclamou ela em tom baixo – se meu pai te ver não sei o que pode acontecer – continuou em um sussurro levantando-se rapidamente, verificou instintivamente se havia mais alguém no templo. Seu semblante não demonstrava estar amedrontada, ao contrário estava até um tanto feliz.

– Tinha de vir, está chegando a hora… – disse o ser com uma voz um pouco grave. Apesar de ser um espirito era possível ver claramente os traços de quando ainda vivia, seu rosto era alongado e mantinha uma feição jovem, 25 anos no máximo, seus cabelos eram curtos, cortados em formato de tigela e que, quando em vida, provavelmente eram loiros. O espirito deu alguns passos e se aproximou da mulher, enquanto caminhava não tocava no chão, mas levitava a poucos centímetros.

– Tem certeza sobre isso? – prosseguiu a jovem receosa, apesar de conhecer o ser sentiu um leve arrepio, ao vê-lo se aproximar – retomar a batalha uma vez mais… parece-me loucura, logo agora que obtivemos algum sucesso…

– Não diga que vai me deixar na mão? – retrucou o espirito fingindo um desapontamento.

– Não, não – respondeu a garota instintivamente – fiz uma promessa que ajudaria, e estarei até o fim ao teu lado, ademais também acredito que seja o certo – novamente o receio a abateu – é que…

– É que… é que… – satirizou o espirito – pra que tanto receio? Sabe muito bem que a prisão Âmbar não o segurara para sempre, se ele não se libertar agora, futuramente o fará – fez uma leve pausa para observar sua ouvinte, que estava atenta a cada palavra – contudo o momento agora é propício, e temos uma chance para a sua derrota definitiva, ou se esqueceu das palavras de Samara e do peregrino do tempo?

– Eu entendo perfeitamente – disse a mulher disposta, passando por um surto de realidade – quando tudo vai começar?

– Semana que vem – respondeu o fantasma cruzando as pernas, em formato de meditação lótus e começando a levitar – a partir daí os doze serão apresentados ao mundo grego, depois disso simplesmente os guiarei secretamente, até chegarem a você.

– Devo revelar-lhes tudo?

– Não o destino e o tempo fará isso, devemos apenas coloca-los no caminho certo – disse o espírito desviando o olhar da garota, admirava o canto de um pássaro em seu ninho numa das colunas – o resto é com eles.

A garota suspirou – tenha em mente que não será fácil.

– Estou bem ciente disto… – retrucou o fantasma sendo interrompido de súbito pelo som de passos, procurando a origem notaram que vinham das escadarias, localizadas na parede norte. Eram passadas pesadas e lentas que seguiam um padrão normal, mas que alertou aos dois que conversavam. Em pouco tempo já era possível ver dois pés, masculinos e descalços descendo os degraus.

– É meu pai! – exclamou a garota desesperando-se.

– Estou vendo – disse o fantasma virando-se tranquilamente em direção as escadarias, logo em seguida retornando a posição original – não se preocupe, já vou embora… – disse ele começando a desaparecer vagarosamente – e Atena… – seu corpo já havia sumido quase por completo, exceto pela cabeça que ainda estava na sala – não se preocupe, os livros da luz já começaram a ser escritos, isso mostra que a nova era já está reinado perante o universo, tudo ficara bem – enfim o fantasma desapareceu levando consigo toda a nevoa do lugar, um rosto amistoso e feliz foi à última coisa que a deusa viu, o que acalmou seu interior, porem ao ver a face severa de seu pai, que já chegara ao pé da escada, voltou a se inquietar.

– Tomara que estejas certo... – suspirou ela em aflição – e que os deuses nos ajudem, literalmente…


Notas Finais


Esse é o principio da minha historia espero que gostem.


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