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História Para o Sr. C - O Sorvete Colorê


Escrita por: FresadelaLuna

Notas do Autor


Juro que não é falta de criatividade pros títulos aisjauau, é só que tem uma lógica pra eles e eu vou mostrar no próximo capítulo vocês irão, na minha opinião , pirar!!!

Capítulo 18 - O Sorvete Colorê


Fanfic / Fanfiction Para o Sr. C - O Sorvete Colorê

"Eu preciso de um gangster
Para me amar mais
Do que todos os outros amam
Para sempre me perdoar
Viajar ou morrer comigo
Isso é exatamente o que os gangsters fazem"


"Como é que a gente pode saber, com toda certeza, que não é hoje?"
Quando surge a chance de se casar com o amor da sua vida, você tem que agarrar esse momento tão forte quanto quando quer sufocar um rato impostor.
E era isso o que eu estava fazendo.
Talvez o mundo não seja um lindo arco íris, mas naquele dia, mesmo nublado, eu sabia que era mais colorido do que qualquer fatídico dia. Mr. J não me bateu nenhuma vez durante todo esse tempo, talvez tenha sido frio demais, mas isso deve ser pelo mesmo motivo de sempre, o Batman, embora sempre esteja sorrindo, e isso era certamente muito significativo para mim.
"Tudo aumentara, exceto o crime, a doença e a loucura".
Fomos para uma igreja, que convenientemente estava realizando uma cerimônia, era de se esperar que encontrassemos noivos, damas de honra, convidados, Padre, um bolo, Mestres de Cerimônia e músicos, mas não o Príncipe do Crime subindo as escadarias da entrada com uma metralhadora na mão, rindo descontroladamente enquanto acertava a todos de uma vez só.
Sabia que isso iria chamar a atenção de todos de Gotham, principalmente do Morcegão e sua trupe, mas eu não me importava, de qualquer modo eu estava com ele, e indo me casar com ele! Não é um sonho?
Era o dia do grande momento. Embora eu estivesse apreensiva, era um dos meus desejos se concretizando. Só faltava as Harleyzinhas e os Coringuinhas Júniors correndo com seus ácidos afora, deteriorando o rosto dos coleguinhas.
Suas mãos apertavam a minha, eu não parava de sorrir, ele estava de terno, o mesmo terno roxo que usava em ocasiões especiais e isso era tão lindo, tão... esplêndido!
Um altar coberto por flores vermelhas, nos abrigava. Eu havia decorado, tão surreal, tão coberto pela morte. As velas se derretiam como um sorvete no verão. E em meio aos grandes bancos da enorme Catedral, pessoas. Pessoas amedrontados que choravam em ganidos finos. 
Mr. J tinha razão, eles pareciam ratos!
Encarei o vestido branco que eu usava, a noiva real deveria estar escondida em um dos armários da igreja, o corpo cortado ao meio, apenas com as roupas íntimas, pelo menos era o que eu achava, quem realmente havia feito todo o trabalho era o Senhor C.
Ah Pudinzinho!
Olhei para o nosso lado oposto ao da entrada da igreja, em direção a uma cadeira de plástico branco no lugar do balcão de madeira.
- Vamos padre, não seja tímido! - brinquei, a voz ecoando pelo "silêncio" insano.
Mr. J riu. Seus capangas nos escoltavam fielmente.
Meus olhos brilhavam novamente.
O padre não iria responder, não iria, eu sabia que não, eu o estava vendo. Estava enxergando a pele cadavérica olhando para o teto, boquiaberto, como se estivesse faminto. As mãos jogadas para o lado se desprendiam de toda a sua roupa. Em seu peito, agarrado por filetes de navalhas, o crucifixo de madeira estourava-lhe o peito. Enfim se acabara. Morto.
- Hum? - ronronou Mr. J, chegando com o ouvido perto do rosto do padre - Ah sim - sorriu, voltando-se ao seu lugar, segurando as minhas mãos mais firmemente - Ele perguntou se você aceita - murmurou.
Sorri para o padre e em seguida, para todas as pessoas que nos observava. Eu estava tão feliz, tão contente, que eu poderia explodir de felicidade...
Mas não fui eu quem explodiu, e sim os portões de madeira, dando espaço para um jovem vestido Robin.
- Desculpa, estamos casando! Não dá para nos prender uma outra hora? - indaguei alto.
- Eu adoro casamentos - disse o menino prodígio - Mas vocês vão fazer um bem a humanidade se não procriarem.
- Acha que vamos morrer? - perguntei.
- É só o menino - sussurrou - Além do mais, onde estão suas batfraldas? Robinzinho? Robin? Robin Hodd? Parece tão fofo, porque não dá meia volta, preciso terminar um contrato de bens.
- Batman, eles estão na igreja - disse o menino por um dispositivo que tinha no relógio.
- Porque não acabamos com ele?
- Está nos meus planos - disse Mr. J - que tal um beijo de despedida? - puxou-me para perto, sugando meus lábios de modo demorado até que minha respiração cessasse e, num tranco subto, me jogasse em diração ao Aprendiz de Morcego - Au revoir, mon amour. Nos vemos em nossa Lua de Mel!
Minhas entranhas congelaram assim que bati de frente com o Geroto Prodígio, jogando-o no chão.
- Sua criança mal educada - chutei seu estômago - Você estragou meu casamento!
Olhando ao redor, não encontrei nada além de rostos surpresos e olhos arregalados. O Robin segurava a abdômen, tentando se erguer. Minhas mãos pegaram rapidamente o taco de baseball que deixei em cima de um dos bancos, para atacá-lo, mas ao fundo, do lado de fora da Igreja, pude ver o Bat-Sinal, e entre as luzes obscuras de Gotham, podia ver os faróis do batmóvel se aproximando.
- Você vai se arrepender por ter acabado com a minha cerimônia, seu pestinha! - dei mais um chute nele, desta vez em seu queixo, ferindo o peito do meu pé.
Corri, mancando, para fora da Igreja, me escondendo no primeiro beco que encontrei.
"Como é que a gente pode saber, com toda certeza, que não é hoje?, a resposta surge quando um Robin entra pela porta da Igreja sem permissão, e te destrói ao dizer que você não merece ter um filho de quem você ama.



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