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História Para Sempre - Capítulo Dezesseis


Escrita por: Mrs-Horan-

Notas do Autor


Primeiro de tudo: UHAUSHUASHUAHUAHUASH PASSOU DE 4K DE VISUALIZAÇÕES, VOCÊS SÃO OS MELHORES AUSHAUHUASHAUHSAUHUSA. Gente eu tô muito feliz, obrigada de verdade por tudo. Tivemos funcking dez comentários no capítulo anterior e só falta eu dançar ragatanga na rua de tanta felicidade. Obrigada mesmo, de coração. Era pra ser o capítulo de casais, mas farei diferente. Após o último capítulo da fic, teremos um capítulo dedicado a cada casal, contando como começou e como eles estão até o dado momento. Espero que gostem e não me matem. Desculpa a demora, mamãe ama vocês <3

Capítulo 16 - Capítulo Dezesseis


Fanfic / Fanfiction Para Sempre - Capítulo Dezesseis

No dia seguinte, Marcelina acordou cedo. Estava cansada, tinha passado a noite toda arrumando as malas para a viagem. Por sorte, ela conseguiu para aquele dia mesmo, ás oito da manhã. Levantou sem fazer barulho e foi até a cozinha, fez um achocolatado e pegou algumas bolachas, voltando ao quarto em seguida. Não queria ter de olhar na cara de Pedro nunca mais. Ligou novamente para Paulo avisando da volta e pedindo ao irmão que a esperasse na rodoviária e esse confirmou, animado por poder ver a irmã novamente.

Quando deu seis e meia, ela saiu do quarto e deu de cara com Pedro na sala, assistindo televisão. Este a encarou confuso, vendo as malas na mão dela.

-Onde você pensa que vai? – Ele perguntou levantando.

-Para casa – Ela respondeu. – Adeus Pedro – Disse e foi até o táxi que a esperava. Pedro a seguiu, puxando seu braço antes de ela entrar.

-Você só pode estar ficando louca – Gritou irritado. O taxista saiu do carro indo para perto dos dois.

-A solte rapaz – Disse sério.

-Fique na sua – Rebateu. – Ela é minha namorada, não se meta.

-É sua namorada e não propriedade sua – Disse se aproximando mais. – Ou você solta ela, ou chamarei a polícia - Mesmo contrariado, Pedro fez o que o senhor mandou e soltou Marcelina. A menina entrou no táxi agradecendo o taxista assim que o mesmo deu partida. – Desculpe me meter, mas porque ele estava agindo dessa forma?

-Não se desculpe – Sorriu. – Ele é ou era, eu não na verdade, meu namorado, mas ele fez algo que não tem perdão e eu estou voltando para casa.

-Presumo pelo jeito dele lhe segurar, o que ele lhe fez, e eu sinto muito – Disse parecendo sincero.

-Obrigada – Agradeceu e sorriu para ele que retribuiu.

Assim que chegou, ela lhe entregou o valor da corrida, deixando uma gorjeta e este lhe agradeceu feliz da vida. Após todas as burocracias, ela ficou a espera do ônibus, que chegou quinze para as oito.

Quando deu o horário, oito em ponto, o ônibus partiu, causando um misto de ansiedade e felicidade a menina que já estava transbordando de saudades de casa.

~*~

-As oito, certo – Mário confirmava com Paulo pelo telefone. Quando souberam da notícia, mesmo em cima da hora, decidiram fazer uma festinha surpresa para a chegada da amiga. Seria de noite, pois todos trabalhavam, e iriam faltar na faculdade. Como Maria Joaquina trabalhava em casa e Bibi estava encostada por conta da tentativa de suicídio, ficaram com o trabalho de decorar a casa abandonada e comprar besteiras para todos comerem. Jaque estava fazendo na padaria onde trabalhava um bolo especial para a ocasião. Marcelina chegaria por volta de oito e meia da noite, dando tempo para todos saírem do trabalho e ir até lá esperar por ela.

Mário estava impaciente na loja, não via a hora de ver a melhor amiga. Sua chefe lhe perguntara por diversas vezes se ele estava bem e a resposta era sempre a mesma “estou bem, mas muito ansioso”. Ela entendia o laço que ele tinha com a baixinha e achava bonita a amizade, mesmo que achasse que tinha algo a mais por trás de tudo.

Quando deram seis horas, ele saiu apressado indo até uma loja de presentes. Comprou um urso de pelúcia e um buque de flores para dar para Marcelina. Ele combinou de se encontrar as oito na rodoviária junto com Paulo e Alícia.

-O que é isso? – Paulo perguntou quando viu o melhor amigo chegar com um buque e um urso.

-É só uma lembrancinha – Disse sem graça.

-Que fofo – Alícia disse pegando o urso da mão do amigo. – Você definitivamente é a melhor pessoa do mundo.

-Ei – Paulo exclamou fazendo um bico e cruzando o braço.

-Depois do meu namorado, claro – Ela disse, fazendo Mário rir.

Eles sentaram em uma sala de espera e ficaram conversando, enquanto esperavam Marcelina chegar.

~*~

-Que horas ela chega mesmo? – Kokimoto perguntou, entrando na casa abandonada e dando um beijo na namorada.

-É pra ser perto das oito e meia – Bibi respondeu. – Só faltava você, amor.

 

-Agora é só esperar – Jaque disse, colocando o bolo em cima da mesa que Maria Joaquina e Bibi tinham preparado.

-Eu só não entendi o porquê dela chegar sozinha – Jaime disse, enquanto amarrava uma ultima penca de balões.

-O negócio é esperar ela chegar – Davi disse, sentando ao lado dos amigos.

-Ela me mandou uma mensagem hoje de manhã – Carmem comentou. – Parece que eles terminaram.

-E ela não falou o motivo? – Jorge perguntou e a menina negou.

-O que faremos enquanto eles não chegam? – Valéria perguntou desanimada.

-Boa pergunta Val – Cirilo disse, abraçando a esposa de lado.

-E como anda nosso sobrinho? – Margarida perguntou para Laura que sorriu.

-Muito bem – Adriano respondeu. – A primeira ultra será na próxima semana.

-Ai que tudo – Maria Joaquina disse batendo palma animada.

-Gente, eu estou estranhando essa demora toda deles – Daniel disse olhando o relógio de pulso. – Já são nove e dez.

-Essas coisas sempre atrasam Dan – Bibi disse. – Daqui a pouco eles chegam.

-Sim, eu concordo – Ele disse, - mas o Paulo não disse nada sobre ela ter pelo menos chegado lá. Pelo que ele disse, ela saiu as oito em ponto da rodoviária.

-E o horário que eles deram, foi já contando com o transito – Carmem continuou. – É de fato estranho.

-Não vamos pensar negativo, galera – Jaime disse levantando. – Vou colocar uma música – Disse e foi até o som, colocando uma música aleatória para distrair.

~*~

-Paulo – Alícia chamou. – O ônibus ta demorando demais.

-Eu sei – Ele disse nervoso, - mas não entendo o porquê disso.

-Gente, eles não tem noticia do ônibus em que a Marce ta – Mário disse chegando perto dos amigos. Tinha ido buscar informações, devido ao atraso.

-Como assim? – Paulo perguntou.

-A rodoviária não está conseguindo manter contato com o motorista. Segundo eles, só teve uma parada e foi há um bom tempo. Já faz quase duas horas que eles perderam o contato.

-Fica calmo Mário – Alicia pediu. – Vamos esperar, eles vão nos dizer algo.

-Eu não consigo ficar calmo – Ele disse já com lágrimas nos olhos. Alicia o abraçou forte e sentou com ele em um dos bancos ali. Paulo foi até o bebedouro, pegando um copo de água para o melhor amigo.

O celular de Paulo tocou e ele logo atendeu, sem ver quem era.

-Sou eu cara – Daniel disse assim que o amigo atendeu. – Estamos estranhando a demora. Aconteceu algo?

-O Mário foi perguntar e parece que eles perderam contato com o ônibus que a Marce ta.

-Isso não é bom – Daniel sussurrou, mas Paulo conseguiu ouvir. – Como a Alicia e o Mário estão?

-Mário ta nervoso, né cara, já chorou e tudo e a Alicia tentando dar apoio para ele.

-E você, como está?- A pergunta o desarmou. Estava se mantendo calmo, para tentar ajudar à namorada e o melhor amigo, mas estava sendo difícil. Era sua irmã caçula afinal, seu maior amor.

-Eu não sei – Respondeu sincero. – Eu estou preocupado, com medo. E se algo acontecer com ela?

-Só te peço que tenha calma, logo logo ela chega – Daniel disse tentando o animar. – Não se esquece de nos avisar, a casa está linda.

-Obrigado cara – Agradeceu e eles desligaram em seguida.

Já passava das dez e nada de Marcelina chegar. Alicia teve uma crise de choro forte pela falta de informação e Mário já tinha ido diversas vezes ao balcão de informações, recebendo sempre a mesma resposta. Paulo era o que se mantinha mais calmo, tentando ajudar os dois, que não paravam quieto um segundo sequer.

Já eram quase onze horas quando o celular de Paulo tocou, era um número desconhecido e ele atendeu rápido, se distanciando de Mário e Alicia.

-Oi, com quem eu falo? – Perguntou o homem que o ligara.

-Paulo Guerra – Respondeu. – O que houve?

-Você é parente da Marcelina Guerra? – Perguntou e ele confirmou. – Sinto informar, mas ônibus em que ela estava capotou perto da rodoviária Novo Rio.


Notas Finais


MÃE ME MATEM PORQUE EU AMO VOCÊS DEMAIS, HEIN U.U Gente, desculpa esse final, mas é importante para a fic. Falta bastante ainda para terminar ok? Então tem muita coisa para acontecer. Desculpem a demora, farei de tudo para postar mais rápido da próxima vez. Espero que tenham gostado. BEIJOOOOS A MAMÃE AMA VOCÊS DEMAIS <3 <3 <333


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