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História Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo IX


Escrita por: AllenJun

Capítulo 9 - Capítulo IX


Fanfic / Fanfiction Para Sempre Sua (BTS) migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo IX

 Josefina estava envolta em um abraço forte e virtuoso, onde ela poderia se sentir segura, quando Taehyung, abriu a porta dos aposentos do príncipe mais novo, assim como fizera em todos os quartos do corredor, seus olhos percorriam o local a procura de sua amada, e no momento que a encontrou, não pôde se conter. Ela estava aos braços de outro homem, e esse homem, não era ele, seu coração apertou-se de raiva e angústia e em questão de milésimos, voou em direção a Jungkook, o segurando pelo colarinho.

– Solte-o agora. – A jovem manifestou-se.

 –E vossa pessoa quer que eu o deixe se aproveitar de suas fraquezas? – Ele rebateu enraivecido.

– Mais do que vossa mercê tenha feito? Duvido que isso possa ocorrer. – As palavras da princesa eram frias, suas defesas em ação.

– Poderia dar licença dos meus aposentos? Ou a etiqueta não lhe fora ensinada? – Jungkook interveio. – Talvez eu deva-lhe dar algumas aulas, somente assim aprenderá que só se entra nos aposentos alheios, quando lhe és convidado. O que agora, não lhe vem ao caso.

Taehyung ignorou o príncipe, virando-se para a jovem.

– Por favor, deixe-me explicar, não és nada disso do que estás a pensar, bom, em parte não.

– Está acabado, tudo – Ela disse mirando Taehyung com desdém, e as lágrimas vieram rápidas, incontroláveis e completamente constrangedoras, ela não queria dar aquele gostinho a ele, mas não tinha controle sobre suas emoções.

– Não está, dei-me está chance de explicar-lhe. – Ele insistiu. – Certamente, não há palavras para redimir-me dos meus atos, porém, acredito eu, que vossa pessoa não esteja em perfeito juízo para querer tomar decisões precipitadas.

Jungkook que ali estava, não conseguia entende o diálogo, afinal, eles eram irmãos, entretanto, porque ele não sentia esse tipo de afeto na conversa de ambos? Aparentavam-se mais como amantes a discutir a relação.

Ela sustentou os olhos castanhos resoluto daquele que traíra tão vergonhosamente, e afirmou:

– Nunca tive tanta certeza das minhas escolhas. Saia, antes que eu perca a paciência.

– Não pode fazer isso comigo – A irritação permeava o tom dele.

– Estás surdo? Não escutastes a sua irmã? – A voz grossa de Jungkook soou como advertência.

– Volte para o que estava fazendo, até porque vossa pessoa encontrava-se ocupado demais a minutos atrás. – Alfinetou ela, sua decepção era mais que clara.

Percebendo a frustração nos olhos da jovem, ele saiu do quarto. Diante da tristeza dela, ele sentia-se um completo imbecil, e por mais que fisicamente ele não demonstrasse abalado, seu interior estava devastado. Nunca se arrependera tanto de uma atitude como agora, contudo, não desistiria tão fácil. Josefina estava destinada a ser dele, e não seria por um mísero erro, que ele a perderia.

– Vossa alteza, estás bem? – Jungkook indagou, mesmo sabendo a resposta.

Ela balançou a cabeça negando.

– Posso pedir-lhe um favor, milorde?

Ele assentiu.

– Eu vou para meu quarto, fale ao seu irmão que eu não me sinto muito bem, não quero vê-lo dessa forma. Estou muito cansada para fazer qualquer coisa hoje. – Ela professou o pedido.

– Não precisa se preocupar, falarei sim, ele entenderá. Apesar dele ser meio cabeça dura, sabe respeitar os espaços alheios. – Ele proferiu.Ou talvez, não tanto” ele pensou melhor, conhecendo bem o irmão que tinha.

– Obrigada… por tudo. – Ela agradeceu, curvando-se precisamente, logo, deixando-o sozinho.

 

[...]

 

 

Jin entrou nos aposentos de sua esposa, sem alguma cerimônia, em mãos carregava uma bandeja, recheada de frutas, pães, suco, entre outros petiscos.

– Como não quer ficar doente, se nem come as refeições nos horários certos? – Ele advertiu com veemência, a preocupação reinava em seus olhos, mesmo que de maneira mínima.

– O que estás fazendo aqui? – Josefina indagou, observando-o, os olhos cheios de tristes emoções, quais ele não gostava de ver, não na face daquela jovem.

– E ainda perguntas? Estou aqui para alimentar a minha esposa, já que a mesma não o faz. Anda, diga, “ah” – Ele falou colocando a bandeja em cima da cama, e sentando-se ao lado, pegando uma colher do mingau e levando-a até a boca da princesa.

– Pare com isso, por favor, se quer que eu me alimente, tudo bem, tentarei o fazer, porém, não sinto fome alguma. – Ela falou desanimada. – Não sei nem porque se deu ao trabalho de vir até aqui, quando poderia mandar uma das escravas.

– Eu também não sei.. – Ele articulou parecendo pensar por um tempo – Mas, já que estou aqui, não saio até vossa pessoa comer tudo, afinal, minhas atitudes não podem ser em vão.

– Não precisa, sério, seus atos honrosos serão anotados, milorde – Ela disse virando a cabeça para o lado. Provavelmente seu rosto estaria inchado de tanto que chorara. – Gostaria que me desse a licença de deixar-me em paz?

Sim, sim, exatamente, eu estava fazendo isso por sentimento de obrigação e honra”  Pelo menos, era isso que ele queria acreditar. “Mas por que… Eu me sentia tão estranho por vê-la assim, por vê-la chorar todos os dias desde que havia se tornado minha noiva, eu era tão ruim assim? Para ela sempre dá desculpas para evitar-me.. O que me falta para ela não querer-me?… Eu havia feito alguma coisa? Será que o lacaio tinha razão? Será que o seu coração já pertencestes a outra pessoa? Por que eu estou me importando com essas coisas? Por que quando Jungkook contou-me que ela estava se sentindo mal, eu não hesitei em vir visitar-lhe? Perguntas e mais perguntas rodeavam a cabeça do redentor.

– Não quero – Jin falou, ignorando a sugestão. – Coma, preciso de uma esposa saudável para me dar herdeiros.

– Então, creio que não será eu, vossa pessoa nunca me terá – Ela rebateu, cobrindo-se dos pés a cabeça com o cobertor. – Quer ficar aí? Fique, não lhe empatarei.

Uma veia saltou da testa do Rei, ela estava provocando-o.

– Tudo bem, morra de calor com esse vestido quente debaixo da coberta – O rei deu de ombros.

– Vai mesmo me obrigar a deixar meus aposentos? – Ela falou descobrindo-se.

– Vossa alteza, acredito eu que sua pessoa não irá a lugar algum – Ele falou pausando por um tempo, seu olhar era penetrante –  Pois, não importa onde for, eu a encontrarei. E da próxima vez, não serei tão compreensivo como neste momento.

Ela bufou.

– Tá, se eu comer, vossa pessoa aceitará minhas sugestões de bom grado? – Ela disse contragosto.

– Sim – Ele deitou-se na cama, virando-se para ela, observando-a comer.

Ela pegou a colher colocando-a na boca, logo, fazendo uma careta feia.

– Não é possível que esteja tão ruim assim, foi a melhor cozinheira que temos que preparou o mingau – Ele falou – Deixe-me provar.

Jin pegou a colher, experimentando, em seguida, falando:

– Entendo porque falou com seu irmão para fazer teatro, acho que é de família, senhora hipérbole.

– Pelo menos eu sei ter modos a mesa – Ela riu apontando pra lateral da boca dele – Tá melado aqui, milorde.

Tão linda sorrindo, tão ingênua, tão forte, tão diferentes das outras mulheres, só de imaginá-la embaixo de mim, minha libido treme-se por inteiro” Jin balançou a cabeça, afastando os pensamentos, que lutavam a invadir-lhe.

Ele passou as mãos pelos cabelos, coçando a garganta.

– Poderia me ajudar? – Jin falou baixo.

– Para tentar seduzir-me? Não, muito obrigada – Ela disse terminando de comer tudo que encontrava-se na bandeja.

– Quem diria, isso era porque não sentia fome – zombou ele. – O que há de tão devastador assim em mim, para vossa pessoa negar-me com tanto afinco?

– Quer mesmo que eu liste? – Ela falou. – Primeiro, vossa alteza és um devasso libertino, não pensa em mais nada além de levar-me para cama, segun..

– Deve ser porque há coisas boas que a vida tem nos oferecer são um tanto quanto prazerosas? – Ele falou sugestivamente. – Se quiser, posso lhe apresentar essas pequenas divindades.

– Que tal em outra vida? – Ela falou sorrindo, seu sorriso repleto de ironia. – Não me entregarei a alguém que deseja apenas o meu corpo.

– E se entregará a quem? Ao príncipe encantado que lhe encherá de amor? Milady, vossa mercê estarás casada comigo em alguns meses, o amor? Ele és apenas uma desculpa que o ser humano inventa para suprir sua necessidade carnal. Quer palavras bonitas? Não se preocupe, posso lhe dar, garanto a vossa mercê, não serás uma noite que esquecerás tão fácil se me conceder. Não lhe tocareis a força, minha linda, só preciso do seu consentimento – Jin falou sincero. Ele a desejava, não havia porque negar isso. Mas amor? Isso era algo impossível de acontecer, não depois daquilo..

– Pois bem, continuo com minha decisão. – Ela proferiu firme e forte.

– Se mudar, sabes que é só me chamar – Ele sorriu de canto, pegando a bandeja e saindo do quarto, por último, dando uma piscadela para princesa.

 

 

[…]

 

Algumas horas haviam-se passado e a  conversa com o rei, rondava a cabeça da jovem princesa, e os acontecimentos recentes com Taehyung também. De fato, quem ela ama, foi quem mais lhe decepcionou, talvez ele tivesse razão. Amor certamente não existia. Ou se existia, por que era tão doloroso? Seu destino já estava selado de qualquer jeito, se era pra ela tomar alguma decisão, ela tomaria, estava decidida a não sofrer mais por amor. Kim Seokjin poderia não ser a melhor pessoa do mundo, mas talvez ele a ajudasse a esquecer as memórias dolorosas que vagavam a sua mente.

Ela caminhou rapidamente até o quarto do Rei, tinha dois guardas na frente, que logo lhe deram passagem. Após fechar a porta, ela encontrou-se com Jin, ele encarava-lhe com o semblante confuso.

Faça-me não me arrepender dessa escolha, faça-me sua.



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