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História Paradise - Sussurros e confissões


Escrita por: _Eluxx

Notas do Autor


Muito tempo sem escrever, planos de lançar um bonus dessa fic, uma ideia solta no ar, criatividade que resolveu pegar essa ideia e assim nasceu esse bonus!!!!!!!!1

ANTES DE TUDO E QUALQUER COISA : EU NÃO REPITO NÃO NÃO E NÃO REVISEI O CAP OU SEJA VAI TER MUITOS ERROS ENTÃO PELOAMORDESHINHOSEOK SE VCS VEREM UM ERRO ME FALEM!

Era só isso msm kk, bjuus de luz e aproveitem o cap!!
Espero q gostem!!

Capítulo 2 - Sussurros e confissões


Fanfic / Fanfiction Paradise - Sussurros e confissões

 

Já passava das 6 da manhã de um dia fresco, daqueles que te dão vontade de ficar deitado na cama enroladinho no cobertor o dia todo, quando Changkyun ouviu batidas fortes em sua porta e a campainha tocar repetidas vezes, indicando que a pessoa do outro lado da porta estava desesperada.

 

De início Changkyun relutou um pouco a abrir os olhos e levantar da cama, de fato tinha estranhado as batidas na porta, ainda mais levando o horário em consideração, mas de uma coisa tinha certeza, ou eram seus pais, Kihyun ou Jooheon seu melhor amigo do lado de fora de seu apartamento, não era de costume seu porteiro deixar alguma pessoa não autorizada subir sem ao menos lhe pedir autorização para tal. Por isso não se assustou quando abriu a porta e deu de cara com um Kihyun.

 

Mas não conseguiu esconder toda a surpresa ao constatar que seu namorado estava mais do que bêbado, era notável mesmo a uma distância considerável do rapaz o cheiro forte de várias bebidas alcoólicas misturadas. E seu estado também não estava um dos melhores, por mais que o menino de pele clara conseguisse esconder a aparecia de um bêbado, seu cheiro e algumas atitudes não negavam tal fato, Changkyun pode deduzir que algo estava errado assim que a primeira reação do mais velho ao lhe ver foi o abraçar apertado e começar a chorar pedindo incontáveis desculpas.

 

Naquele momento o Lim não queria se preocupar com o que havia ocorrido para o outro não parar de se desculpar, importou-se apenas em o puxar carinhosamente para dentro da casa e fechar a porta atrás de si.

 

Segurando na mão de Kihyun, Chang lhe guiou até o banheiro e lá tirou suas roupas com uma calma invejável, o banhou delicadamente como se o mais velho pudesse quebrar a qualquer momento, o secou e vestiu da mesma forma, o carinho que tinha com o outro era completamente visível aos olhos de qualquer um. Assim que terminou Chang levou o namorado para seu quarto a fim de o fazer descansar.

 

Assim que colocou o outro coreano na cama tratou de o cobrir e entrar debaixo do cobertor a fim de voltar a dormir, mas não esperava que o que fosse ouvir a seguir iria tirar completamente seu sono, não apenas daquele dia, mas de vários outros.

 

Kihyun assim que sentiu os braços do mais novo o envolver logo tratou de se alinhar a ele parecendo um gatinho pedindo carinho, e assim que teve o que tanto queria se permitiu falar.

 

- Desculpa Chang – Falou com a voz baixa e embargada tanto pelo sono quanto pelo choro que ameaçava a voltar.

 

- Shiiiii, tá tudo bem, agora vamos dormir hm. – Deixou um leve selar na cabeça deitada sobre seu peito.

 

- Mas eu preciso te falar uma coisa! – Seu tom de voz indicava culpa e suplica o eu preocupou o namorado.

 

- Depois você me fala! Agora você precisa descansar um pouco, ainda está sobre efeito das bebidas!

 

E então achou que o outro havia dormido, já que nada falou durante um certo tempo, estava quase se entregando ao mundo dos sonhos quando ouviu a voz que tanto amava sussurrar da forma mais dolorida algo que fez seu mundo parar:

 

- Me desculpe... mas eu beijei o Yifan.

 

Sentiu seu coração se quebrar em mil, mas conteve toda a sua magoa até constatar que o mais velho havia dormido.

 

Se levantou da cama com todo o cuida possível para não o acordar, a última coisa que queria naquele momento era ter o outro presenciando todo o seu desespero.

 

Andou até a sala esbarrando em algumas coisas por conta da visão borrada devido as lágrimas. Se encolheu contra o estofado macio e confortável do sofá se permitindo pela primeira vez chorar feito um bebê que perdeu o doce.

 

Changkyun não desejava aquela dor para ninguém, se sentia um inútil, um completo lixo, alguém descartável, se sentia apenas um brinquedo e até mesmo um bichinho de pelúcia que servia apenas quando a carência de alguém se fazia presente.

 

Olhando pela janela aquela imensidão de ruas, lugares e pessoas, desejou pela primeira vez simplesmente deixar de existir, estava clara a dor que estava sentido, a mágoa de ser traído, o gosto amargo de ser trocado e a confiança parcialmente quebrada pela pessoa que considerava mais importante, naquele momento parou de ser forte, deixou suas inseguranças falarem mais alto e as lágrimas saírem aos montes sujando o rosto bonito, estava claro que naquele momento algo importante dentro de si estava se quebrando e aos poucos deixando de existir.

 

XXX

 

Kihyun acordou sentindo uma leve dor de cabeça, olhou para o lado e deu um sorriso mínimo estampou o rosto cansado. Tomou o remédio para dor de cabeça e levantou.

 

Não se lembrava de tudo que havia ocorrido na noite passada, apenas alguns fleches.

 

Assim que chegou na sala, se deparou com um Changkyun cabisbaixo olhando perdido para a vista de privilegiada que tinha da tão famosa Seul, com algumas lagrimas escorrendo pelo rosto, neste instante teve a confirmação de que havia feito besteira e uma das grandes.

 

Kihyun tinha completa noção de que era sincero por si só e quando ficava bêbado não conseguia omitir nenhum detalhe por mais pequeno que fosse de ninguém, principalmente se esse detalhe fosse algo grave e essa pessoa fosse Changkyun.

 

Sabia que o fez foi errado, mas também não era como se estivesse em sua completa consciência e Yifan de certa forma não havia colaborado quando na boate, mesmo vendo Kihyun bêbado simplesmente atacou seus lábios, Yoo nunca havia sentido ódio de alguém, mas assim que botou os olhos em seu anjo – era assim que se havia apelidado o mais novo desde que viraram amigos – chorando, sentiu seu coração se apertar, algo nele havia quebrado e automaticamente em si também.

 

Respirou fundo e tentou conter as lágrimas ante de finalmente se pôr a falar.

 

- Oi anjo. – Sua voz saiu baixa demais, quebradiça demais.

 

Lim pareceu acordar e tratou de limpar apressadamente as lágrimas e fingir um pequeno sorriso.

 

- Olá pequeno príncipe. – Kihyun sempre gostou quando o mais novo lhe chamava daquele jeito, mas naquele momento preferia ter ouvido seu nome sair da boca do outro, aquela simples fala suou falsa de mais aos seus ouvidos, sôfrega demais e o pior de todos, arrependida demais. – Acordou tarde!

 

- Que horas são? – Não estava de fato se importando com a hora, queria apenas escapar daquele assunto por mais que fosse necessário falar sobre.

 

- Já são quase seis!

 

- Ah! – Foi a única coisa que Kihyun pensou em falar, quando ia falar de novo, o mais novo lhe interrompeu.

 

- Dormiu bem? – Yoo apenas assentiu – Tomou o remédio que deixei para você?

 

- Sim, obrigado!

 

E então o tão indesejado silencio se instalou na casa, fazendo ambos tomarem consciência de que talvez aquele fosse o fim, mesmo nenhum dos dois querendo aquilo.

 

- Chang... – Kihyun começou incerto, sendo cortado por um Changkyun levemente desesperado.

 

- Eu fiz sua torta de morango preferida! Na verdade fiz o café da manhã do jeito que você gosta! Mesmo não sendo mais manhã. – E lá estava o mais novo se pondo a sorrir forçadamente novamente.

 

- Chang! – Dessa fez apenas um suspiro foi ouvido.

 

- Vem, você precisa comer! – E então o mais novo se pôs a puxar sua mão em direção a cozinha.

 

XXX

 

O clima daquele dia não estava um dos melhores e a tensão que se instalava na cozinha não ajudava em nada, Kihyun estava terminando de comer e por mais que parecesse completamente entretido com o copo a sua frente, já havia percebido que Changkyun lhe observava atentamente e vez ou outra limpava uma lágrima teimosa que insistia em cair, já não aguentava mas ver o mais novo quebrado por sua causa.

 

Changkyun também não estava muito para trás no quesito percepção de sentimentos, havia percebido que Kihyun estava tão quebrado quanto si desde a hora da confissão, e agora podia notar o sentimento de culpa pairando em volta do rapaz mas velho.

 

Por mais que ambos quisessem falar tinham medo do rumo que a conversa ia tomar. Mas uma hora as cartas teriam que ser postas na mesa e o medo dar lugar a uma atitude e foi isso que Kihyun fez, tomou uma atitude.

 

- Eu sei que errei, me perdoa, sei que não vai ser fácil esquecer, mas pelo menos me deixe tentar explicar! – Falou levantando o olhar e vendo um lado de Changkyun que não via a muito tempo, o lado inseguro, queria chorar vendo o garoto que tanto amava chorando a sua frente, mas alguém naquele drama adolescente clichê tinha que ser forte e se o mais novo não estava sendo, ele teria que ser.

 

- Não estou te impedindo de falar absolutamente nada! – Respondeu ao namorado se repreendendo mentalmente pela voz ter saído como um sussurro e completamente entrecortada por culpa do choro.

 

- Eu estava bêbado, não sabia o que estava acontecendo ao meu redor e Yifan se aproveitou da situação! Não sei o que ele queria com isso, mas quando me dei conta ele já estava me arrastando para fora da boate e me beijando...

 

Foi interrompido pelo outro de um jeito que jamais pensou que Changkyun tinha.

 

- CHEGA! Pare de jogar a culpa de seus atos para cima dos outros!

 

- Eu não estou jogando nada par cima de ninguém, admito que errei, ma....

 

- Para! Por favor! – Nesse momento nenhum dos garotos segurava as lágrimas.

 

- Me escuta Changkyun! Eu errei ‘tá bom? Sei que o que fiz foi errado! Mas sai assim que me dei conta da burrada que estava fazendo! E caso não tenha percebido vim direto atrás de você!

 

- Claro! Culpado e bêbado do jeito que estava, duvido que teria pensado em outra coisa além disso!

 

- Não acredito no que está insinuando!

 

- O que? Não aceita que alguém esteja finalmente lhe apontando seus erros? – Riu sem humor, uma risada seca e até mesmo acida.

 

- Não acredito que esteja duvidando de mim!

 

- Sabe, é meio difícil acreditar em alguém depois que se é traído. – Falou com o olhar mais debochado que conseguiu e isso fez com que Kihyun explodisse de vez.

 

- É, talvez seria melhor eu ter continuado com Yifan, ido pra cama com ele e depois simplesmente fingir que nada aconteceu e esconder isso de você, afinal, você não iria saber, mas claro o idiota bêbado aqui tinha que vir atrás do namorado perfeito, o impecável que nunca cometeu erro, confessar a merda toda que fez pra depois ainda ser tratado assim, mesmo tendo vindo pedir e porra de um perdão completamente arrependido pelo que fez! – Gritou a última parte se levantando da cadeira.

 

- Vai embora Kihyun. – Foi a última coisa que Changkyun teve forças para dizer antes de desabar por completo.

 

- Não se preocupe, já estava de saída mesmo! – Kihyun pronunciou as palavras da forma mais fria que conseguiu sem se dar o trabalho de olhar para trás, indo direto para a saída batendo a porta com força ao partir.

 

XXX

 

Os dias pareciam se arrastar para os dois coreanos após a briga. Ninguém deu o braço a torcer e ir pedir desculpas, por mais que a saudade se fizesse presente e forte demais para ser contida.

 

Kihyun estava há quase duas semanas e meia trancado no quarto, não saia de casa para nada e não falava com ninguém, sabia que estava deixando não só seus pais como amigos próximos de si preocupado, mas não era como se fosse de fato sua intensão, apenas não queria falar com ninguém e ter que relembrar da briga estava fora de cogitação, pelo menos até conseguir se resolver com o mais novo ou até ter o superado se esse fosse o caso, em sua cabeça martelava a culpa e o ressentimento, poderia se considerar narcisista, por continuar revivendo toda a dor causada, sabia que se deixasse o orgulho de lado e fosse conversar com o outro tudo já estaria resolvido, mas não tinha forças para tal e o orgulho não ajudava em nada.

 

Changkyun não estava tão diferente, se culpava por tudo o que aconteceu e vivia a se perguntar o que teria acontecido se tivesse desculpado o outro, se não tivesse o deixado partir assim tão fácil e principalmente, por que não foi um namorado tão bom a ponto de deixar falhas para o outro. O que diferenciava sua situação da de Kihyun era que o mais velho estava sozinho, enquanto o mais novo tinha seu melhor como um ombro para chorar e uma pequena mão que não lhe deixava desabar. Sentia que se não fosse por Jooheon estaria trancado no quarto, encolhido em m cantinho sem comer e dormir a dias!

 

Se arrependia todos os dias por ter se deixado levar pelo calor do momento, se tivesse perdoado Kihyun nada daquilo estaria acontecendo e talvez não corre-se o risco de perder quem tanto amava.

 

Ah, o medo era a pior parte, sentia que podia perder o Yoo a qualquer momento caso não tomasse uma atitude diferente da de apenas chorar no ombro do melhor amigo e se julgar cada dia mais, mas não também não tinha coragem nem confiança para simplesmente deixar todo o medo de lado e ir atrás daquele que lhe tirava o sono.

 

XXX

 

Já se passava quase um mês desde todos os ocorridos, quando Kihyun foi acordado pelo barulho irritante da sua campainha.

 

O coreano estava literalmente jogado no sofá assistindo algum programa aleatório quando pegou no sono.

 

Abriu os olhos meio perdido, tateou o sofá a procura de seu celular, mas terminou o achando no chão perto do móvel, provavelmente deveria ter caído enquanto dormia. Pegando o aparelho em mãos pode ver o horário, eram por volta das cinco e meia de uma quarta.

 

De fato o mundo de Kihyun havia parado no dia da briga, deixando assim o garoto de pele branca congelado no tempo, basicamente havia esquecido de viver desde aquele dia.

 

Ainda meio relutante juntou forças para sair do conforto de seu sofá e ir atender a porta. Não queria ver ninguém, mas não podia evitar visitas inesperadas.

 

Durante todo o mês que se passou, recebeu várias visitas, mas o máximo que fazia era ignorar a porta ou ir atender de má vontade apenas para expulsar a pessoa de sua casa, não tinha feito isso apenas com seus pais. Algumas vezes até deixava algum amigo entrar um pouco em seu apartamento apenas para não parecer tão grosseiro ou perder a amizade, algumas vezes era apenas para se enganar fingindo que estava tudo bem e em sua harmonia como deveria ser, queria apenas um ombro amigo e de preferência confiável para partilhar um pouco das mágoas que estavam tomando conta de si.  

 

Com um suspiro alto e um grito de “já vai” Kihyun foi caminhando até a porta a abrindo sem cerimonias, não olhos pelo olho magico pois sua intenção era mandar embora o ser que ousava o perturbar naquele dia.

 

Talvez não ter olhado pelo olho magico quem era foi seu maior erro. Se ao menos tivesse visto quem era poderia se preparar psicologicamente para falar algo coerente.

 

Assim que abriu a porta sentiu suas pernas falharem, suas mãos começarem a suar frio, seu coração bombear seu sangue rapidamente e as palavras sumirem de sua garganta ao mesmo tempo em que sua boca secava.

 

La estava o causador de sua insônia e de toda a confusão que havia se tornado.

 

E ele estava mais lindo do que nunca.

 

- Anjo... – Deixou que a palavra escapasse como um sussurro quase inelidível ao observar a face esperançosa de Changkyun em sua porta.

 

O mais novo segurava em uma mão uma sacola cheia de filmes e besteiras para comerem enquanto a outra segurava um pequeno buque de rosas azuis – as preferidas de Yoo – estendidas para si.

 

- Pequeno príncipe – Sorriu de forma fofa, o sorriso mais verdadeiro que havia dado desde que se separou, mesmo temporariamente, do mais velho – Será que você aceita as desculpas de um completo idiota que não soube te ouvir?

 

Kihyun estava desacreditado que o mais novo realmente tinha ido atrás de si, mas não conseguia – e nem queria – esconder a felicidade que esbanjava de si com aquele gesto e falas do mais novo.

 

Abrindo o maior, mais verdadeiro e mais sincero sorriso que tinha, Kihyun abraçou Changkyun apertado, demonstrando com esse ato toda a saudade que tinha sentido do mais novo, e sussurrado em seu ouvido como se esse fosse o segredo mais valioso que tinha para lhe oferecer, falou:

 

- Não tem o porquê pedir desculpas se quem errou foi eu, sabe senti sua falta!

 

E nesse instante Changkyun não soube lidar com a felicidade que estava explodindo dentro de si.

 

Assim como Kihyun não conseguia esconder todas as sensações que o mais novo lhe causava.

 

E aquele corredor de um apartamento aleatório em Seul foi testemunha de mais uma reconciliação e juras de amor sendo deixadas soltas no ar.

 

“Eu te amo”

 

Foram as últimas palavras escutadas naquele fim de tarde, antes do casal adentrar o apartamento e lá poderem de fato aproveitar o doce sabor que uma reconciliação poderia os oferecer.


Notas Finais


Gostaram?????????????????????
Se tiver algum errinho pfvor me falem e desculpa, prometo concertar!! Esse cap acabou de sair do forno gente literalmente! Terminei de escrever e vim postar então neh.... ja sabem alguns erros com certeza passaram despercebidos!!!
Até.......


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