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História Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo XXX


Escrita por: AllenJun

Notas do Autor


Eu sei, eu demorei mais do que o normal. Queria pedir desculpas por isso. Eu andei precisando de um tempo para eu mesma.. desilusões amorosas, brigas em família, curso. "N's" motivos estavam me impedindo de escrever. Eu fiquei tão abalada com algumas coisas, que eu realmente precisei parar, e tentar fazer coisas para esquecer o que estava acontecendo na minha vida..fugir por um tempo. Sei que foi errado fugir de vocês. E deixei muita gente preocupada, mas não adiantava eu escrever quando eu havia mudado. Eu precisei de um tempo para me reencontrar, encontrar meu novo eu, e me adaptar a ele. Enfim, desculpa e e espero que gostem.

Capítulo 30 - Capítulo XXX


Fanfic / Fanfiction Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo XXX

E por um breve momento, todo o sangue corria para sua cabeça, sua mente era um vazio quente e latejante. E ela não sabia o que fazer ou ao menos o que pensar. Contudo, não demorou para aquela sensação dar espaço a realidade. Ele estava morrendo.

A dor era estonteante que quase era impossível de colocar em palavras. Para a mais recente rainha, ver seu querido e genuíno amigo falecer gradativamente em seus braços era como se lhe tirasse um pedaço de sua vida da maneira mais devastadora possível. Josefina entrou em prantos, seus dedos passeando deliberadamente pelo corpo do rapaz, com o objetivo que reanimá-lo, contudo, em vão. Já não havia o que fazer. Seu fim já estava mais que destinado.

– NÃO, J-Jung Hoseok, continue aqui com minha mercê, por favor, imploro-te – Ela rogava-lhe diversas vezes, segurando o corpo do mais velho entre os braços de pele pálida, já manchados pelo sangue purpúreo. Os olhos molhados pelas lágrimas que escorriam com abundância pelo seu pequeno e deliciado rosto, evidenciava sua dor de forma intensa e agonizante. Seu sentimento era quase palpável.

– M-minha luta acabastes aqui, c-c-cuide b-bem dela, vossa alteza – E essa fora a última coisa que o almirante proferiu para o príncipe Jungkook, que estava mais perto de si, antes de perder todos os sentidos e deixar de fazer parte desse mundo.

A poucos metros de distância, o militar, que ainda continuava estático, completamente imóvel, observava tudo atentamente. Seu coração despedaçando em pequenos pedaços e com um peso pairando sobre seu peito. Seus olhos vermelhos, seguravam as lágrimas que lutavam para cair. Poderia se dizer que o sentimento que lhe dominava não era um dos melhores, muito pelo contrário. Havia matado aquele quem ele o denominava como amigo, como um irmão, aquele qual ele jurou proteger, mas que acabou fazendo o oposto.

– Mate-me! – Taehyung incitou colocando-se na frente do rei com uma espada em uma das mãos, e entregando ao aristocrata. Jin segurou o cabo gélido do metal. A raiva consumindo-o, havia criado afeto pelo almirante e agora o perdera.

Josefina deu um pequeno bufo de indignação, falando em palavras frias, que atravessavam-lhe com precisão, com o objetivo explícito de machucar.

– Não ouse morrer, não tens o direito disso. Tu matastes o teu amigo, agora vivas com essa culpa pelo resto de tua vida. Se martirize pela morte de quem você ama ou pelo menos dizias amar.

O moreno balançou a cabeça diversas vezes caindo de joelhos no chão, o que só fez a raiva da rainha estalar, apertando os dentes em resposta.

– Se ele encontra-se morto, és evidente que a culpa és tua. Não deixarei se livrar dessa dor com tanta facilidade, pois creio eu que a minha também não passarás tão de repente. Ou talvez, nunca passe.

Taehyung encolheu os ombros ficando rígido ante a seu tom, podia-se ver a acusação inteiramente explícita. Aquele antigo cavalheiro, desbravado e imponente, que carregava consigo a confiança, fazendo-o ver como se jamais fosse questionado, agora encontrava-se quieto, desolado, sem pronunciar qualquer mínima palavra. Ele era uma pessoa completamente diferente. Uma pessoa restringida a culpa. A dor.

E era como se todos que ali estavam presentes, estivessem sobre o comando da mais recente rainha. Ninguém ousou se opor, se não fosse pelo conde Yoongi, que fez-se presente de forma inesperada.

– Achas mesmo que um rato de esgoto como ele há de sentir ressentimento pelas próprias atitudes? Veja a minha esposa. Encontra-se a 7 palmos abaixo do chão e que remorso ele sentiu ao tirar-lhe a vida? – O loiro disparou de maneira leviana, em sua mão descansava um objeto de metal, o qual assemelhava-se ao que Taehyung segurou para disparar conta o almirante anteriormente.

– Não faças isto – O monarca superior anunciou. Tomando a atenção do loiro para si.

– Por que não deveria, vossa majestade? Só porque estás a me ordenar a isso? – As palavras desdenhosas libertaram a língua do conde em uma acidez densa e falsamente cordial.

E o que ninguém esperava, era que naquele momento de distração, o militar segurasse o objeto de metal contra o próprio rosto. E assim, ele finalizaria sua própria vida, se a arma não fosse de apenas uma única bala.

E como não lhe ocorrerá como o planejado, ele caiu de vez no chão. Sem quaisquer esperanças. O rosto inchado pelas lágrimas que escorriam com abundância pela sua face já vermelha.

– E-eu não sei o que me tornei. O-o que eu fiz da minha vida.. Eu não sei mais quem eu sou – As palavras de Taehyung foram um golpe direto na rainha. Ele estava perdido, era possível ver pelo seu olhar. E pela primeira vez em anos, Josefina pôde ver novamente o homem pelo qual um dia seu coração pertenceu. Porque, de fato, a vida mudava as pessoas. O rumo que ela tomava dependia de suas próprias escolhas, entretanto, nunca mudava totalmente. Sempre ficava algo. Mesmo que uma pequenina semente, que talvez, posteriormente, pudesse florescer ou morresse para todo o sempre.

– Me enoja o seu teatro, na verdade, chega a ser cômico a tua atuação exacerbada – Yoongi bateu palmas, fingindo assistir a algo de tamanha excelência. – Mas não te preocupas, realizarei a tua vontade. Que a minha vossa santidade me perdoe pelo desrespeito em sua casa – Ele benzeu-se em deboche apontando o metal para Taehyung.

E como da primeira vez, o som da bala ecoou pela igreja quase que vazia, já que todos que ali se encontravam deixaram o espaço, em resposta ao tamanho pânico.

Porém, ao contrário do esperado, não fora o corpo do militar que caiu alcançando o chão. E sim o de outra pessoa.

 



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