História Para Angela - Não vou abandonar ninguém!

Angela:
eu não sabia aonde estava nem o que estava acontecendo só me lembro de quase toda hora abri os olhos é ver tudo branco, eu fui pro céu?, quando eu finalmente abri meus olhos uma dor de cabeça horrível começou a dar em mim. Olhei em volta e pude perceber que era um hospital é me deu uma vontade enorme de coçar o nariz porém sempre que levantava a mão não conseguia será que estou 
presa quando finalmente levanto um pouco a minha cabeça levo um susto.

  - O QUE ACONTECEU!? CHAMA UM MÉDICO! SOCORRO!- eu literalmente acordei sem o meu braço! estava entrando em desespero e com um pulo sai daquela cama e cai no chão, tinha algumas coisas que estavam no meu corpo e acabei arrancando, dai fui em direção a porta mas ela estava trancada comecei a bater igual uma desesperada afim de sair daquele lugar e acabei chutando e a quebrando  em seguida,me tirando daquela sala, tinha percebido que o tecido que estava agora cobrindo o meu ombro ou meu braço sei lá! tinha começado a sangrar e eu andava mancando sentia dor em tudo .Até quando eu vi alguém.

   - O QUE ESTÁ FAZENDO? VOLTE PARA O SEU QUARTO!- tinha visto uma mulher correr na minha direção e por medo comecei a correr dela.

   - Angela?- aquela voz era familiar - você não podia estar aqui!- era a minha mãe e acabei caindo em seus braços e comecei a chorar

   - o que aconteceu mãe?... eu ... eu estou com medo!- já fazia tempo que não sentia isso, imediatamente minha mãe me abraçou e pude me acalmar.

   -vamos lá pro seu quarto- ela falou de um jeito calmo e suave, fomos em direção ao quarto e pude ver a mulher que estava correndo atrás de mim, minha mãe começou a conversar com ela enquanto eu me ajeitava naquela cama nada confortável.

    "o que aconteceu?"pensei

 falando sério não sabia o que tinha acontecido, estava confusa e com medo, só me lembro de quebrar o meu braço é...

   -Droga!- foi ai que tudo voltou a minha mente, QUE RAIVA!! NINA SUA FILHA DA PUTA VAI PAGAR POR TUDO!!.

  -o que aconteceu Angela!?- era a Rosalya a mesma foi correndo na minha direção  vi que ela estava com os olhos muito inchados é também havia lágrimas.

  -Rosa...- a mesma se levantou e foi em direção a uma janela do lado da cama.

  -Você v-vai ficar b-bem eu garanto!- ela disse olhado fixamente para a janela.

  -Rosa..- eu tinha a chamado para ver se ela voltava para si.

  -d-depois nós vamos lá pra sua casa e eu nunca mais vou te deixar!- tá bom isso já estava me assustando, ela falava de um jeito bem assustador e eu já estava ficando com medo, por que? pelo simples fato de ela estar falando com a janela  e não comigo e também ela ficava se balançando de um lado pro outro.

  -Rosa...-

  -me p-perdoe eu não...-

  -ROSA!! PARA COM ISSO VEM AQUI!!- eu gritei, Rosalya tinha que parar com a paranoia dela, provavelmente ela deve estar com a consciência bem pesada.

  -me perdoe!- finalmente ela virou pra mim ,ergui o meu braço para abraça-lá e a mesma veio correndo até mim chorando- eu não queria fazer isso eu juro!- ela falava e meio aos choros e soluços ela estava totalmente arrependida.

  -tá tudo bem...eu vou ficar bem! - eu disse passando a mão sobre os cabelos dela.

  -mas o seu bra...- 

  -não importa! o mais importante e que você não está mais perto daquela vaca da nina!... afinal você sempre me tirou de confusão e sempre cobria os meus machucados e me apoiou como ninguém !- falei a mesma soltou um sorriso.
  Conheci Rosalya quando tinha cinco anos, a mesma estava em um parque e um monte de garotos estavam a cercando, eu fui correndo para ajuda-lá e consegui tirar aqueles garotos de perto dela. Tinha feito alguns machucados naquele dia porém foi ela que me ajudou daquele dia em diante.

  -obrigada!- 

  -R-Rosa não me aperta tão forte..-tinha dito quase sem ar de tanta força que ela me abraçou.

  -hehe.. me perdoe por isso também- tinha passado um bom tempo que estavamos lá conversando Rosa acabou dormindo abraçada em mim,acho que ela estava muito cansada, minha mãe vivia saindo e entrando do meu quarto não sei o porque, melhor não atrapalhar.
  -Angel!- olhei para frente e fiquei muito surpresa, eram os gêmeos lá na porta e eles também estavam com os olhos inchados porém não quanto os da Rosalya.

  -oi pessoal!- os dois vieram correndo até mim e quase caíram em cima da Rosa a mesma acordou é dei um cascudo nos dois e acabou arrancando várias gargalhadas minhas, estava tudo resolvido entre  nós, estavamos conversando sobre coisas bem aleatórias até que eles pegaram no sono com uma história que eu estava contando porém faltava uma coisa... CADÊ O LYSANDRE!!?? será que ele está com raiva de mim? será que ficou do lado da Nina!?... não, ele veio correndo me ajudar então vamos descartar isso.

  -com licença..- levantei a minha cabeça desejando que fosse o Lysandre porém era um homem desconhecido que estava do lado da minha mãe e da enfermeira.

  -quem é você?- perguntei de uma forma rude e levantando um pouco a minha voz, não sabia quem era esse cara nem da onde surgiu...deve ser bem o pai da Nina! ela é uma mimada e não iria  ter coragem de mostrar a cara então o pai dela veio por ela!! miserável.

  -podemos conversar?- ele disse.

  -já estamos conversando...-

  -Angel não seja assim- disse Rosalya ela já acordou!?, sorri pra ela e a mesma se levantou para ir acordar o Alexy e o Armin e todos eles estavam em volta da minha cama.

  -oi...e-eu..- ele estava me enrolando.

  -fala logo não estou pra gracinha- eu disse e ele me olhou assustado.

  -acho que você não se lembra de mim muito bem né?... eu entendo que ainda esteja brava comigo porém saiba que fiz de tudo para te procurar e finalmente te encontrei!- ele ta curtindo com a minha cara!?.

  - ME RESPONDA DE UMA VEZ QUEM É VOCÊ!- estava ficando nervosa e aquele homem mais ainda, o clima não estava muito bom naquele quarto.

  Ele suspirou e olhou para os pés e finalmente me olhou nos olhos para falar.

  -Angela e-eu sou o s-seu p-pai..- O QUÊ? NÃO E POSSÍVEL DEPOIS DE 17 ANOS ELE APARECE SÓ PODEM ESTAR DE BRINCADEIRA COMIGO!! O QUE ESSE VAGABUNDO ESTÁ FAZENDO AQUI!?. Eu fiquei paralizada,não sabia o que fazer, porém a minha raiva só aumentava. Mas eu não iria conseguir fazer muita coisa com o meu ÚNICO BRAÇO! não tinha nada que para eu jogar na cabeça dele....

 "um soco!"

 isso. Porque não pensei nisso antes! é obvio! fechei o meu punho e olhei pra frente vi que todos estavam me olhando com cara de preocupados. "me desculpe mãe!" disse em meus pensamentos.
Olhei nos olhos dele e levantei o meu braço para enfim dar o tal soco só que quando eu cheguei bem perto do rosto dele o mesmo desviou.

  "não e possível..." nínguém nunca conseguiu escapar de um soco meu, nunca mas ele...

  -calma- ele protestou com um olhar sério. Todos a nossa volta estava assustados e a enfermeira pegou o meu braço me puxando de volta para a cama. Acabei obedecendo e fiquei sentada estática.

  -v-você é realmente um canalha!- já tinha começado a chorar.

  -Angela..-

  -CALA A BOCA! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR NADA...você não tem ideia do que eu e minha mãe passamos juntas... ela fez tudo pra mim, deixou de comer só para me alimentar e sempre que ela ficava doente eu trabalhava que nem uma condenada indo para as ruas lavar carros JÁ PENSOU SE EU NÃO ESTIVESSE MAIS AQUI!? se eu não corresse rápido aqueles caras iam me pegar e iriam fazer coisas horríveis comigo!!.. É ONDE VOCÊ ESTAVA? POR AI NÉ!? CURTINDO! ENQUANTO SUA FILHA E SUA ESPOSA ESTAVAM EM UM BURACO LÁ NO FIM DO MUNDO... eu odeio você..- aos poucos minha voz foi diminuindo até porque  a enfermeira me sedou, a mesma me pegou pelos ombros é me deitou na cama.

  -eu nunca mais vou te abandonar- tinha escutado o meu "pai" falar o mesmo me abraçou enquanto eu fechava os meus olhos aos poucos, e pela primeira vez eu chorava não de tristeza porém de ter a certeza que eu tinha um pai e que ele estava do meu lado.

  -Angel?Angel?- era o meu pai.

  -como sabe o meu apelido?- perguntei um pouco groge. me sentei na cama e ele me ajudava.

  -seus amigos me contaram- ele disse com um sorriso no rosto. Ele e bem parecido comigo olhos bem marrons e cabelo castanho.

  -s-senti sua falta!- eu tinha abraçado ele e falei em meio aos meus choros ele fez o mesmo enquanto me abraçava. nos separamos- então, o que aconteceu para você ir embora?- perguntei curiosa.

  -muita coisa - ele disse secando as minhas lágrimas- sua mãe teve você com 19 anos, nessa época eu tinha 25. Nós três moravamos aqui na França porém quando você completou 1 ano fomos morar na China, era tudo as mil maravilhas - ele suspirou- até que o inesperável aconteceu... rebeldes invadiram a nossa casa e incendiaram tudo fui obrigado a mandar você e sua mãe de volta enquanto
eu é a minha família fomos lutar, se você não sabe a nossa família e composta só por militares, então com o fim daquela rebelião fui procurar vocês duas porém nenhuma pista... mais agora  eu prometo que vou ficar pra sempre ao lado de sua mãe e de você!- ele disse, eu não sei quanta aguá eu tinha gastado por tanto chorar porém sabia que ainda tinha mais.

  - você deveria ter me falado antes- eu disse secando as minhas lágrimas.

  -iria ser muita informação pra sua cabeça!- ele disse segurando a minha mão- eu vou falar com a sua mãe sobre a sua cirurgia- espera o que!?

  -espera!- ele virou pra mim- que cirurgia?- eu perguntei em dúvida.

  -me esqueci...- ele me lembra o Lys- os médicos vão colocar outro braço ai porém ele vai ser mecânico- ele disse depois saiu.

 "que dia !" pensei

 PORÉM CADÊ O LYSANDRE!?