P.O.V Justin Drew Bieber
Estava na pequena varanda do quarto em um completo devaneio, a música alta da boate invadia o cômodo e os meus ouvidos, fazendo meu corpo responder com a batida sincronizada do meu pé, levava o cigarro até meus lábios o tragando por alguns segundos e o afastando, soltando sua fumaça acinzentada logo depois.
-Justin?. Uma voz comum soou em meus ouvidos me fazendo soltar um sorriso sarcástico e satisfatório.
-Fico feliz por ter adiantado meu trabalho Trevor, eu não tive que procura-lo e muito menos me preocupar se iria me entregar.
Falava de costas para ele enquanto passava a parte acesa do cigarro pelo pequeno objeto de madeira, fazendo com que ele se apagasse e fosse deixado lá.
-Eu te admiro Trevor, sim, lhe admiro muito. Você fez algo que nem todo mundo teria coragem de fazer.
Dei uma pausa me virando e caminhando em sua direção com passos lentos e leves
-Você me desafiou, me testou, e quem faz isso geralmente perde.
Mudava meu caminho em direção ao criado velho do quarto abrindo a primeira gaveta com cuidado e pegando na mesma uma faca, e assim que a pus em mãos me aproximei de Trevor o ameaçando com a faca em sua cabeça.
-Aonde vocês colocaram o meu dinheiro? Disse em um tom de voz alto.
-Está no cofre, no cofre! Suas palavras saiam rapidamente alimentadas por desespero, o que me deixava satisfeito.
-Você me acha idiota? Está tirando sarro da minha cara me fala a porra do código? Dizia próximo do seu ouvido em um mero sussurro psicótico.
-Nós, nós não trocamos, você sabe, sabe o código.
-ME FALE Gritei ainda próximo do seu ouvido vendo-o cravar os dentes e fechar os olhos em uma grátis demonstração de medo.
-Selena, esse é o código, Selena. Um suspiro quase mudo saiu de sua boca com um claro tom de alívio.
-Trevor, pela primeira vez, você foi útil para mim. Nos vemos no inferno.
Cravei a faca em sua cabeça com força e assim que percebi que ela estaria bem cravada a girei, e tirei em seguida, observando seu corpo bater contra o chão deixando rapidamente uma grande marca de sangue pelo carpete branco.
-Porcaria, mais tarde me livro de você. Suspirava cansado sem conseguir pensar em outra coisa a não ser o dinheiro, caminhei até a pequena mesa e peguei a garrafa de whisky que estava sobre e mesma e me servi, pegando o copo com a bebida e o levando a boca dando um pequeno gole.
-Vou buscar minha preciosa.
Deixei o copo ainda cheio sobre a mesa e andei até a porta com uma certa pressa e toquei a maçaneta gelada a girando e abrindo a porta, saindo pela mesma. Descia as escada que me levavam a boate, está cheia e movimentada, isso tirou de mim um sorriso largo que espontâneo. Caminhava em direção a saída pelas laterais por conta da agitação e assim que sai do estabelecimento esperava Dilan e Daniel ao lado de fora.
-Chegamos!
Ambos chegaram juntos, não depois de muito tempo e me olhavam com uma expressão que indicava preocupação.
-Qual foi agora Justin? Faltava pouco para mim conseguir o telefone daquela gata, cara, aquilo sim era uma raba.
Ignorava as palavras de Daniel revirando o olhar.
-Cala boca Daniel! Justin, o que houve? Dilan perguntou enquanto me observava, fiquei em silêncio por algum tempo antes de começar a falar.
-Encontrei a grana, descobri onde estão!- Os olhei com um sorriso largo.
-Vamos busca-las. Tirei as chaves do carro do bolso direito da calça e o destravei, dei a volta no próprio abrindo a porta e entrando. -Andem logo! Eles caminharam em direção ao carro e assim entraram, Dilan sentou-se no banco do carona e Daniel no banco de trás, arranquei com o carro em alta velocidade em direção ao cofre enquanto conversávamos e comemoravos antecipadamente nossa vitória. Chegamos lá depois de não muito tempo, a ansiedade tomava conta de mim e me surpreendia termos conseguido encontrá-la com tanta facilidade.
Me aproximava com cofre digitando a senha com calma, um som divino soou em meus ouvidos o código está realmente certo e o som da porta do cofre se destravando soava como música aos meus ouvidos. Eu abri a mesma com cuidado já sorrindo e assim que a abri por completo senti meu coração bater cada vez mais rápido, não estavam lá, não estavam.
Cravei meus dentes e fechei as mãos com força sentindo a raiva se expandir por todo meus corpo.
-Cade? Onde está? NÃO! NÃO! NÃO!
Gritava enquanto espalhava socos pelo cofre.
-ELES QUEREM ISSO? ELES ESTÃO BRINCANDO COMIGO...EU JURO POR DEUS QUE CABEÇAS VÃO ROLAR
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.