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História Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo VI


Escrita por: AllenJun

Notas do Autor


me desculpem por está escrevendo muito pouco, a minha falta de tempo chega a ser extraordinária. Obrigada a todos os favoritos, comentários e as minhas leitoras fiéis que estão a me acompanhar desde minha primeira fic. Como algumas pessoas aqui não devem saber, eu tenho um canal no youtube, deixarei o link nas notas finais. obrigada kissus da Allen :3

Capítulo 6 - Capítulo VI


Fanfic / Fanfiction Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo VI

"É a noite que nossos medos se tornam reais"

 

— Estou a saber disso, milordy, e não estou a culpá-lo por esse fato — Josefina proferiu parando por um momento, um rubor vivo coloria suas bochechas. — Acho que estás na hora de deitar-me.

Taehyung crispou os lábios em desgosto, logo assentindo.

— Tudo bem, só não surpreenda-se caso eu aparecer para visitar-lhe no meio da noite — Ele sorriu com um brilho provocante nos olhos.

— Temo que já fizestes loucuras o suficiente por um só dia, não concordas? — falou sugestivamente, caminhando cautelosamente para seus aposentos, antes dando uma olhadela para trás, onde tinha seu amado acenando em despedida.

[…]

A noite estava calorosa, já havia tirado as anáguas e substituído as vestes que outrora usava por uma fina camisola branca, que apesar de ser franzina, não lhe dava conta com o calor que no local pairava. Josefina virava-se de um lado para o outro na enorme cama colossal, na tentativa inútil de dormir, mas seus pensamentos estavam muito ocupados em um certo militar de olhos castanhos.

A porta rangiu arrastadamente, ela sorriu imaginando que a pessoa que tomava sua mente estaria ali, diante de si. Como a escuridão estarrecia todo o ambiente, ela não poderia ver com clareza quem ali estava, mas seu sorriso se desfez em questão de segundos, quando o desconhecido que se fazia presente deu passos adiante, deixando sua visão um pouco mais clara com a luz da lua que vinha da janela.

— Q-quem és que estás aí, perturbando-me de meu precioso sono? — A voz dela saiu um tanto quanto assustada, e, de fato, ela estava.

O moreno de cabelos sedosos usava vestes simples, e mesmo que a noite as pessoas não usassem roupas luxuosas, era possível deduzir que este não era da nobreza, uma camisa branca com os três primeiros botões desabotoados tomavam-lhe o corpo desenhando-lhe suas definições, a calça preta não lhe era de um caro tecido, e os pés descalços só o  entregavam mais ainda.

Ele caminhou próximo a cama, transpassando-a com um olhar perfurante, o que fez a princesa afasta-se em resposta.

— Não te importas quem eu sou, não agora, creio que há assuntos mais interessantes para debatermos. — Era possível perceber as intenções por trás de seu tom.

— Do que estás a falar? — perguntou enraivecida.

— Estou a dizer do seu amante, ou melhor, do seu irmão, vossa alteza — falou sarcasticamente provocando-a, sorrindo por fim.

Josefina enrijeceu de forma quase instantânea, ela pigarreou de leve.

— Não sei do que estás falando. — Ela manteve-se firme.

Ele riu soprado jogando a cabeça para trás, fazendo suas madeixas negras deslizarem sobre a sua face, tornando a cena um tanto quanto sensual.

— Eu lhe asseguro que sim, ao menos que queira que o vosso esposo tenha consciência de seus atos pelo seu lacaio mais fiel, aceite meus termos, vossa majestade.

A milady ergueu uma das sobrancelhas.

— Estás equivocado, acreditas mesmo que o rei confiarás em um lacaio do que a mim?

— Não sei, vamos experimentar saber. — Ele estalou a língua. O súdito tinha audácia, sabia usar as palavras e chantagem era quase seu sobrenome, principalmente quando era algo de seu interesse.

O desafio estava lançado. Josefina estava encurralada, não havia escapatórias.

— O que queres em troca do seu silêncio? — questionou ela. — Quanto queres? Só digas a quantidade de libras, isto não serás problema para mim.

— Certamente não, milady, de fato, porém, o que eu quero não há moeda que o compre, eu desejo uma noite com vossa pessoa. — Ele foi direto e sem rodeios, desde que havia visto a bela jovem no salão principal em Portugal, seus desejos mais impuros afloraram pela mesma de forma avassaladora, cuja nunca havia se instigado por ninguém, porém, sua posição nunca que lhe ajudaria, ter uma princesa era algo quase impossível, se não houvesse uma oportunidade tão receptiva como esta. E como uma chance desta não aparecia duas vezes em sua vida, ele haveria de agarrá-la com afinco e força.

Ela piscou inúmeras vezes querendo ter certeza do que acabara de ouvir.

Josefina virou-se ao ouvir as palavras, obviamente impressionada, contudo, começou a gargalhar.

O escravo franziu o cenho confuso.

— Creio eu que não estás em posição para rir na situação em que se encontra — indagou ele.

— Eu quem o diria, sinto muito informar-lhe, contudo, sua vontade ficarás apenas em pensamentos, e olhe lá, isso se Deus não castigar-lhe por vontades tão impuras — rebateu ela.

— Me pergunto se terás um casamento vindouro com o rei ou se morrerás antes de acontecê-lo. — Sua frase fora afiada como uma faca.

— Não sei se vossa pessoa estarás vivo para presenciar. — Ela pressionou os olhos com força.

— Porque vai matar-me?

— Estás ciente dos títulos quais Kim Taehyung carregas? — Josefina mirou de relance o moreno, que sentou-se na ponta da cama.

— Não sei, vamos balancear as coisas, imagine a matança que seria se o rei Seokjin descobrisse quem é a verdadeira Lady Josefina e que está tem um caso com seu pior inimigo. Taehyung, claro, não ficaria por menos, mataria todos daqui, tirando os ingleses que estão ao seu favor, certamente seu lado ganharia, porém… vamos contar quantas vidas inocentes estariam a ser destruídas? Pessoas que não tem nada a a ver com seus casos amorosos, sem deixar passar que o seu legítimo irmão, Kim Namjoon… hum… esse provavelmente não deixaria barato. — O lacaio já havia projetado sua proposta, e nada o faria desistir dela.

— Eu não me importo — mentiu Josefina descaradamente. — Faça o que quiser e eu contarei a Taehyung sobre suas vontades. Saiba que a mão dele chega a coçar para pegar a espada só de escutar que alguém tem interesse em minha pessoa.

— Não tenho fascínio por seu amante e suas habilidades de luta, e sim pela amada dele.

— Pois não deveria.

— Estou a encher muita linguiça com essa conversa, isso entedia-me. — Ele aproximou-se de Josefina, roubando-lhe a mão, o roçar firme do polegar dele a consumiu um tanto quanto ameaçava-lhe a sanidade. — Espero que amanhã eu possa aquecer-lhe a água para o banho, assim como um bom escravo que sou. — Uma frase bastante simples, mas que carregava um significado bastante inequívoco.

— Espero que suma da minha frente, antes que eu faça uma loucura —  falou com os olhos semicerrados.

— Adoro loucuras. — Ele riu de canto. — A propósito, Park Jimin é o meu nome, grave-o, algo me diz que vossa majestade o falará muitas vezes daqui para frente.

E com um rápido selar deferido na mão esquerda, ele deixou os aposentos da bela jovem.

— Maldição! — A princesa esmurrou a cama, na tentativa de aliviar sua raiva. — Sinto-me que estou entre a faca e o queijo — sussurrou ela para si mesma, pensando em uma solução para seus mais novos problemas.


Notas Finais




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