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História Para sempre?... e eternamente ! - Até então... o melhor dia da minha vida


Escrita por: panda_macabro

Notas do Autor


Sem enrolação

E não esqueça da música no final do capítulo.
Boa leitura

Capítulo 11 - Até então... o melhor dia da minha vida


Fanfic / Fanfiction Para sempre?... e eternamente ! - Até então... o melhor dia da minha vida


    

Não me lembro qual foi a última vez que eu dormi tão bem, nem de quando o meu colchão de molas velhas se tornou uma enorme nuvem fofa de algodão. Eu me sentia poderosa acordando desse jeito, acho que acordar alegre e de bom humor faz você esquecer quaisquer problemas.

Me espreguiçei sonolenta afastando as cobertas empoeiradas do meu corpo um tanto suado, o meu quarto é bem abafado, mas nem o melado suor me aboreceu, pelo contrário, apenas me deixou mais feliz. Ainda com os olhos embaçada pelo sono eu reparei que ao meu lado estava o meu moletom todo coberto pelo cheiro reconfortante do Nicolas que aimomemete me deixou mais calma durante a noite, é esse maravilhoso cheiro se empreguinou na minha pele. 

   Levantei cheia de energia e fui direto para o banheiro. E para a Minha quase inexistente sorte hoje o chuveiro colaborou e eu finalmente tomei um banho maravilhosamente quente e até parecia que meus cabelos ressecados estavam cheios de vida e meu corpo flácido e marcado voltará a ser volumoso e firme sem nenhuma marca como era antes de eu vir para cá.

Da para contar nos dedos quantas vezes o meu tio me deixou em paz e não me estuprou, é nesses maravilhoso e raros dias até parecia que eu havia renascido, não que eu me sentisse bem ou menos suja, mas eu me sentia aliviada por pelo simples fato de não ter sido usada como brinquedo, pelo simples fato de eu não ter sido comparada a um pedaço de carne que é jogado a um cachorro faminto, pelo simples fato de eu me sentir eu mais uma vez.

  Sai do banheiro enrolada em uma das inúmeras toalhas áspera que desta vez parecia ser mais macia que seda.
   Já no meu quarto vesti uma meia calça preta e um short Branco com uma regata azul e coloquei meu moletom escondendo as minhas marcas feitas pela minha melhor amiga,a lâmina.

Eu sinto saudade de usar shorts e regatas sem precisar me preocupar com hematomas gigantes e cortes em minha pele, mas não sinto nem um pouco de saudade de me vestir conforme a moda só para impressiona alguém e tão se eu estiver suando roupa folgadas e o cabelo bagunçado não é só por causa dos meu machucados, mas é também para que eu me sinta confortável e por mais que a minha vida seje uma merda, eu não me importo mais com a minha aparência, as minha roupas não vão disser quem eu sou. Juntei meus cabelos e fiz um rabo de cavalo bem alto e para completar a minha roupa coloquei apenas um tênis qualquer, sei que estou bem estranha usando essas coisas, mais se alguém achar ruim eu simplesmente vou lembra-las que os incomodado que se mudem.

   Desci as escadas de tábuas velhas e encontrei nada mais que uma sala bagunçada e vazia. Ai como eu amo os turnos na delegacia.

 Corri em direção a casa da Jasmim que por sua vez ja me esperava com um magnífico café da manhã que eu comi sem nem ao menos parar para pensar. Eu Acho que surpreendi a Jasmim com o meu apetite, eu sempre tive um apetite meio voraz mais dessa vez eu estava de parabéns. Fazia tempo que eu não comia assim e oque a chocou mais foi o fato de eu ter jantado bem a noite então era bem provável que eu nem tivesse fome de manhã, mas aqui estou eu comendo como se não houvesse amanhã.

Ai que delícia de dia.

- Andy,a sua bicicleta ja está areumada- jasmim me anunciou quando eu já estava no meu quarto pedaço de bolo

Meu dia acabou de ficar melhor.

  Contei para ela sobre o meu maravilhoso humor e a vi se iluminar ao saber que eu não sofri nenhuma atrocidade na noite passada e só Deus sabe como é bom essa sensação.

 Me despedi dela e fui ao encontro da minha querida bicicleta. Que na verdade não é tão minha mais FODA - SE quem anda com ela sou eu então ela é minha, eu acho.

 Pedalei alegremente pelas ruas do bairro cumprimentando e brincando com todos que eu via no caminho. E nem me importei com os olhares de despresso quando eu passei pelas ruas luxuosas dos bairros nobres. E nem me esquentei com a zuação dos alunos quando eu cheguei na escola.

  Meu dia está maravilhoso demais para me preocupar com as merdas que eles me falavam.

   Fui direto para minha sala e sorri alegremente para o Nicolas que já se encontrava sentado atrás da minha costumeira carteira e ao me ver ele sorriu docemente mostrando os seus dentes brancos como a neve.

Dessa vez ele usava uma calça azul bebê e uma camisa polo Rosa de mangás compridas.  Oque eu tenho de roupas pretas ele tem roupas colorida, acho que vou ser obrigada a roubar algumas roupas dele.

- Bom dia Andy - ele me disse quando eu me sentei - Eu amei conhecer as pessoas do seu bairro, são bem diferentes das pessoas retardadas que eu conheço.

- Bom dia Nicolas, fico feliz que tenha gostado deles, a Jasmim também amou te conhecer.

 O professor entrou e não deu para proseguirmos a nossa conversa. Até mesmo a aula tediosa daquele maldito professor homofobico se tornou cativante, a fala mascada dele se tornou melodiosa e sua letra esquisita se tornou obra digna de ser posta em um museu. Estar de bom humor molda todo o mundo a sua volta.

O tempo passou consideravelmente rápido em comparação ao habitual e quando eu vi o sinal já havia tocado anunciando o intervalo.

Apesar de poucos dias de convivência ja me sentia tão próxima do Nicolas e ele de mim que nas aulas fazíamos tudo juntos como se conseguíssemos ler a mente um do outro e trabalhar em uma sincronia notável e agora estavamos passando o intervalo juntos também. 

 Claro como qualquer pessoa normal eu já tive amigos mais eu posso disser sem medo de errar que a única pessoa desse mundo que eu atualmente e eternamente vou chamar de amigo vai ser o Nicolas. Ele é puro e não faz nada para prejudicar ninguém, ele sabe a hora de falar e a hora de escutar, ele até sabe distinguir os momentos que eu estou fingindo com os momentos que eu estou realmente sentindo algo.

   Esperamos a nata de alunos riquinhos sair, esperamos os nerds juntarem todos os materiais necessários para os estudos durante o intervalo e quando a sala ficou deserta saímos juntos para os corredores abarrotadas de alunos comendo sanduíches, mandando mensagens para outros colegas ou simplesmemte falando da vida alheia como se eles fossem melhores.

Não iríamos nos misturar, porque, além de sermos excluídos ainda seríamos motivo de riso caso tentaremos nos enturmar. Mais nem pensávamos nisso, estávamos muito bem sozinhos ou melhor, estamos muito bem na nossa própria companhia e na minha opinião não precisamos de mais nada, exceto talvez da Jasmim.

 Fomos direto ao refeitório e compramos dois sanduíches naturais e um suco médio para dividirmos. E seguimos para o banco atrás da arquibancada que agora se tornou o nosso mais novo refúgio.

 Comemos em silêncio e apreciamos a companhia um do outro e os sabores maravilhosos dos nossos lanches. Eu estava feliz quieta mais foi só ele começar a puxar assunto para a minha alegria aumentar ainda mais, eu amo conversar com ele

- você entendeu alguma coisa que o professor falou hoje? - ele me perguntou meio pensativo e até esses assuntos chatos quando são discutidos com ele se torna digno de muita atenção.

- sim. Se quiser eu posso te ajudar depois.

- então depois você vai me ajudar porque eu eu estou perdido em tudo oque o professor falou - ele disse dando um longo gole no suco.

   Eu tive que rir da cara de confuso dele e ele para não ficar para trás me acompanhou nesse Coral de Gargalhadas. Passamos o resto do intervalo desse jeito, conversando, explicando matéria, rindo da cara do outro.

 E foi uma tortura enorme ouvir o sinal tocar anunciando o início do novo tempo das  aulas.

  Estava tão gostoso ficar ali apenas conversando.

   E mesmo relutante caminhei a minha sala acompanhada pelo Nicolas que também estava capisbaixo por ter que voltar para a sala.

Eu amo estudar, o problema é que ter um professor só para todas as aulas é complicado. Se ele pega birra de alguém essa pessoa vai sofre pelo resto do ano. É o nosso professor dá até aula de educação física, vai ser chato la nos quintos em.

   Já estava me cansando de ouvir ele falar de uma forma orgasmica sobre as bolas de plasma, quando o nicolas me jogou um papelzinho na minha carteira como da outra vez, estou começando a gostar do nosso meio de comunicação.

  Não sei porque eu fico tão eufórica ao receber esses biletinhos. Mais fazer oque.

  Desdobrei o papel e li as formosas e desenhadas letras que ele havia me dedicado.

" Já que eu fui jantar na sua "casa" acho que seria justo você vir jantar na minha.... aceita? E na verdade foi a minha mãe que te convidou."


Escrevi um sim meio correndo e sem pensar e joguei o papel para ele sem que o professor percebesse.

   Não sei se fiz a coisa certa em aceitar mais que mal isso poderia dar?

 Passei o resto da aula eufórica. Queria muito ir jantar na casa dele mas tinha medo de meu tio surtar com isso e ir me buscar arrastada, só que por ele ter ficado de plantão provavelmente vai estar cansado o suficiente para esquecer momentaneamente que eu existo.

  O tédio foi substituído pelo medo, insegurança, ansiedade,felicidade e vergonha. Não sei se um ser humano pode sentir tudo isso junto mais eu estou sentindo isso nesse exato momento e posso garantir que a sensação não é boa.

Nem consegui me concentrar mais na aula.

 E por falar em aula, essa PORRA passou voando. Sério, quando eu quero que ela passe de vagar para eu poder pensar ela voa e quando eu não vejo a hora dela acabar ela parece uma lesma empurrando uma tartaruga com a pata quebrada.

  Não sei se eu estou com mais medo de ir conhecer a familia do nicolas ou do meu tio ir me buscar aos tapas na casa dele quando descobri que eu fui jantar na casa de um garoto.

  Ao pensar nisso perdi o pouco de cor que eu tinha até ficar mais branca que papel.

 Nem ouvi o sinal tocar e meia eufórica comecei a jogar todo o meu material na mochila.

- Você está bem ?- o Nicolas se sentou em uma cadeira a minha frente e tirou uma mecha de cabelo dos meus que havia escapado do rabo de cavalo.

- Estou ótima - respondi em um sussurro rouco terminado de guardar as minhas coisas

- quer que eu te leve para a casa? 

- Não, eu estou de bicicleta.

- Tudo bem então - ele se levantou - tenho que ir mais cedo para casa, eu te mando uma mensagem quando eu estiver indo te buscar, ta?

  Balancei a cabeça afirmativamente e o vi desaparecer pela porta me deixando totalmente imóvel dentro de uma sala vazia  que de tão silenciosa eu conseguia ouvir a minha respiração descompassada.

A única coisa que eu conseguia pensar quando consegui juntar forças para ir embora foi :

  ESSE JANTAR VAI DAR MERDA!!!!!


Notas Finais


E aí pandinhas oque acharam...

A música da vez é Happy-Pharrell Williams e se vocês prestaram atenção essa é a primeira música que da certo com o capítulo... escutem ela e vão entender.

Cometem se gostaram e recomendem a um amigo.

Obrigada por ler
Beijos da panda


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