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História Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo XIX


Escrita por: AllenJun

Notas do Autor


Era pra eu postar ontem, mas..eu cai no sono, e depois aconteceu que minha mãe simplesmente não queria deixar eu escrever. Eu e ela estamos brigando demais. Ela fica só mandando eu estudar 24hr pra passar na universidade e não me deixa escrever. E isso me irrita um pouco. Apesar de eu saber que ela quer isso pra o meu bem. Só que eu escrever me faz bem. Enfim, desculpa a demora.

Capítulo 19 - Capítulo XIX


Fanfic / Fanfiction Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo XIX

– Qualquer coisa menos isso. – Confessei e ele riu.

– Achas que a vida é como um conto de fadas? – O tom áspero de Jin causou repulsa na jovem. Que se retraiu em resposta. – Entre logo, antes que eu perca a paciência e faça algo que me arrependerei amargamente.

Ele tentava de todos os modos ser rude, embora uma parte sua clamava pelo contrário. Ele já havia tomado a sua decisão, agora lhe restava ir até o fim.

– Jin... – A princesa suplicou baixo, o som saiu quase inaudível, repleto de significados ocultos. Mas isso não foi o suficiente para fazê-lo mudar de ideia. Pois, ele permanecia com aquele olhar duro e irremediavel sobre si. 

Ela subiu a contragosto na charrete, tendo o seu futuro esposo ao seu lado. Já dentro.

Houve um longo silêncio durante o percurso até o verdadeiro destino. Ninguém se manifestou.

A carruagem parou, anunciando seu destino.

– Chegamos! – O monarca proferiu com um sorriso nos lábios. Que logo foi acentuado com a porta sendo aberta pelo cocheiro.

– Não imaginava o quão estava ansiosa para chegar. – Desdenhou Josefina, com ironia em sua voz quando o rei pegou-lhe a mão. Em apoio para esta descer.

– Creio que estava, meu amor. – O rei retribuiu na mesma intensidade, enquanto a guiava para dentro da catedral mal acabada.

Haviam muitos mulatos ao redor, finalizando a construção, que provavelmente demoraria anos para terminar.

Não demorou muito para o padre se fazer presente.

– Majestade! – Curvou-se em reverência. – A que devo a honra de sua presença?

– Preciso concretizar um matrimônio. – Jin proferiu com o rosto impassível.

– Onde estão os noivos? – O senhor alegrou-se diante a notícia.

– Bem a sua frente. – O rei indagou, em seguida ordenando. – Preciso casar agora.

Josefina continuava calada. Não entendia o porquê de Jin mudar tão drasticamente de atitude. E isso incitava um ponto de curiosidade em seu interior.

– Sigam-me–  O senhor falou, girando os calcanhares, parando em frente a uma enorme sala. – Entrem. – Ele falou dando passagem para ambos membros da aristocracia.

E então assim, o padre se virou em direção a uma mesa de Madeira espanhola. E pegando uma folha em branco ele falou:

– Eu.. Eu realmente não esperava que alguém viesse casar hoje, vossa majestade... Em outras palavras, não fiz nenhum contrato matrimonial, vosso meritíssimo.

– Então, trate de fazê-lo agora. Não me importa as regras, apenas quero que a minha relação com a minha esposa se concretize. Dessa maneira, me tornarei rei. – Jin proferiu frio.

Josefina arregalou os olhos.

– Queres casar comigo apenas por tal razão? – A princesa entoou a voz repleta de decepção. Sentia-se traída. E um nó começou a formar em sua garganta.

– Pensei que vossa pessoa soubesse que era por essa razão, milady. Afinal, teu irmão te oferecestes a mim com intuito totalmente político. – As palavras que o monarca deixou sair de sua boca eram intensamente cortantes. Como se ele realmente não sentisse nada a respeito do que ele falava, como se não se importasse.

Josefina encarou o rei. Os olhos teimando para não chorar, não o deixaria ver sua fraqueza. Não poderia. Não quando ela sempre soube que ele era assim.

Idêntico aos títulos mal falados que lhe eram encarregados.

Engoliu em seco, virando o rosto para o lado oposto do seu futuro marido, rapidamente limpando as lágrimas que custavam a ficar a beira de seus olhos, ameaçando cair.

– Então, termine de uma vez com esse contrato matrimonial! – Falou virando-se para frente.

O padre rabiscou alguma coisa desconhecida no papel, molhando a pena com delicadeza na tintura. Ele pressionava contra o papel, deliberando assim o formal e ligeiro acordo, o qual faria a união dos dois membros ali presentes.

– Assinem aqui, por favor. – O padre apontou para baixo. 

Jin se aproximou, assinando rapidamente, sem qualquer hesitação. 

– Vamos logo, ainda temos muitas coisas para fazer hoje. – Ele falou baixo, mas o suficiente para a princesa escutar.

Ela pegou a pena da mão do rei. Seus olhos tremiam em certa incerteza, e por trás de tudo, seu medo. Se fosse a alguns dias atrás,  ela jamais negaria se casar com o príncipe regente, apesar de que ela não tinha escolhas. Era o seu destino. Casar sem amor, porém depois de tudo que havia acontecido, seus sentimentos estavam confusos, ela sabia que um amor pelo rei crescia em seu coração gradativamente. Como se fosse uma doença a se espalhar pelo seu corpo.

Ela engoliu o choro que segurava em sua garganta e vagarosamente assinou o seu nome em letras delineadas.

Ao finalizar, Jin proferiu:

– Enfim, casados.

O padre mirou Josefina com um olhar de pena. Queria ajudar a pobre garota, mas não haveria muito a fazer. Não quando o rei era o marido.

Ele sabia que muitas pessoas se casavam a força, e ao notar as expressões da jovem, deduziu que a garota não estava feliz com a união.

– Espero que sejam felizes. – O  senhor falou, mas seu tom era mais como uma prece. Um real e singelo desejo para a princesa. Seus cabelos já grisalhos entregavam que este não era o primeiro casamento que ele concretizava.

A jovem curvou-se, saindo da sala junto ao monarca lusitano.

[…]

– O que estamos fazemos aqui? – Josefina perguntou, seu rosto abatido pela tristeza que sentia.

Jin deu um sorriso macabro, mostrando todos os seus dentes alinhados.

– O que todos casais fazem ao se casarem. Popularmente conhecido como…. Deixe-me lembrar... – Colocou a mão no queixo como se realmente tentasse lembrar de algo. – Lua de mel. – Ele sibilou baixo.

– Como? – A princesa ergueu a sobrancelha confusa.

– Acho que podes me escutar muito bem, milady. – Ele começara a se despir. Retirando peça por peça sem dar importância para a surpresa de sua mais nova esposa. A recém rainha de Portugal.

Ele sabia que ele estava sendo uma pessoa sem nenhum escrúpulo. Estava sendo mais baixo que um animal, que um monstro.

Mas era tudo necessário. Era para o bem de ambos. Pelo menos, era o que ele pensava...



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