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História Paradise - Our birthday


Escrita por: tidesftdallas

Notas do Autor


OLA AMORZINHOS
TIA MARI VOLTOU P VCS E TA COM SAUDADONAS
Eu sei que eu falei que não ia demorar e demorei MAS VOLTEI
EU SEMPRE VOLTO NÉ KRIDAS
por vcs
pq amo vcs
e amo essa fic, nao consigo me desfazer nela nunquinha
troquei de user no tt, agora é @gilinskysgypsy
E SÓ UM AVISO: JA FORMEI O 3o ANO E TO DE FÉRIAS
(OU SEJE, TEMPO PARA ESCREVER)
OBG @DEUS @UNIVERSO

Capítulo 33 - Our birthday


 Acordar – e dormir, principalmente dormir- tem sido uma tormenta. O sol invadiu o quarto, me fazendo levantar da cama que eu acabara de deitar. Aquela era a primeira vez em muito tempo em que quem dividia a cama comigo não era um homem – ou Sammy. Não que ele soubesse dos outros.

Maria ainda dormia ao meu lado, fazendo um barulho sufocante, apesar de doer em mim, aquela era a única prova que ela continuava viva. A peruca pendia na cabeça, deixando a mostra os tufos de cabelo que restaram. Eu não fazia ideia se o tratamento estava dando resultado, mas esperava que estivesse.

Meu celular vibrou no bolso.

“Preparada?”

Era o Johnson. Não acredito que eu tinha me esquecido do meu próprio aniversário. Quem esquece do próprio aniversário?

A campainha tocou e a bicha loira apareceu. Se eu aprendi alguma coisa nesse ano todo, é que algumas pessoas valiam a pena.

- Eu sabia que você ia esquecer e ia dormir. - Johnson revirou os olhos. - Se fosse alguma coisa realmente importante, como uma entrevista ou um show, você seria demitida.

- É para isso que eu contrato alguém para me lembrar dessas coisas, duhhh.

- Você já tem dinheiro para isso? - J revirou os olhos. - Não acredito que você vai ficar mais rica que eu.

- Você devia ao menos parecer feliz pela sua melhor amiga, Jack.

Ele me encarou e me deu um abraço. Eu sabia que ele estava feliz, mas também sabia que ele estava se matando por não ter me explicado a história toda do Gilinsky antes, mas eu já o perdoei por não ter me contado.

- Então... Aquela coisa ali na sua cama é um homem novo ou o Sammy? Se for o Samuel eu juro que vou embora agora e nunca mais coloco os pés aqui dentro.

- Jack, você tem que parar de passar tempo com aquele seu projeto de amigo, até seu jeito de fazer drama já tá igual o dele.

- Falando em amigo...

- Johnson!! - o repreendi antes que ele continuasse. Eu sabia que mais uma história sobre como o Gilinsky estava afundado com o marketing e contrato estava prestes a ser contada.

- Calma. Eu só ia falar que vamos dar uma festa hoje.

- Você e o Gilinsky?

- Não só a gente... Todo mundo. Shawn, Cameron, Nash... E até a Lívia vai vir de Nebraska para isso. A gente achou que vocês dois mereciam uma comemoração digna.

Eu havia esquecido. Não só de mim, mas dele. Os dois retardados melhores amigos que nasceram no mesmo dia, do mesmo ano. Eu não sabia a hora em que ele nasceu, mas sabia que não seria surpresa nenhuma se o mapa astral do Gilinsky fosse exatamente a cópia do meu.

- Eu não tô no clima, JJ. Eu odeio comemorar aniversários, daqui a pouco as rugas aparecem, a bunda cai e a capacidade de abrir as pernas para quem eu quiser também...

- Você sabe que dá motivo para te chamarem do que chamam quando você fala assim, né?

- Johnson, minha perereca nasceu livre por um motivo. E ela vai continuar livre e eu falo dela como e o quanto eu quiser. Se não gostou, tapa o ouvido, linda.

Jack revirou os olhos e se sentou.

- Odeio quando você acorda com esse humor e me dá a certeza de que vai ser um longo e tortuoso dia.

[…]

Houve um tempo em que eu pensei que Shawn e eu nunca pudéssemos ser amigos, principalmente depois de uma aposta idiota na qual eu o deixei completamente pelado na praia. Mas hoje, ele veio me buscar para festa. Na verdade, não só para ela.

Mendes me levava as festas para cantar, deixava que eu abrisse seu show e nossa gravadora era a mesma. O que significava que eu passava mais tempo com ele do que com qualquer um dos meninos.

- Por quê diabos você ainda não tá pronta? - Shawn me encarou de cima a baixo quando eu abri a porta.

- Eu acho que dessa vez eu passo, Mendes.

- Jad querida, você sabe que a sua presença é fundamental para outra briga espetacular. Os meninos e eu, nós queremos ver sangue. - ele riu e se jogou no sofá da minha sala, sem nem pedir licença quando passou por mim. - Eu apostei no Gilinsky e em você, claro. O Jack malha, enquanto o Sam só fuma, então é bem claro para mim quem vai se ferrar... E sobre você e a Madison... Olha o seu tamanho e olha o dela!

- Realmente, se eu encostar um dedo na Barbie, ela quebra.

- Você não pode se deixar levar por aquela cara, fiquei sabendo que o irmão dela é de uma gangue super perigosa aqui de LA, acaba com a sua cara quando quiser.

- Tenho medo até de perguntar como você sabe dessas coisas.

Shawn sorriu e tirou o celular do bolso.

- Talvez eu faça parte de uma delas.

- Talvez eu faça parte, você é muito amorzinho.

- Eu sou o capeta, milha filha. E por falar nisso, você tem trinta minutos para dar um jeito nessa sua cara horrorosa. Eu tenho uma surpresa para você hoje então você tem que ir.

- Eu odeio surpresas.

- Eu sei.

Shawn riu de novo, enquanto digitava uma mensagem no celular. Ele fez aquele sinal esquisito de “Tô de olho em você” e eu corri lá para cima.

[…]

Eu não me dei conta de quanto tempo havia passado desde que eu chegara ali, mas acho que muito. Os meninos estavam loucos, como de costume. Sam não estava ali, nem a Madison, o que parecia tudo uma armação, mas eu não ligava. A casa estava cheia de garotas com os corpos pintados que eu nunca vira antes. Era uma festa Neon. Todo mundo tinha uma tintura colorida espalhada pelo corpo, menos eu. Lívia tentou me pintar, mas eu não estava no clima.

Não hoje.

- Feliz 19, Armstrong. - uma voz rouca ressonou atrás de mim, fazendo com que eu me virasse.

- Feliz 19, Gilinsky.

Eu havia procurado o canto mais afastado da casa para me embebedar sozinha e pensar em todas as coisas que aconteceram no último ano. Eu mais perdi do que ganhei, o que já era de se esperar devo a instabilidade dessa metamorfose ambulante em que me tornei. Mas ainda assim, não consigo acreditar.

Eu o fitei por meio segundo.

- Você não consegue evitar, né? -  se sentou ao meu lado na grama, pegando a garrafa de tequila da minha mão. - Aliás, não entendi esse interesse repentino por tequila se vodca sempre foi a preferida. - ele apontou para a garrafa na minha mão e fez menção de pegá-la para si.

- Talvez a sua, G. A minha preferida é qualquer coisa com teor alcoólico o suficiente para me fazer perder os sentidos.

- Samuel tá te dando muita dor de cabeça ou, como sempre, você veio refletir o ano?

- Sammy é uma gracinha.

- Tirando o fato de que você vai quebrar o coração dele, ele é ótimo. Aliás, nem tento avisar mais. Ele acha que é ciúmes porque ele transa com você e eu não.

Eu cuspi o líquido da minha boca e ri. Aquela era a primeira vez em seis meses que tive vontade de rir com ele.

- Você conhece as regras, G. Se eu abrir as pernas, com certeza não vai ser para perder um coração.

Jack riu.

- A não ser que você já o tenha perdido, amorzinho. - ele arqueou as sobrancelhas – Você sabe que perdeu para mim.

- Estou começando a achar que você gosta de ser rejeitado, Gilinsky. As vezes em que eu falei que não estou interessada não foram suficientes?

- Talvez eu me sinta lisonjeado por ser rejeitado por você, mesmo sabendo que no fundo, você tá doida para descobrir a cor da minha cueca nova. - ele riu de novo e o encarei – Eu tô brincando, pirralha.

- Aposto a minha vida que é preta. É sempre preta.

- Talvez eu tenha mudado a minha cor favorita.

- Concordo que você muda de opinião mais rápido e fácil do que eu troco de roupa mas se tem uma coisa que nunca vai mudar é essa cor.

- A vida passa rápido demais para você ficar mandando indiretas desse jeito, Jad.

- Eu não consigo evitar se não suporto mais ficar perto de você.

Ele se inclinou para trás e se apoiou sob os cotovelos para me encarar. Suas sobrancelhas arqueadas chamavam a atenção. Tão pretas, tão grossas.

- Eu poderia fazer o discurso de mentir para si mesmo é sempre a pior mentira mas eu sinto a sua falta.

- Eu poderia fazer o discurso do te perdoo, mas as coisas não são tão fáceis assim.

Jack tomou um outro gole da tequila.

Era nosso aniversário. Nosso aniversário. E eu estava ocupada me embebedando na grama com alguém que desistiu de mim há meses. O quão patética eu me tornei?

2 anos antes...

- É sério, Jack. Eu não quero nada.

- Eu não tô falando que você precisa me dar alguma coisa, só estou te avisando que vou dar um presente.

Ele se deitou ao meu lado na cama e olhou para o telhado. Estávamos quase formando o terceiro grau e meu teto ainda tinha ursinhos coloridos nas paredes. Eu sei que ele estava os analisando sem nem precisar me falar.

- Odeio você ter que fazer aniversário no mesmo dia que eu. Odeio.

- Nossos pais podem ter marcado de transar no mesmo dia, na mesma hora, para gerar a dupla perfeita, você nunca vai saber.

- Aposto que foi alguma macumba do universo para destruir a minha vida.

- Você não pode admitir que me ama nem no dia do meu aniversário? Que ingrata.

- Jack...

- Ingratas não ganham presentes.

Eu me virei para ele, seus braços estavam debaixo da cabeça e seus olhos, fechados. Subi em cima dele e o prendi com as minhas pernas.

- Eu também tenho um presente para você.

Ele mordeu os lábios e abriu os olhos devagar.

- Se for um boquete nem precisa, Melanie já fez o serviço hoje. - ele riu e eu dei um tapa na cara dele.

Ele fingiu sofrer de dor, mas aposto que não doeu um músculo. Eu me debrucei sobre ele para pegar um envelope na escrivaninha. O entreguei.

- O que é isso? - me perguntou enquanto abria e tirava de lá alguns papéis. Ele me encarava sem entender.

- Nossa lista.

- A lista de todos...

- Sim, de todo mundo. Todo o estrago, todas as táticas e corações quebrados.

- Porra... É quase um brocode.

- Eu sei que você se espelha no Barney Stinson para viver.

- Nem vem, você ama o Barney... Só não mais do que ama a mim."

Eu deitei na grama. Minha cabeça estava começando a girar. Eu tinha aprendido a beber e não ficar tonta há séculos, mas aquilo era diferente. Eu queria girar. A sensação de estar tão próxima fazia meu estômago embrulhar.

- Você desistiu.

Ele me encarou.

- Não sei se consigo te perdoar por ter desistido da gente, Jack.

- Então não perdoe. Grita comigo, me bate, me xingue. Quebre a minha cada mil e uma vezes e de novo. Me magoe. Quebre meu coração de novo e de novo. Eu só não consigo ficar perto de você sem estar perto.

- Você tem que parar de me perseguir.

- Por quê? Seu fantasma me persegue todos os dias, todas as noites. Eu nunca reclamei. Eu sempre gostei do nosso inferno particular.

- Tá fazendo aula de poesia com o Johnson para aprender a falar bonitinho assim ou foi só mais uma das táticas que seus empresários ensinaram na hora de seduzir a menina Madison?

- Você tá com ciúmes.

Ele riu e se aproximou de mim.

- Eu não posso ter ciúmes de alguém que você gosta.

Jack deitou ao meu lado e colou sua mão na minha. Virei meu rosto para encará-lo.

- Você sabe... Na verdade, ela sabe que eu voltaria. Que eu voltaria no momento em que você me quisesse de volta.

- Você é patético.

- Eu não poderia te deixar fazer papel de otária sozinha, né? Que tipo de melhor amigo eu seria?

Sua mão apertou a minha com força. Como se esperasse uma confirmação. Como se quisesse ouvir da minha boca que sim, ainda éramos os mesmos.

- Nós não somos os mesmos...

- Não, não fui eu quem comecei carreira solo e vou começar a fazer shows por aí na semana que vem.

- Parece que o jogo virou, não é mesmo?

Jack gargalhou alto.

- Eu senti a sua falta. - admiti antes que pudesse controlar.

- Eu também.

Não tive tempo para falar mais nada, porque Johnson apareceu puxando nós dois de volta para a área em que eles estavam. As luzes estavam apagadas e eles estavam reluzindo. Por um segundo, me senti deslocada por não ter me pintado de nada, mas Shawn subiu no palco improvisado e desviou a minha atenção disso.

- Eu te prometi uma surpresa hoje, Armstrong. Eu cumpro as minhas promessas.

Shawn pegou o violão.

- Mas... Como eu não escrevi essa música sozinho, gostaria que um amigo meu me ajudasse a cantar. Além de ter mostrado o lado compositor, a gente forma uma bela dupla... E eu adoro uma bela treta. - ele falou a ultima parte mais baixo e fora do microfone, mas eu escutei.

Já até consegui imaginar o que viria quando Gilinsky subiu no palco.

- “She's got a bad reputation, she takes the long way home... All of my friends seen her naked or so the story goes...” - Shawn começou a cantar. - Mistakes, we all make them but they won't let it go, 'cause she's got a bad reputation but I know what they don't...

Eu não acredito que essa seria outra música para me mostrar o quanto a minha reputação era horrível.

- “I don't care what they say about you, baby. They don't know what you've been through. Trust me, I could be the one that treat you like a lady, let me see what's underneath... All I need is you” - Jack e ele cantaram juntos, em coro.

Jack me encarava com os olhos tristes, como se a música fosse um pedido de desculpas e uma recordação.

-”She's got a bad reputation, nobody gets too close. A sight of a soul when it's breaking, making my heart grow cold” - ele se sentou no palco, bem de frente para mim. Nós estávamos a alguns centímetros de distância, mas eu conseguia sentir a sua respiração bater contra a minha. - And the deeper she's sinking, I'm begging her, i'm beggin you, please, don't let go. She's got a bad raputation, she's all that, all I want, though...”

"And I don't care what they say about you baby, they don't know what you've been through
Trust me, I could be the one that treat you like a lady and let me see what's underneath
All I need is you


Notas Finais


TENHO Q IR DORMIR MAS AMANHA SEM FALTA RESPONDO OS COMENTÁRIOS DO CAP ANTERIOR
BJ
AMO VCS
OBRIGADA POR NUNCA ME FAZEREM DESISTIR DESSA FIC, POR ME ESPERAREM SEMPRE
AMO VOCES MAIS Q TUDO
BEIJO @gilinkysgypsy


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