Abro meus olhos com dificuldade e não consigo ver nada, pois tava tudo escuro. Tenho dificuldade de respira, era como se alguém estivesse apertando meu pescoço naquele momento.
Sinto que minha mãos estão amarradas, na cadeira que estou sentada. Tento me solta mas sem sucesso.
-Socorro! Grito aguniada e so consigo ouvir minha voz no vazio daquela sala.
Rezo e peço a Deus que eu conseguisse sair viva dali. Penso na minha mãe e no meu irmão, imaginado como eles ficariam quando souberem que eu me meti em problemas.
- POR FAVOR, se vocês querem dinheiro é so pedir, minha família da o que poder. Falo em voz alta e quase chorando. E não recebo nehuma resposta.
Mas eu sei que eles estava ali me olhando, eu podia sentir e isso me dava calafrios. Aquele silêncio não me acalmava, aumentava o meu desespero, pois eu saiba que aquilo era um sinal que coisas piores podiam vim.
Tentei ouvir algo, ver ou sentir mas não dava em nada. Isso era muito estranho, eu começava a suar, por causa do calor e sinto muito sede, minha boca estava ficando seca.
Tudo rodava era como se eu tivesse saido de uma montanha russa.
- estou com sede. Falo em voz baixa, não tinha energia para grita ou tentar me solta.
E foi quando as luzes se acenderam.
-Obrigada. Falo com uma pequena felicidade e muito medo.
Olho para os lados e não vejo nada, so uma sala enorme vazia com vidros pretos por toda parte, sabia que eles estavam atrás daquilo observando.
Me vejo no reflexo do vidro com a mesma roupa, so que um pouco suja e um pequeno sagramento na minha cabeça que não tinha sentindo por conta da adrenalina no meu corpo.
E um outro detalhe que não tinha observado na primeira vez, uma televisão, aquelas antigas, bem robusta na minha frente. Ela estava desligada.
- que diabos tem uma televisão aqui ? Digo com uma cara de interrogação e raiva.
Eu não aguentava mais aquilo e também nem forças para lutar. Abaixo a cabeça e so me restava chorar e esperar a morte vim. Pois já tinha perdidos minhas esperanças, de tudo e de mim mesmo. Eu sei que estou sendo fraca mas desisto. Não tinha o que lutar, por que lutar e por quem ficar. Tiraria um grande peso na vida da minha família.
-podem me matar! Grito pela ultima vez.
Quando desligam a energia, choro e fecho os olhos e espero a morte vim.
Acho que se passa uma hora, quando ouço algo, parecem passos.
- alguém ai ? Digo tremendo e muito percetível quem estivesse ali.
Meu coração acelera e então as luzes se acedem e olho não tem ninguém mas a TV está ligada dessa vez e tomo um susto e vejo alguém.
Alguém que me era muito familiar e dou um grito.
- VOCÊ!!!!
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