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História Palavras - Hanabi x Konohamaru - O Noivo


Escrita por: AyalaOM e StupidCupcake

Notas do Autor


Demorei, mas cheguei! Eu realmente sinto muito ;-;
Simplificando a explicação, primeiro passei por um hiatos super longo e em Fevereiro/2016 eu sofri um acidente e ainda estou me recuperando, em alguns dias vou soltar um post lá no meu blog (link nas notas finais), explicando tudo certinho. Espero que me desculpem pela demora e que gostem do capítulo ^-^
Boa leitura!

Capítulo 8 - O Noivo


"Não podia se mexer e estava aterrorizada."

Hanabi rebateu o golpe de seu primo com facilidade. Ela quase podia lê-los segundos antes dele desferi-los, estava tão acostumada aos treinos que eram parte de suas memórias.

A pequena garota caminhou apressada para dentro, quando ouviu sua mãe chamando para o chá das quatro. Ela o adorava, mas dessa vez tudo estava meio estranho.

Todos estavam de pé e uma jovem senhora estava no centro da sala, olhando-a com ternura. As palavras de seu pai não estavam fazendo nenhum sentido.

─ Como assim, papai? - Questionou num tom choroso. - Por que eu preciso ir embora? Eu não fui uma má menina.

─ É só por algum tempo. - O homem garantiu e mesmo que Hanabi esperneasse, ninguém parecia ouvi-la.

Sentou-se abruptamente com as lembranças e coçou os olhos. Havia dormido por um longo tempo e a ultima coisa que se lembrava foi da dor excruciante em seu lado esquerdo.

Demorou alguns segundos até que seus olhos percebessem que estava na enfermaria e não mais no campo de batalha. Havia sido a primeira missão em que se machucava.

Estranhou Konohamaru no quarto, meio deitado na cadeira e o chamou, ainda perturbada pelos sonho estranho. Era uma lembrança que preferia manter num baú imaginário trancado com uma chave perdida.

Quando ele finalmente acordou, levantou-se de supetão e após o susto inicial, ele pigarreou e sentou novamente.

─ O que pensou que era? A sua mãe? - Hanabi desdenhou com um sorriso irônico.

─ Não, engraçadinha. – Konohamaru respondeu em um tom rouco e sexy, Hanabi desviou os pensamentos daí, não sabia de onde raios havia pensado que aquilo era sexy. Estava muito dopada, isso sim!

─ Então? – Ela forçou perguntando, desde que ele estava sendo tão legal ignorando-a. "O que diabos ele 'tá fazendo aqui?", questionou-se.

─ Pensei que podia ser algum arquiinimigo. – Ele brincou e ela riu baixo, sem querer. – Ou seu primo.

─ Meu… O que você fez? – Perguntou em um tom assassino. Preferia se recuperar e depois voltar a ter que contar para alguém que havia sido ferida, ainda mais Neji, que era super protetor com ela e sua irmã.

─ Eu tinha que dizer à alguém, caso você precisasse de uma transfusão. – Konohamaru se explicou e levou uma travesseirada já que era a coisa mais mortal que ela tinha ao alcance. – Ai! Quase morri. – Ele desdenhou devolvendo-lhe o travesseiro.

─ Não tinha não! – Hanabi disse alto o suficiente para ele mandar-lhe fazer silêncio.

─ Shii! – Ele repetiu quando ela soltou um grito misturado com rosnado. – Eu só quis ajudar!

─ E que diabos você está fazendo no meio da minha missão afinal? – Gritou irritadiça.

─ Vim averiguar depois que a senhorita não mandou mais nenhuma resposta. Ordens do próprio hokage, já que a filha de um dos maiores e mais chatos líderes de um clã não apareceu pra jantar. – Konohamaru disse ironicamente e Hanabi odiou o tom.

─ Não sou uma patricinha. – Achou por bem informá-lo, ou melhor, lembrá-lo. – Poderia acabar com você usando esse travesseiro.

─ Claro, claro. – Ele riu sentando-se e uma enfermeira abriu a porta parecendo irritada.

─ Vocês dois, falem baixo! Temos pacientes incomodados por todo esse alvoroço!

─ Quem você pensa que é para falar comigo assim? – Hanabi interrogou a mulher que a olhou com desdém.

─ A enfermeira chefe e se você não fosse uma paciente, estaria fora daqui agora mesmo, mocinha.

─ Sinto muito por isso. – Hanabi ouviu a voz do primo atrás da porta e a mulher os deixou momentos depois.

─ Você me paga. – Ela jurou, olhando Konohamaru com ódio.

─ O que houve, afinal de contas? – Neji questionou-a, sentando no sofá surrado. – E por que é que estamos na vila das ondas e não em Konoha?

─ O quê? – Hanabi gritou.

[…]

Haviam se passado duas semanas até ser finalmente liberada da ala hospitalar e poder voltar para casa. Nesse meio tempo, Neji havia permanecido ao toque do telefone e mesmo sendo completamente desnecessário, ele ia vê-la todos os dias, sendo confundido com um namorado e até um irmão mais velho pelas enfermeiras.

Hanabi estava grata que poderia finalmente voltar para casa e reportar os resultados à Naruto. Queria descansar apropriadamente e estava cansada do hospital. Também era quase fim da primavera e Sayuri voltaria ao clã, para passar as férias perto da irmã e do sobrinho que havia nascido a pouco tempo.

─ Pronta? – Neji a questionou, entrando no quarto.

─ Ainda não entendi porque você não voltou para Konoha quando teve a chance, primo. – Hanabi disse, ajeitando a mochila nas costas e andando lado a lado com ele. – Seu filho ainda é jovem.

─ Eu vim cumprir o meu dever de protetor, Hanabi-sama. – Neji respondeu novamente. Ela vinha lhe questionando sobre isso várias vezes, nos últimos dias.

Desde que Konohamaru havia voltado para Konoha e prometido reportar o resultado de sua missão que haviam ficado apenas os dois. Foi quando ela tentara convencer o primo a voltar para casa, ela dava conta sozinha. Mas ele jamais ouviu-a.

[…]

Depois de um dia e meio de caminhada, finalmente podiam ver os portões da vila. Neji não a deixara forçar muito numa corrida, senão teriam chego muito mais rápido.

Ela quase suspirou de alívio ao ver os portões de sua casa. Ele não se demoraram enquanto caminhavam direto para a casa principal. Apesar do ocorrido, Hanabi e Neji haviam combinado deixar tudo entre eles.

─ Agora você precisa de escolta, Hanabi? – O pai a questionou com rudeza, quando a viu passar pela sala, aonde ele conversava com Tsuki, mãe de Kiba.

─ Olá para você também. – Respondeu num suspiro resignado.

─ Aonde estava e com quem? – O pai questionou-a, mas ela o ignorou, pondo o primeiro pé nas escadas. Tudo o que queria era se deitar, os remédios estavam tirando toda a sua energia.

─ Apenas comigo. – Neji respondeu, sentando-se ao lado do pai no sofá.

─ Então a enrolona deve saber que já tem um noivo.

─ O quê? – Gritou virando-se para o pai. – Isso sou eu quem escolhe! Eu tinha até…

─ Eu decido até quando você pode escolher ou não. E decidi que já era hora, eu já havia escolhido, de qualquer forma. – Hiashi respondeu-lhe calmamente, parecendo feliz que havia conseguido atingi-la.

─ Você não pode! – Hanabi esbravejou, atraindo os olhos preocupados de seu primo e tio. – É minha escolha! Você não me deixou nem…

─ Não importa. Vai se casar com Kazuhiko no final da estação.

─ E que diabos isso significa? – Gritou estarrecida. – Não vou me casar e você sabe disso!

─ Vai sim! – Hiashi disse mais alto, levantando-se. – Nem que para isso precise estar morta, mas vai subir naquele altar e dizer sim!

─ Eu odeio você! – Hanabi gritou mais alto ainda que o pai, como se fosse possível. – Se gosta tanto desse bastardo, case com ele você!

─ Fale baixo, ninguém precisa te ouvir relinchar. – O pai a recriminou e ela gritou histérica.

─ Eu vou continuar gritando até que toda Konoha me escute, se isso te impedir!

─ Só vai fazer os ouvidos dos outros doloridos. Este casamento vai acontecer, você querendo ou não.

─ Minha mãe…

─ Está completamente de acordo. – Ele disse e aproveitou que a mulher vinha descendo as escadas, para questioná-la: ─ Não é, Mayume?

─ O quê, marido?

─ O casamento. – Hizashi entornou, levantando-se também. – Essa gritaria é por causa do noivo.

─ Ele é um bom rapaz, filha. É bonito. ─ Hanabi a encarou incrédula.

─ Copule com ele, então. Eu não vou me casar com esse traste!

─ Irmão… será que… ─ Hizashi tentou falar algo, a menina estava visivelmente histérica, não podia deixar as coisas assim, o casamento seria um fiasco.

─ Não. Ela me desafia, Hizashi e deve pagar por isso! Eu sou seu pai e me deve respeito.

Hanabi cuspiu no pé dele, sentindo a adrenalina correr solta por seu corpo.

─ Esse é todo o respeito que merece.

─ O que houve? Por que a demora? – Hizashi, seu tio, questionou-a.

─ Nada. – Hanabi respondeu duramente e seu pai deu-lhe um olhar de aviso.

─ Não me insulte, mentindo na minha casa.

─ Vou me deitar. – Informou, virando-se para ir ao quarto.

─ Neji. – Hiashi questionou-o. Neji pigarreou, lançando um olhar rápido à prima.

─ Não sei de nada, senhor.

Hanabi sentiu o coração ir à boca quando o pai fez o símbolo que precedia a maldição antiga e virou-se depressa, ponto a mão no lado aonde havia se machucado, com a dor repentina.

─ Fui atingida. – Disse sem respirar, com medo pelo primo. – E só. Meu companheiro errou ao achar que devia informar Neji. Não faça nada com ele, francamente, ia mesmo usar o selo? Que tipo de pessoa sem escrúpulos é você?

─ Estava tudo bem. – Neji garantiu-lhe numa postura corajosa, vendo seu tio baixar as mãos em selo.

─ Vá ver Tenten e Haru. – Ela mandou em um tom brando.

─ Com sua licença. – Ele disse aos presentes e se retirou da sala.

─ Aonde foi atingida?

─ Isso não te interessa, interessa? Vá procurar o que fazer. – Mandou cansada e subiu as escadas, sentindo-se cansada.

Não conseguia acreditar nas palavras de seu pai. Como ele podia agir dessa maneira com ela? Era totalmente surreal, o cara era um babaca completo. Não ia se casar com aquele tirano de jeito nenhum!

Sentia nojo puro só ao pensar nisso, imaginar uma vida com aquele tipo de pessoa estava lhe dando uma dor de cabeça forte, principalmente porque jamais se permitiria viver sob o mesmo teto, quanto mais permitir-lhe seu corpo, não à alguém como ele.

Kazuhiko tinha tudo o que um cara que quisesse ficar com ela não deveria ter. Era mimado, um filhinho da mamãe, nunca pegou no pesado e haviam boatos sérios contra ele. Boatos de que ele forçara algumas meninas, isso deu-lhe arrepios nada bons, quando abriu a porta do quarto e entrou nele.

Sentia uma sensação estranha, como se algo estivesse fora do lugar. Fechou a porta e sufocou um grito, ao virar-se e deparar-se com seu novo pesadelo, em pé, bem no meio de seu quarto e olhando-a com um sorriso cruel.

Hanabi sentiu uma sensação ruim, a mesma sensação daquele dia e tentou correr para fora do aposento, mas suas pernas falharam junto com uma batida do coração.

Não podia se mexer e estava aterrorizada.

Continua!


Notas Finais


Então é isso, espero que tenham gostado ^^ espero poder manter um ritmo mais breve de postagens e estou realmente tentando muito! Por favor, tenham mais um pouco de paciência comigo e apreciem o que vem por aí!
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Beijos!


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