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História Paradise - TWO boys are better than one


Escrita por: rafamazing

Notas do Autor


so, don't preach to me

Capítulo 2 - TWO boys are better than one


Fanfic / Fanfiction Paradise - TWO boys are better than one

Mal chegamos na casa e minha irmã já correu para o segundo andar, onde ficavam os quartos, para deixar as malas e colocar um biquíni para pular no mar, e, movidos pela energia dela, todo o resto da família fez o mesmo. Peguei um biquíni azul marinho que eu tinha guardado e segui Cat até uma porta da casa que dava para um corredor entre a nossa casa e a da vizinha, o qual tinha areia no chão e as paredes coberta de plantas, que levava à praia. Corremos juntas até a orla do mar, de onde nos jogamos naquela água ~super~ gelada. Estávamos as duas idiotas rindo juntas quando Jack pulou do nosso lado, jogando um monte de água na nossa cara, e sucessivamente, meu pai e minha mãe entraram também. Nadamos um pouco e depois nos sentamos na areia, rindo e conversando até que desse o pôr do sol, que foi extremamente lindo. É, até agora as férias não tem sido tão chatas assim.

Estava sentada no sofá, após um banho bem quente, assistindo TV, enquanto o resto da família conversava. Ouvia algumas frases da conversa, entrecortadas pela minha falta de atenção.

- E ele vai chegar quando? – Ouvi minha mãe perguntar.

- Ah, vai chegar essa noite, acho que vai trazer uns amigos, ou algo do tipo. Vocês vão gostar dele. – Respondeu Jack

- Claro que vamos mô, tudo que está relacionado à você é bom. – Minha irmã disse com uma voz melosa. Tive que me pronunciar.

- Nossa, estava tudo ótimo até você começar com essa de grudenta. Eca. – Terminei, com nojo na minha voz, obviamente, só enchendo a paciência dela.

- Nossa como você é chata né! Estava muito melhor quando você não estava prestando atenção! – Ela retrucou, enquanto tudo que o namorado dela sabia fazer era rir. – Tomara que quando o irmão do Jack chegar você arranje algo para fazer com ele, sair sei lá, fazer coisas da sua idade –ela falava como se tivéssemos anos luz de diferença, mas eram só dois. – Quem sabe aí você para de me encher o saco – concluiu.

- Hum, sei. – Respondi, grossa.

Ah, ta. Até parece que eu vou me tornar super amiga do irmão do Jack, o máximo que vai acontecer é um oi. Eu não sou tão social assim, e se eles estiverem falando dele, ele vai trazer um monte de amigos e vai se divertir só com eles. Eu vou ser só uma intrusa. Estou muito bem aqui no meu canto, obrigada.

Continuei assistindo TV, e aos poucos o pessoal foi sumindo. Primeiro minha mãe foi dormir, depois de uma meia hora meu pai foi também, e logo após o The Voice acabar, os dois pombinhos também subiram para o quarto, fazer sabe – se lá oque. Logo, me encontrei sozinha na casa, ás duas da madrugada, e o que eu resolvi fazer diante dessa situação? Claro, assistir um filme de terror. Por que sou dessas.

Na verdade, eu nem gosto de filme de terror, mas nos últimos tempos tenho tentado me desafiar a fazer coisas novas, porque eu sou idiota mesmo, mas enfim, O exorcista foi escolhido, e nos primeiros dez minutos do filme eu já estava completamente arrependida, só não ia até a televisão e desligava porque estava paralisada de medo. Casa passo dos personagens eu acompanhava com dedicação, enrolada em um cobertor, mesmo estando uns trinta graus. Não sei se estava suando por causa do calor ou por causa do medo, mas só sei que no clímax do filme, eu já estava quase tremendo de medo, que foi agravado pelo barulho que eu ouvi atrás de mim. Um “nheeec” muito suspeito. Assustada, imaginando todo o tipo de coisa possível, levantei rapidamente e peguei a primeira coisa que vi na frente (no caso, uma vassoura) para bater no sei-lá-o-que que estava por perto. E lá estava eu, de pijama, vassoura nas mãos e corpo tremendo andando vagarosamente pela casa, morrendo de medo. “Porque eu não fui dormir de uma vez, que droga! ”, pensei comigo mesma, enquanto me aproximava da porta de entrada da casa para ver se havia algo do lado de fora. Quando encostei o ouvido na madeira para tentar ouvir algum barulho do lado de fora, ouvi a tranca se abrindo e dei um pulo para trás, jogando a vassoura em sei lá oque que entrou, e me escondendo atrás do balcão da cozinha, em seguida. Fechei os olhos e ouvi um “Ai caralho! ” E um “ Que porra é essa! ”. Bom, pelo menos não eram demônios, mas ainda poderiam ser assassinos. Arrisquei olhar atrás do balcão, quando percebi, eram só quatro adolescentes com expressões assustadas e engraçadas no rosto. Pensei alto:

- Putz, o irmão do Jack e os amigos dele. Esqueci completamente!

-Oi? Pode falar com a gente por favor? Não somos assassinos nem nada sua louca! – Um deles falou.

Levantei de trás do balcão com um sorriso arrependido entre os dentes e disse:

- Ops, desculpa gente, eu estava assistindo um filme de terror, e fiquei assustada, e vocês chegaram do nada às... – chequei o horário no celular - ...às três da manhã! Qualquer um se assustaria, fala sério!  -  concluí envergonhada, colocando uma mecha do cabelo para trás e olhando para o chão.

Caralho.

Aqueles quatro meninos eram gostosos.

- De boa, é que a gente saiu de casa meia noite. – Disse um menino loiro com um, omg, piercing no canto da boca. Ele chegou mais perto de mim, estendeu a mão e continuou – Eu sou Luke, “o irmão do Jack” – me imitou – e esses são os meus amigos Cal, Ash e Mike.

Cumprimentei Luke com a mão e acenei com a cabeça para o resto dos três. Depois disso ficou um silêncio constrangedor, e eu fui obrigada a falar algo.

- Ok, hum... prazer, eu vou.… eu vou dormir agora. Acho que já chega de emoções por hoje, hum... nos vemos depois então.  – Disse, subindo a escada em seguida, em direção ao meu quarto – Ah, - me virei para olhar de novo para eles, e percebi que desviaram o olhar da minha bunda para o meu rosto. Sincronizadamente. Droga. Enrubesci. – Vocês... sabem em que quarto vão ficar? Aqui em cima só tem três, e dois já estão ocupados e... – Pensei e concluí que eu era a intrusa, e aquele quarto era deles – ah meu deus, o quarto é de vocês claro! Vou pegar minhas coisas e durmo no sofá.

-Não, não, pode dormir no quarto, nós dormimos aqui na sala, pegamos uns colchões no quartinho dos fundos e pronto – falou Calum com um sorriso

-É, pode dormir tranquila...? – Disse Luke, insinuando para que eu dissesse meu nome.

-Elizabeth!

-Pode ficar, Elizabeth – falou com sotaque britânico, me fazendo rir – o quarto é todo seu.

- Gente é sério, vocês são quatro garotos grandes, e vão dormir no sofá e nos colchões? Por favor né! Eu vou pegar minhas coisas e dormir no sofá – eles iam começar a rebater, mas eu interrompi. – Não, está decidido, não quero ser um problema para ninguém, e eu gosto de dormir no sofá ok? Além de que eu sou pequena, eu vou caber lá.

Dito isso, terminei de subir as escadas, e peguei um travesseiro para mim, descendo em seguida e vendo os meninos ainda parados na mesma posição que eu havia os visto por último, me encarando descaradamente.

-Ok, então, eu vou.… dormir... hum... boa noite? – Perguntei sem jeito, tentando não ser grossa.

-Oh, sim, vem gente, vamos deixar a Elizabeth dormir – Disse Mike, parecendo ter acordado de um transe, junto com os meninos, que concordaram, falaram boa noite e subiram para os quartos.

Assim que ouvi os passos deles nas escadas, passei as mãos pelo rosto e falei baixo:

- Meu deus, que vergonha! – Mas parece que não foi tão baixo assim, visto que ouvi uma risada a trás de mim, que nem me dei ao trabalho de olhar para ver quem era. Apaguei a luz, corri para o sofá e deitei, olhando para o teto. “WTF”, pensei, antes de fechar os olhos e cair no sono.

Acordei com o cheiro de bacon pela casa e olhei no celular para ver que horas eram. 13:17. É, era de se esperar. Levantei e me espreguicei, levantando os braços para o alto. Gritei, no meio de um bocejo:

- Ai mãe, sério, você é a melhor, mano, bacon no café da manhã? Você fez o meu dia mais feliz, sério. - Levantei do sofá e fui sentindo aquele cheiro maravilhoso até a cozinha, onde encontrei ninguém menos de que Luke Hemmings,

Sem camisa,

Sorrindo para mim.

Fiquei sem reação na hora, principalmente porque não conseguia parar de intercalar o meu olhar entre o rosto dele e o corpo, algo que ele percebeu e riu disfarçadamente, voltando a fazer o que estava fazendo.

- Eu achei que você ia gostar disso, porque todo mundo gosta de bacon, mas, porra, não sabia que ia fazer o seu dia mais feliz – disse, esperando uma resposta minha.

- Ah, sobre isso, errrr.... É, obrigada. Fez o meu dia mais feliz mesmo – Fui sincera – Faz anos que eu não como bacon, e eu simplesmente adoro sério.

Me sentei no balcão seguida por Luke que colocou dois pratos com ovos e bacon.

 - De nada – ele riu – Não sabia que você ia ficar tão feliz. Ah, e obrigada por ontem, pela cama. Estava muito macia a propósito.

- Não joga na minha cara! Eu te dei a cama, mas não precisa ficar se gabando! – Disse, sorrindo.

- Sorry – ele riu, começando a comer em seguida. Acompanhei ele. – Ah, a propósito, os dois pombinhos foram passear por aí, seus pais estão no mercado e os meninos estão dormindo.

- A casa está meio vasia mesmo. – Disse, continuando a comer logo em seguida.

- Está gostando daqui? – Ele perguntou, depois de terminar seu prato e colocar na pia. Ele come rápido.

- Até agora sim, mas não posso afirmar com tanta certeza. Eu só fui em uma praia e só. Eu cheguei ontem aqui.

- Sério? Nossa, tem tanta coisa legal para fazer aqui, tanto de noite como de dia! Hoje eu e os meninos vamos dar umas voltas por aí! Quer ir com a gente? – Perguntou animado.

- Tá, pode ser, parece bom. – Tentei parecer indiferente, mas por dentro estava morrendo. Eu e mais quatro meninos (que não são feios, vale lembrar) andando por aí? Ok, morte, na certa.

- Ótimo! – Ele sorriu, e percebi que ele tinha covinhas. Shit. Shit. Esse garoto não cansa de ter tantas qualidades não?

Terminei meu prato e subi no quarto, para pegar minhas coisas na mala e me trocar no banheiro. Coloquei um biquíni branco e por cima um short jeans e uma camiseta preta, acompanhados de um All Star branco, porém sujo pelo tempo, coitado. Quando desci o resto dos meninos já estavam na cozinha tomando café da manhã, e Luke já estava com uma camiseta. Graças a deus. Ou “Droga”? Enfim, falei bom dia para os meninos, que olharam para mim com um olhar fingido de desprezo.

-O que foi? - Disse entre dentes, rindo da cara deles

-Vocês dois acabaram com o bacon, seus egoístas. Nem pensam nos coleguinhas. – Disse Ashton, olhando para mim e Luke com cara de nojo. Tudo que me restou foi rir alto, oque contagiou o resto da cozinha e no final, todos estava rindo.

-Perdoe-me Ash! – Fui até ele e o abracei forte. Ainda rindo – Eu compro hoje e faço amanhã para você ok?

- Porque só para ele? Eu também tenho direitos! – Indagou Mike

- Eu também! – Concordou Calum.

- Ok, eu faço para vocês dois também, então. – Fiz cara de tédio, rolando os olhos com a criancice deles, mas rindo ao mesmo tempo.

-E eu? – Disse Luke, fazendo bico, e me olhando com cara de dó.

Mordi forte o lábio, o olhei de cima a baixo não resisti:

- Tá, você também, pronto todo mundo ganha bacon! -  eu disse, sorrindo, o encarando.

Desviei o olhar depois de um tempo e me dirigi para a sala, pegando o celular e mexendo nele, até que vi três seres humanos altos parados na minha frente, com um sorriso sugestivo no rosto.

- Vamos? – Perguntou Mike, e tudo que eu pude fazer foi morder o lábio, olhar para os quatro e concordar.

Afinal, não se nega um pedido desses.


Notas Finais


EAI MENINAS, FICOU BOM? MENINOS TAMBÉM VIU
Sério, eu escrevi esse capítulo todo.na mão e passei depois para o word MOW TRETA VEY. Mas valeu a pena. Tipo, no meio da noite deu a loca em mim e eu fiquei cheia de inspiração peguei um caderno e comecei a escrever, aí deu nisso shzhsbdjsb. Enfim, não da para controlar a inspiração, ela só vem, e não estou reclamando.
VENIMIM INSPIRAÇÃO.
(adoro vcs seus lindos)


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