1. Spirit Fanfics >
  2. Paradise >
  3. Reencontro- Parte I

História Paradise - Reencontro- Parte I


Escrita por: BeLikeaPandinha

Notas do Autor


Oooiiii gent!!
Depois de uma semana, talvez, não sei qual foi o milagre kkk Então decidi que no meu planejamento a fic acaba em 2/3 capítulos, 'mas eu sei quanto vcs querem o negócio explicadinho, bonitinho e não corrido. Com isso, decidi que vai ter uns 5 capítulos ainda, pra eu conseguir ajeitar tudo!
Não sei se semana que vem tem capítulo, pq tenho prova novamente, e essas são as últimas graças a Deus!!!!! Então a partir do dia 30 tô livre e talvez tenha capítulo 2x na semana não sei ainda.
O capítulo está bem grande, porque eu enrolei um pouco rs, mas não desistam dele está muito legal!
Sejam bem vindos novos leitores, comentem sempre porque eu amo saber o que vcs estao achando.
Então é isso galerinha, espero que gostem do capítulo! Bjuuus

Capítulo 52 - Reencontro- Parte I


Em um mês tudo mudou. Camille por dois dias parecia que estava prestes a morrer e depois disso, ela voltou a ser a pessoa mesquinha de sempre. Nem ao menos no funeral ela apareceu, foi triste ver o pequeno caixão ser colocado no mausoléu da família Belcourt. Eu queria que ela ficasse no dos Herondale, mas perdi essa luta para a mãe de Camille que deixou muito claro que faria mal para a filha, por isso queria enterrar a menina bem longe, onde requereria planejamento para visitar. Com isso enterraram minha filha na Filadélfia, terra natal de Camille. Demorei algumas semanas para digerir toda a situação e superar, mas não completamente, como Cam, que já está marcando pequenas cirurgias de correção e malhando todos os dias, com o objetivo de voltar para as passarelas no próximo desfile da estação.

Depois de toda essa situação, e de todas as coisas mesquinhas que tive que ouvir durante esse mês, estou entrando com o pedido de divórcio. Eu deixei muito claro que só estava com Camille por causa do bebê, por isso não tocava nela, nem mesmo dormíamos juntos. Eu apenas esperava ela dormir para ir para o meu quarto, não tinha motivos para ficarmos juntos, nem mesmo o desejo carnal de minha parte. Eu estava trocando e-mails com meu advogado quando Lovelace ligou. Ele deixou claro que não tinha dúvidas que era ela, mas eu não conseguia acreditar, não tinha como, eu vi os laudos, eu fui ao enterro. Eu acompanhei tudo, era tecnicamente impossível, ele explicou tudo que estava trabalhando em um caso em Vermont, numa cidadezinha e quando foi coletar algumas informações a viu. Ele achou estranho, mas assim que ouviu o nome dela sendo gritado em alto e bom som, ele teve total certeza.

Depois que ele disse isso, eu tive vontade de pegar o primeiro voo, ou melhor, ir de carro até lá. Mas George me alertou que poderia ser demais e provavelmente tem alguma coisa por traz de tudo. Então, para não acontecer uma fuga ou algo do tipo, ele prefere investigar primeiro, ainda mais para ter total certeza de que é ela. Enquanto isso, ficarei em NY resolvendo os últimos acertos do divórcio, está sendo difícil, mas farei de tudo para Camille assinar, nem que para isso eu tenha que dar a ela minha casa, carro. Só quero me ver longe dela e da sua insensibilidade, e procurar por Clary, se realmente for ela eu irei lutar por um espaço em sua vida, mas a única coisa que não consigo aceitar é o filho que ela está esperando, ele é do Mark, mais um. Eu conseguia entender a situação de Sofia, não foi planejada, um acaso do destino, mas essa criança... Ambos sabiam que já tinham uma filha, podiam muito bem ter se prevenido ou até mesmo abortado, com menos de vinte mil você consegue fazer um aborto em New York, e pronto todos os seus problemas são automaticamente apagados.  Não que eu seja a favor do aborto, mas em algumas ocasiões ele pode valer a pena, e essa seria uma delas.

§

—Ovos mexidos, bacon, café preto, e panquecas. —Um cara pede, e eu anoto o pedido. 

—Mais alguma coisa?

—Só uma pergunta, já ouviu falar sobre a família Fray? —Ele pergunta, e imediatamente, fico em alerta.

—Nã-Nã-Não. —Digo. —Acho que nunca ouvi falar deles. Vou levar o pedido pra cozinha, com licença.

—Ok. —Ele diz pegando um bloquinho e o jornal de dentro de sua maleta.

Entro na cozinha e me dou o direito de respirar, quem é ele? E por que perguntou sobre a minha família? Faz algumas semanas que venho atendendo ele, principalmente, porque sempre senta na mesma mesa, que é atendida por mim. Kirk disse uma vez que ele está hospedado em um hotel por aqui, e está tentando solucionar um crime que aconteceu há algumas semanas, nem me dei ao luxo de procurar sobre isso já que estou muito atarefada. Agora trabalho de oito da manhã às nove da noite, isso mesmo, treze horas, só parando para fazer as refeições, em compensação estou ganhando o dobro. Com isso, já posso almejar algumas roupinhas para meu filho, que está cada vez maior, e pesado. Vinte e sete semanas, e todo o meu corpo está inchando, por isso costumo fazer algumas paradas durante o expediente para comer, sentar, ir ao banheiro, que estão cada vez constantes a idas até ele. A médica disse que é normal, já que o bebê está comprimindo minha bexiga.

Volto com o café do cara e ouço ele conversando com alguém ao telefone, mas não dou muita atenção. Tenho que focar no trabalho, falta bem pouco para eu ir embora e começar a arrumar minha casa, que está simplesmente um lixo. Kirk ficou de me ajudar, mas furou de última hora, então Eric falou que dará uma mãozinha, desde que ele me levou ao hospital, sinto que algo esteja rolando entre nós na cabeça dele. Ele está se aproximando cada vez mais, me ajudando, se oferecendo para me levar ao médico, se fosse outra estaria tentando empurrar o bebê para ele, mas não consigo “entregar” meu filho para outro criar sem ser o pai, Jace com Sofia era diferente, eu o conhecia há mais de cinco anos já Eric conheço faz dois meses.

Assim que o expediente acaba, me despeço de todos e vou para casa, ganhei um bom dinheiro hoje, provavelmente uns 300 dólares, com as gorjetas inclusas, passo em frente a uma loja de roupinha de bebê maravilhosa, faz pelo menos uma semana que venho pensando em comprar as coisas dele, então acho que já posso fazer isso. Todas as contas estão pagas e em breve meu bebezinho chega, então já posso começar o enxoval dele, digamos que já comecei, comprei um cobertor que assim que decidir o nome dele, levarei para uma empresa para eles grafarem por toda a manta. Sinto um chute dele, acho que meu bebê acha que está mesmo na hora, fico pelo menos uma hora escolhendo roupas, toucas, sapatinhos, cobertores para ele, por fim saio com três sacolas cheias e cem dólares para as compras. Chego em casa abarrota de coisa, a compra da semana mais algumas besteirinhas e o as roupinhas do baby, coloco todas as compras em cima da bancada e o resto no quarto, se eu começar a arrumar a casa agora consigo acabar antes de meia noite, e ainda ter uma noite de sono razoável.

Acabo de limpar tudo antes de meia-noite, e estou mega cansada, meus pés não aguentam mais, parece que estão pesando cem quilos. Faço um sanduíche natural e me jogo no sofá e ligo a televisão, depois de dois meses dormindo aqui, posso dizer que sou uma guerreira, porque o sofá é duro para o senhor caralho. Está passando algumas séries bem legal, paro em uma que eu costumava ver com Izzy, Beauty and the beast, a história da bela e a fera nos dias atuais, com assuntos como: experimentos científicos, mutação genética, envolvido. Não sei porque, mas de uma hora pra outra, me vem uma vontade de comer sorvete de Nutella com bala de goma, chantilly e M&M. Por que esses desejos não aparecem durante o dia? 

Abro uma das portas do armário atrás dos doces, pelo menos isso eu tenho em casa. Desculpa bichinho, mas mamãe não tem como ir atrás desse sorvete. Já que ele só é vendido na lanchonete que a essa hora está fechada. Sinto meu bichinho mexer e coloco minha mão em cima fazendo círculos pelo local.

–Hey, como está aí dentro? –Pergunto a ele. –Espero que esteja bem confortável, porque não está nem tão perto da hora de sair, ainda falta 14 semanas. 

Pego tudo e coloco em um pote junto, eu não deveria estar comendo esse tanto de doces, mas cada vez mais tenho desejos. Então eu como mesmo, pois não quero meu filho com cara de M&M.

–Eu espero que esteja tudo bem aí, hoje mamãe começou a comprar suas roupinhas. –Digo voltando para o sofá, mas antes a campainha toca e eu vou atender. –São tão bonitinhas, principalmente a do leãozinho. Mas antes eu e você precisamos conversar, não dá mais para você ficar com vontade de comer as coisas, mamãe está engordando muito assi... –Abro a porta e dou de cara com o mesmo cara que estava na lanchonete hoje à noite. 

§

–Quem é você? –Pergunto passando o trinco na porta.

–Eu vim ajudar, sei quem você é. –Ele diz se afastando da porta. –Não vou forçar você  a nada, sei que seu nome verdadeiro é Clarissa Fray, que você morava em NY. Sua mãe me contratou alguns meses atrás para te procurar e finalmente eu te achei. —Ele diz como se estivesse surpreso. —Não sei o que aconteceu, muito menos o que te levou a fugir, mas quero descobrir para lhe ajudar. Clarissa me deixa te ajuda a voltar?

—Eu não sei do que você está falando. —Respondo me fazendo de desentendida, mas é claro que eu sei. —Meu nome é Clarissa, mas não Fray. É Clarissa Young, agora, por favor, tem como o senhor de dar licença? Estou muito ocupada, e pelo que deve ter percebido, estou grávida também, então preciso muito descansar. —Digo fechando a porta.

—Clarissa, não finge que não do que estou falando —Diz ele com o pé entre a porta e o batente. —Talvez você não queira falar comigo, mas vai querer falar com ele. Hey! Camarada, pode aparecer. —Ele grita virando-se para o corredor. Tomara que os vizinhos não reclamem ou irei levar uma multa.

Inicialmente, não consigo vê-lo, mas depois de alguns passos, consigo distinguir quem é. Jace. É ele, calma. Não, não tenha calma! Ai meu bichinho. Varias ideias começam a pairar em minha mente. Feche a porta, corra, arrume suas coisas e fuja! Se eu pular a janela, consigo fugir. Mas é claro que não, você está grávida, né idiota? Fuja! Fuja! Fuja! Meu subconsciente manda, ainda dá tempo. 3...2... Anda pés, façam o que eu estou mandando... 1... Deus me ajuda!

Involuntariamente, destranco a porta e a abro completamente. Ele me achou, mas não posso voltar, ele me achou tarde demais. Apenas fico parada na porta, enquanto ele vem ao meu encontro, blusa social azul, jeans e um blazer bege, ele está lindo, mas ao mesmo tempo está com a fisionomia de cansado, parece que não dorme há semanas, e está mais magro. A primeira coisa que ele faz ao me ver é pegar em minha mão e me abraçar, ele não sabe o quanto senti falta desse abraço, de poder ligar a qualquer hora pedindo para ele ir para minha casa, pois precisava de alguém para desabafar.

—Você está aqui, você realmente está aqui. —Ele diz passando a mão em meu cabelo. —Não precisa fingir, Clary, eu sabia que era você desde a primeira vez que George gravou um vídeo seu. —Sinto algumas lágrimas deslizarem pela minha bochecha, eu vou ter que contar a ele. —Eu preciso saber o que aconteceu, você precisa voltar comigo. 

—Eu não posso voltar... —Digo me afastando dele. —É muito arriscado. 

—Por que seria arriscado? —Pergunta o cara que acho se chama George. —Eu tenho minhas teorias, mas preciso saber de você. O que aconteceu? Preciso de todos os fatos, sem deixar de mencionar um. 

—Eu não posso...

—Clary, você tem que voltar para NY, ou vai passar a vida toda vivendo aqui? —Jace diz. —Pensa em Sofia, ela está sofrendo com a sua ausência, toda sua família. Pensa em mim, Clary. Todos nós sofremos com o seu desaparecimento, agora, queremos ajudar você a voltar. Só nos diga o que houve. Só isso, Lovelace é delegado e detetive nas horas vagas, ele irá nos ajudar e te proteger.

—Jace, por favor, não me faça falar...

—Você confia em mim? —Ele pergunta com as mãos em meu rosto. Não respondo, ele sabe a resposta e entende, não tem como confiar em quem te  traiu com a ex, enquanto você estava hospitalizada. —Por favor, esquece tudo e confie em mim, para o bem de todos.

—Entrem... A história é longa.

§

—Resumindo, foi isso que eu passei nos últimos meses. —Digo intercalando o olhar entre Jace e George, ambos estão surpresos, até eu estaria.

—Meu pai fez tudo isso? —Ele pergunta me olhando e eu assinto com a cabeça. —Tudo isso por uma vingança idiota e dinheiro! Ele não podia fazer isso com a minha felicidade, não podia me casar com alguém que eu não amo por dinheiro! Nem muito menos fazer isso com você.

—Por isso não tem como eu voltar para Nova Iorque. —Digo com a mão em meu ventre. —Se ele souber que estou viva, só Deus sabe o que irá fazer. Tenho que ficar aqui, para proteger o bichinho, estou nos últimos meses, não posso me arriscar em perdê-lo agora.

—Teria algum jeito de comprovarmos que isso realmente aconteceu? —George pergunta seriamente. —Caso tenha será mais fácil, tentarei falar com ele e convencer a depor, mas com certeza, a pessoa irá para a cadeia.

—Tem o Mark, ele estava lá e me ajudou a fugir. —Respondo sentindo em desconfortável com o assunto. —Ele já sabia de tudo, mas não da parte de que era o Robert, só soube quando foi chamado para ajudar na minha “morte”.

—Eu vou atrás dele, Mark vai ter que depor, nem que para isso eu tenha que encher a cara dele de porrada. —Jace diz se levantando.

—Se você usar violência, só irá piorar. —George diz. —Tem que ser por livre espontânea vontade. 

—Se ele depor, conseguiremos indiciar o Robert?

—Você ainda tem o celular com as mensagens? —Ele pergunta.

—Sim, está na casa da minha mãe, em um fundo falso no banheiro, e tem duas cópias impressas com todas as mensagens, uma está dentro de uma das bonecas de Sofia na minha casa, a outra na pilha de livros que Luke me deu. —Digo me levantando e indo até a cozinha. —Com isso conseguiremos?

—Com total certeza, agora, eu preciso ir. —George diz levantando-se do sofá. —Você vem, Herondale? 

—Não, depois eu vou, nos encontramos amanhã no hall do hotel. 

Lovelace se despede me mim e vai embora, deixando Jace e eu sozinhos, sinto que iremos conversar...

§

O silêncio entre nós está cada vez mais constrangedor, não consigo formular uma pergunta, apenas uma coisa passa pela minha cabeça. Beijá-lo. Fico tão nervosa e com medo de fazer algo que possa me arrepender depois, que solto uma frase aleatória.

—Como está indo a vida de casado? —Pergunto procurando o lugar que o pezinho do bebê está.

—Estou me separando, sempre soube que não daria certo com Camille. —Ele diz olhando para minha barriga. —Depois de algumas semanas percebi que não estava dando certo e pedi o divórcio.

—Entendi... Mas e o bebê, o que decidiram? —Vejo seu rosto mudar, mas não entendo o porque.

—Camille perdeu o bebê, era uma menina, a placenta dela descolou. —Ele fala sem rodeios. —Ela queria normal, para não ficar com a marca dos pontos, as contrações não estavam ritmando, mesmo com a indução. Então ela nasceu natimorto.

—Eu sinto muito. —Falo com os olhos cheios d’água. —Acho que sei o que você está sentindo, mas não sei ao mesmo tempo, deve ser tão triste. Perder um filho, ainda mais quando você está esperando ele, você cria expectativas, planos, e ver tudo sendo desmanchado na sua frente... —Seco as lágrimas, mas não consigo parar de chorar. 

—Calma, Clary. Não chora. —Ele diz se aproximando e trazendo meu rosto para seu peito.

—É tão triste, não sei o que eu faria se isso acontecesse com meu bichinho, ainda mais depois de tudo que passamos. —Digo com o rosto em sua camisa, respirando o cheiro do seu perfume. Ouço ele rindo quando acabo de falar isso.

—Bichinho? Não acredito que você chama o bebê de bichinho. —Ele ri.

—Não consigo escolher o nome, e ainda tenho mais três meses, tenho que chamá-lo de alguma coisa. —Respondo, rindo também.

—Lembra que quando você estava com Sofia no hospital, eu te fiz uma pergunta? Se tudo o que aconteceu conosco for mentira, tudo o que Camile disse for só um blefe. Você voltaria para mim? Mesmo depois de tudo que fiz? —Ele faz uma pausa e assinto. —Eu vou modificá-la, se tudo que passamos tivesse sido armado, ou melhor, tivesse apenas acontecido para mostrar o quanto nosso amor é resistente. Você voltaria para mim? Você me perdoaria por ser um idiota? Por ter te traído? Por ter deixado você ir? —Ele diz e levanto o rosto e olho diretamente em seus olhos. 

Não sei o que responder, eu o perdoo, mas não consigo admitir isso, não consigo falar isso para ninguém. Jace pode ter partido meu coração em pedaços, mas ele sempre será dele. Não falo nada, apenas junto nossos lábios em um beijo calmo, lento, cheio de saudade, promessas, ele me puxa para seu colo para que eu prenda minhas pernas em seu tronco, mas minha barriga está me impedindo de fazer coisas desse tipo. Jace acaba me deitando no sofá com o corpo sobre o meu, nosso beijo passa de calmo e lenta, a voraz e rápido, Jace distribui alguns chupões e beijos molhados em meu pescoço, enquanto eu puxo seus cabelos e entrelaço minhas pernas em seu tronco, acabo sentindo o volume em suas calças e meu corpo entra em alerta. Em poucos minutos, o cenário perfeito se tornar algo assustador, as mãos de Jace deixam de ser leves e suaves, tornando-se pesadas como as de Mark, flashes das noites em seu quarto passam pela minha cabeça e começo a tentar me soltar dos braços de Jace.

–Me solta! Me solta! –Digo, me debatendo. Imediatamente, ele tira as mãos de meu corpo. 

–Clary, o que houve? –Jace pergunta preocupado. –Eu te machuquei?

Me encolho no sofá.

–Não, não, você não me machucou. –Respondo tranquilizando-o.

–Então o que aconteceu? –Pergunta ainda preocupado.

–Só lembranças... Podemos ir mais devagar? –Pergunto a ele olhando diretamente em seus olhos.

–Isso quer dizer que você quer tentar? 

–Se tudo der certo e eu conseguir voltar pra NY... Só peço que não tenha pressa, passei por muita coisa. –Digo. 

–Eu já esperei anos, por que não posso esperar mais um pouco? –Ele diz soltando uma risada. –Agora vem aqui, deita aqui que eu vou te contar como está a nossa Sofia. –Ele diz.

Jace me puxa para ficar entre as pernas dele, apoio minhas costas em seu abdômen, e a cabeça em seu peito. Não sei quanto tempo passamos ali, só sei que acabei dormindo enquanto ele contava as artimanhas da minha pequena e eu acariciava meu bichinho. Apenas me lembro de que no meio da madrugada acordei nos braços dele, sendo levada para o meu quarto.


Notas Finais


Então é isso... o que vcs acharam? Me digam o que vai acontecer de agora em diante! O que o Jace vai fazer? E a Clary?
Comentem ok?kkkkk


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...