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História Paradise - I can be your hell


Escrita por: tidesftdallas

Notas do Autor


OIE LINDAS
COMO VCS TAO?????????
GENTE!!!!!!!!!!! CES TAO VENDO QUE EU VOLTEI RÁPIDO??? PODEM SOLTAR OS SINOS DE ALELUIA PORQUE SIM, EU TO DE VOLTA ANTES DE DUAS SEMANAS!
É pra glorificar de pé, falai ]as~]ãs
]~sa
aãsas]
AHHHHHHHHHH, QUERIA AGRADECER AQUI DESDE JÁ OS COMENTÁRIOS DE VOCÊ NO OUTRO CAPÍTULO... PRIMEIRAMENTE, POR CONTINUAREM AQUI. SEGUNDAMENTE POR SEREM TÃO INCRÍVEIS, MARAVILHOSAS E ME DAREM TANTA FORÇA
AMO VOCES DO FUNDO DO CORE
E MAIS UMA COISA, CES VAO TER QUE ME PERDOAR NESSE CAPITULO PQ TEM ANOS Q EU NAO ESCREVO, EU DESAPRENDI GENTE, SERIÃO

Capítulo 32 - I can be your hell


 Dois pares de olhos castanhos me fitavam enquanto eu dançava ao som de alguma dessas músicas pops que eu não sei mais o nome. Jack tentava disfarçar enquanto conversava com a Madison e Sammy me encarava de verdade, sem ter qualquer motivo aparente para querer disfarçar.

Meu quadril se movimentava sozinho e eu nem mais sentia o gosto do álcool que ingeria.

- Achei que você tinha parado de fazer isso com as pessoas, Armstrong. - Sam se aproximou mais de mim e sussurrou com a boca na minha orelha.

- Fazer o quê, Samuel? - o encarei sorrindo de lado.

Eu sabia exatamente o que estava fazendo. E estava dando certo, sempre dava. Eu não precisava ter que fazer muita coisa para chamar a atenção que eu queria.

- Você sabe. - disse de volta. - Dança comigo.

Ele não esperou que eu respondesse e colou nossos corpos, colocando as mãos no meu quadril. A distância entre nós era mínima, e eu já sentia o cheiro dO álcool da respiração dele e da minha se fundirem. Meu quadril se mexia de maneira lenta e devagar, roçando nossos corpos.

Sammy acompanhava meu corpo, cada passo, até quando eu ameaçava descer até o chão. Uma de minhas pernas já estava entre as dele e ele mordiscava minha orelha de leve, me provocando.

- Sabe, Samuel. Achei que você fazia melhor que isso.

- Nós já passamos da fase do Samuel, Jad. - disse dando um apertão bem descarado na minha bunda.

Eu ri e ele aproveitou o momento para me segurar pela nuca e me beijar. Uma de suas mãos deslisava pelas minhas costas, enquanto a outra puxava meu cabelo com força. Eu deslisava as mãos pelo seu abdômen, percebendo a diferença clara entre aquilo e o que aquilo era há quatro anos.

Ele sorriu e mordeu meu lábio inferior.

- Você vai ter que continuar com isso até o final hoje à noite, Armstrong.

- Eu não começo nada que não possa terminar, amorzinho. - falei apertando a bunda dele. Ele deu um pulo de susto, mas me olhou como se fosse me comer ali e agora.

Eu ri dele, enquanto sentia que alguém me encarava. O rosto de Jack se fechava em uma expressão estranha. Eu sabia que ele estava com ciúmes, só não sabia exatamente porquê. Dei um tchauzinho para ele, para mostrar que eu achava a situação hilária.

Sam arqueou as sobrancelhas para mim.

- Vocês ainda não estão se falando?

- E por quê voltaríamos a nos falar?

- Você tem que parar com essa mania de me tratar como se eu fosse burro. Assim você me decepciona, Jad.

- Você tem que parar de ser tão bebê chorão, Samuel. - eu ri e lhe dei um beijo na bochecha.

Ele sussurrou um “Só isso?” e nós começamos a nos beijar de novo.

Quando eu dei por mim, sua mão já estava na minha bunda e a outra passeava por todo o meu corpo. Meu vestido tinha subido mais de 10 centímetros e eu tenho certeza que meu cabelo estava tão desgranhado quanto o de Sam estava.

Sua boca subia e descia do meu pescoço até o meu colo, deixando a certeza que de que o meu corpo se lembraria daquelas marcas amanhã. Minhas mãos estavam por dentro da sua cabeça, arranhando seu abdômen de leve.

- Jad, nós precisamos sair daqui. - disse com a boca ainda colada na minha.

- Eu sei.

Ele se desgrudou de mim com dificuldade e me deu a mão para que pudéssemos sair dali logo.

O único problema era que um círculo havia sido formado ao nosso redor, e vários pares de olhos nos encaravam simultaneamente, como se apreciassem um show. Eu quis mandar cada um deles para merda, mas antes que eu pudesse, a mão de Sam foi arrancada da minha com uma brutalidade súbita.

As pessoas começaram a fazer um coro de “Briga, briga!!” antes que eu pudesse ter a certeza do que estava acontecendo ali.

Um outro par de braços me puxou e me segurou, para que eu não pudesse fazer nada.

- Não me mata, mas eu sei que se eu não segurar, você vai entrar no meio. - Johnson disse com dificuldade, mal conseguindo me manter no mesmo lugar.

Jack e Sam estavam na nossa frente se atracando. Pelo que eu entendi, Jack tinha desviado o primeiro soco e o retardado do Samuel não conseguiu ficar sem revidar. Se aquilo tudo era por minha causa, eu não fazia a mínima ideia. Jack não tinha mais o direito de brigar por minha causa ou por mim. Não que o Sammy tivesse, apesar dele com certeza acreditar que tinha esse direito.

Jack acertou um soco de novo, fazendo o nariz de Sam começar a sangrar. Ele passou a mão no sangue, como se aquilo fosse parar o sangramento e seu rosto se transformou num ódio e rancor que eu nunca tinha visto antes. Ele revidou com um soco no olho de Jack, fazendo com que sua sobrancelha começasse a sangrar. Eles gritavam coisas que eu não conseguia entender de onde estava. A única coisa que eu consegui distinguir meio àquela gritaria toda era meu nome e eu não estava nenhum pouco feliz por aquilo.

- Johnson se você não me soltar agora para que acabar com essa palhaçada quem vai te dar um soco sou eu. - falei tentando me desvencilhar. - Você tem que acabar com essa palhaçada.

- Na verdade, eu tava ansioso por essa briga há um tempo. Vamos deixar mais. - ele me lançou um olhar cúmplice e um sorriso, que eu não tinha entendido e nem tinha achado graça nenhuma.

A briga só acabou quando um segurança da boate chegou e expulsou todo mundo. Eles demoraram uns dez minutos para segurar os meninos e para fazer com que eles se dirigissem para saída da boate sem continuar a se atracar.

Do lado de fora, Jack estava sentado no chão. Madison estava de pé ao seu lado, o xingando de vários nomes, mas no final, ela só queria saber o motivo. Assim como eu.

Sam estava apoiado no carro, com Nate e outros meninos ao seu redor. Decidi ir até Jack primeiro.

- Gilinsky – gritei enquanto ele levantava o rosto para me encarar – Você é retardado ou o quê?

- Ou o quê. - ele disse irônico. Uma de suas mãos ainda tentava estacar o sangramento da sobrancelha. Por um momento eu parei e me lembrei de todas as vezes que eu fiz seus curativos após uma briga. Agora ele tinha a Madison.

- Sua mãe nunca te ensinou que você não pode sair batendo nos outros só porque tá com ciuminho?

- Não é ciúmes. - ele revirou os olhos. - Você não entende.

- Não entendo mesmo. - cheguei mais perto dele. - Você já saiu da minha vida uma vez, você não vai entrar nela de novo agora. Não se mete mais no meu caminho. Não se mete com quem eu beijo ou com quem eu transo ou com os meus amigos. Você não tem esse direito.

- Não tenho? - ele arqueou as sobrancelhas, fazendo um careta de dor em seguida. - Você também não tem o direito de me pedir nada, princesa.

Madison pigarreou do nosso lado, me olhando com uma expressão estranha, como se quem fosse começar a me atacar fosse ela. Eu quis rir, mas eu já estava esgotada. Todo o álcool que eu bebi tinha parado de fazer efeito de repente, e eu só desisti de tentar ter uma conversa civilizada com o Gilinsky.

{...}

Um par de olhos castanhos me cercava enquanto eu terminava de ajeitar minha jaqueta e colocava os óculos de sol. Não tinha nem meio segundo que eu havia tocado a campainha, mas a garota já estava na porta, me fitando com a maior cara de bunda do mundo.

- Oi para você também, pirralha.

- Aonde você tava? - Maria me olhou arqueando as sobrancelhas, meio com repulsa. - Se você me disser que passou a noite na casa do Sammy de novo eu vou ser obrigada a te dar um soco.

Eu realmente tinha passado a noite na casa de Sam. Mas ela não precisava mesmo saber de nada daquilo.

- Irmãzinha, dá onde é que você tira essas coisas? Acho que eu vou ter que pedir as empregadas ou alguém para tirar Netflix de você, tá assistindo muito filme maior de 18.

Maria soltou uma gargalhada falsa e grave, mas não desviou o olhar.

- Não vou nem discutir, Jack ainda me conta as coisas que você insiste em não contar.

- Maria, a gente tem um trato.

- Tá bom, eu sei que não posso falar dele na sua frente mas você não facilita, né! Chegando atrasada por estar com um cara babaca, que você nem gosta... Se fosse pelo Jack, eu entenderia. - ela soltou o ar que estava prendendo e parou de fazer uma cara estranha – Você nem reparou na minha peruca nova hoje.

Eu parei para encará-la. A de hoje era loira e longa, bem no estilo Hannah Montana. Nas primeiras vezes em que ela me mostrava uma peruca nova, eu tinha vontade de chorar. Agora, eu estava acostumada. Eu não tinha mais seus detalhes médicos, já que Will – nosso pai – não quis mais me contar nada. A única coisa que eu tinha autorização era para pegar a menina esporadicamente.

Ele ainda continuava sendo um pai terrível, principalmente para ela.

- Eu já tinha visto, Hannah. Qual o próximo passo? Vai sair por aí cantando Best Of Both Worlds e fazendo turnê? - eu ri enquanto puxava a porta para ela entrar no carro.

- Odeio seu senso de humor matinal. - ela revirou os olhos esverdeados e voltou a me encarar. - Não vou nem revidar porque hoje tenho uma surpresa para você.

Eu odiava surpresas, ela sabia.

O plano era bem simples, a gente ia pegar o Johnson na casa dele e depois íamos ao parque. Não precisava de surpresas, nem complicações, nem nada.

 

- Pode deixar que eu desço para chamar. - ela disse empolgada, quando paramos na porta da casa dos Jack's.

É claro que eu não ia descer, não para dar de cara com o Gilinsky.

- Não demora, pirralha.

Ela mostrou o dedo do meio para mim e seguiu. Demorou quase um ano lá dentro, e quando voltou, me trouxe a bicha loira e a falsiane.

Gilinsky entrou no meu carro, no banco da frente, sem nem me explicar ou falar nada. Eu o encarava por cima do meu óculos escuro, observando os estragos da noite passada e esperando ele falar alguma coisa. Mas se contentou em só sorrir sem mostrar os dentes.

- Oi para você também, amorzinho.

- Não me chama assim. - revirei os olhos e busquei a Maria no banco de trás – O que é que você pensa que fez?

- Eu? Nada, irmãzinha. - ela riu – Hoje também é o dia que o Jack passa comigo, e como eu não posso dispensar você, porque você sabe, você é minha irmã e tudo, tive que trazer ele. Você não se importa, não é? - ela piscou os olhos, fazendo uma cara de cínica que eu conhecia.

- Johnson – o encarei, enquanto ele sentava do lado da Maria no banco de trás – Você perdeu a vontade de viver ou algo do tipo?

Gilinsky riu alto do meu lado.

- Não aja como se você não estivesse amando minha presença aqui, morena. - ele piscou para mim – Aliás, só você aqui que está incomodada com essa situação toda. E como ela não vai mudar, pelo menos não agora, sugiro que você se acostume. - ele deu um tapinha na minha coxa, como se esperasse que isso me acalmasse.

O choque que passava pelo meu corpo quando ele me tocava ainda estava ali. Eu tive que respirar fundo.

- Tudo bem. - tirei os óculos de sol para encarar melhor os dois que estavam na parte de trás. - Não pensem que não vai ter troco.

[...]

Tinha mais ou menos meia hora que chegamos no parque e nesse mesmo período de tempo, eu estava me sentindo deslocada. Aquela era a primeira vez em seis meses que eu, Jack e Johnson estávamos no mesmo lugar sem que eu e Jack estivéssemos nos estapeando. Era estranho, como se alguma coisa estivesse completamente errada.

Terminar uma amizade tendo amigos (e família) em comum era difícil. Eles tinham piadas internas novas, algumas eu entendia e outras nem queria entender.

Jack soltou uma risada alta, o que me obrigou a olhar pra trás e ver que ele tinha acabado com o Johnson naquele negócio do martelo que você bate para medir a força.

- Johnson, você vai ter que aceitar que é o mais fraco. Desiste. - Maria deu um tapinha nas costas dele.

Eu me afastei por meio segundo, parando para pensar em como eu poderia fazer para dar um perdido neles. A verdade é que ficar tão perto assim do Gilinsky ainda me fazia lembrar de quando a gente conversava o tempo todo. E me lembrava como a sua sequência de atos era ilógica.

Me sentei em um banco perto dali e parei para olhar as mentions do Twitter.

- Armstrong, Armstrong, quando é que foi que você parou de ser social? - Gilinsky riu alto, me dando um susto e se sentando ao meu lado.

- Eu sou quando eu quero ser. - pisquei para ele, tentando parecer indiferente.

- Você sabe que ela armou para nós dois hoje, né?

- Eu conheço a irmã que eu tenho, G. Mas parece que deu bem errado.

- Depende do seu ponto de vista. - ela sorriu mostrando os dentes – Ela tá se divertindo, Johnson tá se divertindo, eu tô me divertindo...

- E eu só quero ir embora.

- Para uma garota esperta, você tá se mostrando bem retardada. - ele arqueou as sobrancelhas grossas. O corte da noite de ontem se tornou evidente e eu finalmente pude ver o quão profundo aquilo estava.

- Gilinsky, eu não dirigi dez quilômetros contra a minha vontade para ainda ter que aguentar você me chamando de burra.

- Tá bom, desculpa. - ele suspirou, fitando meu rosto – A verdade é que eu vim te pedir uma trégua. Eu sei que não devia ter sumido e que eu sou um babaca, mas você também é. E já que a gente tá aqui hoje, a gente podia aproveitar. - ele olhou para minha boca e depois desviou o olhar para cima de novo.

- Não sei bem se gosto do jeito como as suas tréguas funcionam.

- Até parece que eu sou um maníaco que vai encontrar um jeito de fazer isso virar uma cena de filme pornô.

- Na verdade, é bem a sua cara. - nós dois rimos – Acho que eu dou a trégua se você me explicar.

- Explicar o quê? - perguntou, mesmo já sabendo a resposta.

Eu revirei os olhos, preferindo não responder.

- Você vai me achar mais babaca ainda.

- Gilinsky, encara os fatos de uma vez, não tem como piorar.

Ele balançou a cabeça e me levou para um lugar ainda mais afastado de tudo. Eu não conseguia mais ver a Maria, nem o Johnson.

- O que você quer saber exatamente?

- Vai me responder tudo?

- Eu respondo qualquer pergunta sua, mas você tem que aceitar sair comigo depois.

- Você tem namorada.

- Não disse que tava te chamando para te pegar.

- Não sei porque conversar com você tem que ser tão difícil. - rolei os olhos de novo, soltando um ar que eu nem sabia que estava segurando.

Jack me olhou meio triste, mas não disse nada.

- O que aconteceu de verdade no natal?

- O nosso empresário ligou e disse que a gente tinha que voltar com urgência porque precisavam da gente.

- Essa parte todo mundo sabe, Jack. - rolei os olhos.

- A gente ia começar uma turnê pela Europa e eles adiantaram.

- E isso era motivo para parar de conversar comigo misteriosamente?

- Eu... Não, não era.

- E teve um motivo?

- É... meio que teve. - suas pernas faziam um movimento sincronizado, batendo no chão de tempos em tempos. Ele estava ansioso.

- Jack, se você vai enrolar e não vai contar a história toda, não sei nem porque eu perdi o meu tempo. - fiz menção de levantar, mas ele me segurou pelo braço, me impedindo.

- Me disseram que se eu quisesse de verdade continuar seguindo a carreira, eu teria que deixar você de lado. Porque a sua imagem... a imagem de nós dois juntos, não era boa para minha carreira.

Meu queixo caiu por meio segundo. Então era isso. Mandaram ele escolher entre mim e a carreira, e ele escolheu a carreira. Eu não sabia o que deveria falar, fazer ou agir.

Ficar sem saber o motivo dele ter desaparecido começava a me parecer uma ideia melhor.

- Você não vai falar nada? - ele me olhava inquieto e ainda segurava a minha mão.

- Eu já posso ir embora? Você já pode me soltar? - falei no maior tom de ironia que eu consegui.

- Você não vai me perguntar mais nada?

- Eu... Não tô mais afim, Gilinsky.

O seu olhar me percorreu de novo, analisando cada centímetro meu. Eu não sabia mais como reagir perto dele, como fazer para não reabrir a ferida que eu custara a fechar.

- Eu não acredito em você.

- O que você quer que eu pergunte mais? O que você quer que eu diga? Se você ainda não aprendeu, eu tenho muito amor próprio e não vou ficar mais me rebaixando e jogando minha dignidade no lixo porque você preferiu a carreia a mim. Eu entendo. Só que o Jack que eu conheci não faria isso. E essa coisa – apontei para ele – Eu realmente não estou nenhum pouco interessada em conhecer.

- Eu tinha esquecido do quanto você consegue ser dramática quando quer – rolou os olhos – Eu não sei como te explicar isso sem parecer mais idiota do que eu realmente fui. A gente tava com tudo pronto... O EP, as turnês, eu não podia acabar com tudo. Eu sei que isso é egoísta e babaca e que eu sempre erro.

Eu não consegui responder.

Nós já passamos por muita merda. Eu costumava achar que ele era um tsunami e eu o Katrina, que nossos estragos sempre seriam maior que nós mesmos, mas que apesar de sempre nos magoarmos, nada seria suficientemente forte para destruir o inferno e paraíso astral que vivíamos. Mas talvez isso tenha superado todas as vezes.

- Jad... - ele olhou para mim, obrigando-me a encará-lo de volta – Você parou de perguntar depois da primeira semana, você superou tão rápido. E eu sei que eu fui um babaca, eu senti a sua falta à cada segundo desses seis meses. E eu sei que eu mesmo me condenaria ao inferno por partir seu coração assim, mas, se existe mesmo um inferno, você está tão condenada à ele quanto eu. Você prometeu uma vez que seria o fantasma que me assombraria para sempre. Promessas não se cumprem sozinhas.

- Jack, você perdeu a moral de falar sobre promessas a serem cumpridas.

- Eu sei... Mas você ainda não entendeu o ponto que eu quero chegar.

- Talvez você também não tenha entendido o meu. Você não quebrou meu coração. - o encarei – Você me decepcionou, é diferente. Como melhor amigo, você foi o pior inimigo que eu já tive. Além do mais, qual é o objetivo de me explicar isso tudo agora? Qual o objetivo de brigar por minha causa? Não é só porque eu vim morar na sua cidade que você finalmente tem que perceber que eu existo. Você fez um trabalho maravilhoso em me ignorar, amorzinho. Por favor, vamos continuar com isso.

- Eu não quero mais te ignorar.

- Eu posso fazer isso por você.

- Então é isso? Você não vai me deixar terminar de explicar?

- Ah... Adivinha? - fiz a melhor voz irônica que eu consegui.

- Você só se esqueceu de uma coisa... - ele sorriu de lado – Eu sou um inferno quando quero alguma coisa.


Notas Finais


É ISSO BEIJO
ME CHAMEM NO TWITTER @tidesftdallas
CÊS MORAM NO MEU CORE PRA SEMPRÃO <333333333333333


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