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História Paradise - A de RespostAs


Escrita por: BeLikeaPandinha

Notas do Autor


Oii Gente!!
Boa tarde, passei para avisar que temos problemas vindo por aí. Tenho que estudar imediatamente para as minhas provas que começa semana que vem e que por isso os capítulos estão suspensos até dia 29/10. Entraremos em hiatus, e depois dessa data começarei a escrever novamente e postar.
"Ah mas pq vc está fazendo isso?"
"Meu amor nos quarenta e cinco do segundo tempo do ano, não da para bobear. Física, Matemática e Português me mostraram que não estão de brincadeira comigo."
espero que gostem do capítulo, ele foi escrito ontem e hoje com muito carinho, então comentem! Daqui a pouco irei responder os comentários de vocês.
Ah, estamos com um grupo no Wpp quem quiser entrar manda o número por MP(mensagem privada), mas o número com DDD.
Sejam bem-vindos novos leitores que apareceram no último capítulo e os que aparecerão nesse.
Bjuuus

Capítulo 47 - A de RespostAs


—Um pouco, parece que no fundo no fundo você tem um cérebro, mas tem como acabar com essa brincadeirinha? —Pergunto. —Você já conseguiu o Jace, eu estou com Mark, o que mais você quer, Camille?

—Eu? Nada. —Ela responde. —Aí, Aí, quem me dera ter planejado isso tudo, mas infelizmente não tive tamanha crueldade. —Pondera sentando-se na namoradeira. —Só estou esperando o chefe chegar e prontinho, encomenda entregue com sucesso.

—Que chefe? Pelo amor de Deus me solta agora! Socorro! —Grito. —Onde está a minha filha? O que você fez com a minha filha, sua vadia infeliz? —Pergunto possessa.

—Calma, ela está em um ótimo lugar, talvez trancada dentro do carro... —Diz. —será que a encontraram? Já tem dez horas, vai que o oxigênio acabou? —Diz debochadamente passando a mão em sua barriga.

—Se você encostar um dedo na minha filha, ou se algo acontecer com ela, enquanto eu estiver aqui você vai ver sua vadia oxigenada. —Grito tentando me soltar. —Encosta na minha filha para ver o que eu faço com a sua cara. Como você consegue fazer algo com uma criança estando esperando uma?

—Fácil, esquecendo que tem uma criança aqui. —Responde olhando para as unhas. —Ela é só um artificio para ficar com o Jace, depois é só colocá-la em um internato. Mas pode ficar tranquila, sua filha está “bem” em algum lugar dessa casa. —Diz —Ah, caso algo aconteça contigo pode ter certeza que mandarei aquela criatura para o orfanato ou para um internato na Rússia.

—Você não tem coração, não é mesmo? —Pergunto.

—Tenho, mas ele não tem espaço para o sentimento maternal. —Diz se levantando. —Se eu fosse você estaria rezando entre outras coisas do tipo, se tem alguma coisa para repensar use esse tempo, porque assim que o chefe chegar... Dê adeus a sua vida, pois dependendo de como ele esteja você pode durar minutos e dias. —Ela chega perto de mim e desamarra o pano que estava em meu pescoço. —Enquanto você fica aqui, eu vou cuidar daquela sua peste decidir as coisas do meu casamento.

§

Fico sentada por longas horas pensando, e esperando que alguém sinta a minha falta em casa, acione a polícia amanhã. Tenho que sair daqui e tem que ser viva com a minha filha bem, estou tão preocupada com ela, e com o bebê também, ele deve estar sentindo a agitação que estou vivenciando, se fosse em algumas semanas atrás, provavelmente, estaria correndo sérios riscos de abortar, mas pelo que Alec disse posso me despreocupar um pouco agora. Que Deus me proteja nas próximas horas e se for para algo acontecer que minha Sofia fique ilesa, e que seja entregue a minha mãe, pois sei que ela cuidará de minha filha como se fosse sua, como se Sofia não fosse dela... Vó é mãe duas vezes, não é mesmo? Ouço a porta se abrir e olho instantaneamente para ela, a única coisa que consigo ver é uma forma masculina, à medida que ela vai se aproximando devido à luz consigo enxergar eu rosto, e claramente distinguir os traços tão familiares que passam de geração a geração.

–Ora Clarissa, quanto tempo não é mesmo? – Ele pergunta e sinto meu corpo todo arrepiar. –Espero que ainda se lembre de mim, já faz um bom tempo que não nós vemos, e na última vez eu estava em posições constrangedoras.

–O que você quer comigo, Robert? –Pergunto surpresa por ele estar a minha frente. –Você é A? Por quê? Vingança, mas por quê? Nunca fiz nenhum mal a você!

–Tão ingênua, vejo que o tempo apenas melhorou seu corpo, pois o cérebro continua o mesmo. –Ele diz passando a mão em meu rosto. –Você acha que não vez nada, mas vez, você destruiu minha vida, desde que Isabelle apareceu em casa com você, soube que não prestava.

–Tira as mãos de mim! –Grito afastando meu rosto. –Eu nunca tive nenhuma ligação com você, mas você sempre me odiou, fazendo piadas sobre minha filha, meus relacionamentos.

–Não se faça de santa! –Diz empurrando a cadeira para trás, que cai com tudo, apenas sinto minha cabeça bater contra o chão. – Você começou destruindo meu casamento, tudo por causa da sua "lealdade" a aquela velha, perdi tudo aquilo que mais tinha de valor. Metade do meu hospital, minha casa e meu dinheiro! –Ele diz usando o pé para levantar a cadeira –Tudo porque uma colegial não sabia calar a boquinha, não conseguiu ver alguém se divertindo em casa e não contar para ninguém.

–Você estava traindo Maryse, na casa dela, com duas mulheres! –Respondo lembrando do que aconteceu. –Maryse era a mulher mais doce e dedicada de todas, não deixava faltar nada em casa, nunca reclamou de nada, nem muito menos esperou pela sua ajuda para criar os quatro filhos, já que o único que você dava atenção era Jace, que nem seu filho era. Você estava comendo duas mulheres na sala de jantar! Enquanto ela estava no hospital com Max, você não teve a mínima consideração com a sua família!

–Isso não era do seu interesse, sua vadia! –Ele grita dando um tapa em meu rosto. Na mesma hora sinto a ardência e o instinto de revidar, mas é falho, já que minhas mãos continuam amarradas. Ele ri com isso. –Se eu fosse você não me irritava, estamos em posições diferentes. Eu decido o que faço com você e com aquela peste que chamam de criança.

–Não toque nela, ou eu juro que moverei meio mundo para te fazer pagar.

–Ameaças sempre são feitas, mas nunca é feito aquilo que promete, que desperdício. –Diz– Voltando, você foi contar para a aquela mulher e acabou com meu casamento! Perdi tudo, inclusive a admiração do meu único filho.

–Como consegue agir como se tivesse um filho, sendo que tem quatro?!

–Uma puta, uma bicha, o nerdzinho e por último o prodígio, prefiro ficar só com o último, foi o único que me deu orgulho. –Diz abrindo um armário e tirando algo de lá. –A outra coisa que você fez foi destruir meus negócios, senão fosse você eu estaria rico, controlando toda NY, mas você é sua filha atrapalharam tudo. Já que assim que íamos juntar a família Lightwood e a Belcourt; Clarissa Fray descobriu que estava grávida e contou para o namorado, que a dispensou e logo em seguida ela contou para o amigo, que era apaixonado por ela, o qual viu uma chance e decidiu jogar tudo para o alto! –Ele tira uma faca e alguns outros artefatos de uma caixa e coloca sobre uma mesa.

–Eu não fiz por mal! Não tinha a menor intenção!

–Para Clarissa, falar isso não adiantará de nada. Eu ia dominar a comercialização, distribuição e fabricação de remédios, ainda por cima um hospital! O que mais eu gostaria? Fazer as pessoas ficarem doentes, cuidar por preços absurdos. —Ele diz como se fosse algo muito bom, como se matar pessoas, que muitas vezes não tem condições de pagar hospitais, fosse algo normal. —Dinheiro fácil.

—Você não pensou no mal que faria para as pessoas? Que não tivesse condições morreria, tudo por causa da sua ganância! Você é um ser desprezível!

—Cala a boca! Não perguntei a sua opinião! —Ele grita trazendo a faca em suas mãos para perto de mim.—Você perguntou o porque então agora estou falando. —Por último, fiz isso para se vingar do seu pai. Valentim Morgenstern, o homem que não consegui guardar o que tem no meio das pernas.

—O que meu pai tem haver com isso tudo? Se está atrás de vingança por qualquer coisa, escolheu o filho errado. —Digo. —Meu pai apenas me amou por alguns anos, depois todo o sentimento voltou a ser de Sebastian.

—Já parou para o pensar o que ocasionou isso? —Ele pergunta passando a faca sobre meu antebraço, e começo a suar frio. —Sua mãe sempre muito próxima ao Garroway, seus pais brigando, e então sua mãe engravida, não era de se desconfiar que o bebê provavelmente fosse dele? Um filho bastardo. Filho do seu melhor amigo. Assim que ele começou a desconfiar, se distanciou de vocês, então começou a viver o mesmo estilo de vida que eu vivia.

‘Como bom e velho amigo, a única coisa que podia fazer era ajudar ele, levando a bares, clubes, entre outros locais. —Ele fala aproximando cada vez mais a faca de meu pescoço. —Até esse ponto tudo era maravilhoso, mas ele decidiu brincar com o que era meu, já havia brincado com uma no passado. Porém velhos hábitos nunca mudam. Ele conseguiu levar minha Annabel para cama, mas não só isso, ele conseguiu matá-la. —Ele faz uma pausa dramática, parece que essa tal de Annabel era muito importante para ele —Valentim sempre gostou me misturar bebidas e algumas substâncias ilegais, mas Anne nunca tinha feito isso. Em uma noite assim que cheguei ao clube em que ela trabalhava, estava tudo um caos.

‘Não entendi o que estava acontecendo, mas assim que olhei nos olhos de Valentim e do dono da boate, entendi, ele havia matado ela. Matado a Dama da meia noite, como chamavam ela, devido a sua forte presença e a cor negra de seus cabelos, o mesmo tom das noites. Tudo que eu sei é que o homem jogou o corpo no mar, para não ter problemas com a polícia, depois disso jurei vingança e você foi a peça principal, para atingir ele e toda a família. Valentim vai sentir o mesmo que eu senti, quando Anne foi tirada de mim. —Diz afundando a faca em meu braço e traçando um corte profundo. Grito com a imensa dor que me atinge. —Mas não vou te matar de uma vez, vai ser um processo lento, gradual. E você vai implorar para acabar logo, mas não adiantará. Você vai se arrepender por você e sua família terem entrado em meu caminho.

§

P.O.V Jace

Todos estão simplesmente loucos atrás de Clary, ninguém tem notícias dela desde ontem durante a manhã. Jocelyn disse que ela ia para o apartamento dela assim que saísse do hospital, mas não apareceu, não atende o celular, só cai na caixa postal. Clary nunca deixa de avisar quando não pode ir, ou quando acontece algo, nem nunca sumiu sem dar satisfação, o que nós faz pensar que provavelmente algo sério está acontecendo. Alec ficou de procurar na casa dela, Marcella de ir até a casa de Mark, já que e a única que consegue entrar e eu de olhar no hospital. Enquanto isso, Sebastian e Lily estão tentando acalmar Jocelyn e Luke está a caminho da delegacia para prestar queixa de desaparecimento. Procuro o nome dela e de Sofia entre os pacientes, mas não tem nenhuma entrada, agora só falta o estacionamento.

Quando chego ao estacionamento, vou direto a guarita, onde um senhor fica vigiando e registrando os carros que entram e saem do hospital. Dou as características dela, a marca do carro, cor e por último a placa.

—Deu entrada dois dias atrás, mas até hoje não tirou. —Ele responde. —Aqui consta como pago, provavelmente veio aqui quitar, mas o carro continua no mesmo lugar. No corredor 2A.

—Obrigada pela ajuda.

Procuro o carro pelo corredor até que o acho, uma crosta de neve está por cima dele, parece que daqui de carro Clary não saiu, a única opção seria um táxi, já que estava com Sofia. Chego mais perto para ver se ela deixou algo dentro e sinto que piso em algo, me abaixo para pegar e vejo que é a chave do carro. Só então percebo que o carro está aberto, se ele está aberto é porque ela pretendia ir para casa, mas alguma coisa aconteceu. Sinto meu celular vibrar e vejo que são mensagens de Marcella e Alec, avisando que não a encontraram, envio uma logo em seguida.

Ela não está aqui, mas o carro está, aberto ainda por cima, chave no chão. Liga para o Luke e fala que pode prestar queixa; algo aconteceu com a Clary. Estou indo atrás das câmeras de segurança.

Se a Clary estiver em perigo, eu a encontrarei, onde quer que ela esteja. Eu irei encontrá-la.

 


Notas Finais


Comente e faça uma autora feliz, deixando sua singela opinião, para que ela possa melhorar a sua escrita e a pegada da fic! =)


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