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História Para salvar o mundo - Cap. XXI


Escrita por: Kalikk

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 22 - Cap. XXI


POV Violeta

Quando deu a hora sai para a sessão da suprema corte com a garantia de que tinha Alastor Moody como aliado, principalmente que ele esteve a par da investigação sobre Dumbledore. Entrei na sala oval mantendo a postura e escondendo meu veneno...vários grupos isolados conversavam...mal entrei e senti uma mão encostar delicadamente nas minhas costas.

- Minha querida, que bom que está aqui – olhei para Nott, que sorria de maneira assustadora para mim – venha quero lhe apresentar a alguns conhecidos meus.

Para a minha sorte Madame Marchbanks pediu a todos que se dirigissem aos seus lugares para a sessão começar.

- O primeiro assunto a se tratar hoje, é a conduta de Albus Percival Wulfrico Brian Dumbledore, em referencia a sua conduta ao tratar dos assuntos de Harry James Potter; em acréscimo, há os desfalques a heranças da mesma família da qual não tinha direito, o uso ilegal de representantes para assentos na suprema corte e abuso de poder em diversas outras ocasiões – todos estavam em seus respectivos assentos – Todos estão presentes para o julgamento?

Ela perguntou ao escrivão...Dumbledore estava sentado em uma cadeira no centro da sala e nos olhava com aquele mesmo brilho nos olhos e atitude de bom velhinho.

- Não senhora, Lady Potter não se encontra no recinto...

- Me desculpe Madame Marchbanks – senti todos me olharem – Lady Potter me pediu para avisar que se atrasará por alguns minutos, mas já chegará.

- Ok, continuemos então – ela começou a ler a lista de coisas “descobertas” que Dumbledore fez, mesmo que a lista seja um tanto quanto pequena, em relação a que compilei – tudo o listado foi comprovado, então chamo uma votação...

- Mais um momento Madame Marchbanks, eu gostaria de abrir mais um inquérito, antes de finalizarmos as coisas com o réu – Dumbledore me olhou rapidamente com ódio, antes de voltar a sua pose de bom velhinho...Madame Marchbanks me olhou e com um sinal me permitiu continuar.

- Como parte dos meus deveres como nova regente para a antiga e nobre casa dos Black, fui atrás de mais informações sobre aquele que seria meu predecessor, Sirius Black – uma onda de silvos e maldições podiam ser ouvidos pelo salão...esperei o borburinho se acalmar e continuei – quero que saibam que resolvi saber mais simplesmente por que Sirius não foi expulso da magia da família e como muito de vocês sabem, a magia da família tem maneiras de detectar certos atos que seus afiliados possam fazer.

- Muito interessante, mas isso não explica nada – alguém da ala da luz gritou e foi repreendido por Madame Marchbanks.

- Como dizia, ao que parece Sirius e James, quando criança acharam divertido, creio eu, mexer com certos livros antigos e com esses livros fizeram um antigo feitiço de ligação familiar Black, com ele, que não é possível ser desfeito, eles se uniram como irmãos, onde se um causasse algum dano ao outro, o outro sofreria o mesmo dano...é um feitiço antigo e não usado em séculos na minha família...então vejam a minha curiosidade, como Sirius Black, causou a morte de James Potter e família, se o feitiço causa tal efeito? Ele teria sofrido o mesmo destino e mesmo assim, ao que parece, pelo que ouvi falar, ele foi atrás de Petigrew e conseguiu matar pelo menos treze pessoas – o murmúrio recomeçou com força total e foi necessário que Madame Marchbanks usasse um pequeno feitiço de estouro de canhão para que o silencio voltasse e eu pudesse continuar -  como chefe da família e membro dessa ilustre corte fui ao DMLE, buscar o registro do julgamento, por que não fazia sentido, eu confio na magia, por que ela nunca me falhou, então olhem para minha surpresa ao descobrir que não há nenhum registro de julgamento, ligado ao nome de Sirius Orion Black.

O caos foi total agora e eu olhei para cada rosto no salão para ver suas reações a informação.

- Não estamos aqui para isso, mas sim sobre a minha situação, senhorita Belinni – Dumbledore parecia pálido.

- Está enganado senhor Dumbledore, por que até onde eu investiguei, você como chefe da suprema corte saberia se meu primo foi julgado ou não – olhei para ele com ódio – então Madame Marchbanks, quero acusar formalmente Albus Dumbledore da tentativa de aniquilação da família Black.

- Todos se acalmem nesse momento e se comportem conforme a posição de vocês – todos se acalmaram e ela, levantando a varinha lançou um patrono comunicador pedindo a presença do auror chefe, mas como ele estava do lado de fora do salão...bem digamos que ele foi rápido – Auror chefe, gostaria de ver os registros do julgamento de Sirius Orion Black.

- Está aqui – ele entregou a pasta magra, a qual só tinha uma única folha de pergaminho contendo a ordem de prisão imediata assinada por Dumbledore e Crouch...tecnicamente eu não a li, nessa época, mas há vantagens em fazer a viagem que fiz.

- Isso é tudo? – ela perguntou espantada.

- Sim, madame – ele olhava para Crouch que se contorcia do seu assento.

- Para registro, Sirius Black deve ser tirado de Askaban imediatamente – as pessoas ficaram quietas, elas sabiam melhor do que mexer com Madame Marchbanks – Albus Dumbledore e Bartolomeu Crouch serão detidos até mais considerações.

- Agora quem foi o idiota que mandou o meu primo para Azkaban sem julgamento? – perguntei interpretando o meu papel indignado – vocês o julgaram pelo nome?

- Ele traiu os Potter, Petigrew revelou antes de morrer ao enfrenta-lo – outro do lado da luz gritou para mim e eu sorri com a minha sorte...as portas se abriram e Hermione entrou carregando a pequena gaiola com o traidor.

- Bem, se a prova de que Sirius os traiu, mesmo com o feitiço entre ele e James, que alguns parecem não ter entedido, é a morte de Petigrew...então não há prova em vigor.

 

 

POV Hermione

- Bem, se a prova de que Sirius os traiu, mesmo com o feitiço entre ele e James, é a morte de Petigrew...então não há prova em vigor – ignorando a todos na sala e acompanhada de um auror fui até onde Dumbledore estava sentado, agora acorrentado a cadeira e coloquei a gaiola no chão ao lado dele...ampliei a gaiola até que todos vissem o rato marrom gordo.

- Espero que tenha um bom motivo para ter um rato nesse salão – Madame Marchbanks falou, mas acenou para que eu continuasse...lancei o feitiço de detecção de animagus e todos viram o rato brilhar...não se ouvia um pio mas no salão...lancei o feitiço de reversão animagus e logo estava, assim como todos, olhando para um gordo e tremulo Peter Petigrew...para completar o show, usei um feitiço de corte e rasguei sua camisa de manga longa revelando a marca negra em seu antebraço esquerdo – ok, esse é um ótimo motivo.

A sessão foi cancelada para inquérito e retornaríamos a tarde para um julgamento para Sirius, Dumbledore, Crouch e Petigrew...estávamos sob juramento nada da sessão da manhã poderia ser comentada para estranhos fora da suprema corte...um feitiço útil desenvolvido pelo departamento de mistérios.

As pessoas começaram a sair e fui em direção a Violeta que parecia estar recebendo uma bronca de seu “noivo”.

- Por que não disse nada para mim querida? – ele perguntou com um sorriso tenso...Lucius observava de longe, tenso.

- É assunto da família Black e como regente é mina obrigação cuidar dos meus, depois que casarmos, os meus assuntos serão seus assuntos e vice e versa, mas não antes – pude ver a luxuria brilhar nos olhos de Nott, mas ele não comentou mais.

- Violeta! Obrigada por avisa-los do meu pequeno atraso – eu a cumprimentei polidamente.

- Não se preocupe minha amiga, você me fez um grande favor pegando o rato para mim – ela sorriu e Lucius se aproximou.

- Nott, que tal levarmos essas adoráveis senhoras para o almoço? Soube, meu amigo que você tem novidades para comemorarmos.

- Claro – a chegada de Lucius distraiu Nott e fomos almoçar em um bonito restaurante na área nobre do beco diagonal e voltamos para o julgamento.

 

POV Narrador

- Atenção a todos começaremos com o interrogatório de Sirius Orion Black referente a crimes cometidos contra a família Potter e contra Peter Petigrew – Madame Marchbanks mandou aurores trazerem um cansado e sujo Sirius Black até a sala...ele foi bruscamente jogado na cadeira no centro...correntes o prenderam com força, lá – Sirius Orion Black, você está aqui hoje, para nos informar do que aconteceu na noite de 1 de outubro, quando os Potters foram mortos por você-sabe-quem...iremos lhe administrar veritasserum, para garantir a verdade, está de acordo?

- Sim Madame Marchbanks – um auror foi até ele, que abriu a boca, o soro da verdade foi-lhe administrado...seu olhar se tornou estoico e sem emoção...vidrado ao olhar para frente.

- Escrivão anote, começarei as perguntas – ela se virou para Sirius – Diga o seu nome completo réu.

- Sirius Orion Black III.

- Você era o fiel do segredo dos Potter?

- Não – burburinhos podiam ser ouvidos, mas Sirius continuava a olhar para frente sem emoção.

- Quem era o fiel do segredo?

- Peter Petigrew.

- Por quê?

- Achamos que eu ser o fiel seria muito obvio, então espalhamos que era eu, mas usamos Peter, que ninguém desconfiaria, por parecer muito fraco.

- Você matou Petigrew?

- Não.

- O que aconteceu naquela noite?

- Depois que vi a destruição na casa de James, deixei Harry com Hagrid, porque Dumbledore mandou, na hora estava tomado pela raiva...fui atrás do traidor e quando o achei ele gritou para quem quisesse ouvir, que eu era o traidor...ele cortou um de seus dedos, explodiu a rua...enquanto estava caído no chão o vi se transformar em sua forma animagus e fugir para um esgoto.

- Naquela noite, quando foi preso, você gritava que era a sua culpa a morte deles, explique.

- Eu sugeria a troca...por minha culpa meu irmão está morto – ele começou a chorar mas as emoções ficaram mascaradas pelo estoicismo que o soro causa.

- Alguém sabia da troca? – Madame Marchbanks estava com o cenho franzido.

- Sim, Dumbledore, ele lançou o fidelius.



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