1. Spirit Fanfics >
  2. Para Sempre Azul >
  3. Capítulo 6

História Para Sempre Azul - Capítulo 6


Escrita por: rezpectjb

Notas do Autor


O Enem passou e eu finalmente irei postar com frequência? Exatamente! hahaha Retornei e para recompensar os capítulo que não tiveram durante um tempo, postarei dois capítulo por semana. Porém, essa não é a única novidade que tenho em relação da fanfic. Vamos lá... Eu sempre tive vontade de fazer algum livro, pois cada ano que passa sinto mais vontade de escrever. E parece que finalmente achei uma história com um enredo incrível para torna-la um livro.
"Mas como eu irei fazer um livro? Preciso de uma editora interessada na história."
Eu pensei nisso, claro, sempre pensei, mas achei uma forma mais fácil de tornar isso possível. Procurei por gráficas e achei uma, ela imprime livros da mesma maneira que uma editora faz. Então pensei que posso fazer as vendas independentes. Encomendo alguns livros e os vendo para as pessoas que se interessarem.
Confesso que fiquei ansiosa com essa ideia, mas quero dizer que não é nada certo. Preciso de um orçamento e estrutura para fazer algo assim. Mas como as coisas andam tudo em perfeita harmonia, sinto que essa ideia vai dar certo... Então, o que acham de um livro de "Mission" que será adaptado para se tornar "Para Sempre Azul"? Agradarei as sugestões nos comentários <3

Capítulo 6 - Capítulo 6


Ponto de vista de Mabel Inving

De todos os ângulos essa história de ter um anjo em meu quarto parecia doideira, mesmo que eu quisesse pensar que não fosse. Durante o tempo que permanecia com meus pais no anda de baixo, quase não conseguia me concentrar no que eles diziam, pois minha mente estava focada demais no andar de cima, especificadamente no meu quarto e na minha cama. 

- Mabel? – minha mãe me chamou calmamente, mas pelo seu tom de voz parecia que já era a quinta vez que me chamava e eu nem se quer havia dado atenção. Quando meus olhos encontraram os dela, ela parecia me analisar. – O que está pensando? – seus olhos seguiram meu pai que se retirava do cômodo e seguia, provavelmente, ao seu escritório.

- Em nada. – completei me arrumando no acento da bancada.

- Você está viajando em um mundo paralelo e diz para uma psicóloga que não é “nada”? – ela faz aspas na última palavra e eu reviro os olhos acompanhado de um sorriso.

- Mamãe, só estou pensando em como será o meu dia na escola amanhã. – mentira, foi a pior mentira que já inventei.

Ela me olha desafiadora. – Esses pensamentos me parecem mais estarem focados em um rapaz.

- Não gosto de ninguém. – digo sem graça e ela sorri brincalhona.

Sua boca estava aberta preste a dizer mais alguma coisa quando uma bola preta passou rápido demais pela passagem do gato da porta do fundo, assustando-a e deixando a colher que segurava escapar do sua mão. Sorri gentilmente quando desci do banco e peguei Dexter, colocando no meu colo ao retornar para o meu lugar.

- Onde você estava? – fiz carinho em sua cabeça enquanto ele se acostumava em meus braços.

- A pior ideia que tivemos foi colocar essa passagem... – olhei para minha mãe que parecia ainda assustada com a entrada inesperada de Dexter.

- Ele esteve fora desde sexta à noite. – disse enquanto observava ela mexer nas portas do armário a procura de alguma coisa.

- Acho melhor parar de deixa-lo se aventurar pela vizinhança. – ela disse sem me olhar.

Dei de ombros e os peguei como se ele fosse um bebê, o segurando por debaixo de suas patas da frente para que ele pudesse me encarar. Fiz carreta para ele depois de um tempo que ficamos se encarando e ele reagiu se agitando para se soltar, então o deixei ir. Ele adentrou no corredor e provavelmente iria para o meu quarto...

Sem me despedir da minha mãe, pulei do banco e comecei a seguir Dexter que como se não quisesse nada da vida. E nessa perseguição, lembrei-me de quando costumava vesti-lo com roupas que minha mãe fazia e persegui-lo pela casa como se ele estivesse em um filme.

- Aonde vai, Mabel? – escutei a voz da minha mãe, mas já era tarde demais, pois estava na escada.

- Para o meu quarto. – gritei em resposta.

Voltei minha atenção para Dexter que quase não conseguia subir as escadas. Ele não estava velho, muito pelo contrario, estava gordo. E quando finalmente conseguiu vencer os degraus, seguiu pelo corredor até justamente onde eu imaginei que iria. O mesmo arranhou a porta para que eu o deixasse entrar, então o peguei no colo e abri a porta.

Observei atentamente o seu corpo deitado ali, descansando tão profundamente que nada poderia acorda-lo agora. Excitei em deixar com que Dexter fosse para o chão, pois tinha medo que ele fosse diretamente para minha cama e acordasse-o. Infelizmente, eu precisei fazer isso, meus braços já estavam ficando vermelhos e marcados demais por conta dos arranhões que Dexter fazia para eu solta-lo.

- Tudo bem, mas não vá acordar o moço ali... – o soltei e como havia imaginado, foi diretamente para minha cama, passou por cima de Justin e se deitou ao lado como se não importasse quem estivesse ali.

Peguei-me por alguns segundos analisando o corpo dele, deitado sob minha cama e enrolado em meu edredom cinza.  E agora estava paralisada com a exceção do meu coração que bati tão forte como se eu tivesse acabado de participar de uma corrida. É insano tudo isso! Estou começando a pensar que isso tudo é um sonho, mas não é aqueles sonhos ruins que nos fazem acordamos suados e com medo.

- Vai ficar me assistindo dormir? – sua voz rouca soou baixo e um dos olhos abriu para me olhar, então assustei-me e tentei disfarçar pegando o meu celular. E foi quando vi as inúmeras mensagens de Annie.

- Estou assistindo meu gato dormir. – sussurrei sem jeito e levantei meu olhar até ele que sorria simpaticamente. Ele virou o rosto para ver Dexter descansando.

- Qual é o nome dele? – perguntou com dificuldade de se arrumar na cama.

- Dexter. – sorri e voltei à atenção para o celular.

Annie: Mabel?

Annie: Me responde! Eu vou te matar...

Annie: Isso se você já não estiver morta.

Revirei os olhos com a dramática cena dela e a respondi dizendo que era realmente um “ganso” e o que eu havia visto brilhar foi o meu vizinho que estava com os amigos na mata soltando fogos de artifícios.

Não poderia dizer para ela o que era realmente verdade e que eu havia trazido um “anjo” para dentro do meu quarto. Ela surtaria e me chamaria de louca, e aposto também que ela viria de Londres só para me bater.

- É sua amiga? – ele perguntou. – Annie?

- Como sabe o nome dela? – perguntei surpresa e ele me olhou como se eu ainda fosse capaz de perguntar algo assim.  – Certo... – disse sem graça e ele riu.

Quando o silêncio tomou conta do cômodo, senti a necessidade de dizer algo.

- Onde ela mora? – o som da minha voz saiu baixo demais e ele me olhou surpreso.

- Ela? – perguntou em dúvida, mas logo seu rosto se iluminou. – É... – eu franzi a testa.  Ele não deveria saber? – Você tem um mapa? – ele perguntou depois de um tempo e eu respondi com um balanço de cabeça.

Fui até a parede que havia ao lado da porta e arranquei o mapa que havia ali, observei o mapa enquanto andava até ele. Ao entrega-lo, o mesmo analisou e em segundos apontou o lugar. Era em Idaho.

- Ótimo! – sorri. – Fica só há nove horas daqui. – respondi enquanto me sentava na cadeira e a girava para ficar de frente ao meu notebook. – Costumava ir para lá com meus pais e meu irmão quando era menor. – o olhei sorrindo e ele sorriu também.

- Eu sei que você gostava muito. – escutei sua voz e me virei para encara-lo sorrindo. – Está animada?

- Estou. – respondi sem jeito.

Ponto de vista de Justin

A tortura de mentira para ela estava acabando comigo por dentro. Mas infelizmente, essa havia sido a única desculpa para encaminha-la para o meu coração solitário. Eu estava sofrendo por está tão perto dela finalmente e não poder toca-la. Os teus olhos todas as vezes que me encarava eram como um tiro de desorientação. E seus lábios que são tão rosas, me fazem esquecer a dor que sinto e só me fazem sentir o desejo de tê-los juntos aos meus.

Eu a amo porque eu a amo. E eu sei, eu sinto, eu vivo o amor verdadeiro. Ele só acontece uma vez na sua vida, ela sendo física ou espiritual.

- Você já amou alguém? – perguntei após observa-la durante um bom tempo.

Como de costume, ela colocou um dos fios soltos de seu cabelo atrás da orelha e me olhou.

- Não sei se amar é a palavra certa. – ela disse. – Cheguei a gostar de alguém.

- E ele? – perguntei curioso.

- Gostava da minha melhor amiga. – forçou um sorriso. – Eu fiquei chateada, mas não magoada.

- Isso é bom. – sorri gentilmente. – E o que você acha sobre o amor?

Ela sorriu sem mostrar os dentes. – O amor? – concordei e ela prosseguiu. – Para mim é como o vento, você pode voar por aí sem um destino. 

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...