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História Para Sempre - Capítulo Dezenove


Escrita por: Mrs-Horan-

Notas do Autor


GENTE, CHEGUEI CEDO. Enfim, obrigado pelas mais de 5k de visualizações. Eu to tipo HSUAHUASHAHUSAUHASUHASUHASUHSAHU. Não me matem, pelo contrário, me amem. O próximo sai cedo também, eu acho. Enfim, boa leitura. A capa é a foto que ele lembra a cena. Beijos, mamãe ama vocês <3
PS: OUÇAM A MÚSICA GOSTAVA TANTO DE VOCÊ, MAS A VERSÃO DO GUSTAVO FAGUNDES, E A MÚSICA LEI DA VIDA DA SABRINA LOPES ENQUANTO LEIAM. SUPER RECOMENDO.

Capítulo 19 - Capítulo Dezenove


Fanfic / Fanfiction Para Sempre - Capítulo Dezenove

O corpo da menina foi retirado do local. Os bombeiros que a levaram, autorizaram que Paulo fosse junto, enquanto Mário foi para a casa abandonada buscar Lilian e Roberto para levá-los ao hospital.

-Carmem e Daniel têm uma chave embaixo de um vaso do lado de fora da casa da Marce. Pegue roupas e tudo o que ela vai precisar. Bibi avisa o pessoal onde ela está. Adriano leva a Laura para descansar um pouco. Vejo vocês lá – Mário disse saindo da casa acompanhado dos pais da baixinha e Alicia.

Ele dirigia o mais rápido que podia, tentando ao máximo respeitar as leis de trânsito. Eram já duas e pouco da manhã e a rua era deserta.

-Como ela está? – Lilian perguntou.

-Machucada – Mário disse. – Mas ela é forte e sabemos que vai sair bem dessa.

Eles concordaram e o restante do caminho foi silencioso. Antes de irem para o hospital, Mário passou no Jaime para pegar ele e a namorada.

Alicia foi o caminho todo em silencio, grudada na janela, encarando as ruas que passavam. Ela tinha parado de chorar, e achava que não tinha mais lágrimas para isso, de qualquer forma.

Chegaram em vinte minutos, e foram logo ao balcão saber informações.

-Ela está na UTI. Foi levada para lá assim que chegou, não tenho muitas informações. O senhor Paulo Guerra está na sala de espera, vocês podem ir até lá acompanhá-lo – A balconista disse simpática, dando um sorriso para os presentes.

Alicia assim que viu o namorado, correu para abraçá-lo. Mário chegou logo depois, já querendo saber o estado da menina, assim como todos que chegavam aos poucos.

Daniel e Carmem trouxeram uma bolsa com tudo o que ela poderia precisar. Bibi chegou com Kokimoto, Margarida e Jorge.

-Ela está internada – Paulo disse suspirando. – Eles não me disseram muito, pois estão avaliando, mas já tenho a informação de que ela quebrou um braço e parece que aconteceu alguma coisa com a coluna dela, mas o médico não especificou nada. Além é claro, todo o hematoma externo, arranhões e tudo o mais.

-Como ela estava quando vocês a encontraram? – Margarida quis saber.

-Foi uma cena bem horripilante – Mário disse, atraindo a atenção para si.

-Demoramos um bocado para achá-la na verdade, e quando o fizemos, foi uma sensação de alivio e desespero. Eu nunca imaginei ver minha irmã naquele estado – Os olhos de Paulo lacrimejaram novamente. – Ela tinha arranhões pelo corpo todo, era sangue para todo o lado, a boca estava roxa e os olhos... Eu achei que fosse perder ela.

-Mas não perdeu – Carmem disse indo até ele. – Escuta. Marcelina é muito mais forte do que qualquer um de nós. Ela passou por um bocado de coisa e ainda assim, nunca desanimou. Precisamos ser fortes por ela agora. Ela tem que entender que pode contar conosco e que não importa o que aconteça, estaremos para sempre com ela.

-A Carmem tem razão – Jorge disse. – Ela vai sair dessa bem, como ela sempre fez.

Então Carmem abraçou Paulo, logo depois Alicia, Bibi, Margarida, Mário e assim, todos se juntaram para um abraço coletivo.

~*~

Já tinha se passado mais um tempo e nada de respostas. Não era necessário que todos estivessem ali, então aos poucos, cada um foi saindo. Ficaram apenas os pais de Marcelina, Paulo, Alicia e Mário.

~*~

-Amor? – Kokimoto chamou. Ele estava com Bibi no apartamento dela. Decidiram que ficariam ali, pois era mais perto do hospital, caso alguém precisasse de alguma coisa.

-Fala vida – Ela disse se jogando na cama.

-Como você se sente? – Perguntou. Ela o encarou confusa. – Digo em relação ao que houve com você.

-Eu não sei – Ela admitiu. – Acho que bem. Eu estou melhorando aos poucos, todos tem me ajudado muito.

-E você não pensa em voltar para a faculdade? – Ele questionou.

-Eu não sei se quero voltar – Ela disse. As mãos começaram a tremer levemente, mas o ruivo percebeu. Fui até ela e a abraçou. – Eu tenho medo o que as pessoas vão falar.

-Você não precisa ter medo, eu sempre estarei com você, meu amor – Ele disse. A apertou mais contra o abraço.

-Eu sei, mas não me sinto bem. Não quero continuar – A voz estava embargada, o que denunciava o fato dela ter começado a chorar. –Eu tenho medo.

-Tudo bem – Ele garantiu. – Não chore, por favor – Pediu acariciando os cabelos ruivos.

-Me desculpa por ser tão fraca – Pediu apertando a blusa dele contra os dedos.

-Você não é fraca – Se distanciou, encarando-a nos olhos. Segurou a bochecha dela com as mãos. – Você é uma das pessoas mais fortes que eu conheço. E eu te amo demais – Disse e a beijou.

-Eu também te amo. Demais.

~*~

Todos estavam na mesma sala de espera. Nenhuma notícia tinha sido dada e já fazia mais de uma hora que eles tinham chegado.

Eles conversavam para passar o tempo, até que o médico chegou até eles. A cara não era das melhores e a voz estava pesarosa.

-As notícias não são boas – Disse encarando a todos que o cercaram. – Infelizmente, a paciente não resistiu ao acidente. Os danos foram muitos e ela acabou não aguentando.

-O que? – Mário sussurrou.

Ele virou de costas para todos que ali estavam e sentiu uma mão em seu ombro. Virou, encarando Alicia que tinha os olhos cheios de lágrimas. Ela falava alguma coisa, ele sabia, mas não conseguia entender nada. Parecia que o mundo de repente tinha ficado silencioso. Ele via seus amigos abraçados, chorando, mas não tinha reação.

Seu olhar se chocou com o de Paulo e ele então saiu correndo.

Correu o mais rápido que conseguiu, não se importando em esbarrar nas pessoas, ou de ser atropelado pelos carros ao sair do hospital. O vento da madrugada batia com força em seu rosto, mas ele não ligava. Nada mais importava agora.

Chegou à casa da baixinha e pegou a chave no lugar de sempre, entrando depressa. Correu até seu quarto e estancou no lugar ao dar de cara com um quadro dela na parede. Era grande, de uns dois ou três anos atrás.

Ele caminhou devagar até lá, tocando-o com delicadeza.

-Por quê? – Perguntou para si mesmo. - Não sei por que você se foi, quantas saudades eu senti e de tristezas vou viver. E aquele adeus não pude dar- Cantarolou baixinho. As lágrimas caiam e ele nem se importava mais, só queria que com elas, toda a tristeza se esvaísse junto. – E eu, gostava tanto de você, gostava tanto de você – Cantou em um sussurro.

Sentou na cama da menina e pegou um urso que tinha ali. Era o único que ela tinha de quando pequena e era muito apegada nele. O abraçou com toda a força que podia e desejou que ela pudesse sentir de onde quer que esteja.

Ainda com o urso em mãos, levantou e começou a andar pelo quarto da garota, passando os dedos por cada porta retrato ali. Ela adorava fotos, tinha várias. Com os amigos, os pais, ela e a Ali, com o Paulo e uma com ele. Mário se lembrava do dia dessa foto.

-Por favor, Mário – Ela pedia as mãos juntas em forma de suplica. – Eu estou morta de fome.

-Você sempre está Marce – Ele disse rindo. Ela revirou os olhos e bufou. – Eu estou brincando. Vem, vamos comer algo – Puxou ela pela mão e foram até a praça de alimentação.

Era um sábado e eles decidiram ir ver um filme no cinema. Chamaram a turma, mas todos tinham algo para fazer, então foram apenas os dois.

-Sabe o que eu acho? – Ela perguntou. Ele negou com a cabeça e ela sorriu. – Que devíamos ir até aquele carinha ali – Apontou e ele acompanhou, - tirar uma foto para recordação.

-Você gosta de tirar fotos hein? – Ele perguntou enquanto dava uma mordida generosa no hambúrguer que tinha pedido.

-É bom para lembrar. Não sei se vou vim aqui de novo, ou se ele vai estar aqui – Ela falou. – Por favor – Fez um biquinho infantil e ele acabou revirando os olhos.

-Você é pior que criança – Acusou e ela mostrou a língua. – Não falei?

-O que custa?

-Tudo bem. Vamos terminar de comer e tirar a bendita foto – Disse e ela bateu palmas animadas, voltando a comer o lanche.

Após terem colocado a bandeja no local correto, foram até o moço que sorriu para eles.

-Queremos uma foto – Marcelina disse sorridente.

-Certo – Ele concordou. – Podem ficar aqui – Disse colocando-os no local correto.

Marcelina abraçou Mário, que retribuiu. O fotografo sorriu e então o fleche disparou.

-Vocês formam um casal muito bonito – Elogiou. Os dois ficaram corados e sorriram sem graça.

-Somos apenas amigos – Marcelina disse. O moço arregalou os olhos e se desculpou, entregando a foto revelada para os dois.

Após agradecerem, eles pegaram a foto e saíram.

-Apenas amigos – Ele disse. Pegou a foto e ficou encarando. – Porque nunca passamos disso? A gente ficou no acampamento, mas depois você se afastou. Por quê?

Eram perguntas que ficariam sem respostas. Ela não estava mais ali para responder. Ao menos para lhe dar um último abraço, ou para um último “eu te amo”.

-Eu corro, fujo desta sombra. Em sonho, vejo este passado e na parede do meu quarto, ainda está o seu retrato – Cantarolou encarando o retrato em sua mão. Abraçou o objeto, chorando com mais força. – E eu, gostava tanto de você, gostava tanto de você – Continuou. - Gostava tanto de você...


Onde estiver
Olha por mim
O meu amor, não vai ter fim
Tudo que passou, do meu lado
Estará para sempre, marcado


Notas Finais


NÃO ME MATEM. A FOTO DA CAPA É ESSA DA CENA. O PRÓXIMO TEM DUAS SURPRESAS BEM "BANG!" PRA VOCÊS. Amo vocês, meus xuxuzinhos. Acho que posto amanhã o próximo, ACHO. Até lá amores, beijossssssss <3 <3


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