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História Paradise - Reconciliação


Escrita por: BeLikeaPandinha

Notas do Autor


Oiiie gente!
Então eu falei que teriamos dois capítulos essa semana, mas não cumpri com o combinado, desculpa. O motivo foi minhas provas e meu bloqueio temporario, mas está tudo certo. A boa noticia é que estou de férias, então vou me dedicar a essa fic de meu Deus, e acabar com ela, infelizmente, mas outra virão, assim espero.
Não vou prolongar o papo, pois sei que vocês querem saber mesmo é do capítulo. Então,amoras, bjus, divirtam-se e espero que gostem!
Sejam bem vindos novos leitores!
Bjuuus

Capítulo 54 - Reconciliação


Fanfic / Fanfiction Paradise - Reconciliação

O apartamento está totalmente mobiliado, duplex três quartos, sala, cozinhas e vários banheiros, ótimo para uma mãe com duas crianças, mas ruim para uma mãe solteira. Faz pelo menos uma semana que descarreguei tudo que tinha para falar em Jace, depois daquilo não nos falamos mais, apenas comemos a sobremesa, peguei minhas coisas e fui pra casa. Passei o resto da noite acordada, não apenas pois o que eu disse revira minha cabeça, mas porque meu bichinho não parava quieto. Depois dessa noite decidi que eu precisava de um espaço só meu, e dos meus filhos, é claro.

Cansativo. Essa é a palavra foi muito cansativo falar e argumentar para Jocelyn que eu estava bem, e que conseguiria cuidar de uma casa e uma criança mesmo estando grávida, mas depois já é uma grande incógnita. Porém estou a ponto de desistir, todos os apartamentos com três quartos são grandes, e requerem empregados, coisa que não quero. Não consigo colocar um pessoa estranha em casa, penso que a qualquer momento ela pode ser corrompida por Robert, Mark, Camille, que mesmo na cadeia podem encontrar alguém para fazer o serviço sujo. Fico mais apreensiva por causa dos meus filhos, o bichinho é fácil manter bem, mas Sofia já não tenho o mesmo controle, pois tem festas de aniversário das amiguinhas, colégio e as aulas de natação.

–Esse é o apartamento. Caso a senhora não tenho gostado, eu posso procurar outros. –A corretora de imóveis diz, enquanto presto atenção nos mínimos detalhes da decoração.

–Eu achei grande demais filha, sei que são duas crianças, mas não sei. –Minha mãe diz com Sofia no colo. –Sofia está entrando na fase “vou me machucar muito” e depois vem o bebê que vai começar a engatinhar. Nisso vem a preocupação das escadas, não tem como deixá-lo solto no segundo andar, e ainda por cima os quartos são lá. –Quando ela quer alguma coisa, ela vai até o final. Senhor, me ajuda! Todos os apartamentos ela citou os mesmos problemas e todos eram verídicos.

–Mãe, se continuar assim não vou sair da sua casa nunca.

–Esse é o objetivo. –Ela responde naturalmente.

–Como esse apartamento não agradou, irei procurar outros, em breve entrarei em contato. – A corretora diz enquanto tranca o lugar, percebo que cada vez mais está difícil achar um cantinho para mim.

§

Jace está sentado na “cama” do consultório dele, enquanto eu estou sentada da cadeira em frente ao computador. O exame estava marcado para ser às duas, mas devido alguns atrasos na papelada demorará mais um pouco. A ideia de fazer não foi dele, foi minha, eu precisava saber e ele também, querendo ou não. O clima entre nós está pesado, e isso me faz ficar desconfortável, por mim estaríamos juntos, deitados assistindo um filme qualquer, enquanto ele brincava com o bebê e Sofia dormia ao meu lado. Mas já passei por muita coisa e sei que nem tudo é da maneira que queremos.

Pego meu celular e mando uma mensagem para Izzy: “Você tem tempo para ir ao shopping comigo? Preciso começar a procurar as coisas do bichinho”. Não sei se ela vai aceitar, as coisas podem ter melhorado muito entre nós duas, mas o bebê, deve ser estranho para ela. Em pouco tempo ela me responde: “Estou livre amanhã, vamos no que tem pouco movimento, e em um horário com pouca gente. Tem algum problema eu aproveitar para comprar roupa?”. Izzy sendo Izzy, respondo que não e volto minha atenção para Jace novamente. Ele está se recuperando de tudo muito bem, pelo que Alec me disse voltou a malhar e está conseguindo esquecer a filha, pelo que disse mesmo depois de tudo Jace ainda a considera como filha, talvez porque ele se apegou a ela. Fico absorta em meus pensamentos sobre ele, quando ouço alguém me chamar, volto ao meu estado normal e percebo que é ele.

–Quando acabarmos podemos tomar um café? –Ele pergunta olhando para a parede atrás de mim. –Podemos ir ao Starbucks ou a uma lanchonete próxima da minha casa, acho que vocês vão gostar mais dessa.

–Vocês? –Pergunto confusa.

–Você e o bebê. –Ele ri com a minha confusão. –Ainda não se acostumou?

–Não é que ninguém conta com o bebê nas coisas, é sempre você, mas é bom saber que alguém pelo menos conta com ele. –Digo com a mão na barriga. –Mas nós aceitamos, porém tem que ser depois da consulta. Temos que ver como está esse garotão.

–É um menino? Nem responde, por isso que você o chama de bichinho.

Sinto um chute forte na lateral da minha barriga, e solto um aí involuntário, coloco a mão no local e faço uma espécie de círculo no lugar.

–Ele chutou?

–Sim, e bem forte por sinal. –Respondo com a mão no mesmo lugar, sinto outro chute. –Está cada vez mais frequente, acho que o lugar está começando a ficar apertado.

–Eu posso…? –Ele não precisa nem acabar a frase para eu entender, assinto com a cabeça e Jace levanta e agacha na minha frente.

–Coloca a mão aqui. –Digo e pegando a mão dele e colocando sobre o local, quando nossas mãos se tocam sinto um calor familiar. –Agora é só esperar. –Se passa uns dois minutos e nada acontece.

–Acho que ele não gosta de mim… –Ele diz tirando sua mão da minha barriga, coloca a minha por cima impedindo-o de fazer isso e Jace olha para mim.

–Ele gosta da sua voz, ou de quando falo sobre você. –Falo olhando nos olhos dele. –Não estou mentindo. Tenta. Conversa com o bichinho.

Jace me olha como se eu fosse uma louca que conversa com bebês todo o dia, não converso com todos os bebês, mas com o meu em especial. Conto histórias, faço ele ouvir músicas e principalmente canto para ele. Não me julguem, eu li que era bom para aumentar os laços entre mamãe e bebê.

–Oi garotão, não sei se você me conhece, mas por via das dúvidas, sou Jace Herondale, possivelmente seu pai. –Ele diz e eu rio, mas paro assim que me lança um olhar mortal. –Fiquei sabendo que você está bem agitado na barriga da sua mãe, e que está chutando muito forte e machucando ela. –Sinto ele chutar novamente e Jace abre um sorriso. –Eu só queria pedir para ser mais delicado, sua mãe é muito bonita, mas sentindo dor ela fica feia. –Dou um tapa na cabeça dele. –Estou brincando, é só que eu não consigo vê-la sentindo dor, então vamos fazer um combinado, sem chutes fortes, ok? –Meu bichinho nem espera para uma pausa para me recompor e chuta de novo.

–Isso dói sabia? –Digo limpando as lágrimas que deixei cair. –Eu falei que ele gosta da sua voz.

–Parece que sim.

Ele fica com a mão ali até a equipe bater na porta com tudo para fazer a coleta não-invasiva. Escolhi esse método para não ter riscos de perder o bebê, mesmo tendo apenas um por cento de chances acontecer, mas como tenho muita sorte se transforma em cem por cento. Assim que eles se vão, aproveito a deixa para ir para minha consulta, mas não sem antes fazer uma pergunta.

–Quer ir junto comigo ver o bichinho? Quero dizer sem nenhuma preocupação ou obrigação por… –Ele me interrompe antes que eu acabe a frase.

–Claro.

§

A consulta foi normal, Jace ficou o tempo todo sentado em um banquinho perto de mim, enquanto Alec fazia algumas perguntas, verificava minha pressão, entre outras coisas. O bebê está bem, grande e forte, a parte mais emocionante foi quando ouvi o coraçãozinho dele, deixei até umas lágrimas caírem. Depois disso, só teve o Alec cortando algumas comidas e aumentando meus suplementos alimentares. Agora estamos indo para a tão bem falada lanchonete, espero que ela seja realmente muito boa, pois estou morrendo de fome, o que será comum nos próximos meses, pelo que Alec disse irei engordar mais de dois quilos por mês até o bebê nascer. Deus me ajuda!

Jace estaciona em uma das vagas e desliga o carro, saímos junto do veículo, e caminhamos um ao lado do outro conversando sobre a escola de artes. Eu ainda não tive tempo de visitá-la, mas em breve irei até lá, e assim que o bichinho fizer um ano, tentarei trabalhar como professora. Assim que entro na lanchonete penso que estou em um sonho, ela é quase igual a de Vermont, mas tem um diferencial: uma estante enorme de livros, e de longe mesmo com toda a gordura que deve circular por esse ar está limpíssima.

–Eu sabia que ia gostar, mas você ainda não chegou na melhor parte. –Ele diz me puxando para uma mesa no fundo da lanchonete. –Olha o cardápio tem o seu preferido.

Milkshake de Oreo, Nutella e M&M.

–Não vai me dizer que é tipo aquele daquela loja que fechou…

–É esse mesmo, talvez até melhor. –Ele ri com minha reação.

A garçonete aparece para anotar nossos pedidos Jace pede hambúrguer, fritas e coca, enquanto eu peço hambúrguer, fritas, milkshake e anéis de cebola. Assim que ela vai em direção ao balcão me ajeito no sofá, tentando espiar os livros da estante próxima a nossa mesa. Vou tentar dar um panorama de como é, assim que você entra tem várias mesas com aqueles sofás confortáveis ao invés de cadeiras, mas para o final ficam as estantes. Apenas um pequeno corredor me impede de tocá-las.

–Esse lugar é tão mágico. –Digo olhando as prateleiras.

–Sim, assim que descobri me apaixonei e lembrei de você. –Ele diz com os braços na mesa apoiando a cabeça. –Vir aqui era lembrar de cada detalhe seu, mesmo você nunca tendo vindo aqui.

–Entendi, parece com a livraria do Luke. Tirando a parte da lanchonete. –Digo me sentando novamente dessa vez com os pés no sofá.

–Eu não pensei em outra maneira de falar com você sem ser essa. Sei que não quer ir a locais como restaurantes por causa do bebê e dos fotógrafos, e acho que depois do que aconteceu lá em casa, sinto que ela atrai brigas. –Ele fala olhando diretamente para mim. –No dia em que você me contou tudo, eu estava sem reação, não conseguia pensar em nada, simplesmente, tudo foi apagado de minha cabeça, ficando só a parte das suas marcas e do bebê ser meu.

–Jace…

–Não, Clary, calma que eu tenho que falar. Eu já havia percebido que não consigo ser feliz sem você, não tem como, é como se fôssemos feitos um para o outro. Eu posso ficar com milhares, mas nenhuma trará a mesma paz e aquela sensação de conforto no peito que você traz. –Ele pega a minha mão por cima da mesa. –Eu sei que você aceitaria minha filha, como eu aceitei Sofia, mas eu não conseguia imaginar como você tinha conseguido ir para cama com ele. Eu não deveria ter te julgado, apenas aceitado, por você e por toda a nossa história. Por isso eu pensei bem e independentemente desse bebê ser meu filho, ou não, eu irei amá-lo da mesma forma que eu amo Sofia. Seremos nós quatro, daqui alguns anos cinco, depois seis. –Olho para ele desesperada.

–Eu não vou ter quatro filhos! –Digo negando do a cabeça.

–Vamos ver…

–Vamos ver nada. No terceiro filho eu vou ligar as trompas e acabou a fábrica!–Falo e ele ri como se eu tivesse contando uma piada.

Mudo de lugar no sofá sentando ao lado de Jace, ele me abraça e dá um beijo em minha cabeça. Sinto o bichinho marcar presença se mexendo na minha barriga, apoio minha mão nela. Para tudo ficar completo só faltava Sofia. A garçonete traz nossos lanches, quando vejo o milkshake quase largo Jace para ficar com quem o prepara, arrumamos tudo na mesa, mas antes de começar a comer Jace me interrompe.

–Como nós voltamos, e agora temos mais coisas com que se preocupar, acho que você poderia parar de procurar apartamento e morar na minha casa. –Ele diz e eu fico surpresa, não sei se teria coragem de morar naquela casa. Não depois de Camille.

–Que tal nós procuramos nossa própria casa? –Pergunto e ele me dá um selinho.

–Acho que seria melhor ainda, sem o passado para nos atormentar. Só você, Sofia, o bichinho, Mike e eu. Mas enquanto não achamos, vocês moram comigo.

§

Não demorou muito para todas as minhas coisas irem para casa de Jace, era só um monte de roupas e alguns eletrônicos. Já as coisas de Sofia demoraram mais, tivemos que pegar algumas coisas da casa de Jocelyn, que serão devolvidas assim que conseguirmos nossa nova casa. Minha barriga está enorme, mal consigo enxergar meus pés, mas isso não é ruim para o resto da família que a usa para apoiar o balde de pipoca, entre outras coisas.

Sofia está na escola, Jace trabalhando e eu divagando com uma tela em branco e algumas tintas. Faz tanto tempo que não pinto nada, acho que nem lembro mais como se faz. Faço diversos traços até formar um misto de cores, total elas remetem algo que estou sentindo, e todas juntas significam minha vida, principalmente agora. Uma hora estou chorando, na outra rindo, uma confusão total de sentimentos. Ainda mais porque não ando dormindo muito, pois não acho posição.

Depois de algumas horas vou buscar Sofia, trago-a de volta tentando saber o que aconteceu no colégio, mas tudo o que ela diz é nada. O resto da tarde foi resumido em vermos televisão até ela cochilar, para eu conseguir fazer o jantar. Algo bem simples salada Cobb e spaghetti, não demorou muito para Jace chegar, pois seus plantões estão cada vez mais curtos depois que Alec assumiu a presidência. Mas isso não é uma coisa ruim, pois com o tempo vago ele pode se dedicar a fotografia. Coisa que me deixa muito irritada, porque tudo que eu faço Jace quer tirar uma foto, se estou dormindo, foto, mexendo em minha barriga, foto, brincando com Sofia, foto. Nunca pensei que iria ficar irritado com isso, mas estou. Malditos sejam os hormônios do final da gravidez.

–Eu acho que encontramos a casa perfeita, só falta o seu veredito final. –Ele diz e beija meu pescoço –Em duas semanas no máximo conseguimos fazer toda a reforma, pintura dos quartos e alguns ajustes para as crianças, depois é só sairmos daqui.

–Que maravilhoso, sabe que qualquer lugar que você escolher está bom? Porque estaremos juntos. –Me viro e o abraço, meu rosto fica perto de sua camisa me fazendo sentir o perfume de que tanto gosto. –Você tem alguma planta, foto?

–Tenho, está na minha bolsa. –Me desvencilho dele, que começa a desabotoar a parte dos punhos da camisa, e lavar as mãos.

–Vai acabar para mim? –Pergunto enquanto procuro uma pasta com as coisas. –Jura que não vai desandar?

–Fica tranquila, eu sou um chef renomado em relação à saladas, ou você esqueceu que eu morava sozinho? –Ele pergunta e eu rio, pelo menos em algumas coisas relacionadas à cozinha ele é  bom.

Encontro a pasta no meio de todos os papéis e instrumentos médicos de Jace. Tiro-a com cuidado para não cair o resto das coisas, mas assim que ela sai um envelope médio, como se fosse uma carta, vem junto. Vejo a logo do hospital no canto dele, e o nome de Jace.

–Isso é o que eu estou pensando? –Pergunto pegando-o do chão. –Desde quando está com você?

–É, eu peguei hoje, estava esperando nós jantarmos e colocar Sofia para dormir, para abrirmos juntos. –Ele diz vindo em minha direção. –Mas se você quiser podemos abrir agora. O resultado não vai mudar nada, ele vai continuar sendo meu filho, eu aprendi nesses últimos anos que pai é quem cria, quem dá amor, carinho, mas parece que eu tinha esquecido, porém recordei com alguns acontecimentos.

–Não sei se consigo. –Respondo insegura.

–Eu vou estar aqui para qualquer coisa, qualquer. Sendo ele meu filho ou não, criaremos ele como se fosse, do mesmo jeito que fazemos com Sofia. –Ele diz e pegando o envelope da minha mão. –Eu abro, no vamos esperar.

Jace rasga o envelope e pega os papéis com o resultado, são três folhas ou mais. Presto atenção em cada detalhe do local onde descobriremos de quem o bichinho é filho, a cozinha cheira a molho, a mesa está posta, há uma fumaça de tempero no ar, os poucos raios de sol ainda passam pela janela, mas estão fracos. Volto o olhar para Jace, seu cabelo está bagunçado, camisa amassada, boca rosada, e os olhos voltados ao papel. Um sorriso brota no canto de sua boca.

–Eu sou o pai do bichinho. –Ele fala como se não estivesse acreditando. –Eu sou o pai do bichinho! –Jace grita e eu rio de sua reação.

–Você é o pai do bichinho. Você!

Jace me dá uma beijo demorado nos lábios e se ajoelha na frente da minha barriga e a beija.

–Você ouviu garotão? Eu sou seu pai! EU! Você é um Herondale! –Ele fala para o bebê. –Nós vamos nos divertir muito jogando bola, aprendendo a fazer salada, jogando vídeo game e ainda vamos sair para arrasar com o coração das gatinhas do parquinho.

–Mas não vai mesmo! –Digo dando um tapa em sua cabeça.

–É só você não contar para ela que fomos. –Jace diz para ele que chuta a parte de baixo da minha barriga. –Isso mesmo, agora sua mãe e eu iremos comemorar e depois escolheremos o seu nome,  bichinho. Porque sua mãe é desnaturada, e se depender dela seu nome vai ser escolhido quando eu for ter registrar.

–Olha aqui, não fala mal de mim para o meu próprio filho. –Digo para Jace, ele se levanta e me dá um selinho.

–Ok. Você é a melhor mãe de todas, mas nós iremos escolher o nome dele hoje, sem falta, não aguento mais chamá-lo de bichinho.

–Mas quem disse que eu ainda não escolhi? –Falo e ele fecha a cara. –Estou brincando, mas eu tenho algumas ideias. –Jace beija minha testa e ficamos ali abraçados, até Sofia aparecer.

–Papai! –Ela corre em direção a ele que a pega no colo. –Vamos brincar?

–Ela não desceu aquelas escadas, desceu? –Pergunto desesperada para Jace. –Ela tinha desaprendido!

–A culpa não é minha, é da sua mãe e Marcella.

–Eu vou brigar com as duas, como elas fizeram isso? Imagina se ela…

–Vamos deixar a mamãe cozinhando e vamos brincar, princesa? –Ele diz levando Sofia para a algum lugar da sala.

–Volta aqui que você também tem que ouvir!

Jace não liga para o que eu digo e sai correndo com Sofia no colo rindo e Mike atrás dos dois. Nunca achei que eu um dia iria querer isso, um “namorado”, uma filha, um cachorro e um bebê chutando minha barriga, mas agora essas coisas me fazem sorrir e querer viver cada segundo com eles, como se fosse meu último.


Notas Finais


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