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História Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Epílogo


Escrita por: AllenJun

Notas do Autor


eu andei muito com bloqueio mental, então, estava impossibilitada de escrever decentemente, por isso a @sewhit me ajudou a escrever esse epílogo. espero que gostem. além de ter novidades, uma one shot que escrevi com meu namorado. interessados, link nas notas finais.

Capítulo 32 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Epílogo

18 anos depois

Brasil - Baía de todos os Santos, 1825

 

– Pelo amor de Deus, Elizabeth. Que diabos te passou? – O príncipe Jungkook assombrou-se com a sobrinha coberta de lama entrando no palácio às escondidas. Seu tom firme, já estava a se preparar para a bronca, quando foi derretido pelo olhar radiante da futura monarca  – Se meu irmão a encontras nesse estado, nem quero imaginar o que poderias fazer – Ele ficou rígido ante tal pensamento – Por onde andastes?

– Cavalgando... – Ela fez uma breve pausa quando recebeu o olhar penetrante do mesmo sobre si, em uma repreensão silenciosa – Entre outras coisas...

– Prossiga, Elizabeth.

– Tio, há de ter alguém cujo o senhor e o meu pai precisam conhecer – O moreno abriu a boca para intervir, mas a princesa o cortou – Estou a saber que devo me casar com alguém da corte, e tenho plena consciência que o meu baile de debute és semana que vem e que devo escolher alguém que minha pessoa deva casar-se.

Ela encarou os orbes do mais velho, esperando encontrar resquícios de suas emoções. Mas o rosto dele continuava impassível, rijo.

– O que quero dizer a vossa pessoa é que eu estou a enamorar um rapaz e pretendo apresentá-lo no meu debute à sociedade. A pessoa qual tomarás a minha mão – Um pequeno rubor formou-se em seu rosto, enquanto desviava o olhar do seu tio.

– És um bom rapaz? – Essa foi a vez dele questionar.

A resposta veio rápida, com um aceno de cabeça.

– Qual família este pertences? – As perguntas continuaram a vir, mas havia um pequeno divertimento em sua voz.

– Se o teu medo é de que ele seja um plebeu, devo dizer-lhe que não – Ela respondeu direta e um sorriso cruzou o rosto do familiar.

– Sabes que não me importa a classe social do teu amado, e acredito eu, que muito menos a teu pai – O príncipe Jungkook abriu ainda mais os lábios, mostrando seus dentes perfeitamente brancos – Só é difícil de aceitar que minha sobrinha caiu no deleite do amor.

– Tio! – Embaraçada,  ela adentrou a cozinha, o deixando para trás.

– Não esqueças de banhar-se, estás a cheirar mal. Teu amado provavelmente não gostaria de presenciar este seu novo perfume – Ele falou dando uma risada baixa, enquanto a via se distanciar.

 

[...]

 

– Sua graça,  o rei encontrasse a porta – uma das serventes anunciou cabisbaixa.

– Pois deixe-o entrar – A jovem garota de longos cabelos escuros proferiu e assim a criada o fez, abrindo a enorme porta amadeirada e retirando-se em seguida.

O monarca observava a filha encantado.

Os lábios róseos como se tivesse a degustar de groselhas, desta forma colorindo-os em tons claros. Os cabelos negros que desciam até a cintura como uma glamourosa cascata e por último e não menos importante, sua pele alva e perfeitamente cuidada.

Um fato empírico. Ela havia puxado a beleza esplêndida da sua falecida mãe, seus traços não negavam.

– Preparada para o seu grande dia? – Kim Seokjin falou baixo, sentando-se na beira da cama acolchoada.

– Houve uma inversão na pergunta, ou melhor, na pessoa, milorde. Estás preparado para conhecer o teu futuro genro? – Ela indagou sorridente.

O monarca tossiu surpreso.

– Estou seguro que nenhum pai estás preparado para dar sua filha a outro homem, mas tentarei fazer o possível para estar – O patriarca franziu os lábios em uma careta perfeita.

A jovem princesa o abraçou repentinamente, logo tendo o braço do seu pai em seu envolto em um afago paterno.

– Obrigada, pai.

[...]

 

  Um dia antes da anunciação real.

– Como está se sentindo ao saber que em breve seremos oficialmente um casal? – A princesa indagou enquanto acariciava com as falanges uma delicada rosa branca do jardim real.

– Nervoso, se posso lhe dizer assim, princesa – o garoto consideravelmente alto respondeu em meio os seus risos baixos e levemente tímidos.

A sensação de calmaria apossou-se da garota deveras bonita, que mais parecia uma pequena boneca de porcelana, com os seus traços absurdamente perfeitos.

Estar acompanhada de seu amado lhe trazia sentimentos tão bons e acolhedores. Pensar que em breve o Kim tomaria a sua mão faltava arrancar o pouco de fôlego que ainda lhe pertencia.

A brisa levemente gélida chocou-se contra a derme pálida de Elizabeth, fazendo-a se encolher e ser recebida calorosamente pelos braços do príncipe, que estava mais do que pronto para cuidá-la devidamente.

– Meu pai não vai tardar em aceitar-te, prometo–  ela buscou transferir toda a calmaria que sentia.

– Não há dúvidas em mim, meu amor. Farei o impossível e possível para conquistar a permissão de teu pai.

E, em meio o clima deveras agradável e repleto de belas flores, permaneceram abraçados em um silêncio confortável. No fundo, o príncipe sabia que nada conseguiria separá-lo da mulher que tanto amava, e ela, assim como ele, carregava consigo a certeza de que aquele amor era eterno. Contos de fada nunca lhe parecerem tão reais e bonitos, de fato.

 

[...]

 

                    O dia do baile
 

A primeira mulher media devidamente sua cintura, anotando cada medida em uma folha simples. A segunda erguia seus braços com cuidado, enrolando-a em mais pano de cores extravagantes.

– Este ficou deveras apertado, Suzane. – A princesa afirmou com uma expressão de falsa dor, fazendo a empregada leal rir e soltar-lhe aos poucos do tecido cor de vinho.

– Escolha um depressa, princesa. O início do baile não vai tardar. – Avisou-lhe com o sorriso travesso adornando os lábios.

Elizabeth encarou em volta mais uma vez, notando e admirando cada um dos vestidos esparramados pela sua cama e cômoda. Com tanta coisa bonita, escolher apenas um para usar no baile era uma decisão mais que difícil.

– Não sei ao certo… – murmurou. – Eu gosto deste florido, entretanto, a cor não é de meu agrado. O que achas?

– Acho que vai cair bem em ti de qualquer forma. És tão bonita, princesa. – A segunda empregada do palácio ditou, sorrindo abertamente enquanto trazia consigo mais vestidos feitos exclusivamente para a princesa.

– Está a exagerar, Maria! Pois bem, gostei deste aqui. Não acha que combina?

Elizabeth sentiu-se completamente satisfeita quando deparou-se com um longo vestido branco cintilante, com uma quantidade perfeita de flores delicadas e discretas. O vestido era dos mais rodados, como gostava. Pôde se imaginar dançando naquele vestido com o amor de sua vida.

Com o melhor e mais cheiroso dos perfumes existentes em seu pescoço e pulsos, a garota da realeza com a ajuda de suas empregadas colocou o vestido tão desejado no corpo. Com um sorriso radiante nos lábios enquanto girava vagarosamente em frente o imenso espelho, foi maquiada assim que manteve-se quieta por alguns minutos, o que não era uma coisa comum, visto que a princesa sempre fora inquieta e agitada.

A sombra cintilante, assim como o vestido, jazia em seus olhos, deixando-a ainda mais admirável para quem decidisse encará-la diretamente. Os lábios foram pintados com um vermelho ardente que destacou-se de longe, assim como as bochechas que quase se assemelharam à cor do batom. Quando pensou em seu amado, notou que faltavam apenas singelos 40 minutos para que pudesse finalmente vê-lo no tão esperado baile.

Seu coração estava acelerado, estava perto do seu momento.

 

                                 [...]

 

No cair da noite, os convidados afoitos já aguardavam a princesa no salão real.

Os príncipes, duques e condes se olhavam ansiosos em uma batalha interna, alguns com desejo de se tornar o pretendente da princesa e conseguir-lhe tomar uma dança, outros por curiosidade em saber quem era a monarca, mas a dúvida que reinava era "Quem será o então escolhido pela belíssima filha do Rei lusitano Seokjin?”

Murmurinhos tomavam o local, ao som de fundo do conjunto de violinistas que agraciavam a noite com uma dócil melodia.

Não tardou para as trombetas tocarem em um som contínuo, anunciando a entrada da herdeira brasileira de sangue português. Os olhares curiosos praticamente voaram de encontro com a escadaria, quando assim avistaram a tão esperada Elizabeth.

Ela estava exuberante, seus passos graciosos desciam a escada em um ritmo lento por causa dos saltos e do vestido rodado que tomava toda a visão de onde poderia pisar. Mas os estudos ritmados de classe com sua tutora real a levaram a perfeição de seus movimentos.

Ela era uma perfeita dama.

Um par de sussurros fizeram presente quando um jovem mascarado posicionou-se na saída da escada, estendendo a mão para a aristocrata em um pedido silencioso para valsa.

– Milady, me daria a honra? – o tom grosso do moreno arrepiou os demais que estavam a escutar, mantendo sua voz resplandecente. O que tirou especulações do público feminino que estava a observar.

Um sorriso enviesado apoderou-se dos lábios róseos da princesa, que pegou em sua mão sem qualquer receio.

Ele poderia estar mascarado, assim como ela e todos os outros que ali se fizeram presente, contudo, ela sabia melhor que ninguém que aquele ali a sua frente que a guiava para o meio do salão era o seu amado.

Assim que a princesa e o seu parceiro alcançaram o centro do salão, a música tornou-se ainda mais lenta e lá mesmo iniciaram eles uma dança repleta de passos harmoniosos, como se houvessem ensaiado por meses, mas mal sabiam os convidados que até mesmo na dança eles se entendiam e tinham uma sincronia perfeita.

Sua mão direita estava sobre a dele e a outra jazia em seu ombro, enquanto o amado segurava delicadamente a sua cintura bem desenhada. Definitivamente, aquele abraço indireto disfarçado de posição de dança era mais um sinônimo de “felicidade”.

– Estás bela, Majestade – ele sussurrou perto do ouvido dela, que retraiu-se em um breve arrepio. Suas palavras haviam um efeito muito grande sobre a jovem monarca, que deliciava-se com as sensações que lhe eram transmitidas.

– Faço de suas palavras as minhas, meu caro milorde – Ela sorriu entonando a voz.

 

Elizabeth fechou os olhos brevemente e sentiu-se no mais doce paraíso existente. Se apenas dançar com ele em frente todo o reino era uma sensação absurdamente maravilhosa, era possível que sua mente sequer tivesse tal capacidade de imaginar como seria quando estivessem oficialmente casados.

Quando assim a orquestra cessou a genuína melodia, os dois pararam a dança em uma posição intimidadora, faltando poucos centímetros para os lábios se tocarem, logo, recebendo um vassalar de aplausos dos então convidados, que observavam. Uns com uma pitada de inveja, outros por ver a beleza da juventude no jovem casal.

– Poderias eu ver por detrás da máscara quem és o cavalheiro que minha filha dispões a valsar? – O rei proferiu em alto som, aproximando-se. Ao seu lado estava o seu irmão mais novo, tão curioso quanto o próprio.

Sem qualquer pressa, o então desconhecido aristocrata, aproximou-se do Rei. Retirando vagarosamente a máscara que tapava-lhe a face. Foi quando todos foram pegos de surpresa com a aparência deveras familiar do pequeno aristocrata. O que foi o estopim para gerar um grande furdúncio por todas as partes do salão.

“Olhe lá, o assassino da rainha.” "Como ele ousa pisar em terras brasileiras depois de vossa expulsão?” "Não parece ser ele.”

– Eu sou Kim Henrique de Bragança, filho de Kim Taehyung e Leopoldina de Bragança, futuro sucessor da França, e quero por meio desse acontecimento, pedir a mão de sua filha em casamento, para fazê-la dela minha esposa, se vossa majestade me permite – Ele apresentou-se de forma categórica, fazendo em seguida uma referência em um ângulo de 90° graus. 


Notas Finais




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