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História Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo XVII


Escrita por: AllenJun

Notas do Autor


Espero que gostem. Ahh eu fiz um vídeo em homenagem ao aniversário do J-hope, se puderem dar uma olhadinha, eu agradeceria. Link nas notas finais. Estou pensando em criar um grupo no whatssap,caso queiram participar mandem o número no pv.

Capítulo 17 - Capítulo XVII


Fanfic / Fanfiction Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo XVII

Ele a guiou até o quarto, fazendo um sinal com o dedo para que Josefina sentasse, e assim ela o fez.

– Espere aqui – Ele falou retirando-se do quarto e em seguida retornando com uma pequena caixa de madeira legitimamente Portuguesa.

– O que é isso? – Josefina perguntou curiosa.

Seus enormes orbes castanhos miravam a desconhecida caixa, desejando saber o que se encontrava em seu interior.

– Vossa mercê não andarás pelo palácio com esses ferimentos, ao mesmo que desejas conhecer a morte – O herdeiro lusitano respondeu colocando a caixa em cima da cama, e pegando no braço da princesa, a colocando em pé.

– O que estás fazendo? – Ela questionou, seu semblante entregava-lhe sua confusão.

– Vossa pessoa faz muitas perguntas – Ele falou retirando o vestido dela cuidadosamente para não machucá-la, e pôde ver a face dela tomar uma coloração rosada.

Ele ergueu a sobrancelha, achando graça. Sabia ele que tinha um efeito avassalador sobre o corpo da jovem.

Ela desviou o olhar para o chão, quando o príncipe proferiu umedecendo os lábios:

– Não sabia que havia se tornado tão maliciosa, milady.

Ela encarou-lhe estupefata.

Ele riu, observando suas feições.

Após encontrar-se totalmente despida, ele pegou um pano de dentro da caixa, e embebedou no líquido cristalino que havia dentro de um pequeno recipiente de vidro, em seguida, passando vagarosamente sobre o lugar machucado do corpo da princesa.

– Ah-h, isso dói. – Ela gemeu ao sentir a ardência tomar conta de sua pele, misturando-se com uma sensação desagradável e contínua.

– És para o seu bem – O rei proferiu, repetindo o movimento em sua coxa. – É isso não é nada se comparado a outras dores. – O tom dele era baixo e ao mesmo tempo nostálgico.

– Que tipo de dor estás se referindo? – A princesa indagou.

– Você ainda o ama… – Ele falou. Um sorriso desanimado brincava em seus lábios, enquanto ele caminhava até o enorme guarda-roupa de madeira, voltando com uma camisola de seda branca.

Ela abaixou a cabeça sem responder, tinha consciência do que ele queria falar.

Então, ele prosseguiu, vestindo-lhe a camisola. Rapidamente, o tecido caiu-lhe perfeitamente pelo corpo, passando pelo pescoço e escorrendo pelo seio até alcançar o chão.

– Amanhã vou falar com o médico para lhe examinar, seus cortes podem inflamar se não tivermos cuidado, se precisar de alguma é só chamar-me – O príncipe mudou de assunto, direcionando-se até a porta.

– Aonde vais? – Havia um certo receio na voz da jovem.

Ele deu um suspiro quase inaudível.

– Acho melhor dormirmos separados, pelo menos por enquanto – Ele falou sincero parado no vão da porta.

– Não! – Ela rebateu, o que surpreendeu o rei, que piscou algumas vezes sem entender.

– É melhor assim, para nós dois – Ele respondeu saindo dos aposentos, quando seu braço foi puxado. – Solte-me agora, antes que eu faça alguma besteira.

– Então que faça! E-.. – Ela tentou argumentar, contudo, ele a interrompeu.

– Acredite, não és esse tipo de besteira que estás a pensar. – Seu tom era frio assim como o seu olhar, que nem aparentava que era a mesma pessoa que estava a falar – Eu chamarei o almirante para fazer a sua guarita, passar bem – E assim ele deixou o quarto.

A princesa estava imóvel com a sua atitude, não entendi o porquê dos seus atos.

 

[…]

 

O rei andava pelos corredores do castelo, acendendo todos os candelabros, um a um.

Precisava esvaziar a mente ou ficaria louco.

– Terminamos o serviço – O irmão mais novo do príncipe fez-se presente, o que acabou assustando-lhe.

– Queres me assombrar a essa hora? Parece um fantasma aparecendo dessa forma repentina – Ele anunciou dando uma breve pausa – Onde estão os outros? – Havia amargura em sua voz.

Ele queria perguntar pelo militar, entretanto, não deixaria tão claro.

– Estão tentando acordar os demais com álcool – O mais novo respondeu, repetindo o mesmo movimento do irmão, nas velas que estavam apagadas. – Aconteceu algo? Vossa mercê aparenta estar incomodado.

Jungkook reconheceria a estranheza de seu irmão de longe.

– Eu tomei uma decisão – O monarca proferiu caminhando até o fim do corredor, tendo o seu irmão ao seu encalce, como uma sombra que seguia o seu dono.

– O que decidistes e sobre o quê? – Jungkook indagou.

– O coração de Josefina não pertence a mim, e eu não quero que a história se repita, a deixarei casar-se com Taehyung – Ele respondeu acendendo a última vela.

O mais novo arregalou os olhos em surpresa tentando assimilar a informação a  qual lhe foi conferida.

Um minuto de silêncio pousou-se sobre o ambiente, deixando audível apenas o som do vento do lado de fora.

– Meu caro irmão, eu entendo que vossa pessoa tenha suas excentricidades, mas isso não és um pouco mutilador? Digo… não precisas ir à tão extremo – Interveio o mais jovem. – E mesmo que faças isso, Josefina não aceitarás, não quando ela estás criando sentimentos por vossa pessoa. És questão de tempo até ela amar-te.

– Eu não acredito em meio amor, Jungkook, não quando isso já me aconteceu daquela vez.. – O herdeiro indagou, mirando os olhos do irmão – Eu a farei odiar-me. Não me importa se serás doloroso para mim machucá-la, é a opção mais aceitável.

– Não faça isso – Jungkook ia retrucar, contudo, recebeu um olhar repreensor do mais velho.

– Não posso deixar a história se repetir, não quando já fui o protagonista dela – Jin disse pondo fim a conversa, no instante que o almirante Hoseok achegou-se deles junto a Taehyung.

– Vossa alteza – O moreno fez uma breve reverência, curvando-se, o que não foi repetido pelo militar, pois não deu-se ao trabalho de abaixar-se o mínimo que fosse. – Acordamos alguns servos e estes estão tentando acordar os outros.

– Sou grato pelos seus serviços, entretanto, agora eu quero que vá para os aposentos da princesa e faça a segurança dela – Ele pareceu pensar por um momento – E me deixem a sós com Taehyung – O herdeiro proferiu e o almirante continuou imóvel.

– Perdão? – O moreno mirava os olhos do irmão mais novo do príncipe a procura de alguma resposta.

– Não se preocupe, só iremos esclarecer algumas coisas – O rei respondeu e então o moreno fez outra reverência saindo rapidamente, embora sua feição mostrasse receio – O mesmo se enquadra para vossa mercê, Jungkook.

– Não posso deixar que a trate como uma mercadoria, negociando o seu futuro – O mais novo proferiu.

– Creio que ele tens tanto interesse na princesa quanto eu e vossa mercê, alteza – Taehyung falou debochado – Mas eu consigo entender, não há uma alma que não se apaixone pela beleza daquela mulher. És a Vênus em carne e osso.

Jin trincou os dentes.

O jeito que ele falava de Josefina o irritava profundamente.

– Jungkook, por favor – O rei ordenou a contragosto, o mais novo retirou-se.

Ou pelo menos isso era o que pensavam.

– Agora que a criança deixou o requinto, prossiga – O militar indagou.

– Deixarei que se case com Josefina – Ele respondeu.

– Eu já me casaria com ela de qualquer forma – Taehyung falou indiferente. – Querendo vossa mercê ou não.

Dessa vez o aristocrata riu.

Um sorriso soprado.

– Muito difícil disso acontecer quando está sobre a minha guarda e estas prestes a se tornar minha esposa – Ele falou afiado – O que estou tentando dizer é que eu lhe darei uma casa. Darei-lhe a oportunidade de uma nova vida, sem que sejas procurado por todo reinado. A vida que sonhou em ter com a minha amada Josefina – Ele completamente cuspiu as palavras com desgosto.

E Taehyung mordeu os lábios.

De fato, era uma proposta realmente tentadora.

– Sim, mas qual seria a condição disto? Ou vai me dizer que a bondade bateu em sua porta e agora estás a fazer caridade com as pessoas? – Taehyung foi direto e sem rodeios.

Ele sabia que o monarca não era de desistir facilmente. Por isso, estaria sempre com um pé atrás.

– Algo muito simples: a proteja e nunca, nunca mesmo a faça chorar – Embora ele parecesse controlado deferindo cada palavra, seu interior se destruía, como se lâminas o cortassem de dentro para fora.

Ele estava abrindo a mão de tudo, ele estava abrindo a mão dela.

– Fechado! – O militar respondeu – Quanto tempo levará isso?

– A sua casa falarei com um dos criados para providenciar, porém com relação a Josefina, não levará muito tempo para ela juntar-se a vossa mercê, eu só preciso de alguns dias, ela não pode ter conhecimento disso, então vossa pessoa terás que fazer uma proposta de fuga a ela. – Ele falou suspirando – De acordo?

– Decerto que sim! – Taehyung respondeu sorrindo. – Eu me achava um inescrupuloso, mas consigo ver que és mais do que eu.

– Às vezes fazemos o que é necessário – O rei proferiu cabisbaixo


Notas Finais




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