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História Para Sempre - Capítulo Cinco


Escrita por: Mrs-Horan-

Notas do Autor


HEY AMORES, EU NÃO SEI O QUE TO FAZENDO AQUI, NÃO FAZ NEM UM DIA QUE POSTEI O CAPÍTULO QUATRO, MAS TUDO BEM. Eu só não consigo deixar passar muito tempo, estou aproveitando o tempo em que não estou trabalhando, porque quando eu conseguir um trampo, as postagens vão demorar mais. NÃO FIQUEM CHATEADAS COM ESSE CAPÍTULO, POR FAVOR, ele é importante para fanfic e trás uma reflexão muito bonita, que vai ser apresentada mais para frente. Obrigada pelo carinho, amo vocês. BOA LEITURA, BEIJOXXX <3

Capítulo 5 - Capítulo Cinco


Fanfic / Fanfiction Para Sempre - Capítulo Cinco

-Você recebeu a mensagem, Marce? – Paulo perguntou para a irmã. Os dois estavam sentados enquanto tomavam café da manhã.

-Eu nem peguei meu celular hoje – Contou Marcelina, tirando o aparelho do bolso. – Encontrão de ex-alunos? Que máximo – Exclamou pulando na cadeira.

-O melhor é que vai ser tipo uma baladinha – Paulo falou vendo a irmã assentir.

-Tomara que tenham garotos bonitos, nem lembro a última vez que fiquei com alguém – Reclamou a baixinha vendo o irmão lhe olhar com uma careta – Ah Paulo, fala sério. Sem ciúmes, já passou da idade – Disse enquanto ria.

-Vou nem te falar nada, anã – Resmungou.

Continuaram o café enquanto jogavam conversa fora. Quando eram quinze para as oito, ambos saíram para seus respectivos trabalhos. Marcelina chegou à loja e encontrou Mário sentado enquanto mexia no celular.

-Você recebeu a mensagem? –Perguntou a baixinha, depositando um beijo na bochecha dele, que retribuiu.

-Sim, achei super legal esse negócio de encontrão, ainda mais por ser uma balada – Falou animado. –Acho que vou levar uma pessoa.

-Ah, é? – Marcelina perguntou enquanto dava um sorriso amarelo. – E quem é?

-Uma garota que conheci ontem. Estamos conversando por mensagem – Respondeu com um sorriso grande no rosto.

-Você mal a conhece e já quer levá-la em um encontro? –Perguntou indignada.

-Marcelina é para isso que servem os encontros, para conhecermos as pessoas melhor – Disse irritado. – E eu levo quem eu quiser, afinal não dizia nada sobre ser apenas para pessoas conhecidas. Todos têm direito a um acompanhante.

-Você tem razão Mário, você leva quem quiser – Disse magoada. – Se me der licença, eu vou fazer uma ligação e já volto – Disse saindo. Pegou o celular e mandou uma mensagem para Alicia. Pediu para a amiga lhe encontrar no horário do almoço para conversarem. O hotel era perto da loja, e às duas horas de almoço seriam suficientes para a conversa e a alimentação. Voltou assim que viu a loja sendo aberto por Juliana.

A manhã de trabalho fora cansativa. Além de a loja receber vários clientes, uma criança deixou um rastro enorme de sorvete no chão e Marcelina se ofereceu para limpar. Mário tentou conversar com ela, mas sempre que ele chegava, ela pedia licença e saia. O horário de almoço chegou e a baixinha recolheu a bolsa para se encontrar com a melhor amiga.

-Marce, vamos almoçar naquele restaurante novo que abriu? – Perguntou Mário, enquanto ela saia.

-Não vai dar, já marquei com outra pessoa – Falou lhe dando as costas e o deixando para trás.

O garoto bufou enquanto ia até uma lanchonete que tinha ali do lado e pedindo um X-Salada para a atendente. Sentou-se em uma mesa enquanto esperava seu almoço.

-Hey gatinho – Raissa chamou, fazendo-o levantar a cabeça para olhá-la – Que surpresa te encontrar por aqui.

-E aí, tudo bem? – Perguntou desanimado, vendo a garota assentir.

-Eu estou, mas você pelo jeito não né? – Perguntou sentando na cadeira ao seu lado.

-Digamos que eu fui muito grosseiro com alguém que eu gosto muito – Explicou para a garota que assentiu.

-Entendi, mas logo vocês se acertam – Garantiu. – Me conte como foi que aconteceu – Pediu. O garoto lhe contou sobre hoje de manhã, a forma que falou com Marcelina, aproveitando para convidá-la para a festa.

-E eu sei que ela ficou chateada, entende? A forma que ela me olhou quando eu respondi... – Vagou, lembrando da cara desapontada que Marcelina lhe dirigiu.

-Olha, eu entendo ela, mas você também não estava errado – Opinou enquanto passava a mão pelo ombro do garoto. – Pelo que entendi, ela quis dizer que você não poderia me levar, ela meio que quis te manipular para você mudar de opinião.

-Como assim? – Perguntou confuso.

-Ela quis dizer que só porque nos conhecemos há pouco tempo, eu não mereço ir com você, entende? – Perguntou e ele assentiu. – Eu sei que é pouco tempo, mas eu gosto muito de você Mário – Confessou enquanto se aproximava.

-Eu também gosto de você, Raissa – Sussurrou chegando cada vez mais perto. O beijo foi inevitável. Não era nada romântico, mas sim, rápido e exalava desejo. A garçonete quando chegou se sentiu constrangida e largou de fininho os pedidos sobre a mesa saindo logo em seguida. Quando finalizaram o beijo, sorriram um para o outro.

~*~

-Eu me senti tão mal, Ali – Contava Marcelina, enquanto comiam em um restaurante japonês.

-Eu em sabia que ela estava conhecendo alguém – Disse Alicia. – Se bem que ele a conheceu ontem, né? Ele nunca é grosso com você, foi muito idiota essa atitude dele – Decretou um pouco irritada.

-Nem me fala! E ainda teve a cara de pau de me chamar para almoçar – Disse indignada.

-De repente ele queria pedir desculpas – Opinou a menina de mechas rosa. – Mas se fosse eu, o deixava sofrer um pouquinho – Disse para a amiga que riu. 

-Você não vale nada, Alicia – Disse jogando um guardanapo na amiga.

As duas riram e começaram a falar sobre a festa. Marcaram de ir juntas escolher algo para usar no dia, afinal elas se entendiam melhor entre elas do que com as outras em relação a roupas e tudo o mais.

~*~

-Eu estou cansado, caras – Reclamou Davi para Kokimoto e Daniel. Era fim de tarde de segunda-feira e eles se encontraram por acaso enquanto saiam da faculdade. Sentaram para conversar sobre a festa que ia ter na escola. Davi estava estranho e os garotos perceberam, questionando o amigo sobre seu estado. – A Valéria fica me enchendo o saco por causa de uma foto que uma colega da faculdade postou comigo.

-Ah cara, tu sabe como ela é ciumenta. Já era de se esperar – Kokimoto falou e Daniel concordou.

-Você tem que concordar que a Val mudou muito desde o colegial. Você reclamava que ela vivia mandando em você, o que não acontece mais – Daniel lembrou e o amigo bufou.

-Eu não sei mais se quero continuar com isso, sabe? – Falou vendo os amigos o olharem espantados. – Estamos nisso desde o terceiro ano, ela foi minha única em tudo e isso está começando a me incomodar.

-Como assim, Davi? –Perguntou Kokimoto.

-Eu nunca beijei outra garota e sinto que estou perdendo com isso – Reclamou e Daniel balançou a cabeça negativamente. – Não me levem a mal, eu amo ela, mas não sei se quero continuar.

-Olha Davi, em minha opinião você está ficando doido, mas a escolha é sua – Daniel disse levantando. – Eu tenho que ir, até outro dia – Despediu-se, saindo logo em seguida. Kokimoto também saiu, deixando Davi sozinho com seus pensamentos.

Pegou o celular assim que chegou em casa, vendo uma mensagem de Valéria. A menina pediu para ele lhe acompanhar no Shopping no sábado. Ele não respondeu apenas se jogou na cama, caindo no sono em seguida.

~*~

Valéria se sentia deprimida. Davi visualizou sua mensagem e não respondeu. Ela notou que ele estava estranho já tinha uns dias e esperou ele vim até ela e lhe dizer o que tanto o estava incomodando, mas isso não aconteceu. Ela pegou o celular mandando uma mensagem para Jorge. Eles viraram grandes amigos e ele lhe ajudava bastante em algumas questões. Explicou-lhe o que estava acontecendo e ele falou para se encontraram no dia seguinte na saída da faculdade, afinal, ele também precisava da ajuda da garota com Margarida.

Ao acordar, a primeira ação foi pegar o celular. Davi finalmente tinha respondido, mas não foi a resposta que ela esperava. Ele disse que não poderia ir, pois iria sair com a mãe e voltar tarde. Ela mandou apenas um “ok” levantando da cama logo em seguida. Tomou um banho rápido e se arrumou para mais um dia longo de trabalho.

O dia foi cansativo e chato, e isso se repetiu na faculdade. Não conseguiu prestar atenção na aula, Davi não saia de sua cabeça. Na saída, esperou Jorge no portão de trás como tinham combinado. Quando o garoto chegou, foram para uma lanchonete, conversar e comer alguma coisa. Sentaram logo após fazer seus pedidos.

-Então Val, pode por para fora – O garoto falou iniciando a conversa.

-O Davi está estranho Jorge. Ele se afastou de mim, sabe? Quase não me manda mensagem e quando manda é para desmarcar nossos encontros - Reclamou chateada. – Ele nunca mais almoçou lá em casa e até minha mãe perguntou se nós estávamos brigados. Eu não sei o que está acontecendo! – A menina já tinha lágrimas nos olhos e Jorge lhe deu um abraço.

-Você precisa conversar com ele, Val – Aconselhou. – Mas precisa ser firme e só o deixar sair quando você souber o que está rolando.

-Eu sei Jorge, mas ele sempre tem algo para fazer e nunca tem tempo para nós dois – Disse limpando as lágrimas que caiam constantemente. – Estamos juntos há anos e ele nunca foi assim. Acho que ele cansou de mim.

-Não diz isso Valéria – Bronqueou o loirinho. – Ele te ama e isso é nítido.

-Se ele me amasse, não faria isso comigo – Disse se jogando nos braços do amigo, que lhe apertou no abraço.

~*~

O dia de sábado chegou e faltavam apenas uma semana para o encontrão na escola Mundial. As meninas estavam a todo vapor para a noite das mulheres. Era para ser meninas, mas todas já tinham seus vinte anos e acharam melhor mudar o título. Maria Joaquina levaria as pipocas, Marcelina o brigadeiro, Carmem as jujubas e Bibi daria o apartamento. Marcaram de se encontrar as oito, afinal iriam tirar a tarde para comprar suas roupas, sapatos e o que fosse necessário para o encontrão. 

Os garotos estavam em uma espécie de reunião na casa abandonada. Na verdade, não dava para chamar aquilo de reunião, eles apenas estavam jogados nos sofás enquanto jogavam conversa fora.

-Davi? – Valéria chamou enquanto entrava na casa. –Eu posso falar com você? – Perguntou.

-O que você quer Val? Não tem problema falar na frente deles – Disse apontando para os amigos.

-É que você disse que iria sair com sua mãe e por isso não daria de ir ao Shopping comigo – Começou a garota. – Já que você voltou cedo, gostaria de me acompanhar? – Perguntou enquanto lançava um olhar triste ao namorado.

-Shopping é coisa de menina Valéria. Eu não tenho paciência para ficar comprando vestidos, sapatos e todas essas frescuras – Falou irritado. Os amigos lhe lançaram olhares de repressão.

-O que está acontecendo com você? – Perguntou magoada. As lágrimas já preenchiam os olhos da garota. – Você está me tratando de uma forma fria e isso já tem um tempo, Davi.

-Eu estou cansado das suas frescuras – Gritou ele. – Você sempre mandando em mim, achando ser minha dona. Só que você não é!

-Eu mudei Davi. Mudei por você, para não te perder. Isso não é nada?

-Eu não quero ir ao Shopping com você e pronto – Ditou saindo da casa abandonada. Os amigos todos chocados com a ignorância dele. Logo ele, sempre tão apaixonado por Valéria. A menina chorava descontrolada sendo amparada por Jorge.

Jaime saiu furioso da casa abandonada, encontrando Davi sentado em um banco logo em frente.

-Qual é o teu problema? –Perguntou erguendo o garoto pela gola da camisa. Davi começou a se espernear tentando se soltar, mas Jaime era mais forte do que ele. – Você não é ninguém para tratar a Valéria dessa forma, seu idiota.

-Me larga Jaime! Da Valéria cuido eu – Disse irritado.

-Cuida? Porque a única coisa que você está fazendo, é perdendo a tua namorada. Se liga, imbecil – Jogou Davi no chão, voltando para a casa.

Davi levantou enquanto limpava a calça. Viu Valéria sair da casa abandonada acompanhada por Jorge. Foi até ela, impedindo-a de continuar o caminho.

-Nós precisamos conversar - Falou encarando Jorge. – A sós.

-Não tenho mais nada para falar com você, Davi – A garota falou magoada. – Nosso namoro termina por aqui e vê se me esquece – Puxou Jorge pela mão, saindo de perto do garoto.

Davi bufou irritado e foi para casa. Pelo menos não tinha sido ele a terminar o namoro, então não devia nada a ninguém!


Notas Finais


GENTE, NÃO ME MATEM. Essa história de Daléria, trás uma reflexão legal, como já falei lá em cima. Lembrem-se que no fim, tudo se ajeita. OBRIGADA POR ACOMPANHAREM A FIC E SEJAM BEM VINDOS OS LEITORES NOVOS. UM BEIJO NA BUNDA E ATÉ SEGUNDA, OU NÃO ASHASAUSHA. BEIJOOOOOOOX E BOA NOITE CHUCHUCOS <3


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