1. Spirit Fanfics >
  2. Para Sempre >
  3. Capítulo Dezessete

História Para Sempre - Capítulo Dezessete


Escrita por: Mrs-Horan-

Notas do Autor


GENTE ME DIGAM SOBRE A CAPA, O QUE ACHARAM DOS NOSSOS PESTINHA? SÃO ELES AGORA OK? É A ULTIMA CAPA DE FOTOS DELES COM VINTE ANOS. OOOOOI GENTEEEE TUDO BOOOMMM? Eu estou bem, brigada. Desculpem a demora, mas eu tive uns probleminhas aí que já estou a resolver. Gostaria de agradecer todo o carinho. Mamãe ama vocês. Boa leitura, bjssss xuxuzinhos
<3 <3

Capítulo 17 - Capítulo Dezessete


Fanfic / Fanfiction Para Sempre - Capítulo Dezessete

Assim que ouviu o que o bombeiro lhe falou, Paulo sentou em um banco ali perto. O moço lhe deu mais algumas informações e desligou em seguida. Mário e Alicia foram até onde o Guerra mais velho estava e o encontraram chorando. Ele abraçou a namorada e contou o que acontecera.

-Não pode ser – Mário sussurrou passando as mãos pelo rosto. Todos já choravam de forma desesperada.

-Precisamos ir até lá – Alicia disse os chamando. – Eu dirijo, mas temos que ir rápido – Disse e eles concordaram, indo de carro para o local do acidente.

~*~

-Alô? – Daniel atendeu a chamada de Alicia. Decidiram ligar para ele, pois nessa situação, ele seria o mais calmo e que poderia melhor ajudar.

-Hey cara, o ônibus que a Marce estava capotou perto da rodoviária. Vou te mandar o local certinho, já estamos indo para lá – Informou. – Não deixa a Laura ir e mando o Adri ficar com ela. Se as meninas quiserem ficar, é até melhor. Vou mandar o endereço certo por mensagem – Disse rápido e desligou.

-O que houve, amor? – Carmem perguntou vendo o jeito do namorado.

-O ônibus que a Marce estava – Disse devagar, tentando assimilar a noticia. – Capotou perto da rodoviária.

-O que? – Margarida guinchou alto. Todos o encaravam de olhos arregalados.

-A Alicia me ligou, disse que estão indo para lá. Adri fica aí com a Laura e eu acho melhor as meninas ficarem também.

-Uma ova - Valéria disse levantando. – Se elas quiserem ficar tudo bem, mas eu vou.

-Você tem estômago fraco Val, ver o acidente pode te fazer mal – Davi disse preocupado.

-Eu vou – Disse autoritária. – Vamos logo, anda.

-Tudo bem – Jaime suspirou. – Quem vai? – Perguntou e todos os meninos e Valéria levantaram a mão. – Tudo bem, quem ficar, fique com o celular em mãos. Qualquer coisa nós ligamos.

Após se despedirem de quem estava lá, o pessoal saiu. Quando chegaram no local, tinham dezenas de ambulâncias e um bocado de gente andando para todo lado.

-O que aconteceu?  -Cirilo perguntou assim que avistou um dos bombeiros. – Somos amigos de uma passageira.

-Até agora conseguimos tirar apenas o motorista, que estava bêbado e dirigia em alta velocidade – O bombeiro disse.

-Ninguém mais? – Jorge perguntou e ele negou. – Podemos ajudar nas buscas?

-Toda ajuda é bem vinda jovem – Ele falou e saiu.

-Paulo – Valéria chamou assim que avistou o amigo. Ele estava chorando abraçado à namorada.

-O ônibus está todo detonado – Ele disse chorando. – Tem corpo e ferragem para todo lado.

-Calma cara – Koki pediu. – Vamos achar ela.

~*~

O pessoal procurava insistentemente por Marcelina, mas já tinha se passado duas horas e nada. Estava escuro e chovendo, o que dificultava e muito o resgate.

-Espera – Mário pediu para Daniel que falava ao seu lado. – Eu estou ouvindo algo – Disse e foi caminhando até onde achou ter ouvido um choro. Tirou o pedaço de uma das portas do ônibus e achou um bebê conforto com uma menininha que imaginou ter seus oito meses. Ele abriu o cinto e pegou a criança no colo, que começou a ser acalmar aos poucos. Ao lado do bebê conforto tinha uma mulher desacordada, que segurava uma fralda de boca com o nome “Sophia” bordado.

-Meu Deus – Daniel sussurrou, deixando algumas lágrimas correrem pelo rosto. Chamou um bombeiro, que socorreu a mulher e levou a criança dali. – Ela morreu cara.

-Eu sei Dan – Mário disse suspirando. – Eles saberão o que fazer com a menina.

-Precisamos achar mais gente e tentar ajudar o máximo possível – Disse e Mário assentiu.

~*~

-Eu não acredito cara – Jaque disse chorando.

-Será que o Pedro já sabe? – Maria Joaquina perguntou.

-Eu acho que não – Laura disse abraçada ao namorado, - mas não temos o número dele.

-As únicas quem tem são a Ali e a Val – Bibi disse suspirando.

-Mas o que será que aconteceu? – Carmem questionou. – Se o motorista visse que a chuva estava demais, era só ter parado um pouco. Não tem motivos pra isso.

-Nunca tem Ca – Margarida disse, sentando ao lado da amiga. – Precisamos agora pensar positivo e rezar para que ela saia bem dessa.

-Gente – Laura disse pulando. – Esquecemos de avisar os pais dela.

-Puta merda – Carmem disse batendo a mão na testa.

-Eu ligo – Maria Joaquina disse se distanciando. Alguns minutos depois, a patricinha voltou. – Eles ficaram muito nervosos. A tia Lilian vem para cá, o Roberto vai direto para a Rodoviária.

-O que ela vem fazer aqui? – Jaque perguntou. – Aqui a gente está sem anda para fazer a não ser rezar e pensar positivo, como diz a Marga.

-Eu acho que procurar algum consolo – Bibi disse. – Por mais que não possamos fazer nada, quando eu estava mal vocês conseguiram me animar e ajudar – Disse sorrindo e as meninas foram até ela a abraçando, formando um abraço em grupo.

-É rocha ser o único homem daqui – Adriano resmungou.

~*~

-E aí cara? – Mário perguntou se aproximando de Paulo. O Guerra mais velho tinha os olhos vermelhos e no rosto eram visíveis marcas de lágrimas que secaram ali.

-Nada – Ele disse com a voz embargada. – Já acharam um bocado de gente, mas nada da Marcelina.

-Calma cara – O futuro veterinário pediu. – Vamos achá-la e tirar ela daqui, mas para isso temos que ter calma e agir.

-Eu sei, eu sei, mas é difícil – Ele disse agarrando os cabelos. – Ela é minha princesinha, cara.

-Eu sei que é, e eu amo ela tanto quanto você, mas estou me mantendo firme por ela – Mário segurou nos ombros no melhor amigo. – Nós vamos achá-la, nem que tenhamos que ficar a noite toda aqui – Ele disse e Paulo assentiu voltando a procurar.

~*~

-Valéria – Davi chamou. A menina mal chegou e já foi entrando no meio dos escombros. Tudo que ela mais queria era achar a amiga e não mediria esforços para isso.

-O que foi? – Ela perguntou, virando-se para ele com um cara nada amigável.

-Se cuida, por favor. Você sabe que tem estômago fraco, pode passar mal – Ele disse se aproximando.

-Obrigada pela preocupação, mas eu estou bem – Disse e virou-se indo adiante, sendo seguida pelo ex namorado.

Valéria usava a lanterna do celular para auxiliar na busca, mas a única coisa que via eram restos do ônibus que estavam espalhados para todo lado. O acidente de fato tinha sido grave.

-Eu não estou vendo ninguém – Davi reclamou e ela assentiu em concordância.

-Eu também não vejo nada, apenas restos dos ônibus. Onde estão os passageiros?

-Uma parte já foi tirada. A grande maioria sem vida – O de cachos disse abalado.

-A Marce vai ser uma sobrevivente, eu sei que vai – Ela disse firme. – Davi... – Ela chamou atordoada. O garoto foi rapidamente até ela e travou no lugar quando viu o corpo na sua frente. Era uma menina, deveria ter uns dez anos e estava com o corpo todo machucado. Os hematomas eram muitos e pareciam profundos. O garoto baixou ao lado do corpo e mediu o pulso, vendo que a vida já não mais a pertencia.

-Ela está morta, Val – Ele disse cauteloso. Colocou a mão no ombro da ex namorada e foi rápido ao agarrá-la pela cintura, antes que ela fosse ao chão. – Valéria! – Ele gritou ao que a menina desmaiou.

Ele a pegou no estilo noiva e foi até onde Jaime estava o avisando que levaria ela para casa, saindo dali em seguida.

~*~

-Os bombeiros disseram que vão encerrar as buscas hoje – Daniel disse para Paulo e Mário.

-Como assim? – Guinchou Mário. – Não acharam todo mundo ainda!

-Eu sei, mas eles já estão há muito tempo procurando – Daniel falou cansado. – Eles acham que pelo tempo, não há mais sobreviventes.

-Você só pode estar brincado – Paulo disse irritado. – Eu não vou deixar minha irmã. Não vou!

-Eu também não! Recuso-me a sair daqui sem a Marce – Assim que Mário falou, um dos bombeiros chegou até eles.

-Não tem mais chances de ninguém estar vivo – Ele começou. – Vamos cancelar as buscas hoje e continuar amanhã. Ficará um bombeiro aqui para vigiar. Vão para casa descansar.

-Eu não vou deixar minha irmã aqui! – Paulo gritou irritado. Alicia chegou e abraçou o namorado pelos ombros.

-Fica calmo amor – Ela pediu. –Ele pode ter razão.

-Mas não mesmo – Mário falou puxando os cabelos. – Tem gente aí ainda. Vocês não podem estar falando sério – Ele riu nervoso.

-Mas estamos rapaz – O bombeiro parecia cansado. – Nós estamos nos retirando, saiam logo, por favor – Disse e saiu.

-Eu não vou – Paulo disse cruzando os braços. – Eu vou achar minha irmã, eu vou!

Alicia olhou para Daniel em um pedido mudo de ajuda. O amigo deu de ombros sem saber o que fazer.

-Amor, olha para mim – Ela pediu e ele a encarou. Os olhos ainda vermelhos, olheiras embaixo dos olhos e a boca arroxeada pelo frio. – Eles cancelaram as buscas hoje, mas amanhã vamos continuar. Vamos para casa descansar. Ela é minha amiga e eu a amo tanto que tu amas, mas vamos ser racionais.

-Eu não vou ser racional merda nenhuma! Eu não vou sir daqui e ponto – Ele disse e se afastou, entrando mais a fundo. Mário acenou para os amigos e acompanhou Paulo. Estava claro que nenhum dos dois desistiria fácil.

-Vem que eu te levo – Daniel disse a puxando pelos ombros.

-Espero que eles fiquem bem – Ela disse chateada.

-Vai ficar um bombeiro lá, fica tranquila – Ele disse e ela sorriu.

Assim que a turma estava toda reunida, menos Paulo e Mário, eles decidiram ir para a casa abandonada. Roberto estava com eles, mas nada disse.

~*~

-Eu não consigo enxergar mais nada – Mário disse, semicerrando os olhos, a fim de tentar ver melhor as coisas.

-Eu também, mas não podemos desistir – Ele disse e o amigo concordou.

Eles tinham achado um homem no meio dos escombros, mas ele estava sem vida. Chamaram o bombeiro, que lhes deu uma bronca por ainda estarem ali, e ele levou o corpo para uma área reservada.

A chuva tinha começado novamente e o frio estava de arrepiar. Mário e Paulo tinham apenas casacos leves por cima do corpo, afinal eles tinham ido apenas ao aeroporto.

-Eu estou ficando com medo – Mário revelou. – Mesmo que a queda não tenha a matado, ela pode sofrer uma hipotermia por causa do frio.

-Vira essa boca pra lá – Paulo disse irritado. – Vamos logo.

Após mais meia hora de procura, eles sentaram em uma pedra para descansar um pouco. Mesmo que sem querer admitir, eles estavam aos poucos, perdendo as esperanças.

-Espera – Mario disse alto. Paulo o encarou confuso. – É a corrente que eu dei para ela – Ele disse a pegando do chão. – No aniversário dela, eu dei quando todos já tinham ido. Ela deve estar por aqui – Ele disse e Paulo levantou rápido.

Começaram a olhar por perto e viram uma peça grande caída no chão, mas parecia estar levantada, como se tivesse algo em baixo. Algo ou alguém.

-Me ajuda – Paulo gritou correndo até a peça. Eles tiveram uma grande dificuldade para tirar do lugar, pois a peça era grande e bem pesada. Após algumas tentativas, eles finalmente conseguiram puxar ela do chão e não sabiam se ficavam felizes por finalmente achá-la ou se choravam pelo seu estado.

 


Notas Finais


SIM, O PRÓXIMO AINDA É SOBRE O ACIDENTE, O ESTADO DELA, SORE DALÉRIA, PQ N FICOU BEM CLARO ALI. GENTE OBRIGADA PELO CARINHO. ACHO QUE VAMOS ATÉ O CAP 30, OK? MAMÃE AMA VOCÊS DEMAIIIIIIS. NÃO ESQUEÇAM DE FALAR SOBRE A CAPA. BEIJOS NO CORAÇÃO, MEUS XUXUZINHOS E ATÉ A PRÓXIMA <3 <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...