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História Para Sempre - Capítulo Vinte e Quatro


Escrita por: Mrs-Horan-

Notas do Autor


OI AMORESSS. CHEGUEI MAIS CEDO!
Esse capítulo está só amor (e uma treta, porque ninguém é de fero, ahuhsuash).
Temos Kobi, Daléria e Jorgerida de volta, porque vou explorar mais as outras relações e tals.
ESQUECI DE FALAR NO OUTRO CAPÍTULO, MAS A MÚSICA QUE O PAULO CANTA É ALL OFF ME, SÓ QUE EM PORTUGUÊS.
Boa leitura e até lá em baixo. Beijos <3

Capítulo 24 - Capítulo Vinte e Quatro


Fanfic / Fanfiction Para Sempre - Capítulo Vinte e Quatro

-Eu to noiva caralho – Alicia gritou enquanto pulava no sofá de Marcelina. Depois do maravilhoso pedido, os noivos e Mário foram para a casa da baixinha.

-Todo mundo já sabe amiga – Marcelina disse rindo. Desde o esperado “sim”, que Alicia não parava quieta. Só faltou sair esfregando o anel na cara das pessoas enquanto iam para casa.

-Eu não consigo acreditar – Ela disse sorridente. – Paulo você é definitivamente o melhor – Ela disse e se jogou sobre o noivo, que ria do exagero.

-Você está parecendo a Valéria – Mário disse e ela mostrou a língua, olhando novamente para o anel brilhante em seu dedo.

-Eu nunca me senti tão feliz – Ela contou largando Paulo e se jogando no sofá. – Eu não ligo para pedido, anel e sei lá mais o que. Tudo o que eu mais quero é estar ao seu lado e agora isso vai se realizar – Ela disse emocionada e Paulo se jogou sobre ela a beijando.

-Como eu sei que você é totalmente o oposto de muitas garotas por aí, eu vou deixar que você escolha como quer as coisas – Ele disse sentando-se ao lado da noiva. – Eu quero ajudar, claro, mas vou deixar você fazer do teu jeitinho.

-Marce vai anotando aí – Ela disse para a cunhada, que pegou um bloquinho e caneta. – Eu quero simples como foi o da Laura, somente amigos e familiares. A comida, se Jaime aceitar eu quero que ele faça junto com a Marce porque vocês dois cozinham muito bem – Piscou para a baixinha que riu anotando. – Faremos com os padrinhos o mesmo de sempre, separar os amigos para cada lado, para não ficar ninguém de fora e o Jaime vai com uma prima minha que eu amo de paixão. A decoração eu quero branca e azul, mas sem muita frescura – Marcelina assentiu enquanto anotava tudo e Paulo ria junto com Mário. – Por enquanto é isso.

-Branco com azul é bonito – Mário disse pensativo. – Mas eu iria preferir com vermelho. O que você acha Marce?

-Ia ficar lindo também – Disse distraída, lendo o que havia escrito no bloquinho. Mário apontou para Paulo discretamente e foram os dois para a cozinha, deixando Alicia e Marcelina vendo as coisas do casório.

-Fala futuro cunhado – Disse pegando duas cervejas no congelador da irmã, entregando uma ao futuro veterinário.

-Muito legal o pedido cara – Elogiou, sorvendo da bebida que estava trincando.

-Eu sei cara, mas desembucha.

-Então – Começou um tanto inseguro, coçando a nuca. – Você acha que se eu chamar a Marce para sair ela aceitaria? – Perguntou corando em seguida. Paulo riu do jeito acanhado do amigo e sentou em uma cadeira na frente dele.

-Se você a chamar para se jogar da ponte contigo ela vai – Disse brincalhão. – Ela é totalmente apaixonada por você, então vê se toma jeito e chama logo ela pra sair, para namorar ou até casar. Vocês dois longe um do outro me dá agonia – Revelou, fazendo Mário arregalar os olhos.

-Não exagera cara – Reclamou, largando a cerveja no balcão da pia. – É que faz pouco tempo desde o acidente e tal. Além do que, tem o Pedro que não dá as caras faz um tempo, mas ainda assim eu tenho receio de ele aparecer novamente.

-Eu estou com vontade de te dar umas porradas – Paulo disse irritado. – Você acha que se esse Zé Mané aparecer, a Marce vai voltar para ele? Mesmo depois de ele ser covarde e bater nela?

-Como assim bater? – Mário guinchou e Paulo bufou, esquecendo que o amigo não sabia sobre isso.

-Escuta cara – Pediu segurando no ombro do futuro veterinário, que parecia que ia explodir de raiva. – Ela me contou no hospital e me fez prometer que não iria contar para ninguém, então nem sonha em deixar ela saber que eu te contei.

-Eu não vou falar que tu me contou – Ele disse encostando no balcão. – Como esse otário teve coragem de tocar nela? Eu vou acabar com a raça desse desgraçado.

-Nós vamos – Paulo garantiu. – Mas tem que ser na espreita, a Marce não pode saber.

-Tudo bem – Mário concordou. – Vai ser algo entre nós dois, não vamos envolver os caras nisso – Disse se referindo aos outros garotos do grupo.

-Apoio – Paulo disse, largando a garrafa vazia e se erguendo da cadeira. – Vai ser somente eu e tu.  Nós vamos acabar com esse desgraçado – Mário assentiu, sentindo a raiva dominar todo seu corpo. – Mas não hoje, porque já está tarde e nossas garotas estão ali na sala nos esperando. – Mário concordou e eles voltaram para a sala, onde Marcelina e Alicia estavam sentadas juntas no sofá maior e viam algo na televisão.

-Venham ver “as vantagens de ser invisível” com a gente - Marcelina chamou. Os dois foram até o sofá, sentando Mário ao lado da baixinha e Paulo ao lado da noiva.

~*~

Valéria estava em um pub no centro da cidade. Era segunda-feira, um dia após o casamento de Laura e Adriano e a espoleta estava tão deprimida que decidiu faltar à faculdade e ir beber algo.

-Não sei por que já esperava te encontrar aqui – Ela olhou para trás, revirando os olhos ao encarar o dono da voz que a despertara de seus pensamentos.

-Me deixa em paz pelo amor de Deus – Pediu cansada. Sorveu mais um gole da bebida e sinalizou para o atendente trazer outra.

-Precisamos conversar Valéria – Ele pediu sentando-se ao lado da garota.

-Já conversamos umas trezentas vezes e sempre acabamos na mesma – Ela resmungou. – Você poderia ir viver sua vida e me deixar sossegada.

-Como vou viver minha vida se ela só tem sentido quando estou com você? – Davi perguntou em um tom um pouco mais elevado.

-E porque fez de tudo para terminarmos? – Perguntou o encarando. – Você escolheu isso Davi. Se fosse não essa tua vontade ridícula de experimentar coisas que “nunca viveu” não precisaria estar aqui me atormentando.

-Me desculpa – Ele pediu. – Eu sei que desculpas não apagam nada, mas poxa Val. E estou aqui, correndo atrás de você tem meses, disposto a fazer qualquer cosia só para te ter de volta. Não me deixa ir embora sozinho – Pediu. Novamente Valéria o encarou, vendo que ele tinha os olhos marejados. A espoleta já havia chorado tanto, que as lágrimas pareciam ter sumido.

-Vamos dar uma volta ok? – Ela pediu e pagou a conta, saindo junto com o judeu. – Fala - Disse assim que se sentaram em um banco de uma praça. Davi a encarou confuso. – Estou te dando à chance de falar todo o que quiser. Não vou te interromper e escutarei tudo.

-Ok – Falou e pensou por um momento. – Eu te amo. Nem vem revirar esses olhos porque você mais do que ninguém sabe disso. Eu fui um otário de pensar que a vida de solteiro fosse melhor do que estar ao seu lado, Val. Desde que terminamos e eu te vi naquela festa com um garoto que eu não faço a mínima questão de saber quem é que eu percebi a besteira que fiz. Eu não me vejo em um futuro feliz se você não estiver nele. Você foi, é e sempre será a mulher da minha vida. Me dá só mais uma chance – Pediu e se aproximou dela, juntando os corpos. Valéria arfou e encarou os olhos de Davi que lhe sorriu. – Por favor – Pediu e a beijou. A espoleta pensou em recusar e o afastar, mas a saudade que estava daqueles lábios era tanta que ela nem raciocinava mais, então apenas se entregou ao momento.

~*~

-Hey amor – Jorge chamou à namorada, enquanto ela lia alguma coisa. Eles estavam na casa abandonada, porque nenhum dos dois estava a fim de ir para casa e queriam ficar juntos após a faculdade. Jorge tinha ido ao mercado comprar algumas besteiras para eles enquanto ela ficou lendo um livro.

-Oi vida – Sorriu para o loiro, que colocou as sacolas na mesinha e se acomodou ao lado dela no sofá.

-Como você imagina o futuro? – Perguntou após um tempo de silêncio.

-Como assim Jorge?

-O que você quer para o futuro? Como você o imagina? A sua vida e tudo o mais.

-Eu quero terminar minha faculdade e conseguir um emprego na minha área. Quero casar, ter filhos, minha casa... Essas coisas.

-E eu tenho espaço nesse teu futuro? – Ele questionou a encarando. Margarida sorriu e acariciou o rosto do loiro.

-Eu não consigo imaginar um futuro sem você, amor – Revelou e deu um selinho no namorado. – Você é a pessoa que eu amo e quero estar para sempre, então não precisa ficar inseguro em relação a isso ok?

-Eu amo você – Ele disse e a beijou.

-Eu também amo você. Muito – Disse sorrindo.

~*~

-Você tem certeza que ele vai passar por aqui? – Mário perguntou.

-Sim cara, ele passa por aqui para ir para casa. Só tem esse caminho para o trabalho dele – Paulo respondeu.

-E se ele tiver de carro? – Mário parecia inseguro e isso fez Paulo respirar fundo.

-Eu o vi passar de pé, então ele obviamente vai voltar do mesmo jeito. Escuta – Pediu segurando o ombro do futuro veterinário. – Eu sei que aprece loucura e você não precisa ir comigo se não quiser, mas eu preciso vingar a minha irmã.

-Eu sei, eu vou até o final com isso – Mário disse sério. - Olha, é ele – Mário sussurrou e apontou para Pedro, que andava lentamente pela calçada. Assim que passou pelo beco escuro, Mário o puxou pelo braço e tampou a boca dele para que ele não gritasse.

-É melhor ficar quieto cara – Paulo ameaçou. Pedro arregalou os olhos ao constatar quem estava a sua frente e a situação piorou quando viu de relance que era Mário quem o segurava. – Você não deveria ter se metido com a minha irmã. Você sabia que bater em mulher dá cadeia? E que não existe nada que seja tão covarde quanto isso?

-Eu já não ia com a tua cara, depois que descobri então... – Mário falou e Pedro tentou se soltar. –Vou tirar a mão da tua boca apenas para te dar a chance de falar, não seja mais covarde ainda ao ponto de gritar ok? – O garoto assentiu rapidamente e Mário assim o fez.

-Eu não queria machucar a tua irmã, eu juro – Pedro disse desesperado. – Eu fiquei nervoso, irritado, mas nunca quis machucar a Marcelina. Eu amo ela, de verdade.

-Ah cara, quem ama não machuca – Paulo disse. – Pode estar bêbado, nervoso, maluco, mas jamais machucará quem ama. Jamais!

-Ainda mais a Marcelina que é tão doce e gentil – Mário falou. – Ela não é capaz de fazer mal a uma mosca, aí vem você e acha que pode tocar nela e está tudo bem? Ela tem família, amigos, tem a mim do lado dela.

-Eu sei, eu sei – Pedro tinha lágrimas nos olhos, que pareciam mais de medo do que de arrependimento. – Por favor, me soltem. Eu nunca mais chego perto dela, mas me deixem ir.

-Você acha que deixaremos você ir assim? Sem mais nem menos? – Paulo perguntou, fazendo-o arregalar os olhos.

-Por favor, cara – Implorou e Mário estava quase se deixando levar. Manteiga derretida como era se fosse só ele, Pedro já estaria longe há muito tempo.

Mas como Paulo não era Mário, foi logo dando um soco na cara de Pedro, que gemeu de dor. Mário soltou o garoto e Paulo lhe socou novamente, derrubando-o no chão.

-Hey Paulo, ele tem filha. Não esquece – Mário falou um pouco assustado.

-Não vou matar ele, só dar uma lição – Falou e chutou Pedro, que se encolheu no chão. – A Ana não merece um lixo como você. Nunca mais pense em chegar perto da Marcelina, ou eu esqueço que você tem uma filha para criar e acabo com a tua raça.

Mário puxou o amigo pelo braço e foram andando até o carro. Como Paulo estava exaltado, Mário foi dirigindo para a casa dele, onde eles ficariam naquela noite de segunda-feira.

~*~

-Koki o jantar está na mesa – Bibi falou para o namorado que tinha o notebook em mãos. O japonês largou o objeto e foi até a mesa que a namorada tinha preparado para eles.

-O cheiro está ótimo, gatinha – Elogiou e deu um selinho na ruiva, que lhe sorriu.

O jantar foi calmo, eles conversavam coisas aleatórias enquanto comiam.

Como a namorada não tinha voltado para a faculdade ainda, ele decidiu ficar com ela naquela segunda. Não gostava de vê-la morando sozinha e esse foi um dos motivos que o fez tomar uma decisão em relação a isso.

-Eu queria conversar uma coisa com você, ruivinha – Disse para ela que o encarou.

-Pode falar amor.

-Você se sente bem morando aqui sozinha? – Perguntou e ela suspirou levantando. Começou a tirar as coisas da mesa e o japonês logo levantou e começou a ajudá-la.

-Eu odeio estar sozinha – Confessou. – Sempre que você decide vir para cá, é como se estivesse me pedindo em casamento, de tão feliz que eu fico. É insuportável não ter ninguém para compartilhar as coisas.

-Eu também não gosto de ficar sozinho naquela casa – Revelou, pegando a esponja e o detergente, começando a limpar a louça. Bibi ia ficar com a função de secá-las. – Eu estava pensando hoje no trabalho. O que você acha de morarmos juntos?

-Você está falando sério?- Ela perguntou animada.

-Como nunca antes – Disse e lhe deu um selinho. – Eu amo você minha ruiva e quero estar para sempre ao seu lado. Acho que não é o casamento dos sonhos, mas é o que precisamos.

-Estar com você é meu sonho – Disse e largou o pano, se jogando contra o namorando e o beijando. –Meu Deus, eu nem acredito.

-Você decide se quer aqui no apartamento ou lá em casa – Ela pensou por uns instantes.

-Acho que aqui é melhor. Podemos redecorar ele e você trás as suas coisas – Sugeriu.

-Por mim está perfeito – Disse largando tudo e a pegando no colo, indo aos tropeços até o quarto que agora era do casal.


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!!
Sério, eu amei o momento jorgerida, daléria e kobi. São OTP's da vida <3
Espero que tenham gostado da lição do Pedro, mesmo que não tenham batido tanto. Vale a pena lembrar que ele tem uma filha pequena para cuidar né?
Mário cagão que só ashausahushuahsuahsa.
Até o próximo babysss. Mamãe ama vocês. Beijos <3 <3


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